Buscar

CASOS + BDQ OBJETIVAS + MATÉRIA JURISDIÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 152 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 152 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 152 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

João das Neves, revoltado com a situação do Brasil, adentrou em uma audiência pública que estava 
sendo realizada pela Câmara dos Deputados e atirou 5 vezes na direção da mesa da casa. Sendo certo 
que João tinha treinamento com armas de fogo, os 5 tiros atingiram apenas as paredes do plenário. Com 
base nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal. 1.1Considerando que João foi denunciado por tentativa de homicídio, a quem 
compete o processo e julgamento? 
RESPOSTA: Será julgado pelo Tribunal do Júri, pois João das Neves não possui foro privilegiado e apesar 
das vítimas possuírem prerrogativa de função, isso em nada altera. 
1.2 Caso João seja condenado, poderia ele recorrer? Pra qual órgão do poder judiciário? 
RESPOSTA: : Sim, recorreria ao TJ-DF 
O presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a 
educação federal no país que dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de 
Janeiro para Brasília..., Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas 
normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
RESPOSTA: Na constitucionalidade formal se verifica a necessidade da norma passar pela elaboração 
correta para sua formação, que pode der da Constituição Federal originária ou das emendas 
constitucionais. Na constitucionalidade material, diz respeito ao conteúdo da norma que deve ser típico de 
uma constituição, onde se tendo algo que fere a constituição será declarado inconstitucional. 
O deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo p estabelecimento de penas 
de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados 
hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultar vc acerca da 
possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido 
projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como de 
verá ser respondida a consulta? 
RESPOSTA: Cabe controle preventivo da constitucionalidade e este controle se da por meio de um 
mandado de segurança, art 60 § 4º, veda que se já deliberada propostas tendentes a abolir as cláusulas 
pétreas, vai caber o mandado de segurança para proteger o direito líquido e certo do Deputado Silmar 
direito que ele tem de não ter que participar de um processo proibido pela Constituição Federal. 
O ministério público federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a 
emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente 
assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas...Como deverá ser decidida a 
ação? 
RESPOSTA: Sim, porque o MP tem legitimidade para propor Ação Civil Pública (art 127 CF); a doutrina e a 
jurisprudência reconhece a Ação Civil pública para proteger direitos individuais homogêneos, mesmo a 
doutrina não prevendo; embora não se possa usar a ACP para fazer o papel da ADI, é possível usar a ACP 
para fazer o controle da constitucionalidade, quando é causa de pedir. O pedido tem q ser a proteção de 
bem jurídico 
 
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de um benefício sob 
a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou 
procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos 
fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. 
Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante 
para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta. 
RESPOSTA: Pode, mas a decisão deve ser pelo pleno ou pelo órgão especial independente; os órgãos 
fracionários não podem exercer essa função. 
O Estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar uma lei ordinária 
estadual que prevê a majoração das penas de diversos crimes e a redução da maioridade penal para 16 
anos. Robson Braga, deputado estadual de oposição, decide consultá-lo (a), na qualidade de 
advogado(a), acerca da constitucionalidade da referida lei. Formule a resposta a ser dada a Robson, 
destacando se há vício de inconstitucionalidade e, em caso afirmativo, como ele pode ser classificado. 
RESPOSTA: Diante o caso concreto, é claro existência de um vicio de constitucionalidade formal e material, 
pois vejamos, segundo o artigo 22,I da constituição federal é competência privativa da união legislar sobre 
matéria penal, logo jamais uma lei estadual poderá regular esse tipo de assunto. Em segundo lugar a 
menoridade penal pode-se ser considerada cláusula pétrea, pois segundo o artigo 60, parágrafo 4º,inciso 
IV os direitos e garantias individuais não poderão ser projetos de proposta legislativas que diminuam ou 
possam abolir. Contudo, a seguinte lei estadual possui flagrantemente vícios de inconstitucionalidade de 
cunho material e formal. Sendo assim, ressalta-se que por sua vez, surge quando os procedimentos 
adotados na elaboração de um ato se chocam com a Constituição, ainda que seu conteúdo final possa ser 
compatível. O nível formal inclui não apenas vícios no procedimento em si, mas também vícios de 
competência: se uma norma for criada por alguém que a Lei Maior não disse ser competente para tanto, 
temos aí também uma inconstitucionalidade formaL. 
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas 
de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados 
hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da 
possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido 
projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como 
deverá ser respondida a consulta? 
RESPOSTA: Neste caso devera ser ajuizado em mandado de segurança para trancamento da pauta, 
conforme art. 30 §4, da constituição federal exercendo, assim o controle preventivo. E apesar de o 
controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, via de regra, em caráter repressivo, ou seja, após a 
entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma possibilidade de 
questionamento preventivo, neste caso tratando se do MS, sendo assim, só poderá ser impetrado por 
outro membro do Congresso Nacional e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto 
ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS um substitutivo da ADI). 
 
