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Direito Internacional 
OAB - 2012 
 
 
 
Professor Leopoldo Canal 
 
E-mail: professor.leopoldocanal@hotmail.com 
Bibliografia 
1) Diego Araújo Campos e, Fabiano Távora. Sinopses Jurídicas 
nº 33: Direito Internacional Público e Privado. Saraiva, 2012. 
2) Gustavo Bregalda Neves. Direito Internacional coleção OAB. 
Saraiva. 2012. 
3) Francisco Rezek. Direito Internacional: curso elementar. Ed. 
Saraiva. 
4) Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito Internacional 
Público e Privado. Ed. Juspodivm. 
5) Marcelo Pupe Braga. Direito Internacional Público e Privado. 
Ed. Método. 
 
Conceito 
 
 
 sujeitos 
Conceito objeto 
 fontes 
 
Valerio de O. Mazzuoli: “Sinteticamente, o Direito 
Internacional Público pode ser definido como a disciplina 
da sociedade internacional. Em uma definição mais 
abrangente (e mais técnica), o Direito Internacional 
Público pode ser conceituado como o conjunto de 
princípios e regras jurídicas (costumeiras e convencionais) 
que disciplinam e regem a atuação e a conduta da 
sociedade internacional (formada pelos Estados, pelas 
organizações internacionais intergovernamentais e 
também pelos indivíduos), visando alcançar as metas 
comuns da humanidade e, em última análise, a paz, a 
segurança e a estabilidade das relações internacionais”. 
 
 
 
 
Sociedade internacional 
≠ 
Comunidade internacional 
Características 
Características 
 descentralização 
 horizontalidade 
 coordenação 
D.I.P. igualdade 
 proibição do uso da força 
 reciprocidade 
 humanização 
 aberta (diversidade de atores) 
Fundamento do D.I. 
 
 
 negadora do D.I.P. 
Teorias voluntarista 
 objetivista 
 
Relação do D.I. com o direito interno 
 
 prevalência do direito interno 
 monista 
 prevalência do direito internacional 
Teorias 
 extremado 
 dualista 
 temperado ou mitigado 
 
 maior proteção a vítimas (diálogos das fontes) 
 
Fontes 
Estatuto da Corte Internacional de Justiça 
Corte de Haia 
Artigo 38 - A Corte, cuja função seja decidir conforme o direito 
internacional as controvérsias que sejam submetidas, deverá aplicar: 
1. as convenções internacionais, sejam gerais ou particulares, que 
estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; 
2.. o costume internacional como prova de uma prática geralmente 
aceita como 
direito; 
3. os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações civilizadas; 
4. as decisões judiciais e as doutrinas dos publicitários de maior 
competência das diversas nações, como meio auxiliar para a 
determinação das regras de direito, sem prejuízo do disposto no Artigo 
59. 
5. A presente disposição não restringe a faculdade da Corte para decidir 
um litígio ex aequo et bono, se convier às partes. 
 
Fontes 
 
 tratado 
 primárias costume 
 princípios gerais do direito 
Fontes 
 doutrina 
 auxiliares jurisprudência 
 equidade (ex aequo et bono) 
 decisões das OI´s 
 ato unilateral do Estado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes no Direito Internacional em espécies 
Fontes 
COSTUME INTERNACIONAL 
 
 
Art. 38 da CIJ: “3. o costume internacional como prova de uma 
prática geralmente aceita como direito;” 
 
Obs: caso da Plataforma Continental do Mar do Norte (CIJ – 
1969). 
 
Fontes 
COSTUME INTERNACIONAL 
 
 material (objetivo) 
Elementos constitutivos 
 psicológico (subjetivo) 
 “opinio juris” 
 
Francisco Rezek: “(...) uma prática geral aceita como sendo 
direito”. 
 
Fontes 
COSTUME INTERNACIONAL 
 
Questões relevantes: 
 
1) Existe necessidade de tempo para ser aceito o costume 
internacional? 
2) Quantos Estados são necessários para o reconhecimento do 
costume? 
3) A quem cabe a prova do costume? 
 
