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Esquema Civil VI Sucessões

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DIREITO DAS SUCESSÕES
	Conceitos Iniciais Direito Sucessório
	
regula a destinação do patrimônio de uma pessoa depois de sua morte. Não compreende as disposições de Direito Tributário, nem as de Direito Público relativas aos efeitos do óbito do indivíduo na esfera das respectivas competências.
Refere-se apenas às pessoas físicas. A extinção de uma pessoa jurídica não está no seu âmbito.
Efeitos da morte de uma pessoa natural na área do Direito Privado.
A única fonte é a norma legal. O testamento não é causa geradora da devolução sucessória. O testamento tem a fruição de indicar o destinatário da sucessão, jamais criá-la. 
	Sucessão
	
por efeito da morte constituem-se os direitos reais
é um dos modos de aquisição da propriedade
o testamento é negócio jurídico.
A sucessão legítima descansa no Direito de Família.
	Herança
	
É o patrimônio do defunto. É coisa, classificada entre as universalidades de direito. Constitui núcleo unitário. Não é pessoa jurídica. 
Não se confunde com as universalidades de fato que se compõem de coisas especificamente determinadas. Não é suscetível de divisão em partes materiais, enquanto permanece como tal. 
Compreende todos os direitos que não se extinguem com a morte. 
Excluem-se os que se não se concebem desligados da pessoa como direito de personalidade
Integram-na bens móveis e imóveis, direitos e ações, obrigações. 
Abrange coisas futuras. 
É diferente do acervo hereditário ( que é constituído pela massa dos bens deixados, porque pode compor-se apenas de dívidas, tornando-se passiva 
	Legado
	Bem ou conjunto de bens certos e determinados, integrantes da herança, deixado pelo testador para alguém.
É sempre sucessor a título singular
O legatário precisa pedir ao herdeiro a entrega da coisa legada e não responde pelas dívidas da herança. 
Nada impede, todavia, que o testador, ao atribuir o legado estabeleça a obrigação para o legatário de saldar determinado débito.
O legado de coisa, ou quantidade, que deva tira-se de certo lugar, só valerá se nele for achada, e até a quantidade que dele se achar.
CODICILO ( Também chamado de “pequeno testamento”, é um ato de última vontade, sem instituição de herdeiro. Serve para disposições especiais sobre enterro, sufrágios por alma do finado, esmolas de pouca monta ou para legar móveis, roupas ou jóias não muito valiosas. Serve também para nomear testamentos. Não produz efeito do testamento, embora, por seu intermédio, sejam lícitas disposições de última vontade de natureza especial e se permita o legado de móveis, roupa ou jóias, não mui valiosas, de uso pessoal
	DIFERENÇAS
	
HERANÇA E LEGADO
	
Consiste na responsabilidade do herdeiro pela parcela de dívidas correspondentes à fração do ativo que recebe, dívidas essas que são as existentes no momento da abertura da sucessão, ou seja, do falecimento do de cujus, enquanto o legatário não recebe uma fração determinada nem deve pagar uma parcela dos débitos, mas tem direito a certos bens especificados e determinados pelo falecido, e só pagará os débitos com os quais o de cujus tiver onerado o legado
	HERANÇA E SUCESSÃO
	
Sucessão ( é o meio de transmissão. A sucessão mortis causa é o modo de transmitir a herança. 
Herança ( é o conjunto de bens , direitos, o obrigações que se transmitem aos herdeiros e legatários. É considerada pelo Direito Brasileiro, em virtude de ficção legal, como um bem imóvel. Quaisquer que sejam os elementos integrantes da herança, terá ela natureza imobiliária, dependendo, para a sua alienação,. De escritura pública, e sujeitando-se às normas sobre transferência de imóveis. 
	Posições históricas sobre o Direito Sucessório
	A favor
	Contra
	
	grande maioria dos pensadores ocidentais
enquanto subsistir o sistema capitalista de propriedade privada, subsistirá a sucessão causa mortis.
	pensadores como Fitche, Montesquieu, Kant e Commte 
dizem ser a herança um desestímulo ao trabalho e à produção, perdendo com isso a coletividade.
Não se admite a propriedade privada dos meios de produção, admite, todavia, a propriedade privada individual dos bens de consumo e uso pessoal e sua conseqüente transmissão causa mortis. 
	SISTEMAS DE SUCESSÃO HEREDITÁRIA
	Concentração obrigatória
	Divisão Necessária
(Adotado no Brasil)
	Liberdade testamentária
	Defere-se a determinada pessoa, de ordinário, o filho primogênito, com exclusão dos outros membros da família
 Ex: fideicomisso familiar
 morgados
	O espólio partilha-se entre todos os filhos do autor da herança, ou entre parentes mais próximos.
Havendo descendentes, parte dos bens destina-se a eles obrigatoriamente, no pressuposto de que lhes pertencem de pleno direito. Presença de herdeiros necessários e herdeiros testamentários.
	Não há herdeiros necessários entre os quais deva ser partilhado a herança, de sorte que seu autor pode decidir livremente o destino dos bens. 
	
O direito pátrio adotou o sistema da divisão necessária, pelo qual a vontade do autor da herança não pode afastar certos herdeiros, dividindo-se entre eles, em partes iguais, metade do acervo.
	CLASSIFICAÇÃO
	Quanto aos efeitos (abrangência)
(sucessão mortis causa)
	
Titulo universal
	só existente na sucessão causa mortis (A ninguém é lícito transferir a totalidade de seus bens em vida) 
No antigo Direito Romano era admitido por ato inter vivos a sucessão universal, através da bonorum venditio, da adrogatio e da conventio in manum.
As relações jurídicas são transmitidas como um todo orgânico, compreendido ativo e passivo (direitos, créditos, obrigações, débitos) 
Se transfere ao sucessor a totalidade do patrimônio do de cujus ou uma fração determinada do mesmo, abrangendo tanto o seu ativo como o seu passivo. ( sucessor neste caso é chamado de herdeiro
 
Sucessão universal (numa universalidade de direito) ≠ Sucessão a título universal
Sucessão universal ( ocorre por exemplo, quanto numa venda de estabelecimento comercial com o seu fundo de comércio e a transferência de todos os direitos e obrigações assumidas pelo referido estabelecimento. Se dá por ato inter- vivos. Significa apenas a transferência de determinados direitos e deveres desvinculados uns com os outros. 
Sucessão a título universal ( abrange todos os bens do sucedido. Se dá por mortis causa
	
	
Título singular
	existente tanto na sucessão causa mortis quanto na sucessão inter vivos 
o sucessor recebe não o patrimônio inteiro, nem mesmo uma quota deste, mas apenas um em específico e determinado. ( o sucessor neste caso é o chamado de legatário
	Quanto à regulamentação
	
Sucessão testamentária
	é a que ocorre por ato de vontade deixado em testamento
o testamento é o instrumento da vontade, destinado a produzir as conseqüências jurídicas com a morte de testador.
Divide-se em sucessão testamentária a título universal e a título singular 
	
	Sucesão legítima
	é a que ocorre segundo determinação legal
ocorre quando alguém morre ab intestato (sem deixar testamento, intestato)
não são transmitidos os direitos de todos os tipos. O pátrio poder, a tutela, a curatela, as faculdades pessoais e as obrigações intuitue personae não se transmitem.
	Por ESTIRPE ou POR CABEÇA
	Sucessão por CABEÇA ( ocorre quando todos os herdeiros são do mesmo grau. Cada herdeiro do mesmo grau corresponde uma quota igual na herança. A herança é dividida entre todos os herdeiros aos quais é deferida
	
	Sucessão por ESTIRPE ( concorrem, na sucessão, descendentes que tenham com o de cujus graus de parentesco diferentes, ou quando a partilha, em vez de se fazer igualmente entre pessoas, faz-se entre certos grupos de descendentes, grupos constituídos pelos descendentes do herdeiro do grau mais próximo.
A sucessão por estirpe dá-se na linha reta descendente, excepcionalmente, na linha transversal, mas nunca na linha reta ascendente.
	Relações jurídicasque se integram no patrimônio, mas não se transferem mortis causa
	relações jurídicas de caráter personalíssimo
direito aos alimentos (exceto se o dever jurídico for por motivo de ato ilícito, quanto tal obrigação se transmite aos herdeiros do devedor, que, assim, terão que continuar a fornecê-los, quanto for o caso. 
usufruto – intransferível tanto por ato inter vivos quanto mortis causa 
direito do fiduciário (revestindo-se do caráter de propriedade resolúvel, passa com a morte do seu titular, às mãos do fideicomissário)
contratos de caráter personalíssimo (intuitu personae)
locação de serviços vinculada a qualidade especiais do falecido, quando era artista ou profissional liberal.
	Pressupostos da sucessão
	a) morte do de cujus
	apenas a morte natural ( a morte civil foi banida)
admitida a morte presumida ( uma das conseqüências da ausência ( decorrido certo tempo do desaparecimento de alguém, abre-se a sucessão provisória. Se não reaparecer, é convertida em sucessão definitiva, embora conserve o ausente o direito de haver os bens no estado em que se encontrem ( não se tratando, em razão disso de genuína sucessão mortis causa.
Comoriência ( ocorre se 2 ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum deles precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos ( presunção legal
Neste caso, não se dá a transmissão de direitos hereditários de um para outro comoriente, sendo chamado à sucessão quem tem de herdar de cada qual, como se os que morreram na mesma ocasião não fossem suscessíveis um do outro. 
Independe de aceitação se se puder identificar quem morreu em primeiro lugar. 
 
	
	b) vocação hereditária
	fonte imediata é a lei, mas pode originar-se de testamento
negócio jurídico onde o testador indica os destinatários da sucessão
se morre intestado ou tens herdeiros necessários, a indicação é da própria lei
existe concomitantemente ou separadamente da lei e do testamento, coexistindo ou não sucessão legítima e sucessão testamentária. 
	