 
 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a 
emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente 
assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS 
alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a 
Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de 
sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da 
constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? 
RESPOSTA: Segundo o entendimento do STF, os direitos coletivos são gêneros que tem como subespécies 
os direitos coletivos em sentido estrito e direitos individuais homogêneos portanto, os direitos 
homogêneos são constitucionais, assim como o art. 129,III, da CF, abrange tal subespécies, por fim, 
entende-se, desde que a Ação Civil Pública seja proposta atendendo aos seus fins, e não como uma 
manobra para substituir o controle direto de constitucionalidade, no seu manejo é possível, sim, a 
discussão incidental de inconstitucionalidade, pela via do controle difuso. 
Sebastião contratou um plano de minutos com a OPERADORA DE TELEFONIA fixa da região em que 
mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o valor, já 
que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem esclarecer o tempo gasto 
nas ligações excedentes. Sentindo-se lesado, procurou seu advogado para propor uma ação visando 
anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do consumo, sob pena de multa. Fundamentou 
seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as concessionárias prestadoras de telefonia o 
detalhamento sob pena de multa. Pergunta-se: 
a) Poderia a empresa ré argüir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma? 
RESPOSTA: Sim, Na forma incidental. Lembrando-se que no controle difuso todos os órgãos com 
competência jurisdicional podem fazê-lo. 
b) Qual a espécie de controle referido no caso? 
RESPOSTA: Difuso na forma incidental. 
c) Poderá o juiz decidir acerca da inconstitucionalidade da lei? 
RESPOSTA: Poderá sim, desde a 1º instância judicial o juiz possuirá competência para declarara a 
inconstitucionalidade ao caso concreto, que fará efeito extunc e com eficácia entre as partes. 
 d) Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar 
todas as contas que emitir aos consumidores? A resposta seria diferente caso o caso de Sebastião 
chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique. 
RESPOSTA: Como resposta a primeira pergunta é não, pois como dito anteriormente o controle de 
constitucionalidade difuso só faz coisa julgada entre as partes; porém já adentrando a segunda pergunta, 
segundo o artigo 52, inciso X da CF, cabe ao STF, após decidir a matéria em sede de RE, aguardar que o 
senado federal após a comunicação devida suspenda determinada lei. Porém, segundo ao artigo 103-A da 
CF, após reiteradas decisões o próprio poder judiciário poderá elaborar sumulas vinculantes que regularão 
situações que outrora eram controvérsias . 
 
 
 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei 
distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de 
pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts. 21, 
XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos 
agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, 
o Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a 
declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, 
justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
RESPOSTA: O procurador geral da republica vai atuar de acordo com sua convicção, o advogado geral da 
união deve defender o ato de acordo com a constituição, pois ele atua como curador da presunção de 
constitucionalidade das leis. A jurisprudência atual evoluiu no tocante que o AGU atua de acordo com suas 
convicções nos termos da constituição. Embora o art 103 §3 da CF afirme quando o Supremo Tribunal 
Federal aprecia a inconstitucionalidade em tese de norma legal o ato normativo citara previamente, o 
advogado geral da união, que defendera o ato ou texto impugnado, entendimento do STF de acordo com o 
informativo nº 562 que o 103 §3 da CF concede a AGU o direito de manifestação haja vista que exigir dela 
defesa em favor do ato impugnado em casos como o presente, em que o interesse da Uniao coincide com 
o interesse autor, implicaria retira-lhe sua função primordial que é defender os interesses da União ao (CF 
art 131). Além disso o despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU devesse exercer esse papel de 
contraditória no processo objetivo, constatou-se um problema de ordem pratica, qual seja a falta de 
competência da corte para impor-lhe qualquer sanção quando assim não procede em razão da inexistência 
de previsão constitucional para tanto. 
Outra resposta : 
RESPOSTA: Sim, eventualmente poderia, existem 2 entendimento quanto a essa questão, no 
entendimento mais restrito a AGU funciona como curador de defesa e segundo o entendimento mais 
recente a AGU poderia deixar de proceder a defesa opinando pela procedência da ADIN desde que esta 
seja mais favorável a União, ou seja a AGU está ali para defender a União e não o ato normativo. 
Em decorrência de aparente inconstitucionalidade encontrada em norma legal integrante do 
ordenamento jurídico do Distrito Federal, decidiu o Governador do Estado de Tocantins pela propositura 
de ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal. Tendo em consideração o 
balizamento do instituto à luz da dogmática constitucional bem como da jurisprudência da Corte 
Suprema, discorra acerca dos limites e das possibilidades concernentes ao objeto da ação e à legitimação 
para a sua propositura. A resposta deverá ser integralmente fundamentada. 
RESPOSTA: Os legitimados para a propositura da ADI estão estabelecidos no art. 103 da CF. Dentre eles, 
existe a previsão do Governador de Estado poder propor ao STF uma ADIN acerca de algum ato ou lei. 
Trata se de lei distrital ente hibrido, tanto de competência de município quanto de estado art 32 §1º CF. 
pode o governador do estado de Tocantins propor ADIN contra um alei distrital feita delo distrito federal 
desde que prove a pertinência temática, se aquela lei distrital de alguma forma influenciar o estado dele 
ele poderá propor ADIN, mas ele terá que provar a pertinência temática, pois governador é legitimado 
especial. Com relação ao objeto da ação cabe ADIN de lei distrital uma vez que essa lei distrital regular 
assunto cuja a competência é do estado, logo o ministro relator recebera a ADIN, pois a lei foi feita na 
competência ESTADUAL. Se fosse municipal não poderia.O Estado de Santa Catarina editou a Lei 
Complementar n. 212, que estabelece a precedência da remoção de juízes às promoções por antiguidade 
ou merecimento na magistratura daquele estado. No julgamento da ADI 2494, ocorrido em abril de 2006, o 
STF declarou a referida lei inconstitucional, por violação ao art. 93 da CF. 
 