Fontes 
PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO 
 
 
 igualdade soberana 
 não ingerência 
Marcelo Dias Varella solução pacífica de controvérsia 
 respeito aos direitos humanos 
 cooperação internacional 
 
Fontes 
DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA E EQUIDADE 
 
 
Não são fontes do D.I.P. 
 
São instrumentos de interpretação e aplicação do D.I.P. 
 
 
 
 
Decisões das Organizações Internacionais 
 
 
 
Atos unilaterais praticados pelos Estados 
Fontes 
 
 
 
O que são jus cogens e soft law ou norms? 
 
Fontes 
jus cogens e soft law ou norms 
 
Questões importantes: 
 
1) Existe hierarquia entre as fontes? 
2) Qual a consequência da violação à norma jus cogens? 
 
TRATADOS 
 
Introdução 
TRATADOS 
 
Art. 38 da CIJ: “2. as convenções internacionais, sejam gerais ou 
particulares, que estabeleçam regras expressamente 
reconhecidas pelos Estados litigantes;” 
 
Francisco Rezek: “Tratado é todo acordo formal concluído entre 
pessoas jurídicas de direito internacional público, e destinado a 
produzir efeitos jurídicos”. 
 
Terminologias 
 Tratado (formal e solene) 
 Convenção (normas gerais) 
 Declaração (direitos) 
 Ato (regra de direito) 
 Pacto (formal e solene) 
 Estatuto (Corte internacional) 
Terminologias Protocolo (tratado acessório) 
 Acordo (comercial, econômico) 
 Concordata (Santa Sé) 
 Troca de notas (procedimento) 
 Carta (direitos) 
 Convênio (cultural) 
 Gentlemen´s agreement (acordo) 
CONDIÇÕES DE VALIDADE 
 
 
 capacidade das partes 
 habilitação dos agentes signatáriosCondições de validade 
 licitude e possibilidade do objeto 
 consentimento livre 
 
CONDIÇÕES DE VALIDADE 
 
 
 de fato 
 erro 
 de direito 
Vícios do consentimento dolo 
 coação 
 corrupção 
 
CONDIÇÕES DE VALIDADE 
 
Questões: 
 
1) Os vícios nos requisitos de validade nos tratados geram a 
nulidade, anulabilidade ou o reconhecimento da 
inexistência? 
 
2) Com relação as tratados de paz, a coação também se 
apresenta como um vício? 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS 
 
 
 
 número de partes 
Critério formal 
 procedimento para conclusão 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS 
 
 normativo 
 natureza da norma 
Critério material contratual 
 permanentes 
 execução no tempo 
 efeito sucessivo 
 amplo 
 execução no espaço 
 restrito 
 
Procedimento Internacional de ratificação de tratados 
NEGOCIAÇÃO E ADOÇÃO 
ASSINATURA 
RATIFICAÇÃO 
TROCA E DEPÓSITO (REGISTROS) 
DOS INSTRUMENTOS DE 
RATIFICAÇÃO 
PROCEDIMENTO INTERNO 
Referendo do Congresso 
Nacional (art. 49, I da CF) O Presidente nesta fase 
expede o Decreto 
Presidencial promulgando 
e publicando o texto que 
internaliza o tratado. 
NEGOCIAÇÃO 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
(...) 
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos 
a referendo do Congresso Nacional; 
(...) 
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as 
atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, 
aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao 
Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados 
nas respectivas delegações 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
 
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos 
internacionais que acarretem encargos ou compromissos 
gravosos ao patrimônio nacional; 
 
Procedimento interno de incorporação do tratado 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
CONGRESSO NACIONAL 
DECRETO LEGISLATIVO 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
RATIFICAÇÃO 
(INTERNACIONAL) 
Troca - depósito 
PROMULGAÇÃO 
(INTERNO) 
Decreto presidencial 
Mensagem com 
exposição de 
motivos - MRE 
Art. 49, I da CF 
Referendo 
Tratados 
QUESTÕES 
 
1) O Congresso é obrigado a aprovar o acordo adotado? 
 