MOMENTOS DO FENÔMENO SUCESSÓRIO
Etapas A e B sempre coincidem
Etapa C pode ocorrer posteriormente às duas anteriores 
	A - Abertura da sucessão
	efeito instantâneo da morte de alguém
com a morte abre-se, automaticamente a sucessão e, uma vez aberta a sucessão, o domínio e a posse da herança transmitem-se, de imediato, aos herdeiros ( Droit de Saisine (aberta a sucessão, o domínio e a posse da herança transmitem-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários)
a morte tanto pode ser tanto real quanto presumida (morte presumida somente para os ausentes)
20 anos depois do trânsito em julgado da sentença de sucessão provisória ou estando completando 80 anos de idade (se vivo estiver) e se de cinco anos datam as últimas notícias suas. 
A abertura da sucessão provisória dá-se a requerimento do interessado passado 2 anos sem que se saiba do ausente, sem que tenha deixado representante
	B - Devolução Sucessória – DELAÇÃO
	Trata-se do oferecimento da herança a quem pode adquiri-la
É a transmissão da herança aos herdeiros e legatários
A transmissão automática que ocorre com a morte é meramente abstrata, só se consolidando com a aceitação
é controvertido se a aquisição se dá com a devolução sucessória ou depende de aceitação do herdeiro, o que faria a aquisição se dá em outro momento.
Implica transmissão hereditária
Não se limita a constituir o direito de suceder. No momento da abertura da sucessão, o domínio e a posse transmitem-se ipso facto ao herdeiro. O domínio ele adquire, a posse, continua a exercer (ipso facto ( por isso mesmo, ipso jure ( pelo próprio direito)
Põe a herança à disposição dos sucessíveis
Delação sucessiva ( quando ocorre a renúncia do primeiro herdeiro sucessível.
se admitida ( a prescrição do direito de aceitar a herança começa no momento em que ocorre a segunda devolução
se não admitida ( a prescrição começaria a partir da primeira devolução. (haveria incompatível porque a prescrição não pode ocorrer antes do nascimento do direito)
A herança não se transmite pela aceitação do herdeiro, mas pela simples ocorrência da morte do autor da herança. A transmissão ex lege, porém, é provável porque se permite ao sucessor não aceitá-la. 
	C - Aquisição da herança ou ADIÇÃO
	
Conceito ( momento em que o herdeiro se investe na sucessão tornando-se titular das relações jurídicas concentradas na herança
O ato aquisitivo não é a aceitação
A aquisição propriamente dita se dá com a morte
A aceitação apenas a consolida
se diz que é contemporânea porque retroage ao da abertura da sucessão.
A capacidade para suceder é a do tempo da abertura da sucessão e não da aceitação.
Nesta fase surgem três conceitos: DELIBERAÇÃO, ACEITAÇÃO E RENÚNCIA 
	DELIBERAÇÃO
	deve o herdeiro deliberar sobre se aceita ou não a herança
declaração expressa (escrita)
declaração tácita (atos próprios da qualidade de herdeiros)
não é fixado prazo, mas poderá haver a provocação de interessados:
20 dias depois da abertura da sucessão ( o juiz dá prazo não maior que 30 dias para a declaração do herdeiro (aceitação ou não da herança)
Silêncio ( o não pronunciamento tem como pena de se haver a herança por aceita. 
	ACEITAÇÃO
(expressa ou tácita)
	
Conceito ( negócio jurídico pelo qual o herdeiro legítimo ou testamentário adquire concretamente o direito à herança transmitida ipso jure com a abertura da sucessão. 
Negócio unilateral (declaração não-receptícia) 
Podem praticá-los apenas as pessoas capazes de agir (capacidade de fato)
Incapazes devem ser representados ou assistidos.
Não sujeito à parcialidades, condição ou termo.
Irrevogável
anulada por dolo ou coação (não por erro)
não é fato gerador da aquisição hereditária
se a herança fosse adquirida com a aceitação, os bens permaneceriam sem dono até que esta fosse declarada.
Não são atos que exprimem aceitação:
os atos oficiosos (funeral do finado)
atos meramente conservatórios
os atos de administração e guarda interina
a cessão gratuita, pura e simples de herança aos demais co-herdeiros. 
Alienação de coisas deterioráveis 
Atos que exprimem aceitação:
administração, alienação ou oneração de bens do espólio
locação, reconstrução ou demolição de prédios
propositura de ação
cobrança de dívidas
	
	EXPRESSA
	
Resulta de declaração escrita, nunca verbal, ainda que perante testemunhas
	
	TÁCITA
	
Quando o herdeiro pratica atos compatíveis com sua condição hereditária 
	
	PRESUMIDA
	
No caso de provocação judicial e não manifestação do herdeiro
	
	DIRETA
	
quando provier do próprio herdeiro
	
	INDIRETA
	Quando alguém o fizer por ele
sucessores do herdeiro falecido
mandatário ou gestor de negócios também podem aceitar representando o herdeiro
os credores, até o montante do crédito
o cônjuge poderá aceitar
	RENÚNCIA
(apenas expressa)
	Conceito ( negócio jurídico unilateral pelo qual o herdeiro declara não aceitar a herança
Não presumível(ao contrário da aceitação)
Só poderá ocorrer após a abertura da sucessão, nunca depois da aceitação, ainda que, seja tácita esta. 
Negócio puro, não se admitindo a condição parcialidade, a condição ou termo ( RENÚNCIA ABDICATIVA
Se o herdeiro renunciante aponta um beneficiário para seu ato, na verdade está praticando cessão de herança e não renúncia a ela ( RENÚNCIA TRANSLATIVA. A diferença é importante porque se considerando a renúncia translativa, haveria uma cessão (doação) da herança, cabendo então o imposto de transmissão. 
Negócio formal (ao contrário da aceitação que pode ser tácita)
Não há necessidade de homologação em juízo . 
Não implica na renúncia ao legado 
Retratável (ao contrário da aceitação), nos casos de violência, erro ou dolo. 
Eficácia retroativa ( tem-se o renunciante como se jamais fora chamado à sucessão 
Ninguémsucede por direito de representação
Exceção:
se ele for o único legítimo de sua classe ( os herdeiros de 1º grau do renunciante sucedem como se ele houvesse pré-falecido
se todos os outros da mesma classe renunciarem à herança ( seus descendentes de 1º grau herdarão por cabeça (Exemplo: De cujus com três filhos que renunciaram à herança. Os três filhos renunciantes têm 2, 3, 5 descendentes de 1º grau. A herança, neste caso, não será dividida por três, e sim por 10 pessoas). 
só se renuncia a direito adquirido desde a abertura da sucessão
não se renuncia ao direito de aceitar, renuncia-se à herança
se o agente for incapaz, a recusa de nada vale, ainda que efetuada por seu representante, que não tem capacidade dispositiva, a não ser por autorização judicial. 
Sucessão legítima ( a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros, salvo se for o único.
Sucessão testamentária 
se houver designação de substituto ( a herança caberá a este
se não houver designação de substituto ( transmite-se aos herdeiros legítimos. 
	AÇÃO DA HERANÇA
	ação pela qual herdeiro esquecido ou desconhecido reclama sua parte da herança antes ou depois da partilha
requer a prova da qualidade de herdeiro
só será cabida contra o possuidor pro herede (que possui na condição de herdeiro) . Se a ação for interposta por possuidor ordinário (sem a condição de herdeiro) a ação cabível será a ação reivindicatória
pode ser isolado ou geminada a outro pedido 
	INDIGNIDADE
	Conceito ( herdeiro que cometeu atos ofensivos à pessoa ou a à honra do de cujus, ou atentou contra sua liberdade de testar, reconhecida a indignidade em sentença judicial é legitimado a propor ação judicial quem tenha interesse na declaração da indignidade. Encontra fundamento na presumida vontade do de cujus que excluiria o herdeiro se houvesse feito declaração de última vontade
	Atos que podem ser alvo da ação de indignidade 
(legítimos e testamentários)
	
As hipóteses não numerus clausus (apenas admitem estas, mais nenhuma outra) 
Denunciação caluniosa:
Calúnia ( consiste em dar ensejo a instauração de inquérito para apuração de crime que se sabe ser falso. Os que acusaram caluniosamente, em juízo, ou incorreram em crime contra a sua honra. Os crimes contra a honra são: infâmia, difamação e calúnia
não se exige a condenação criminal, contudo, a sentença absolutória criminal impede a decretação de indignidade no juízo sucessório
Para a exclusão não basta o fato.
Necessário ser proferido sentença em ação ordinária de exclusão de herdeiro indigno, intentada contra o herdeiro
Os credores não poderão intentar a ação.
A ação deve ser proposta após a abertura da sucessão
 Homicídio doloso :
os que houverem sido autores ou cúmplices em crime de homicídio voluntário, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar
Obstáculos à execução dos atos de última vontade :
os que por violência ou fraude a inibiram de livremente dispor de seus bens em testamento ou codicilo
c) que lhe obstaram a execução dos atos de última vontade
	Efeitos
	exclusão do herdeiro sucessível, não se operando a delação em seu favor
Na sucessão legítima ( seus descendentes são chamados a substituí-lo ( sucessão por direito de representação
Na sucessão testamentária ( toma-lhe o lugar o substituto, se houver. Não havendo acresce a dos outros herdeiros.
Na pendência da ação o herdeiro fica na posse dos bens. Depois da sentença, os bens saem de sua posse, entrando na do outro.
O caráter da pena é personalíssimo, não passando para os descendentes. Se o indigno tiver filhos, herdarão eles por estirpe e por representação.
O excluído pode representar seu pai na herança de outra pessoa
Os direitos dos terceiros de boa-fé ficam garantidos ( Se o indigno alienar algum bem a terceiro de boa-fé, antes da sentença de exclusão, a alienação será válida, tendo os demais herdeiros o direito de exigir indenização do indigno
	Características principais
	O prazo para a ação é de 4 anos a contar da abertura da sucessão
Se for proposta por um dos descendentes do indigno ( instaura-se necessariamente o litisconsórcio com os demais
Sentença de natureza declaratória
Efeito retroativo à data da abertura da sucessão
Juízo competente ( juízo do inventariado
Ação ordinária (não especial)
Efeitos pessoais
Não herdará a filha menor do indigno se ao tempo da abertura da sucessão do avô não era ainda nascida. 
	REABILITAÇÃO
	A reabilitação ocorrerá quando o incorrido em indignidade foi perdoado pelo autor da sucessão, por ato autêntico, ou testamento.
Pode se dar:
forma expressa ( constando de testamento ou escritura pública
tácita ( quando o testador contempla no testamento quem havia incorrido em indignidade
(não poderá ser parcial)
se após a declaração judicial de indignidade aparecer o documento de reabilitação, o indigno recupera a capacidade sucessória, cancelando-se a exclusão.
	DESERDAÇÃO
	Conceito
	é a exclusão, por disposição testamentária, dos herdeiros necessários (ascendentes e descendentes) 
somente pode ser motivada em fatos ocorridos em vida do testador.
Só pode ser ordenada em testamento
	Características principais
	
