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DIREITO PENAL II Aulas

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DIREITO PENAL II
Distribuição de pontos:
20 pontos = Trabalhos
25 pontos = 1° Prova
25 pontos = 2° Prova
330 pontos = global
A matéria e do art. 33 ao 120.
Bibliografia: Bittencourt, Nucci, Regis, Greco, Zaffaroni
Evolução da Pena
Vingança privada
Vingança Publica Pena de banimento (perda da paz)
Totem/ Tabu: Penas corporais
Iluminismo
Advento da pena privativa de liberdade “Dos delitos e das penas – Beccaria”
Devolução industrial Revolução do sistema penal.
Sistemas Penitenciários:
Inicio: E.U.A.
Pensilvânico/ Celular;
Trabalho comum
Silencioso diurno
Recolhimento celular
Noturno
Auburniano;
separação de presos.
Sistema inglês progressivo
Liberdade condicional
TEORIA DA PENA
Absoluta (pena com fim em si mesma)
Retribuição moral: O Direito emana de princípios e valores morais, divinos e supremos.
Kant – Realização da justiça divina.
Retribuição jurídica: Desvincula da ideia de bens e valores morais.
Megel- Delito violência contra o direito, pena violência contra o delito.	
- + - = + (validade).
Relativa (pena como meio): A pena não vai ser mais um Fim, passa a ser um meio a se chegar ao fim.
Prevenção geral (coletividade = Atinge a sociedade)
Positiva respeito ao direito e integração de valores (comportamento positivo na sociedade). (O Direito funciona). Não busca a intimidação do grupo social nem a retribuição do fato praticado, visando apenas aquele individuo que já delinquiu para fazer com que não volte a transgredir as normas.
Negativa abstenção de comportamento pela coesão e temor as normas penais. Pela prevenção geral negativa, conhecida também pela expressão prevenção por intimidação, a pena aplicada ao autor da infração penal tende a refletir na sociedade, evitando-se, assim, que as demais pessoas, que se encontram com os olhos voltados na condenação de um de seus pares, reflitam antes de praticar qualquer infração penal.
Prevenção especial (individual = atinge o condenado)
Positiva ensinar o condenado/ ortopedia do sistema penal.
Negativa anular/ neutralizar o condenado.
CPB – Adota a Teoria Mista Art. 59 (Reprovação e prevenção do crime)
Teorias: Biológicas do Delitos Tentava determinar pela aparência se a pessoa tinha perfil criminoso. Cesare Lombroso (Itália)
Panoptico: Betham (Inglaterra).
 
 
Biopositivismo: Teorias sociológicas do delito
Escola de Chicago, Robert Merton Fins culturais x meios institucionais
 Fins Meios
Conformidade + + aceita os fins e os meios.
Inovação + - aceita os fins, mas não os meios. E.: Criminosos.
Rivalismo - + não quer os fins, mas só foca nos meios.
Apatia - - negação total. Ex.: Hippie
Rebelião x x querem substituir os fins e os meios mudando a sociedade.
Teoria agnóstica da pena: Ocultar a verdadeira finalidade da pena. Acredita que o Direito Penal tem outros fins, como o de controlar a sociedade. Eugenio Raul Zaffaroni (Argentina).
Denuncia a finalidade oculta do delito penal.
Cifra Negra: Classificação de crimes com notificações.
 
Seletividade
Pena de prisão
ESPECIES DE PENA DO ORDENAENTO JURIDICO
Art. 32 – As penas são:
I – privativas de liberdade;
II – restritivas de direito;
III – de multa.
REGIME FECHADO: penas superiores há 8 anos Estabelecimento de segurança máxima ou media. Art. 33 CP
SEMI-ABERTO: entre 4 e 8 anos (colônia agrícola/ industrial). Art. 33 CP.
ABERTO: até 4 anos (casa de albergado). Art. 33 CP.
Art. 33. - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
1º - Considera-se:
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto. 
3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no artigo 59 deste Código.
REQUISITOS PARA A PROGRESSÃO
Objetivo tempo.
Subjetivo comportamento.
Regras do regime fechado – art. 34 CP
Art. 34. - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução.
1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.
2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.
3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas.
Regras do regime semi-aberto – art. 35 CP
Art. 35. - Aplica-se a norma do artigo 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.
1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
2º - O trabalho externo é admissível, bem como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.
Regras do regime aberto – art. 36 CP
Art. 36. - O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado.
1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.
2º - O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os fins da execução ou se, podendo não pagar a multa cumulativamente aplicada.
PRISÃO – PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
Temporária – há um tempo para terminar.