2) Em sendo aprovado o acordo, fica o Presidente da República 
obrigado a ratificá-lo? Quais as consequências? 
 órbita internacional 
Efeito dos tratados 
 órbita interna 
 
 
 
 vigência contemporânea 
Entrada em vigor 
 vigência diferida 
CONFLITO ENTRE TRATADO E DIREITO INTERNO 
 
 
 lei ordinária federal (STF) 
 supralegalidade (art. 98 CTN) 
Hierarquia dos tratados 
 supralegalidade (Dir. Humanos) 
 equivalentes às EC (art. 5°, § 3º) 
 
Código Tributário Nacional: Art. 98. Os tratados e as convenções 
internacionais revogam ou modificam a legislação tributária 
interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. 
 
Constituição Federal: Art. 5º: § 3º Os tratados e convenções 
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três 
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes 
às emendas constitucionais. 
 
EXTINÇÃO DOS TRATADOS 
 
 execução integral 
 consentimento mútuo 
 termo final 
 superveniência de condição resolutória 
 caducidade 
Extinção dos tratados conflitos armados 
 impossibilidade de execução (força maior) 
 ruptura das relações diplomáticas e consulares 
 inexecução por uma das partes 
 denúncia unilateral 
 mudança substancial de circunstâncias 
 jus cogens 
 
Personalidade Jurídica Internacional 
 
 
 
 
 
Atores do 
Direito 
Internacional 
Sujeitos do 
Direito 
Internacional 
Personalidade Jurídica Internacional 
 
 Estado 
 Organização Internacional 
 Individuo 
 Cruz Vermelha Internacional 
Atores Santa Sé 
 Beligerante e insurgente 
 Organização não Governamental 
 Empresas transnacionais 
 Organizações não Governamentais 
 
Estado 
Conceito 
 
“agrupamento humano, estabelecido permanentemente num 
território determinado e sob um Governo independente”. 
(ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e. 
Manual de Direito Internacional Público. Ed. Saraiva, 19ª ed., 
2009) 
 
Convenção de Montevidéu sobre direitos e deveres dos Estados 
de 1933, promulgada pelo Decreto n°1.570/37. 
 
Artigo 1 
O Estado como pessoa de Direito Internacional deve reunir os 
seguintes requisitos. 
I. População permanente. 
II. Território determinado. 
III. Governo. 
IV. Capacidade de entrar em relações com os demais Estados. 
 
 
 
 povo 
 território 
Elementos constitutivos 
 governo 
 soberania 
Estados 
 
 
 centralizado 
 simplesdescentralizado 
Classificação 
 composto por coordenação 
 por subordinação 
Estado 
 
 
 
 fusão 
Formação do Estado 
 desmembramento criação 
 anexação 
IMUNIDADE À JURISDIÇÃO ESTATAL 
 
 
Par in parem non habet judicium 
Os Estados são iguais, assim sendo, um Estado não pode ser 
submetido a jurisdição de outro Estado se não houver 
consentimento. 
 
IMUNIDADE À JURISDIÇÃO ESTATAL 
 
 
 
 absoluta 
Imunidade à jurisdição Estatal 
 relativa 
 
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 
CONCEITO 
 
“entende-se por Organizações Internacionais aqueles entes 
formados por um acordo concluído entre Estados e que são 
dotados de personalidade própria para realizar diversas 
atividades que são definidas pelos próprios Estados que as 
conceberam. Na qualidade de sujeito derivado, a organização 
internacional só existe por força de um tratado multilateral”. 
(Sidney Guerra. Curso de Direito Internacional Público. Ed. 
Lumenjuris, 4ª ed., 2009, p. 217). 
 
 
 
 associação voluntária de sujeitos do DIP 
 o ato institutivo é internacional 
Características personalidade jurídica internacional 
 possui ordenamento jurídico próprio 
 existência de órgãos próprios 
 gerais 
 Qto. à finalidade específicas 
 
 Universais 
Espécies Qto. ao âmbito de atuação Regionais 
 
 
 Qto. à participação abertas ilimitadas 
 limitadas 
 fechadas 
DEPORTAÇÃO 
 
Art. 58. A deportação consistirá na saída compulsória do 
estrangeiro. 
 