O erro na designação do herdeiro não importa, necessariamente, na invalidade da disposição testamentária
	DESERDAÇÃO
	INDIGNIDADE
	somente pode ser motiva em vida do testador
só se refere a herdeiros necessários
feita por testamento, pela própria pessoa de cuja sucessão se trata
	pode ser declarada com fundamento em atos posteriores ao falecimento do autor da herança
refere-se a qualquer herdeiro legítimo ou testamentário, bem como ao legatário
proposta por um interessado mediante ação ordinária
	- nas duas é imprescindível a posição do Judiciário (sentença)
	SUCESSÃO LEGÍTIMA
	
-5 ORDENS DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA: DESCENDENTES, ASCENDENTES, CÔNJUGES, COLATERAIS(até o 4º grau), e o ESTADO
O Poder Público do Município em que se situarem os bens, incorporará o acervo. O Poder Público não é herdeiro
	HERDEIROS 
(Classificação) 
	legítimos ( instituído pela lei e relacionados numa ordem de preferência (descendentes, ascendentes, cônjuge, colaterais) 
necessários ( descendentes e ascendentes ( as duas primeiras classes dos legítimos)
testamentários ( instituídos pelo falecido por testamento 
	SUCESSÃO DOS DESCENDENTES
 
	
a herança pode distribuir-se por cabeça ou por estirpe, por direito de transmissão ou de representação
por direito de transmissão ou de representação
Regra geral : os filhos sucedem por direito próprio e por cabeça
O grau mais próximo exclui o mais remoto
	
	1º CASO
	2º CASO
	3º CASO
	
	Herança legítima por representação e por estirpe
	Herança legítima por representação e por cabeça
	
Herança legítima por representação e por transmissão por cabeça e por estirpe 
	
	A é pai de B, C e D
B é pai de F, G e H
B morre 
A morre depois
C e D herdam por cabeça (1/3 para cada um)
F, G e H herdam por representação e por estirpe (1/3 dividido para os três)
(Faça o gráfico abaixo)
	A é pai de B, C e D 
B é pai de E e F 
C é pai de H
D não tem filhos
Morrem B, C e D
Depois morre A 
E, F e H herdarão por cabeça e por representação (acham-se todos no mesmo grau, não havendo outros em grau superior)
	A tem três filhos B, C e D
B tem dois filhos E e F
C tem um filho H
B morre
Depois morre A e depois morre C
D herdará por cabeça por direito próprio (1/3)
E e F herdam por estirpe e por direito de representação (1/6 para cada um)
H herda por estirpe e por direito de transmissão
Apesar de E, F E H estarem no mesmo grau a distribuição da herança não se dá por cabeça e sim por estirpe, pelo fato de haver pessoas em grau superior. Para haver a representação por cabeça é necessárioque todos se achem no mesmo grau
	SUCESSÃO DOS ASCENDENTES
	Não havendo ninguém na classe dos descendentes, herdam os ascendentes. 
O grau mais próximo exclui o mais remoto. 
A herança é dividida por linha e graus (2º caso)
Não há direito de representação na linha ascendente (1º caso)
Ocorre normalmente o direito de transmissão. (3º caso)
	
	1º CASO
	2º CASO
	3º CASO
	
	( B tem pais vivos. B é pai de A. B morre e depois morre A. A herança de A irá para a mãe exclusivamente)
	A , sem filhos, morre, deixando pais vivos. Sua herança será dividida igualmente entre eles, dividida em duas linhas: a materna e a paterna. Não existindo os pais, mas havendo somente o avô paterno e os avós maternos. O avô receberá 50% da herança, enquanto os dois avós por parte da mãe receberão os outros 50% restantes. )
	A tem pais e avós vivos. A morre, em seguida, morre seu pai. A herança de A irá metade para sua mãe e metade para os avós paternos. O pai de A morreu depois dele, houve a transmissão da herança.
	SUCESSÃO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO SOBREVIVO
	Não havendo ninguém na classe dos descendentes ou ascendentes, é chamado à sucessão o cônjuge sobrevivente, desde que não esteja separado judicialmente
HERANÇA ≠ MEAÇÃO ( Em linhas gerais, todos os três regimes de bens ( comunhão universal, comunhão parcial e separação de bens) o casal possui patrimônio comum, seja ele constituído de bens adquirido pelo esforço comum ou não. Esse patrimônio pertence ao casal, sendo metade do marido e metade da mulher. Morrendo um dos dois, a metade do viúvo distingue-se da herança, não sendo transmitida aos herdeiros – MEAÇÃO DO CÔNJUGE SUPÉRSTITE. A outra metade pertence à HERANÇA, sendo esta transferida aos herdeiros, que poderá ser o próprio cônjuge supéstite.
Os companheiros (não legalmente casados) têm direito sucessório ( se requer o concubinato puro (feito entre pessoas solteiras, separadas judicialmente, divorciadas ou viúvas)
Os bens recebidos em doação ou herança não pertencem ao casal, mas sim a cada um. Não entram na meação. 
 DIREITOS IMEDIATOS DO CÔNJUGE NA SUCESSÃO
1ª REGRA ( se o regime de bens do casamento não for o da comunhão universal, o cônjuge sobrevivente, enquanto permanecer viúvo
havendo filhos deste, ou do casal ( terá direito ao usufruto da quarta parte do bens do falecido
se não houver filhos, mas ascendentes do morto ( o viúvo terá direito, enquanto durar a viuvez, ao usufruto da metade dos bens da herança
2ª REGRA ( se o regime de bens do casamento for o da comunhão universal, o cônjuge viúvo, enquanto permanecer viúvo, terá direito real de habitação, sobre a residência da família, desde que seja ela o único imóvel residencial do casal.
	SUCESSÃO DOS COLATERAIS
	se o indivíduo falecer sem deixar nem descendentes, nem ascendentes, nem cônjuge ou companheiro sobreviventes, serão convocados os parentes em linha colateral. 
O grau mais próximo exclui o mais remoto (se houver irmão e sobrinhos, herdam os irmão. Se houver sobrinhos e primos, herdam os sobrinhos). Caso especial ( existência de um tio e de um sobrinho ( neste caso todos dois são parentes de 3º grau ( herdará apenas o sobrinho (3º caso)
Na sucessão dos colaterais haverá direito de representação apenas no tocante aos sobrinhos ( (1º e 2º casos)
Os unilaterais (irmão só por parte de mãe ou de pai), concorrendo com bilaterais (irmãos por parte de pai e de mãe) ( herdam a metade do que couber a estes (4º caso )
	
	1º CASO 
	2º CASO
	3º CASO (Sobrinhos e primos)
	
	A tinha dois irmãos B e C
B morreu deixando dois filhos D e E
Em seguida morreu A
Distribuição da herança de A:
B nada herdou ( D e E por serem sobrinhos herdaram por representação e por estirpe (receberão cada um ¼ da herança )
C herdará por direito próprio e por cabeça (50% da herança)
	A tinha dois sobrinhos B e C
B morreu deixando um filho D
Logo depois morreu A 
Distribuição da herança de A:
B nada herdou (D não herdará por representação, porque sucessão colateral admite o direito de representação apenas no tocante aos sobrinhos)
Toda a herança de A irá para C
	Se A morre deixando um tio B (irmão do seu pai) e um sobrinho C (filho do seu irmão).
Distribuição da herança de A:
Tanto B quanto C são seus parentes em terceiro grau
Neste caso não haverá a distribuição por cabeça. Toda a herança de A irá para C (sobrinho) que herdará por direito de representação, no lugar de seu pai, (irmão do defunto)
 
	
	
4º CASO (irmãos unilaterais e bilaterais)
	
	A morre, deixando 2 irmãos, um unilateral, o outro bilateral
O unilateral ficará com 25% da herança, enquanto o bilateral ficará com 75%
O mesmo pensamento se aplica aos sobrinhos, filhos de irmão unilateral ou bilateral. 
	SUCESSÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
	A Administração Pública não é herdeira, não lhe sendo dado o Direito Saisine (não haverá posse direta do bens da herança no momento da morte, como acontece com os demais herdeiros)
Há a necessidade que os bens seja declarados vagos, para que se devolvam à Fazenda Pública.
Herança jacente ( é aquela que jaz sem dono. É herança cujos herdeiros não se conhecem. Não tem personalidade jurídica; é universalidade gerenciada por curador, nomeado por juiz, após promover a arrecadação dos bens. 
Razões do desconhecimento:
o falecido não deixou cônjuge, descendentes, ascendentes ou colaterais conhecidos
todos os possíveis herdeiros renunciaram
o falecido não deixa nem herdeiros nem testamento, ou deixa testamento caduco, ou os herdeiros testamentários renunciam 
o falecido não deixa herdeiros, mas deixa testamento sem testamenteiro designado, ou este não aceita a testamentária ( este caso só ocorre em algumas hipóteses)
A vacância é declarada por sentença.
Não há aceitação, nem renúncia da herança pelo Estado.
	CONDIÇÕES, TERMOS E ENCARGOS
	- o autor da herança pode impor cláusulas restritivas em testamento, sobre os bens deixados, como a incomunicabilidade, a inalienabilidade ou a impenhorabilidade, mesmo em relação à legítima dos herdeiros necessários. 
	SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
	 O testamento é ato individual e unilateral, não podendo ser feito em conjunto com outrem
Proíbem-se os pactos sucessórios, ou seja, as estipulações bilaterais, de feição contratual, em favor do estipulante ou de terceiros. 
	