Preventiva – prisão indeterminada, não há tempo previsto.
Flagrante – aquela que qualquer um pode prender.
Processual
Detração (art. 42 CP)
Art. 42 CP. - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.
Sistema Progressivo (tempo + mérito)
Deveres do preso (art. 39 LEP)
“Art. 39. Constituem deveres do condenado: 
I – comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; 
II – obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se; III – urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; 
IV – conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; 
V – execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; 
VI – submissão à sanção disciplinar imposta; 
VII – indenização à vítima ou aos seus sucessores; 
VIII – indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho; 
IX – higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; 
X – conservação dos objetos de uso pessoal. 
Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste artigo.
“Deveres que o preso deve ter na penitenciaria, deveres básicos para que se possa obter uma boa convivência e cumprir sua sentença de maneira correta.”
Direitosdo preso - Art. 40/41 (LEP) - Art. 38 CP
Art. 40. Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios. 
Art. 41. Constituem direitos do preso: 
I – alimentação suficiente e vestuário; 
II – atribuição de trabalho e sua remuneração; 
III – previdência social; 
IV – constituição de pecúlio; 
V – proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; 
VI – exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; 
VII – assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; 
VIII – proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; 
IX – entrevista pessoal e reservada com o advogado; 
X – visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; 
XI – chamamento nominal; 
XII – igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena; 
XIII – audiência especial com o diretor do estabelecimento; 
XIV – representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; 
XV – contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e dos bons costumes; 
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente. 
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
Art. 38 CP. - O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral
ALTAS DISCIPLINARES – Art. 44 a 48 (LEP)
Art. 44. A disciplina consiste na colaboração com a ordem na obediência às determinações das autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho. 
Parágrafo único. Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena privativa de liberdade ou restrita de direitos e o preso provisório. 
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. 
§ 1o As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado. 
§ 2o É vedado o emprego de cela escura. 
§ 3o São vedadas as sanções coletivas. 
Art. 46. O condenado ou denunciado, no início da execução da pena ou da prisão, será cientificado das normas disciplinares. 
Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa da liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposições regulamentares. 
Art. 48. Na execução das penas restritas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado. 
Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao juiz da execução para os fins dos arts. 118, inciso I, 125, 127, 181, §§ 1o , letra d, e 2o desta lei.
CLASSIFICAÇÃO DAS FALTAS (art. 49 LEP)
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções. 
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada.
Leves
Medias
Graves (art. 50 LEP) O Juiz que aplica a sanção (procedimento judicial).
Art. 50. Comete falta grave o condenado a pena privativa de liberdade que: 
I – incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; 
II – fugir; 
III – possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; 
IV – provocar acidente de trabalho; 
V – descumprir, no regime aberto, as condições impostas; 
VI – inobservar os deveres previstos nos incisos II e V no art. 39 desta lei; 
VII – tiver sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. A sansão é aplicada internamente. O Diretor do presidio que aplica as sanções leves e medias.
Administrativo
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se no que couber, ao preso provisório.
Sansão Administrativa- Leves/ medias
Procedimento Judicial
Graves
Sanções art. 53 (LEP)
Art. 53. Constituem sanções disciplinares: 
I – advertência verbal; 
II – repreensão; 
III – suspensão ou restrição de direitos (art. 41, parágrafo único); 
IV – isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no art. 88 desta lei; 
V – inclusão no regime disciplinar diferenciado.
Recompensas art. 56 (LEP)
Art. 56. São recompensas: 
I – o elogio; 
II – a concessão de regalias. 
Parágrafo único. A legislação local e os regulamentos estabelecerão a natureza e a forma de concessão de regalias.
REGIME DISCIPLINAR (um regime mais rigoroso) - art. 52 LEP.
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: 
I – duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; 
II – recolhimento em cela individual; 
III – visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; 
IV – o preso terá direito à saída da cela por duas horas diárias para banho de sol. 
§ 1º O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. 
§ 2º Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.
Regime especial Para mulheres (art.37 CP).
Art. 37 CP. - As mulheres cumprem pena em estabelecimento próprio, observando-se os deveres e direitos inerentes à sua condição pessoal, bem como, no que couber, o disposto neste Capítulo.
PROGRESSÃO – Art. 112 LEP
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.
§ 1º A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor.
§ 2º Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes.
ACEITAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO REGIME ABERTO – Art. 113 LEP
Art. 113. O ingresso do condenado em regime aberto supõe a aceitação de seu programa e das condições impostas pelo juiz.