Art. 57. Nos casos de entrada ou estada irregular de estrangeiro, 
se este não se retirar voluntariamente do território nacional no 
prazo fixado em Regulamento, será promovida sua deportação. 
 
DEPORTAÇÃO 
 
QUESTÕES RELEVANTES 
 
 
1) Existe deportação coletiva? 
2) Para onde será remetido o estrangeiro deportado? 
3) Quem arca com as custas do transporte em caso de 
deportação? 
 
DEPORTAÇÃO 
 
Art. 63. Não se procederá à deportação se implicar em 
extradição inadmitida pela lei brasileira. 
 
Art. 61. O estrangeiro, enquanto não se efetivar a deportação, 
poderá ser recolhido à prisão por ordem do Ministro da Justiça, 
pelo prazo de sessenta dias. 
Parágrafo único. Sempre que não for possível, dentro do prazo 
previsto neste artigo, determinar-se a identidade do deportando 
ou obter-se documento de viagem para promover a sua retirada, 
a prisão poderá ser prorrogada por igual período, findo o qual 
será ele posto em liberdade, aplicando-se o disposto no artigo 
73. 
 
EXPULSÃO 
 
Art. 65. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, 
atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a 
tranqüilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo 
procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais. 
Parágrafo único. É passível, também, de expulsão o estrangeiro que: 
a) praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanência no 
Brasil; 
b) havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele não 
se retirar no prazo que lhe for determinado para fazê-lo, não sendo 
aconselhável a deportação; 
c) entregar-se à vadiagem ou à mendicância; ou 
d) desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para 
estrangeiro 
 
EXPULSÃO 
Art. 75. Não se procederá à expulsão: 
I - se implicar extradição inadmitida pela lei brasileira; ou 
II - quando o estrangeiro tiver: 
a) Cônjuge brasileiro do qual não esteja divorciado ou separado, de 
fato ou de direito, e desde que o casamento tenha sido celebrado há 
mais de 5 (cinco) anos; ou 
b) filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele 
dependa economicamente. 
§ 1º. não constituem impedimento à expulsão a adoção ou o 
reconhecimento de filho brasileiro supervenientes ao fato que o 
motivar. 
§ 2º. Verificados o abandono do filho, o divórcio ou a separação, de 
fato ou de direito, a expulsão poderá efetivar-se a qualquer tempo. 
 
EXPULSÃO 
 
(...) O fato de o expulsando ter sido visitado pela amásia, na 
prisão, durante certo período, enquanto este cumprindo pena, 
não configura a hipótese prevista no art. 75, II, “a”, da Lei nº 
6.815/80, alterada pela Lei nº 6.964/81, nem a união estável de 
que trata o parágrafo 3º do art. 226 da CF, de modo a obstar, no 
caso, a expulsão. (...) STF, Pleno, HC 80322/SP, rel. Min. Sydney 
Sanches, DJU 07/12/2000. 
 
EXPULSÃO 
 
Art. 70. Compete ao Ministro da Justiça, de ofício ou acolhendo 
solicitação fundamentada, determinar a instauração de inquérito 
para a expulsão do estrangeiro. 
Art. 71. Nos casos de infração contra a segurança nacional, a 
ordem política ou social e a economia popular, assim como nos 
casos de comércio, posse ou facilitação de uso indevido de 
substância entorpecente ou que determine dependência física ou 
psíquica, ou de desrespeito à proibição especialmente prevista 
em lei para estrangeiro, o inquérito será sumário e não excederá 
o prazo de quinze dias, dentro do qual fica assegurado ao 
expulsando o direito de defesa. 
 
EXPULSÃO 
 
Art. 66. Caberá exclusivamente ao Presidente da 
República resolver sobre a conveniência e a oportunidade 
da expulsão ou de sua revogação. 
Parágrafo único. A medida expulsória ou a sua revogação 
far-se-á por decreto. 
 
EXPULSÃO 
 
QUESTÕES 
 
1) O expulso pode retornar ao Brasil? 
2) O ato de expulsão é discricionário? 
3) O ato de expulsão necessita de fundamentação? 
4) Cabe controle jurisdicional do ato de expulsão? 
 