TESTAMENTO
(Características)
	negócio jurídico unilateral mortis causa
personalíssimo (não contraria essa natureza a participação indireta de terceiro em sua feitura, como o conselho, a opinião de jurista consultado, o auxílio de notário etc.
gratuito e solene
revogável a qualquer (o ato deve ser por escrito)
pode conter outras disposições, além das de cunho patrimonial (reconhecimento de filho, nomeação de tutor etc.)
as pessoas devem ser existentes e determinadas (admite-se a incerteza relativa ( deixa em favor dos pobres ou instituições de caridade)
o testamento poderá ser feito em língua estrangeira, contanto que as testemunhas testamentárias dominem a língua do testamento
	INCAPAZES DE ADQUIRIR POR TESTAMENTO
(mesmo de forma indireta) 
	todos aqueles que, direta ou indiretamente, possam influir na disposição
o que escreveu o testamento a rogo, ou seja, a pedido do testador
as testemunhas testamentárias
aqueles que assistirem à feitura do testamento
a(o) concubina(o) do testador(a)
os indivíduos não gerados até a morte do testador
	TESTEMUNHAS TESTAMENTÁRIAS
	PROIBIDOS
	os menores de 16 anos
os loucos de todo gênero
os surdos-mudos, mesmo que saibam se comunicar 
os cegos
os analfabetos
os que estejam, ainda que temporariamente impossibilitados de assinar
	IMPEDIDOS
	o herdeiro instituído, seus ascendentes e descendentes, irmãos e cônjuge.
os legatários 
as pessoasque não dominem a língua do testamento
	
	TIPOS DE TESTAMENTOS
	ORDINARIOS
Seguem determinada forma indicada pelo legislador, como regra, em situação normal
	PÚBLICO
	ditado pelo testador no tabelião do Registro de Notas
assistido por 5 testemunhas
após a elaboração, o testamento será lido para o testador, na presença das testemunhas
após a leitura, todos assinam o livro de notas: o testador, tabelião do Registro de Notas e as testemunhas
se o testador for analfabeto, uma das testemunhas assinará por ele.
Ùnica forma disponível para os analfabetos e os cegos (o surdo-mudo poderá se utilizar de qualquer das formas testamentáris ordinárias)
	
	CERRADO
	será escrito pelo testador ou por alguém a pedido seu
poderá ser datilografado ou digitado em computador
deverá, em seguida, se assinado pelo testador e entregue ao oficial do Registro, na presença de 5 testemunhas
será exarado o autor de aprovação ( no próprio testamento)
haverá a leitura do auto de exaração pelo oficial, pelo testador e pelas testemunhas
o testamento será cerrado com cera derretida e costurado em suas bordas
após cerrado, o documento será entregue ao testador, e o oficial lancará em seu livro o lugar e a data em que o testamento foi aprovado e lhe entregará
será aberto pelo juízo do inventário
Casos em que a violação do testamento não será motivo de anulação
prove-se que o rompimento for acidental
for perpetrado por quem não tinha o menor interesse em prejudicar a última vontade do morto
provar-se que as disposições testamentárias não foram afetadas em nada pela abertura ilegítima da cédula.
	
	PARTICULAR
	
escrito pelo testador de próprio punho
lido na presença de 5 testemunhas
assinado pelo testador e pelas testemunhas
não é sigiloso
não precisa ser registrado em cartório
o testamento é confirmado pelo juízo do inventário, desde que estejam presentes, no mínimo 3 testemunhas testamentárias
	ESPECIAIS
Atende a circunstancias extraordinarias 
	MILITAR
	exército em situações especiais (campnha, em praça situada ou de comunicações cortadas
válido tanto para os militares, como para o pessoal a serviço do exército nas mesmas condições 
	Ordinário
	
2 testemunhas e não houver oficial público
3 testemunhas, se o testador não souber ou não puder assinar, quando então, a terceira assinará por ele.
Caduca 
depois que o testador, esteja três meses seguidos em local onde possa testar de forma ordinária 
Não caduca
se for atestado pelo auditor ou oficial e assinado por duas testemunhas (valerá como TESTAMENTO ORDINÁRIO)
	
	
	
	Nuncupativo
	
é testado verbalmente, desde que estejam em combate ou feridas
é confiada a última vontade do testador a duas testemunhas
se o testador não morrer no combate, ou convalescer do ferimento, o testamento perderá seu efeito imediatamente. 
	
	MARÍTIMO
	elaborado em alto-mar, por quem se veja em seus últimos momentos, temendo não chegar vivo a terra
lavrado pelo comandante do navio, escrivão de bordo, pelo próprio testador, ou por terceiro a pedido seu
assinado depois pelo testador, comandante ou escrivão de bordo e mais duas testemunhas que a tudo devem ter assistido
não terá validade se o navio estiver ancorado em local em que o testador possa desembarcar e testar de forma ordinária 
caducará :
se o testador não morrer na viagem
nos três meses subseqüentes ao desembarque do testador em terra, onde possa fazer, na forma ordinária, outro testamento.
	SUCESSÃO POR DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
	
Verifica-se quando ocorrer a morte de um herdeiro, anteriormente à abertura da sucessão. Seus herdeiros tomam-lhe o lugar, recebendo o quinhão que a ele caberia. 
Se dá por estirpe e por cabeça 
Não é admitida a representação na herança testamentária em caso algum.
Não há direito de representação na linha ascendente. 
	
1º CASO
2º CASO
3º CASO
A possui três filhos: B, C e D
B possui dois filhos: E e F
B morre antes de A ( logo B não herda
C e D herdarão por cabeça (cada um 1/3)
E e F herdarão por estirpe ( o valor que caberia ao filho B independentemente da quantidade dos filhos de B. O 1/3 de B é repartido para os filhos
E e F herdam por estirpe e por representação
A possui dois filhos: B e C
B possui dois filhos: E e F
C possui três filhos : G, H e I
B morre antes de A ( logo B não herda
E , F , G, H e I herdam por cabeça e por representação (divisão igual para todos )
-
	SUCESSÃO POR DIREITO DE TRANSMISSÃO
	Diferença entre a sucessão por transmissão e a sucessão por direito de representação
	-a diferença entre a transmissão e a representação é que, na representação, o herdeiro representado já falecera por ocasião da abertura da sucessão do de cujus. Ao contrário, o herdeiro transmitente ainda estava vivo por ocasião do falecimento do de cujus, mas morreu por sua vez, antes da aceitação da herança. 
	CONTEÚDO DO TESTAMENTO
	