Em 2007, o Estado de Pernambuco editou uma lei complementar com teor idêntico ao da referida Lei 
Complementar n. 212/SC, o que levou um magistrado prejudicado com o novo dispositivo legal 
pernambucano a ingressar com uma Reclamação dirigida ao STF, com fundamento no art. 102, inciso I, 
alínea “l”, alegando que o legislador pernambucano ofendeu a autoridade da decisão do STF proferida 
na ADI 2494. 
Pergunta-se: é cabível a Reclamação em tela, ajuizada diretamente por terceiro prejudicado no STF, ou 
seria necessário que a lei pernambucana fosse impugnada pela via da ação direta de 
inconstitucionalidade? 
RESPOSTA: Não é cabível é inadmissível , pois uma lei declarada inconstitucional pelo STF ela sai do mundo 
jurídico , causando efeitos ex tunc e erga ommes , portanto vincula todo o judiciário e a administração 
publica direta e indireta , sendo assim o Estado de PE não poderá argir essa reclamação , pois a referida lei 
de SC não existe mais . 
Um advogado ajuíza ação para declarar a inexistência de relação tributária de seu cliente com a 
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, com o objetivo denão pagar o imposto sobre serviços de 
qualquer natureza (ISS), que está sendo cobrado. O contribuinte perde em 1º grau e recorre para o 
Tribunal de Justiça que, por meio de uma se suas Câmaras, reconhece a inexistência da obrigação 
tributária e, para isso, reconhece, com efeito inter partes, a inconstitucionalidade da lei que havia sido 
usada como fundamento jurídico pela Prefeitura. Existe alguma inconstitucionalidade nessas decisões 
judiciais? Explique 
RESPOSTA: Controle difuso incidental repressivo, pois se trata de controle difuso e como a 
inconstitucionalidade é causa de pedir passa a ser incidental, o julgamento ocorreu em algum órgão 
fracionário que não possui competência para tal fim, competência privativa não cabe delegação. 
Explique a diferença entre controle incidental e o controle difuso da constitucionalidade. 
RESPOSTA: o controle incidental de constitucionalidade é a classificação dada quanto ao objetivo de 
controle, quer dizer que o controle da constitucionalidade surgiu na causa da ação, a inconstitucionalidade 
é a causa de pedir e não o pedido dessa ação. Já o controle difuso da constitucionalidade é a classificação 
quanto ao órgão julgador de determinada constitucionalidade, pois ele pode ser declarado em mais de um 
órgão, não é concentrado em um órgão só, e cabe recurso dessa decisão. 
7 - Uma decisão proferida no controle de constitucionalidade incidental no processo de "A", gera efeitos 
vinculantes no processo de "B", considerando que B tem o mesmo pedido e mesma causa de pedir? 
RESPOSTA: Por tratar-se de controle de constitucionalidade incidental, diz respeito à incidência em um 
processo determinado, ou seja, os efeitos são ex tunc e inter partes. Logo, a decisão proferida não gera 
efeitos vinculantes no processo B. Além disso, vale ressaltar que dentre as características, o controle de 
constitucionalidade incidental também é concreto (busca-se a declaração de inconstitucionalidade para 
determinado caso concreto) e difuso (análise da constitucionalidade não é concentrada no STF). 
 