PRESSUPOSTOS – Art. 114 LEP
Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que:
I – Estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente;
II – Apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, ao novo regime.
Parágrafo único. Poderão ser dispensadas do trabalho as pessoas referidas no art. 117 desta lei.
CONDIÇÕES – Art. 115 LEP
Art. 115. O Juiz poderá estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto, sem prejuízo das seguintes condições gerais e obrigatórias:
I – Permanecer no local que for designado, durante o repouso e nos dias de folga;
II – Sair para o trabalho e retornar, nos horários fixados;
III – não se ausentar da cidade onde reside, sem autorização judicial; 
IV – Comparecer a juízo, para informar e justificar as suas atividades, quando for determinado.PRISÃO DOMICILIAR – Art. 117 LEP
Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:
I – Condenado maior de setenta anos;
II – Condenado acometido de doença grave;
III – condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;
IV – Condenada gestante.
REGRESSÃO – Art. 118 LEP
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I – praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II – sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (art. 111).
§ 1º O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado.
PERMISSÃO DE SAÍDA (FECHADO/ SEMI-ABERTO) – Art. 120/ 121 LEP
Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou
semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:
I – Falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;
II – Necessidade de tratamento médico (parágrafo único do art. 14).
Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.
Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.
SAIDAS TEMPORARIAS (SEMI-ABERTO)
HIPÓTESE – Art. 122 LEP
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos:
I – Visita à família;
II – Frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do segundo grau ou superior na Comarca do Juízo da Execução; 
III – participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. 
Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.
REQUISITOS – Art. 123 LEP
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária, e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos:
I – Comportamento adequado;
II – Cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o condenado for primário, e um quarto, se reincidente;
III – compatibilidade do benefício com os objetos da pena.
PRAZO/ CONDIÇÕES – Art. 124 LEP
Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a sete dias, podendo ser renovada por mais quatro vezes durante o ano. 
§ 1º Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: 
I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício; 
II - recolhimento à residência visitada, no período noturno; 
III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres. 
§ 2º Quando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de instrução de ensino médio ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades discentes.
§ 3º Nos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas com prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de intervalo entre uma e outra. 
REVOGAÇÃO – Art. 125 LEP
Art. 125. O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso.
Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado.
TRABALHO DO PRESO E REMIÇÃO
TRABALHO Art. 28/29 (LEP)
Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva.
§ 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à segurança e à higiene.
§ 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a três quartos do salário mínimo.
§ 1º O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não reparados por outros meios;
b) à assistência à família;
c) a pequenas despesas pessoais;
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores.
§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para constituição do pecúlio, em cadernetas de poupança, que será entregue ao condenado quando posto em liberdade.
Finalidade Recuperação (teoria relativa – especial positiva). Mais benefício para a sociedade.
TRABALHO INTERNO – Art. 31 a 35 (LEP)
Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade.
Parágrafo único. Para o preso provisório o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.
Art. 32. Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a habilitação, a condição pessoal e as necessidades futuras do preso, bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado.
§ 1º Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem expressão econômica, salvo nas regiões de turismo.
§ 2º Os maiores de sessenta anos poderão solicitar ocupação adequada à sua idade.
§ 3º Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades apropriadas ao seu estado.
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a seis, nem superior a oito horas, com descanso nos domingos e feriados.
Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimento penal.
Art. 34. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou empresa pública, com autonomia administrativa, e terá por objetivo a formação profissional do condenado.
§ 1º Nessa hipótese, incumbirá à entidade gerenciadora promover e supervisionar a produção, com critérios e métodos empresariais, encarregar-se de sua comercialização, bem como suportar despesas, inclusive pagamento de remuneração adequada.
§ 2º Os governos federal, estadual e municipal poderão celebrar convênio com a iniciativa privada, para implantação de oficinas de trabalho referentes a setores de apoio dos presídios.
Art. 35. Os órgãos da administração direta ou indireta da União, Estados, Territórios, Distrito Federal e dos Municípios adquirirão, com dispensa de concorrência pública, os bens ou produtos do trabalho prisional, sempre que não for possível ou recomendável realizar-se a venda a particulares.
Parágrafo único. Todas as importâncias arrecadadas com as vendas reverterão em favor da fundação ou empresa pública a que alude o artigo anterior ou, na sua falta, do estabelecimento penal.
TRABALHO EXTERNO – Art. 36 e 37 LEP
Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da administração direta ou indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.
§ 1º O limite máximo do número de presos será de dez por cento do total de empregados na obra.
§ 2o Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneraçãodesse trabalho. 
§ 3o A prestação de trabalho a entidade privada depende do consentimento expresso do preso.
Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de um sexto de pena.
Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.
REMIÇÃO ESTIMULO – Legal para o condenado/ preso provisório por meio do trabalho, estudo e leitura. (Art. 126 ao 130 LEP)
============= Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou
semi-aberto poderá remir, pelo trabalho, parte do tempo de execução da pena.
§ 1o A contagem do tempo para o fim deste artigo será feita à razão de um dia de pena por três de trabalho.
§ 2o O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com a remição.
§ 3o A remissão será declarada pelo juiz da execução, ouvido o Ministério Público. 
Art. 128. O tempo remido será computado para a concessão de livramento condicional e indulto.
Art. 129. A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao
Juízo da Execução cópia do registro de todos os condenados que estejam trabalhando e dos dias de trabalho de cada um deles.
Parágrafo único. Ao condenado dar-se-á relação de seus dias remidos.
Art. 130. Constitui o crime do art. 299 do Código Penal declarar ou atestar falsamente prestação de serviço para fim de instruir pedido de remição.
Remição pelo trabalho 1 dia de pena para 3 dias trabalhados.
Remição pelo estudo 1 dia de pena para cada 1 horas de frequência escolar divididas em 3 dias.
LEITURA RESOLUÇÃO – n. 44 do CNJ
22 a 30 dias – Ler a obra + Resenha.
Cada obra 4 dias
LIMITE Máximo de 12 obras por ano são 48 dias remidos.
REINCIDENCIA - Art. 63 CP
Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
Contravenção penal não gera reincidência.
Transito em Julgado
Crime 1 								 Crime 2
Crime 1									 Transito em Julgado – Crime 2
Crime 2
Transito em Julgado – Crime 1
LIVRAMENTO CONDICIONAL – Art. 83 CP
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;
III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto;
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;
V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir.
Pressupostos: pena p1 igual ou superior a 2 anos.
I - não reincide em crime doloso.
II - condenado reincidente em crime doloso
III – Bom comportamento + aptidão para trabalho.
IV – Reparação do dano.
2/3 Crime hediondo, trafico, tortura, tráfico de pessoas, terrorismo.
SOMA DAS PENAS – Art. 84 CP
Art. 84 - As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se para efeito do livramento.
CONDIÇÕES – Art. 85 CP (Art. 132 LEP)
Art. 85 - A sentença especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.
§ 2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não freqüentar determinados lugares.
REVOGAÇÃO OBRIGATORIA – Art. 86 CP
Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:
I - por crime cometido durante a vigência do benefício;
II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código.
REVOGAÇÃO FACULTATIVA – Art. 87 CP
Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.
EFEITOS DA REVOGAÇÃO – Art. 88 CP
Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado.
EXTINÇÃO - Art. 89/90 CP 
Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.
Art. 90 - Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade.
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
PRESSUPOSTOS
Objetivos 
Quantidade das penas dolosas 4 anos
Culposas sempre cabível
Crimes sem violência ou grave ameaça.
Subjetivos
Réu não reincidente em crime doloso.
Prognose para substituição (art. 44, II CP)
FORMAS DE SUBSTITUIÇÃO
Condenação igual ou menor1 ano multa ou Pena Restritiva de Direito
Superior a 1 ano multa + Pena Restritiva de Direito ou 2 Pena Restritiva de Direito
REVERSÃO – Art. 44, §4 CP
Art. 44- As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
§ 4º - A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de 30 (trinta) dias de detenção ou reclusão.
ESPECIES – Art. 43 CP
Art. 43 - As penas restritivas de direitos são:
I - prestação pecuniária;
II - perda de bens e valores;
III - (VETADO)
IV - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
V - interdição temporária de direitos;
VI - limitação de fim de semana5.
PRESTAÇÃO PECUNIARIA – Vetada pela lei Maria da Penha nos casos de violência doméstica contra a mulher (Art. 45 §1º CP)
Art. 45 - Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e 48
§ 1º - A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários.
PEROLA DE BENS E VALORES – Art. 45, §3º CP
Art. 45 - Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e 48.
§ 3º - A perda de bens e valores pertencentes aos condenados dar-se-á, ressalvada a legislação especial, em favor doFundo Penitenciario Nacional, e seu valor terá como teto
— o que for maior — o montante do prejuízo causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro, em conseqüência da prática do crime.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – Art. 46 CP
Art. 46 - A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a 6 (seis) meses de privação da liberdade10.
§ 1º - A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado.
§ 2º - A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais.
§ 3º - As tarefas a que se refere o §1º serão atribuidas conforme as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à razão de 1 (uma) hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho.