pode ser patrimonial ou não patrimonial 
são ineficazes todas as cláusulas ilícitas ou imorais
o nome do herdeiro dever vir no corpo do testamento, não valendo se vier em documento separado, ainda que autenticado e induvidoso.
A instituição de herdeiro ou legatário poderá ser pura e simples, sob condição ou com encargo
As condições devem ser lícitas, morais e possíveis, caso contrário, serão tidas por não escritas e o herdeiro receberá seu quinhão como se não houvesse condição.
Se a condição visar beneficiar terceiro, considera-se executada, se o beneficiário se negar a cooperar ou se recusar a receber o benefício.
Se o beneficiário não cumprir a condição perderá o direito a herança. 
O encargo diferencia-se da condição, principalmente pelo fato daquele não implicar em perda da herança, podendo ser descumprido. Poderá, todavia, ser forçado a cumprir o encargo, por meio de ação própria
Se houver dúvida entre se é condição ou encargo, deve-se optar pelo encargo.
Pode o testador instituir condomínio entre herdeiros e ou legatários, por período não superior a cinco anos 
DIREITO CIVIL VI -SUCESSÕES -CASOS CONCRETOS CORRIGIDOS
Posted by Mendonça Carvalho | dez 17, 2016 | Casos Concretos, Direito Civil e Empresarial | 0 | 
Fonte: Universidade Estácio de Sá
SEMANA 1:
Caso Concreto 1: João, pai de Maria e Clara (concebidas naturalmente e nascidas respectivamente em 05 de janeiro de 1980 e 10 de maio de 1985), adotou em 03 de setembro de 1988 José, que já tinha 06 anos de idade. João sofreu grave acidente automobilístico o que o levou a óbito em 1o. de outubro de 1988. Pergunta-se: Maria, Clara e José terão exatamente os mesmos direitos sucessórios? Explique sua resposta.
Resposta: José foi adotado antes da vigência da Constituição Federal de 1988 que igualou filhos naturais e adotivos (art. 227, §6 o ., CF). A esta época a adoção era considerada restrita e como ela foi feita quando João já possuía filhas consanguíneas, José não terá direito à sucessão (porque aberta dias antes da vigência da Constituição Federal), ainda que o inventário fosse aberto posteriormente (arts. 1.784 e 2.041, CC; art. 5 o . XXXVI, CF), pois a data do falecimento era anterior
Caso Concreto 2:
Resposta: Mauro é casado no regime de comunhão universal de bens, com quem tem uma filha Andrea e possui R$ 100.000,00 (cem mil reais) de patrimônio. Querendo instituir Lúcia sua herdeira necessária, Mauro poderia dispor da integralidade de seu patrimônio? Justifique sua resposta.
Mauro não tem liberdade de testar plena (1.789, CC), podendo deixar para Lúcia apenas até o equivalente a 25.000,00, pois outros 25.000,00 fazem parte da legítima de Andrea (1.829, I e 1.845, CC) e 50.000,00 da meação da esposa.
Caso Concreto 3 (OAB-PR 2007) Ana e Luiza eram, respectivamente, mãe e filha. No dia 23 de março de 2007 sofreram um acidente de automóvel, morrendoinstantaneamente. A perícia não foi capaz de identificar qual delas faleceu primeiro. Luiza era casada com Cláudio pelo regime da comunhão universal de bens e não tinha descendentes. Ana era viúva. Além de Luiza, Ana era mãe de Daniela. Luiza não deixou bens. Seu marido Cláudio também não é proprietário de bens. Ana deixou um patrimônio líquido no valor de 1 milhão de reais. Cláudio procura Daniela e afirma que tem direito a 500 mil reais do patrimônio deixado por Ana. Justifica sua afirmação alegando que, como viúvo da herdeira Luiza, tem direito a 250 mil reais a título de meação, ante o regime da comunhão universal de bens, e a outros 250 mil reais a título de herança, no exercício do direito de representação. Pergunta-se: as alegações de Cláudio estão corretas? Justifique e fundamente a sua resposta.
Resposta: Não tendo sido possível identificar quem primeiro faleceu resta caracterizada a comoriência entre Ana e Luiza (art. 8 o ., CC). Com a morte de Ana, sua única herdeira é a filha sobrevivente Daniela (art. 1.829, I, CC). Assim, se Luiza nada herdou de Ana, Cláudio não tem meação a reclamar. Da mesma forma, como Luiza não tinha descendentes, não deixou herdeiros aptos a representá-la no quinhão que herdaria de sua mãe se viva fosse quando da morte da genitora. Não há direito de representação em favor de cônjuge – só de certos parentes do ‘de cujus’, conforme, art. 1.851, CC, de modo que Cláudio não é herdeiro.
SEMANA 2:
Descrição Caso Concreto 1: Reginaldo morreu em 20/09/2009 deixando como único herdeiro seu filho Marcelo. Ao morrer Reginaldo possuía um único veículo avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais), uma casa em Cascavel no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e uma dívida em uma conta corrente da qual era titular que já chega a R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais). Marcelo, após a abertura do inventário de seu pai é surpreendido com cobrança proposta pelo banco exigindo o pagamento dos R$ 130.000,00 (centro e trinta mil reais) com juros e correção monetária. Preocupado com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai. Explique sua resposta.
Resposta: A abertura da sucessão ocorreu em 20/09/2009 com a morte de Reginaldo. Marcelo não é obrigado a pagar toda a dívida uma vez que ninguém pode responder ‘ultra vires hereditatis’, ou seja, que ninguém pode responder por encargos superiores às forças da herança (art. 1.792, CC). Assim, Marcelo só é obrigado a responder pelo equivalente a R$ 50.000,00, montante dos bens deixados por seu pai.
Caso Concreto 2 Renato tem duas filhas e em 06 de outubro de 2010 realiza testamento deixando a totalidade de seus bens da parte disponível para eventuais filhos que suas filhas tiverem.
Pergunta-se: 1) Considerando-se a ordem de vocação hereditária é possível instituir herdeiro a prole eventual? Explique
Resposta: A prole eventual pode ser instituída herdeira conforme autoriza o art. 1.799, I, CC.
2) A quem caberá a administração desses bens enquanto não houver filhos? Explique sua resposta.
Resposta: A administração dos bens deixados à prole eventual ficará a cargo dos demais coerdeiros sob condição (enquanto não houver prole).
3) Renato faleceu em 10 de janeiro de 2011 e sua filha Júlia tem seu um filho em 15 de maio de 2014. O filho de Júlia pode exigir a sua parte da herança deixada em testamento pelo avô? Explique sua resposta.
Resposta: Este neto não é mais herdeiro porque para sê-lo deveria ter sido concebido em até dois anos contados de 10 de janeiro de 2011 (art. 1.800, §4º., CC), dessa forma, os bens deverão ser destinados aos herdeiros legítimos.
Questão Objetiva Assinale com V (Verdadeiro) e F(Falso). As alternativas consideradas falsas devem ser corrigidas ao final:
( F ) A herança é considerada uma universalidade de fato, todo unitário e indivisível do qual os coerdeiros são considerados condôminos.
( V ) Qualquer herdeiro pode reclamar os bens que compõem a herança de qualquer pessoa que os detenha injustamente. Neste caso, sua iniciativa irá beneficiar todos os demais herdeiros.
( F ) A cessão de direito hereditários (onerosa ou gratuita) se equipara a cessão de crédito e, como tal, exigirá o consentimento de todos os coerdeiros, podendo ser realizada por escritura pública ou instrumento particular.
( V ) O administrador provisório tem a posse do espólio e a legitimidade ativa e passiva para representar a herança.
( F ) A prole eventual não pode ser instituída herdeira porque não pode existir direito sem sujeito.
SEMANA 3 Descrição Caso Concreto 1 Maria é filha de Luiza que foi criada por sua avó desde tenra idade em virtude de abandono de sua mãe. No entanto, sua avó nunca pediu judicialmente a destituição do poder familiar e, tão-pouco, reconheceu Maria como sua filha. No dia 30 de maio de 2010 Maria recebe a notícia de que sua mãe faleceu, deixando bens e que é a única herdeira. Pergunta-se: a) Maria é obrigada a aceitar a herança? Explique sua resposta.
Resposta: Maria não é obrigada a aceitar a herança, uma vez que a aceitação é ato jurídico facultativo do herdeiro.
b) Maria aceitou a herança, mas antes de finalizado o inventário, está arrependida, pois não quer ser possuidora de nada que tenha sido de sua mãe que lhe abandonou. Maria pode revogar a aceitação? Explique sua resposta.
Resposta: A aceitação, no atual Código Civil, é irrevogável, assim, se Maria está arrependida de ter aceitado a herança deixada por sua mãe que lhe abandonou, poderá realizar cessão gratuita ou onerosa de seus direitos sucessórios, salvo se aos bens tiver sido oposta cláusula de inalienabilidade.
Questão Objetiva (TJPR 2008) Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e Fabrício, falece em 27 de abril de 2007. Fabricio é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa correta acerca da sucessão de Ernesto:
a) Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de representação.
b) Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito à meação sobre esse quinhão.
correta ⇒ c) Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filo Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
d) Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a Daniel.
Questão Objetiva (OAB-AL/2004) A aceitação da herança:
a) Jamais pode ser tácita.
b) É inferida do fato de haver o herdeiro promovido o funeral do ‘de cujus’.
c) Só se configura com a habilitação do herdeiro em inventário.
correta ⇒ d) Não se configura quando o herdeiro promove a cessão gratuita, pura e simples, da herança aos demais herdeiros.
SEMANA 4:
Descrição Caso Concreto 1 João, funcionário público, viúvo, tem três filhos solteiros: Juca, Júlio e Jefferson e duas netas: Juliana filha de Juca e Josefa filha de Júlio. Em 20/03/10 João faleceu em virtude de enfarto ocorrido após séria e acalorada discussão com seu filho Júlio além de dirigirlhe ofensas e palavras pejorativas, afirmou, a quem quisesse ouvir, ser parte do patrimônio do pai adquirido com dinheiro decorrente de subornos recebidos no exercício de suas funções públicas. Após o enterro, Júlio procura os irmãos, pede desculpas pelos seus atos e informa que está abrindo o inventário de seu pai. Jefferson nada opõe, afirmando ter sido uma fatalidade. Juca, indignado, informa que está tomando as providências para propor ação criminal contra o irmão pelas ofensas dirigidas ao seu pai e informa que não pode o irmão ser herdeiro uma vez que conhecedor da frágil saúde de seu pai e da sua obstinação pela honestidade provocouintencionalmente a sua morte, imputando-lhe falsamente crime e ofendendo-lhe a fama. Pergunta-se:
