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CÉLULAS E TECIDOS DO SISTEMA IMUNE Imunologia Básica – PROFA DRA LINDAMAR SOUZA lindamar.souza@live.estacio.br Ribeirão Preto, 11 de agosto de 2017 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Caracterizar as células da imunidade inata: • Fagócitos, Mastócitos, Basófilos e Eosinófilos, Células Apresentadoras de Antígeno. • Células NK e Células NKT • Caracterizar as células da imunidade adquirida: Linfócitos B e linfócitos T. • Descrever as funções dos tecidos linfoides primários • Medula Óssea, Timo • Descrever as funções dos tecidos linfoides secundários • Linfonodos, baço e Tecido Linfóide Associado à Mucosas ABBAS, 2015 HEMOGRAMA DE ONDE VIERAM AS CÉLULAS BRANCAS (LEUCÓCITOS)???? ABBAS, 2015 Figura 2.1 Morfologia dos neutrófilos, basófilos, macrófagos e eosinófilos Mais abundantes no sangue 12-15 mm Grânulos específicos (lisozima, colagenase e elastase); Grânulos aurofílicos (lisossomas – defensinas e caleticidinas). Produção estimulada pelo Fator estimulador de Colônias. NEUTRÓFILO MASTÓCITO Ricos em histaminas: maior fluxo de sangue BASÓFILO EOSINÓFILO Grânulos inflamatórios e microbicidas. Papel nas infecções helmínticas. Desencadeiam alergias CSF, IL-3 e IL-5 Presentes nas mucosas MATURAÇÃO DOS FAGÓCITOS MONONUCLEARES Figura 2.2 ABBAS, 2015 Macrófagos residentes surgem de precursores da medula óssea Estimulados pelo M-CSF – Fator estimulador de colônia de macrófago Inflamação ou reparo Figura 2.3 ABBAS, 2015 MORFOLOGIA DOS FAGÓCITOS MONONUCLEARES CD14+ CD16 Ativação alternativa: CD14+ CD16+: reparo tecidual (citocinas – angiogênese – matriz extra celular rica em colágeno (fibrose)) Ativação clássica: Fagocitose micro-organismos e células mortas e em apoptose (limpeza) Secreção de citocinas APC Receptores tipo Toll e receptores de opsoninas Figura 2.4 MATURAÇÃO DAS CÉLULAS DENDRÍTICAS ABBAS, 2015 MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS Figura 2.5 ABBAS, 2015 LINFÓCITOS T ab FUNÇÃO MARCADOR ES sa n gu e lin fo n o d o b aç o Auxiliares CD4+ Diferenciação de linfócitos B Ativação de macrófagos Estimulação da inflamação CD3+ CD4+ CD8- 35- 60 % 50- 60 % 50- 60 % Citotóxicos CD8+ Morte de células infectadas com vírus e bactérias e de células cancerosas CD3+ CD4- CD8+ 15- 40 % 15- 20 % 10- 15 % Regulatórias Suprime função das outras células T (regulação e auto tolerância) CD3+ CD4+ CD25+ FoxP3+ rar o 10 % 10 % Células NKT Suprimem ou ativam resposta inata e adaptativa CD56 CD16 (RFcg) 5- 30 rar o 10 % ETAPAS DE ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO Figura 2.6 ABBAS, 2015 MORFOLOGIA DOS LINFÓCITOS MORFOLOGIA DOS PLASMÓCITOS Figura 2.7 Figura 2.8 ABBAS, 2015 H EM A TO P O ES E Figura 2.9 ABBAS, 2015 MORFOLOGIA DO TIMO Figura 2.10 ABBAS, 2015 Aula prática virtual: injeção de tinta nanquim na pata do camundongo • http://www.lcc.kftox.com/imuno/imuno_orgaos.ht ml O SISTEMA LINFÁTICO Figura 2.11 O SISTEMA LINFÁTICO MORFOLOGIA DE UM LINFONODO Figura 2.12 ABBAS, 2015 Placas de Peyer Tecido linfoide organizado na lâmina própria de intestino delgado Respostas imunes aos patógenos intestinais ou outros antígenos ingeridos podem ser iniciadas. Compostas principalmente de células B, com pequenos números de células T e células acessórias, todas organizadas nos folículos, similarmente às encontrados nos linfonodos, frequentemente com centros germinativos. MORFOLOGIA DO TIMO Figura 2.13 ABBAS, 2015 SEGREGAÇÃO DAS CÉLULAS B E CÉLULAS T NO LINFONODO MICROANATOMIA DO CÓRTEX DO LINFONODO Figura 2.14 M O R FO LO G IA D O B A Ç O Figura 2.15 RESPONDA 1. Por que a presença de uma população de células B, na qual a grande maioria das células expressa cadeias leves λ, indica um neoplasma em vez de uma resposta à infecção? 2. Se as células dos nódulos linfáticos foram analisadas por PCR para avaliar os rearranjos de cadeias pesadas de Ig, qual achado anormal seria esperado? Os exames de sangue de E.B. indicaram que ele estava anêmico (contagem baixa de hemácias no sangue). Ele foi submetido a exames de estadiamento para determinar a extensão de seu linfoma. A tomografia por emissão de pósitrons (PET) e tomografia computadorizada (TC) mostraram aumento dos linfonodos hilares e mediastinais, esplenomegalia e lesões hepáticas. A biópsia de medula óssea também mostrou a presença de linfoma. E.B. foi tratado com injeções de um anticorpo IgG monoclonal quimérico humanizado, chamado de rituximab, que é específico para a CD20 humana. Os estudos de imagens realizados 6 meses após o início do tratamento com rituximab mostraram regressão do tamanho das lesões e E.B. sentia-se bem o suficiente para continuar trabalhando. 1. Por quais mecanismos o anticorpo anti-CD20 ajudou esse paciente? 2. Quais são as vantagens da utilização de um anticorpo “humanizado”, como Rituxan, como um medicamento, em vez de um anticorpo de camundongo? • ABUL K. ABBAS, MBBS, ANDREW H. LICHTMAN, MD, PHD AND SHIV PILLAI, MBBS, PHD. Imunologia Celular e Molecular; 8ª ed. Ed Elsevier, 2015. Capítulo 2: REFERÊNCIAS Obrigado!
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