EXTRADIÇÃO 
 
“A extradição é o envio de estrangeiro que cometeu um crime no 
exterior, para ser processado ou julgado, ou então para lá 
cumprir sua pena, depois de ter sido condenado. Trata-se de um 
ato bilateral, pois depende, de um lado, da solicitação do Estado 
interessado na Extradição do estrangeiro que se encontra em 
território nacional e, de outro, da manifestação de vontade do 
Estado brasileiro”. (VARELLA, Marcelo D.. Direito Internacional 
Público. Ed. Saraiva, 2ª ed., 2010, p. 178). 
 
EXTRADIÇÃO 
 
QUESTÃO 
 
Há necessidade da existência de tratado internacional para a 
concessão da extradição do estrangeiro? 
 
EXTRADIÇÃO 
 
 
Art. 76. A extradição poderá ser concedida quando o 
governo requerente se fundamentar em tratado, ou quando 
prometer ao Brasil a reciprocidade. 
 
EXTRADIÇÃO 
 
Art. 78. São condições para concessão da extradição: 
I - ter sido o crime cometido no território do Estado 
requerente ou serem aplicáveis ao extraditando as leis 
penais desse Estado; e 
II - existir sentença finalde privação de liberdade, ou estar 
a prisão do extraditando autorizada por Juiz, Tribunal ou 
autoridade competente do Estado requerente, salvo o 
disposto no artigo 82. 
 
EXTRADIÇÃO 
 
 
 existência de tratado ou compromisso 
Requisitos existência de processo criminal ou condenação 
 dupla tipicidade 
 inexistência de causa impeditiva de extradição 
 
Art. 77. Não se concederá a extradição quando: 
I - se tratar de brasileiro, salvo se a aquisição dessa nacionalidade verificar-se 
após o fato que motivar o pedido; 
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no 
Estado requerente; 
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado 
ao extraditando; 
IV - a lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão igual ou inferior a 1 (um) 
ano; 
V - o extraditando estiver a responder a processo ou já houver sido condenado 
ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido; 
VI - estiver extinta a punibilidade pela prescrição segundo a lei brasileira ou a 
do Estado requerente; 
VII - o fato constituir crime político; e 
VIII - o extraditando houver de responder, no Estado requerente, perante 
Tribunal ou Juízo de exceção. 
§ 1° A exceção do item VII não impedirá a extradição quando o fato 
constituir, principalmente, infração da lei penal comum, ou quando o crime 
comum, conexo ao delito político, constituir o fato principal. 
§ 2º Caberá, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal, a apreciação do 
caráter da infração. 
§ 3° O Supremo Tribunal Federal poderá deixar de considerar crimes 
políticos os atentados contra Chefes de Estado ou quaisquer autoridades, bem 
assim os atos de anarquismo, terrorismo, sabotagem, seqüestro de pessoa, ou 
que importem propaganda de guerra ou de processos violentos para subverter 
a ordem política ou social. 
 
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
CONCEITO: 
 
“é o ramo do Direito que visa a regular os conflitos de leis no 
espaço em relações de caráter privado que tenham conexão 
internacional, determinando qual a norma jurídica nacional que 
se aplica a esses vínculos, que poderá tanto ser um preceito 
nacional como estrangeiro”. 
 
O que é o princípio da lex fori? 
 
 
 
 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
 
 internas 
Fontes 
 externas 
 
 
 
 objeto (para que servem) 
 fontes 
Diferenças com o DIP 
 destinatários 
 controle (OI´s X Judiciário) 
 
Estrutura da norma de Direito Internacional Privado 
 
 
 
 Objeto de conexão (matéria) 
Estrutura 
 Elemento de conexão (Direito aplicado) 
 
 
 
 domicílio 
 nacionalidade 
 lex fori 
Elementos de conexão lex rei sitae 
 lex loci delicti comissi 
 lex loci executionis 
 lex loci contractus 
 autonomia da vontade 
Conceitos importantes do Direito Internacional Privado 
1) Qualificação 
2) Ordem Jurídica 
3) Reenvio 
4) Direito adquirido 
 
Boa sorte e sucesso!!!! 
 
Nos vemos na próxima fase

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