1- Uma vez que Júlio abriu o inventário pode seu irmão Juca se opor à sua participação na herança? Explique sua resposta.
Resposta: A abertura do inventário por Júlio não impede que Juca, em ação ordinária própria, requeira a declaração de indignidade de seu irmão, pelo fato previsto no art. 1.814, II, CC, desde que tenha obtido a condenação de seu irmão na esfera criminal e que a ação declaratória tenha sido proposta em até 4 anos contados de 20/03/10.
2- Sendo Júlio excluído da sucessão, Josefa seria herdeira de seu avô? Explique sua resposta.
Resposta: Caso seja procedente a ação proposta por Juca e seja Júlio excluído da sucessão, sua filha Josefa herdará por representação (1.816, CC).
Questão Objetiva (OAB-RJ 32o. Exame) A ordem de vocação hereditária é definida:
a) Livremente, de acordo com a vontade do testador.
correta ⇒ b) De acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão.
c) De acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário.
d) De acordo com a lei vigente ao tempo da partilha.
Questão Objetiva (OAB-PR 2007/2) Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa correta:
a) A ordem de vocação hereditária na sucessão de uma pessoa falecida no dia 1o. de janeiro de 2000, cujo inventário se inicia no dia hoje, subordina-se ao Código Civil de 2002.
b) O herdeiro legítimo que renunciar ao seu quinhão na sucessão legítima não poderá receber os legados que lhe tenham sido destinados pelo de cujus em testamento, sob pena de violação à regra de que a aceitação e a renúncia da herança são indivisíveis. c) O quinhão do descendente de primeiro grau que renunciar à herança acrescerá exclusivamente ao quinhão da viúva do de cujus , ainda que tenha o falecido deixado outros descendentes de primeiro grau.
correta ⇒ d) O cônjuge sobrevivente que era casado com o de cujus pelo regime da separação obrigatória de bens herdará a totalidade da herança quando o falecido não houver deixado descendentes nem ascendentes.
SEMANA 5 Descrição Caso Concreto 1 José é filho de Cláudia e apenas em maio de 2014, quando em seu leito de morte e ele já com 28 anos, sua mãe resolveu lhe contar quem era seu pai. Ao procurar por seu pai (Lucas), José descobre que ele era viúvo e próspero empresário, mas que faleceu em 12 janeiro de 2003, deixando outros dois filhos. José, então, procura advogado uma vez que não só pretende que Lucas seja declarado seu pai, bem como, deseja participar da herança. José pode propor a ação de investigação de paternidade e ainda participar da herança deixada pelo suposto pai? Justifique sua resposta.
Resposta: Ao caso sem dúvida se aplica o CC/02, uma vez que a abertura da sucessão ocorreu já em sua vigência. Dessa forma, quanto ao direito ao reconhecimento da filiação José tem direito a promovê-la a qualquer tempo, uma vez que imprescritível. Quanto ao direito a participar da herança, embora esse direito em regra prescreva em 10 anos contados da abertura da sucessão (205, CC), pode-se afirmar que neste caso ainda não prescreveu. O prazo para exercício do direito de petição de herança só começa a correr a partir do reconhecimento da paternidade, portanto, ainda possível participar da herança.
Caso Concreto 2 Jorge é casado com Lúcia pelo regime de comunhão parcial e com ela teve um filho Roberto. De um casamento anterior Jorge teve outro filho Carlos, que lhe deu dois netos Júlio e Juliana. Carlos morreu em 15 de dezembro de 2007. Jorge faleceu em maio de 2011 deixando uma casa em Curitiba que lhe fora doada por seu pai e uma casa na praia adquirida na constância do casamento com Lúcia. Responda:
1) Quem são os sucessores de Jorge? Explique sua resposta.
Resposta: São sucessores de Jorge: Lúcia, concorrendo com Roberto e Júlio e Juliana por representação (art. 1.829, CC).
2) A que título esses herdeiros sucedem? Explique sua resposta.
Resposta: Todos são herdeiros necessários (art. 1829, I e 1.845, CC)
3) Lúcia concorrerá com os herdeiros? Explique sua resposta, indicando qual a quota de cada um.
Resposta: Lúcia concorre com os demais descendentes uma vez que casada no regime de comunhão parcial com Jorge. No entanto, a concorrência se limita aos bens particulares, já que com relação aos bens comuns ela já é meeira (art. 1.832, CC). Assim, Lúcia participará em 25% dos bens particulares, dividindo-se os demais 75% igualmente entre Roberto, Júlio e Juliana. Com relação aos bens comuns, reserva-se 50% a Lúcia em virtude da meação e o restante deve ser igualmente repartido entre os demais herdeiros.
Questão Objetiva (TJPR – Assessor Jurídico – 2007) Sobre a sucessão legítima, assinale a alternativa correta:
correta ⇒ a) O direito de representação é uma exceção à regra de que entre herdeiros de mesma classe os de grau mais próximo excluem o direito dos herdeiros de grau mais remoto.
b) À luz do Código Civil, na sucessão pelos colaterais, a sucessão pelos irmãos do ‘de cujus’ será sempre ‘per capita’.
c) A concorrência sucessória entre cônjuge sobrevivente e os descendentes do ‘de cujus’ somente ocorrerá quando o cônjuge for ascendente de todos os herdeiros com que concorrer.
d) A ordem de vocação hereditária na sucessão legítima é determinada pela lei vigente na data da abertura do inventário.
SEMANA 6 Descrição Caso Concreto 1 Carlos Alberto, solteiro, faleceu em 15 de agosto de 2010. No momento de seu falecimento Carlo Alberto não tinha filhos, seu pai já era falecido, restando-lhe na linha ascendente apenas sua mãe e os avós paternos. Pergunta-se: quem é herdeiro de Carlos Alberto e como a herança deve ser repartida? Explique sua resposta.
Resposta: Herdeira necessária de Carlos Alberto é apenas a sua mãe, que herdará 100% da herança, uma vez que na linha ascendente não há direito de representação (arts. 1.836 e 1.852, CC).
Caso Concreto 2 Carolina, viúva, tem três irmãs (Carla, Camila e Cassyana) e três sobrinhos (filhos de Camila que faleceu em outubro de 2007). Carolina, após anos batalhando contra um câncer, finalmente perdeu a batalha e faleceu em fevereiro de 2011. Sendo ela viúva e não tendo filhos, a quem caberá a sua herança? Explique sua resposta.
Resposta: Conforme as regras estabelecidas no art. 1.829, CC, a herança deverá ser repartida em três partes. Carla ficará com 1/3 e Cassyana com 1/3 porque herdam por cabeça. E os três sobrinhos, que herdam por representação, devem igualmente dividir o terço restante.
Questão Objetiva (OAB-SC 2007.1) Sobre a sucessão legítima pode-se afirmar:
a) Quando o regime de bens for o de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente só herda caso não existam descendentes ou ascendentes.
b) Os filhos dos que forem excluídos da sucessão por indignidade, deserdação ou renúncia podem herdar por direito de representação.
correta ⇒ c) Concorrendo o cônjuge sobrevivente com descendentes exclusivamente do autor da herança, esta partir-se-á por cabeça, e, sendo descendentes comuns ao falecido e ao cônjuge sobrevivente, sua cota não poderá ser inferior a um quarto da herança, independente do número de descendentes. Art. 1852, CC
d) Quando o regime de bens do casamento for o de comunhão universal, o cônjuge sobrevivente não concorre com descendentes ou ascendentes na sucessão, visto já ter recebido a metade de todo o patrimônio do casal, por direito à meação.
SEMANA 7:
Descrição Caso Concreto 1 Leandro, viúvo , pai de Lucas e Luciano. Lucas é pai de Ariel, Antonio e Amanda. Luciano é pai de Tomás. Lucas morreu em acidente de trânsito em 20 e maio de 2011. Seu pai, ao receber a notícia, sofreu enfarto fulminante ao receber a notícia e morreu em 21 de maio de 2011. Pergunta-se:
a) Como deve ser distribuída a herança de Leandro e a que título seus sucessores a recebem?
Resposta: Os filhos de Lucas receberiam 50% da herança de Leandro, sendo seu direito decorrente de representação (por estirpe, art.1.851, CC). O restante da herança pertenceria a Luciano por direito próprio (art. 1.829, I, CC).
b) Como seria distribuída a herança se Luciano tivesse falecido em 2008?
Resposta: Os netos receberiam 25% cada um, pois neste caso, sucedem por cabeça (art. 1.835, CC).
Questão Objetiva (OAB-SP 116/23) Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando:
a) Por testamento ou disposição de última vontade, parentes do morto são chamados a suceder herdeiros não necessários.
b) Por testamento ou disposição de última vontade, o morto nomeia representantes para os herdeiros menores, confiando-lhes, enquanto durar a menoridade, a guarda e administração dos bens herdados.
c) A lei determinar que certos herdeiros, menores ou incapazes, sejam representados, nos atos da vida civil, por tutores, curadores ou por aqueles que detenham o poder familiar como decorrência de determinação judicial.
correta ⇒ d) A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse. Art. 1.581, CC
Questão Objetiva (OAB-SP 131) Sobre a sucessão testamentária, é errado afirmar:
a) O instituto da redução das disposições testamentárias é aplicado para as hipóteses de avanço do testamento na parte legítima dos herdeiros necessários.
correta ⇒ b) Há direito de representação na sucessão testamentária. Art. 1852, CC
c) O pai pode testar metade do seu patrimônio ao filho primogênito A, enquanto a outra metade será igualmente dividida entre o próprio A e o caçula B.
d) O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia.
SEMANA 8:
Descrição Caso Concreto 1 (TJAL – adaptada) Maria casou-se com José em 20/12/1978, pelo regime de comunhão parcial de bens, com quem teve dois filhos, mas, por testamento cerrado, José reconheceu um filho que teve com outra mulher embora já casado com Maria. À época em que José realizou o testamento o casal já possuía grande patrimônio. José faleceu em 15/06/2003. Pergunta-se: i. O que é testamento cerrado?
Resposta: Testamento cerrado, secreto ou místico, outrora também chamado de nuncupação implícita, é o escrito pelo próprio testador, ou por alguém a seu pedido e por aquele assinado, com caráter sigiloso, completado pelo instrumento de aprovação ou autenticação lavrado pelo tabelião ou por seu substituto legal, em presença do disponente e de duas testemunhas idôneas.
