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PRÁTICA III PEÇA 3

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ESTÁCIO DE SÁ
PRÁTICA SIMULADA III
PLANO DE AULA 3
DEFESA PRÉVIA
217-A: Estupro de vulnerável
Pública incondicionada: Não há ilegitimidade da parte do MP
Defesa prévia: Já houve recebimento da citação
396 CPP:Defesa prévia obrigatória 
798 CPP
1º TESE DE DEFESA PRÉVIA
Preliminar de ausência de justa causa (questão de processual e não de mérito): Lastro probatório mínimo para ação penal.
Sem resolução de mérito
2ºTESE
Erro de tipo:ausência de dolo,erro de tipo:Absolvição Sumária uma vez que o fato narrado não constitui crime.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2º VARA CRIMINAL DA COMARCA ___________
Processo nº.: ____________________________
MATEUS, já qualificado nos autos em epígrafe, em devidamente por meio de seu advogado constituído por procuração em anexo vem respeitosamente e no prazo legal apresentar:
DEFESA PRÉVIA
Com fundamento nos artigos 396 e 396-A do CPP, consoante os fatos e fundamentos abaixo aduzidos.
I-DOS FATOS
MATEUS foi denunciado porque, em agosto de 2010 supostamente teria se dirigido à residência de MAÍSA e a constrangido a com ele manter conjunção carnal, resultando assim na gravidez da suposta vítima, conforme laudo de exame de corpo de delito. Narra ainda a exordial que, embora não se tenha se valido de violência real ou de grave ameaça para a prática do ato, o réu teria se aproveitado do fato de MAÍSA ser incapaz de oferecer resistência ao propósito criminoso, assim como de validamente consentir, por se tratar de deficiente mental, incapaz de reger a si mesma.
I-DOS FUNDAMENTOS:
A- PRELIMINAR-AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA
Preliminarmente deve-se observar que no caso concreto em tela não há lastro, suporte probatório mínimo para o oferecimento da ação penal.
Os poucos elementos de convicção até então colhidas não são suficientes para caracterizar a justa causa, verdadeira condição da ação.
Como sabido a justa causa em um Estado Democrático de Direito funciona como um verdadeiro filtro ao furor acusatório do Estado,395, III
B-ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA-ERRO DE TIPO
Inegavelmente não houve dolo por parte do agente em praticar ato sexual com pessoa vulnerável.
O acusado não tinha consciência e vontade acerca da suposta doença mental da vítima. Não sabia e nem tinha como saber da doença mental, e mais, não se sabe se é apto a retirar a capacidade de discernimento da vítima.
Portando a hipótese é de erro de tipo que exclui o dolo, sendo atípica a conduta.
Deve ser aplicado o artigo 397, III.
III-DO PEDIDO
Ante exposto, espera respeitosamente de Vossa Excelência:
a) Absolviçãosumária na forma do artigo 397, III do CPP, uma vez que fato narrado não constitui crime;
b) Caso assim não entenda Vossa Excelência o acolhimento das preliminares suscitadas extinguindo o processo sem julgamento do mérito;
c) Por oportuno requer ainda a notificação das testemunhas abaixo arroladas para depor sobre os fatos em hora narrados
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado OAB nº.

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