§ 4º - Se a pena substituída for superior a 1 (um) ano, é facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada.
INTERDIÇÃO TEMPORARIA DE DIREITOS – Art. 47 CP
Art. 47- As penas de interdição temporária de direitos são11:
I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo;
II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;
III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo;
IV - proibição de freqüentar determinados lugares; 
V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.
LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA – Art. 48 CP
Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado14.
Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas.
PENA DE MULTA – Art. 49 CP
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa.
§ 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário.
§ 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária.
Limite: Mínimo 10 dias-multa máximo 360 dias- multa
Pena de dia-multa Mínimo: 1/30 Salario Mínimo 
 Máximo: 5x o Salário Mínimo
PRAZO PARA PAGAMENTO: 10 Dias após Transito em Julgado. Art. 50 CP
§1º Desconto
Art. 50 - A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias depois de transitada em julgado a sentença. A requerimento do condenado e conforme as circunstâncias, o juiz pode permitir que o pagamento se realize em parcelas mensais.
§ 1º - A cobrança da multa pode efetuar-se mediante desconto no vencimento ou salário do condenado quando:
a) aplicada isoladamente;
b) aplicada cumulativamente com pena restritiva de direitos;
c) concedida a suspensão condicional da pena.
§ 2º - O desconto não deve incidir sobre os recursos indispensáveis ao sustento do condenado e de sua família.
NATUREZA DADIVIDA – Art. 51 CP
Art. 51 - Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor, aplicando-se lhes as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.
SUSPENSÃO – Art. 52 CP
Art. 52 - É suspensa a execução da pena de multa, se sobrevém ao condenado doença mental.
CRITERIOS PARA A FIXAÇÃO – Art. 60 CP
§1º possiblidade de aumentar até 3x o valor máximo.
§2º substituição da Prisão Privativa de Liberdade por multa.
Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu.
§ 1º - A multa pode ser aumentada até o triplo, se o juiz considerar que, em virtude da situação econômica do réu, é ineficaz, embora aplicada no máximo.
§ 2º - A pena privativa de liberdade aplicada, não superior a 6 (seis) meses, pode ser substituída pela de multa, observados os critérios dos incisos II e III do art. 44 deste
Código.
CRITERIO TRIFASICO – Art. 68 CP
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.
1ª Fase (Fixação da pena base art. 59 CP)
Culpabilidade (reprocidade social da conduta) Fala da reprovação social da conduta do agente. Ex.: Crime de sonegação de imposto, não existe uma reprovação grande para esse crime.
Co-culpabilidade Entender o contexto que levou a pessoa a cometer o crime. O Estado admite uma co-culpabilidade para diminuir a pena do agente, reconhecendo desse modo a falta do Estado no âmbito social para reter um pouco na pena.
Antecedentes Maus antecedentes 
Crime 1									 Transito em Julgado – Crime 2
Crime 2
Transito em Julgado – Crime 1
Certidão de antecedentes criminais.
Conduta social/ Personalidade Não qualificam pena é caso for usado para aumentar a pena é um ato de inconstitucionalidade. Se for majorar Art. 5º, XXXIX CF/88
Violação dos princípios da legalidade e devido processo legal.
Motivos, circunstancias e consequências Quando o magistrado utiliza destes para aumentar a sentença. Outro critério nefasto para aumentar uma pena. Todavia, também há circunstancias e motivos para aumentar uma pena.
Comportamento da vítima Quando a vítima da causa do crime, provocando, enervando a pessoa, quando a vítima contribuiu para o crime.
2ª Fase (Agravantes e atenuantes)
a) AGRAVANTES (Art. 61,62 CP)
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
I - a reincidência; 
II - ter o agente cometido o crime: 
a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; 
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; 
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada.
d) Veneno, fogo, explosivo, tortura, outro meio insidioso, cruel, perigo comum.
e) ascendente, descendente, irmão ou cônjuge.
f) Maria da Penha.
g) Abuso de poder.
h) vítimas vulneráveis.
i) ofendido sob proteção.
j) Calamidade
l) Embriaguez preordenada
AGRAVANTES NO CONCURSO DE PENA – Art. 62 CP
Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que: 
I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; 
II - coage ou induz outrem à execução material do crime; 
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; 
IV - executa o crime,ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.
I – Domínio do Fato
II – Coação
III – Pessoa como meio
IV – Crime mercenário
ATENUANTES – Art. 65 CP (diminuem a pena)
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: 
I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença;
II - o desconhecimento da lei;
III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
I – Idade
II – Desconhecimento da lei.

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