ii. Quais são os seus requisitos de validade e de formalidade?
Resposta: Os requisitos estão elencados no art. 1.868, CC, em resumo: cédula testamentária, ato de entrega ao tabelião; auto de aprovação e cerramento.
iii. O reconhecimento de filhos pode ser feito por testamento cerrado? Justifique.
Resposta: Sim, o reconhecimento de filhos pode ser feito por qualquer forma de testamento (art. 1.609, III, CC).
iv. Como serão distribuídas as cotas da herança deixada por José? Explique.
Resposta: Meação – 50% dos bens adquiridos onerosamente na constância do casamento; 50% para Maria e os três filhos de José, divididos igualmente, sendo que aquela só participará da herança se José houver deixado bens particulares (1.829, I, CC), sendo o cálculo sobre esses bens realizado.
v. O testamento poderia ter sido revogado por José?
Resposta: O testamento é sempre ato revogável (art. 1.969; 1.972 e 1.858, CC), no entanto, o reconhecimento do filho nele feito é irrevogável (art. 1.610, CC).
vi. Maria ou um de seus filhos poderia(m) impugnar o testamento? Explique e, em caso positivo, destaque o prazo decadencial
Resposta: Sim, a impugnação pode ser feita por qualquer um deles, desde que respeitados demonstrados motivos que façam concluir a incapacidade do testador no momento do registro do testamento. O prazo é decadencial e se contam cinco anos contados da data do registro (art. 1.859, CC).
Caso Concreto 2 João, solteiro e bastante debilitado por um câncer que dia a dia lhe retirava a vida requer à sua enfermeira que escreva seu testamento, estando presentes durante todo ato de elaboração e leitura do documento Carla e Camila, amigas do testador; Mário, seu médico; Milena e Jorge auxiliares do hospital. João que não tem nenhum ascendente vivo e tão pouco descendentes resolve deixar toda a sua fortuna ao sobrinho Luiz. Após a morte de João seu único irmão Valter ingressa com ação de impugnação do testamento afirmando que João era incapaz no momento em que pediu que lhe redigissem o documento. Valter tem razão? Justifique a sua resposta.
Resposta: Valter não tem razão. O simples fato de João estar acometido de grave doença que lhe reduz a capacidade física para escrever de próprio punho não é suficiente para caracterizar a incapacidade para testar. Sendo Valter parente colateral, é considerado apenas herdeiro legítimo e, portanto, pode ser excluído por testamento. Demonstrado que todas as testemunhas acompanharam todos os atos, válido será o testamento. Neste sentido: “Testamento – instrumento particular manuscrito por terceiro – Lucidez e firme propósito de dispor do testador, fisicamente debilitado por doença em fase terminal
– confirmação por cinco testemunhas presenciais. Se o testador, muito debilitado pela doença que o acometeu, encontrava-se lúcido e sem condições físicas adequadas para redigir o testamento que mandou materializar na presença de outras quatro testemunhas que serviram como conferentes e, todas, inclusive aquela que se incumbiu de dar forma ao projeto, assistiram ao trabalho de leitura e confirmação do testamento, deve o mesmo ser convalidado para surtir os efeitos desejados. Negar o valor do ato é retirar do falecido o direito legítimo de dispor de seus bens.
Questão Objetiva (OAB 2010.2) Em 2002, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2044, nomeado como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a herança de Joaquim.
correta ⇒ a) Rubens b) Catarina c) Ana d) A herança será vacante.
SEMANA 9:
Descrição Caso Concreto 1 Em 18/06/2010 noticiou-se no site G1: “Mulher deixa herança de R$ 21 milhões para cachorros – Filho de milionária herdou apenas R$ 1,7 milhão. A cachorra Conchita foi a mais sortuda dos herdeiros”. “Os cachorros de uma milionária americana herdaram R$ 21 milhões com sua morte. A mulher deixou apenas R$ 1,7 milhão para o filho, que entrou na Justiça por se sentir lesado. Posner morreu aos 67 anos e deixou uma fortuna em dinheiro e uma casa para seus três cachorros. Uma outra parte da herança foi destinada para os funcionários da mansão em Miami. Eles terão acomodação e salário garantidos enquanto estiverem cuidando dos animais. Bret Carr, filho da milionária, ficou com apenas R$ 1,7milhão. Revoltado, ele entrou na Justiça alegando que um dos assessores da mãe a forçou a deixar a maior parte do dinheiro para os cães. Uma Chihuahua chamada Conchita foi a mais agraciada com a morte da mulher. A cachorra tem colares de pérola, um closet repleto de roupas e visita spas para relaxar em seu próprio Cadillac”. Pergunta-se: Se o testamento tivesse sido realizado no Brasil a deixa testamentária estaria correta? Explique sua resposta.
Resposta: O Direito brasileiro proíbe a deixa testamentária para coisas, portanto, não poderiam ser beneficiados em
testamento cachorros. Além disso, exige-se o respeito à legítima. Então, existindo um filho (herdeiro necessário) e não
havendo nenhuma causa de indignidade (art. 1.814, CC), teria ele direito a 50% do patrimônio da mãe, restando a ela apenas livre disposição dos 50% restantes (arts. 1.829 e 1.845, CC). Se a intenção da testadora era realmente beneficiar os cachorros,poderia ter nomeado, por exemplo, seus funcionários seus herdeiros impondo-lhes como encargo o cuidado com os cães até o fim da vida destes (art. 1.897, CC).
Caso Concreto 2 Lucas, empresário de sucesso, ao realizar o testamento sobre a parte disponível de seu patrimônio, designou como beneficiada de sua casa na praia sua sobrinha Ana. Após a abertura da sucessão, verificou-se que Lucas possuía duas sobrinhas: Ana Luiza e Ana Marta. Como determinar a quem Lucas realizou a deixa testamentária? Justifique sua resposta.
Resposta: Para se verificar a real intenção de Lucas deverá o juiz se valer de outros elementos probatórios que permitam inferir a sua vontade. Assim, por exemplo, se Ana Luiza apresentar e-mail do testador mencionando o legado e identificando-a como herdeira, verificada a autenticidade do e-mail, será ela nomeada herdeira. Na interpretação dos testamentos deve o juiz analisar elementos extrínsecos que sejam capazes de indicar qual a verdadeira intenção do testador (1.899, CC). Caso não seja possível identificar qual seria a verdadeira beneficiária, a casa deve ser partilhada proporcionalmente entre as duas (por analogia ao art. 142, CC).
Questão Objetiva (MP/SC – 2004)
I – No testamento militar, se o testador pertencer a corpo destacado, o testamento será escrito pelo respectivo comandante, desde que de graduação ou posto superior.
II – É facultado aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado sob o regime da comunhão universal ou separação obrigatória de bens.
III – Assim como no testamento, o reconhecimento de filho perante o juiz é irrevogável. Porém, nesse último caso, o reconhecimento deverá constituir o objeto único e principal do ato.
IV – Em relação à união estável, o único regime patrimonial admitido é o da comunhão parcial de bens.
V – O pedido de divórcio compete apenas aos cônjuges, salvo aquele que for incapaz, hipótese que a ação poderá ser proposta por curador, ascendente ou irmão.
a) apenas I, III e IV estão corretas. b)apenas II e IV estão corretas.
c) apenas I, III e V estão corretas. d)apenas II, III e V estão corretas.
correta ⇒ e)apenas II e V estão corretas.
SEMANA 10 :
Descrição Caso Concreto 1 Daniel é apaixonado por carros, sabendo que sua sobrinha Ana Luiza compartilha da mesma paixão, deixa a ela um legado que consiste em um carro vermelho. Morto o legante, suas filhas abrem o testamento e verificam que no momento da abertura da sucessão na coleção de carro de seu pai não existe nenhum carro vermelho. Em virtude dessa constatação pleiteiam a nulidade da deixa testamentária, uma vez que, afirmam, o testamento está a legar algo que não pertencia ao testador. Ana Luiza não concorda com esses fundamentos e requerer o cumprimento do legado. Quais seriam os motivos arguidos por Ana Luiza para fundamentar seu direito? Quem tem razão as herdeiras ou a sobrinha? Fundamente sua resposta identificando se há solidariedade entre as herdeiras necessárias quanto ao cumprimento do legado.
Resposta: Ana Luiza fundamenta seu requerimento no fato da deixa testamentária ter sido feita em forma de legado de
gênero (um carro vermelho), portanto, pouco importa se ele pertencia ao legante ou não no momento da abertura da
sucessão. Havendo acervo sucessório suficiente, deverão as filhas do legante realizar a aquisição do carro e sua entrega a Ana Luiza, observado o disposto no art. 1.915, CC e o princípio do meio-termo estabelecido nos arts. 1.929 e 1.930, CC. Como o testador não identificou quem deveria dar cumprimento ao legado, o encargo será transferido em igual proporção entre suas herdeiras necessárias, mas não há solidariedade entre elas (art. 1.934, CC).
Questão Objetiva (TJ-PR Assessor 2004) Assinale a assertiva que contraria disposição do Código Civil de 2002:
a) Não pode ser nomeado herdeiro nem legatário o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de 5 (cinco) anos.
b) O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em 5 (cinco) anos, contados da abertura da sucessão.
c) Em matéria de disposições testamentárias, a cláusula de inalienabilidade, imposta aos bens por ato de liberalidade, implica impenhorabilidade e incomunicabilidade.
d) Extingue-se em 5 (cinco) anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data de seu registro.
Questão Objetiva (PGE-PR XII Concurso) Antônio, casado com Maria, é proprietário de um único imóvel, situado no município de Londrina. O bem foi adquirido antes do casamento, celebrado sob o regime de comunhão parcial de bens, de modo que se trata de bem particular do cônjuge varão. O casal não tem filhos. Os pais de Antônio são falecidos. Em 1998, Antônio faz testamento em que deixa como legado, para o Estado do Paraná, o único imóvel de sua propriedade, excluindo da sucessão sua esposa, Maria. Em dezembro de 2003, Antônio vem a falecer. Todavia, em janeiro de 2004, Maria dá à luz um filho de Antônio que, nada obstante isso, nasce morto. Tal fato é devidamente constatado mediante perícia. A partir dos fatos narrados examine as seguintes afirmações:
I. O Estado não fará jus ao legado, uma vez que, com o falecimento do filho do casal, herdeiro necessário, Maria herdará a integralidade do bem, exercendo seu direito de representação.
II. O Estado fará jus ao legado, o que não ofende a disposição do Código Civil que põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
III. Maria é herdeira necessária de Antônio, e não poderia ter sido excluída da sucessão.
IV. O Estado do Paraná fará jus apenas a metade do imóvel legado, uma vez que, diante do direito de Maria sobre a legítima, impõe-se a redução da liberalidade inoficiosa praticada por Antônio.
Alternativas: a) Estão corretas apenas as afirmações 3 e 4. b) Estão corretas apenas as afirmações 1 e 3. c) Está correta apenas a afirmação 1. d) Está correta apenas a afirmação 4. e) Está correta apenas a afirmação 3.
SEMANA 11 :
Descrição Caso Concreto 1 Antônio, utilizando parte disponível de seu patrimônio, nomeou como herdeiro testamentário o primeiro filho que Maria vier a ter. No entanto, quando este filho completar 18 anos deverá transmitir os bens confitados ao primeiro que Dante vier a ter. Pergunta-se:
1- Tratando-se de fideicomisso, poderia o fiduciário também ser prole eventual?
Resposta:
2- O que ocorrerá se a sucessão for aberta antes do nascimento do filho de Maria? Explique sua resposta.
Resposta:
3- O que ocorrerá se Maria nunca tiver um filho? Explique sua resposta.
Resposta:
4- O que ocorrerá se além de Maria não ter filhos o fideicomissário nunca for concebido? Explique sua resposta.
Resposta:
Questão Objetiva (OAB-SP 122o./25) Na substituição fideicomissária, o fiduciário terá direito de:
a) Prestar caução e restituir os bens fideicomitidos, se lho exigir o fideicomissário.
b) Indenizar as benfeitorias úteis e necessárias que aumentarem o valor da coisa fideicomitida.
c) Ter propriedade restrita e resolúvel da herança ou do legado.
d) Proceder ao inventário dos bens fideicomitidos.
Questão Objetiva OAB-SP 114O./22) Se, num testamento, o testador instituir substituto ao fiduciário ou ao fideicomissário, prevendo que um ou outro não queira ou não possa aceitar a herança, terse-á substituição:
a) Vulgar singular. b) Fideicomissária. c) Compendiosa. d) Recíproca.
Questão Objetiva (OAB/SP – 121o./21) Se forem nomeados herdeiros ‘A’ com 1/6 da herança, ‘B’ com 2/6 e ‘C’ com 3/6, sendo substituídos entre si. Se ‘A’ não aceitar a herança, sua cota será dividida:
a) Entre ‘B’ e ‘C’, recebendo cada um metade de 1/6 de ‘A’.
b) Entre ‘B’ e ‘C’, recebendo ‘B’ uma parcela de 1/6 e ‘C’ duas parcelas daquele 1/6.
c) Entre partes iguais aos seus substitutos ‘A’ e ‘B’.
d) Entre ‘B’ e ‘C’, na mesma proporção fixada pelo testador, logo ‘B’ receberá duas partes de 1/6 de ‘A’ e ‘C, trêspartes de 1/6 de ‘A’.
SEMANA 12
Descrição Caso Concreto 1 Fábio, hoje com setenta anos, há 15 está casado com Mariana, sua segunda esposa, vinte anos mais nova. Fábio não tem filhos e tão pouco tem ascendentes vivos. Há pouco mais de um ano Fábio descobriu que seu neto tem um caso amoroso com sua esposa Mariana. Já bastante doente e entristecido com a situação Fábio, silencia, mas em testamento, com fundamento no art. 1.962, III, CC, deserda seu neto, nada dispondo quanto a Mariana. Fábio morre poucos dias depois de concluir os procedimentos referentes ao testamento. Supondo que a única parente viva de Fábio seja sua outra neta Célia, que medidas poderá ela tomar para evitar que Cássio, seu irmão mais novo que tinha um caso com Mariana, participe da herança? Explique sua resposta.
Resposta:
Caso Concreto 2 Roberto faleceu em 20 de dezembro de 2010 deixando um patrimônio total de R$ 120.000,00. Roberto tem duas filhas Anelise, Aline e Alberta, mas deixou em testamento sua casa de campo no valor de R$ 100.000,00 à sua amiga Helena. Anelise, Aline e Alberta indignadas com a deixa de seu pai lhe procuram para saber se poderia ter ele realizado o testamento. Explique às herdeiras as consequências dessa deixa testamentária e quais caminhos poderiam elas tomar.
Resposta:
Questão Objetiva Assinale a alternativa correta:
a) A cláusula que estipula a irrevogabilidade do testamento é válida.
b) Um vez que o testamento pode ser revogado, o ato de reconhecimento de filhos nele constante também o poderá ser.
c) O testamento será rompido ainda que o testador disponha de sua metade, não contemplando os herdeiros necessários de cuja existência sabia.
d) O testamento revogador, após também ser revogado, automaticamente restaura a eficácia do testamento anteriormente revogado.
e) O testador prever o excesso testamentário e determinar a forma de como a redução seria realizada. Essa disposição testamentária irá prevalecer sobre a ordem de redução prevista em lei.
SEMANA 13
Descrição Caso Concreto 1 Rui, casado com Amanda em regime de separação de bens faleceu ‘ab intestato’ em 20 de dezembro de 2008. Rui e Amanda tinham quatro filhos e o patrimônio deixado pelo ‘de cujus’ era composto por 3 imóveis em Curitiba, uma casa em Florianópolis, um carro (todos adquiridos onerosamente na constância do casamento), saldo de FGTS e valores em conta conjunta com sua esposa. Deixou também seguro de vida em que indicou como beneficiária sua sobrinha Aline. Pergunta-se:
1- A quem caberá a administração provisória da herança? Explique sua resposta.
Resposta:
2- Supondo todos capazes, quem deverá ser nomeado inventariante? Explique sua resposta.
Resposta:
3- Há bens que não precisam ser inventariados? Explique sua resposta.
Resposta:
4- Qual o prazo para abertura e finalização do inventário? Supondo que o cônjuge seja domiciliado na mesma cidade em que você, haverá multa pela não observância do prazo de abertura do inventário?
Resposta:
Questão Objetiva Sobre a função de testamenteiro, assinale a alternativa correta:
a) Pode ser nomeado testamenteiro o cônjuge daquele que redigiu o testamento a rogo.
b) O testador pode sempre à sua escolha conceder a posse e a administração da herança ao testamenteiro.
c) O testamenteiro exerce um ‘munus publico’, por isso, é obrigado a aceitar o exercício das funções.
d) Havendo vários testamenteiros nomeados sucessivamente todos serão considerados solidários.
e) O testamenteiro que não seja herdeiro ou legatário tem direito à remuneração que é chamada vintena. A remuneração pode ser fixada pelo testador ou pelo juiz, e, neste último caso, variará entre 1% a 5% da herança líquida.
SEMANA 14
Descrição Caso Concreto 1 (OAB-PR – 2º. Exame 2005) Quando Gregor Samsa acordou de sonhos intranqüilos, percebeu que seu casamento havia se transformado em um tormento monstruoso. Por isso, no dia 12 de dezembro de 2004, deixou o lar conjugal, onde continuaram residindo sua esposa Leni e seus quatro filhos. Ocorre que, em 12 de janeiro de 2005, um mês depois de sua separação de fato, Gregor veio a falecer, deixando quatro filhos, todos havidos durante o casamento: Franz, Kafka, Frieda e Klamm. Na data do falecimento de Gregor, o patrimônio deste consistia exclusivamente em:
1) um apartamento na Rua do Castelo, no valor de R$ 100.000,00 – calculado na data do falecimento e adquirido por meio de contrato de compra e venda em 15 de dezembro de 1999; e
2) uma grande área de terras na cidade de K, no valor de R$ 100.000,00 – calculado na data do falecimento e adquirido antes do casamento com Leni, ambos os bens registrados em nome de Gregor. Na data do falecimento não havia qualquer bem adquirido em nome de Leni. Sabendo que Gregor e Leni eram casados pelo regime de comunhão universal de bens, e supondo que o falecido não deixou qualquer dívida e que se enterro foi pago por meio do segurofuneral, responda:
a) à luz do Código Civil brasileiro, Leni é herdeira de Gregor Samsa? Por quê (a fundamentação deverá contemplar expressamente o(s) artigo(s) do Código Civil sobre a matéria)?
Resposta:
b) Calcule o valor do quinhão (em reais) que caberá a cada um dos herdeiros.
Resposta:
Questão Objetiva Sobre o inventário é correto afirmar que:
a) O valor da causa no inventário judicial deve ser indicado levando-se em conta todo o patrimônio ativo e passivo do ‘de cujus’.
b) As cláusulas de inalienabilidade ou impenhorabilidade impostas pelo ‘de cujus’ inibem a constrição dos bens para pagar aos encargos do espólio, uma vez que incidem sobre os bens recebidos pelos herdeiros.
c) Tanto no inventário judicial como no arrolamento é necessária a indicação de inventariante conforme a ordem preferencial indicada na lei, bem como, se exigirá suas primeiras declarações.
d) Mesmo que os imóveis não estejam registrados em nome do ‘de cujus’ no Registro de Imóveis, mas se lhe pertenciam e se estavam em sua posse no momento em que morreu, deverão ser descritos no inventário.
e) Ainda que haja testamento, mas havendo consenso de todos os herdeiros e interessados, pode ser realizado inventário administrativo.
SEMANA 15
Descrição Caso Concreto 1 João faleceu deixando um patrimônio de 1 milhão e três herdeiros. A um desses herdeiros (Jonas) foi doado em vida um bem no valor de 625.000. No entanto, no momento do falecimento de João seu patrimônio era de 375.000. Pergunta-se: a) Houve excesso de liberalidade? Explique sua resposta.
Resposta:
b) Jonas deve trazer o bem à colação no processo de inventário? Explique sua resposta.
Resposta:
Questão Objetiva Não constitui hipótese de sonegação da herança:
a) Apresentar testamento falso.
b) Ocultar créditos existentes em conta conjunta.
c) Não descrever bens que se achem em poder do cônjuge supérstite.
d) Extraviar títulos representativos de dívidas.
e) Simular aquisição de bens do ‘de cujus’.
Questão Objetiva Constitui causa de nulidade da partilha:
a) A preterição de herdeiro legítimo desconhecido no momento da realização da partilha.
b) Ter sido a partilha aceita pelo herdeiro que agiu em erro substancial.
c) Incapacidade absoluta do herdeiro que com a partilha anuiu sem o necessário representante.
d) Aquela que confere meação indevida à viúva que era apenas usufrutuária dos bens indicados e partilhados.
SEMANA 16
Descrição 1 (OAB 2010.3) Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos: Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno, Bruno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida, deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse caso, hipotético, como ficaria a divisão do monte?
a) Josefina receberia R$ 450.000,00. Os filhos de Mário receberiam cada um R$ 75.000,00. Os filhos

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