 
 
9 - O governador do estado do rio de janeiro inconformado com o decreto presidencial que concedeu 
ajuda financeira ao estado do RS, decidiu ingressar com uma ADI com vistas a atacar a 
constitucionalidade do referido decreto. Distribuída a ação, você, na qualidade de Procurador Geral da 
Republica, foi convocada a se manifestar sobre as condições da ação e sua possível procedência. Como 
você se manifestaria? 
RESPOSTA: Na qualidade de PGR, me manifestaria quanto à improcedência da ação distribuída pelo 
governador do Rio de Janeiro, visto que o mesmo não possui legitimidade exclusiva, ou seja, só poderia 
propor ADI se demonstrasse efetiva relação com a matéria atacada, o que não é o caso. 
Sendo certo que dentre as competências originárias do STF, destaca-se a proteção funcional a 
determinada classe de pessoas, é correto afirmar que lhe compete o processo e julgamento do Vice 
Presidente da república nos crimes de responsabilidade? 
RESPOSTA: Não. O STF não tem competência para julgar o Presidente da República por crime de 
responsabilidade, pois esta função é privativa do Senado Federal, conforme art. 51,I da CRFB/88. 
7 - O Estado de Santa Catarina editou a Lei Complementar n. 212, que estabelece a precedência da 
remoção de juízes às promoções por antiguidade ou merecimento na magistratura daquele estado. No 
julgamento da ADI 2494, ocorrido em abril de 2006, o STF declarou a referida lei inconstitucional, por 
violação ao art. 93 da CF. Em 2007, o Estado de Pernambuco editou uma lei complementar com teor 
idêntico ao da referida Lei Complementar n. 212/SC, o que levou um magistrado prejudicado com o novo 
dispositivo legal pernambucano a ingressar com uma Reclamação dirigida ao STF, com fundamento no 
art. 102, inciso I, alínea “l”, alegando que o legislador pernambucano ofendeu a autoridade da decisão 
do STF proferida na ADI 2494. Pergunta-se: é cabível a Reclamação em tela, ajuizada diretamente por 
terceiro prejudicado no STF, ou seria necessário que a lei pernambucana fosse impugnada pela via da 
ação direta de inconstitucionalidade? 
RESPOSTA: No caso em tela, não é cabível reclamação para o STF tendo em vista que a decisão proferida 
em sede de ADI não vincula o legislativo, que pode editar norma coo moo mesmo conteúdo daquela 
impugnada. Desse modo, seria necessário que a lei Pernambucana fosse impugnada pela via de uma nova 
ADI. 
8 - (OAB – XX Exame Unificado) Sob o argumento de sub-representação das regiões mais populosas do 
país, bem como de desigualdade entre os Estados-membros da Federação e, até mesmo, discriminação 
ente eles, o governador de um determinado Estado propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 
contra a expressão "para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais 
de setenta Deputados", constante do Art. 45, § 1º, da CRFB/88, dispositivo nela inserido desde a sua 
promulgação. Além desse problema, o mesmo governador fez uma outra consulta ao seu corpo jurídico 
para saber sobre a possibilidade de não aplicar determinada emenda constitucional que, no seu 
entender, não era benéfica ao seu Estado, isso apesar de o Supremo Tribunal Federal já ter reconhecido 
a sua compatibilidade com a CRFB/88. Nesse particular, um de seus assessores sugeriu a adoção da tese 
de que a norma constitucional originária é hierarquicamente superior, ao menos no plano axiológico, à 
norma constitucional derivada. Diante de tais fatos, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
A)- Cabe ADI contra o Art. 45, § 1º, da CRFB/88, norma constitucional que existe desde a promulgação da 
Constituição da República, em 1988? 
RESPOSTA: Não. A jurisprudência consolidada do STF não admite o cabimento de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade contra norma constitucional originária, por impossibilidade jurídica do 
pedido, tendo em vista que se trata de norma formulada pelo Poder Constituinte Originário, que é 
soberano, ilimitado, incondicionado e inaugural, ou seja, não haveria limites a tal poder originário. 
B) A emenda constitucional pode deixar de ser aplicada com base na tese sugerida pelo assessor do 
Governador? 
RESPOSTA: Não. O sistema constitucional brasileiro não admite a hierarquia de normas constitucionais . 
Portanto, as emendas constitucionais que modifiquem as normas constitucionais originárias, desde que 
observem os requisitos constitucionais, não ocupam um plano inferior na hierarquia constitucional . 
9 - Em 2005, o STF julgou procedente ADC ajuizada pelo Procurador-Geral da República visando à 
declaração de constitucionalidade de uma lei federal que estava sendo questionada em diversos 
processos judiciais pelo país, gerando uma controvérsia judicial em torno da sua adequação ao texto 
constitucional. Nas eleições ocorridas em outubro de 2010, um determinado parti do político conseguiu, 
pela primeira vez em sua história, eleger um parlamentar, no caso um deputado federal, graças à 
coligação partidária firmada com um parti do político de maior expressão e base eleitoral. 
O diretório nacional do referido parti do político pretende, no próximo ano, após o início da sessão 
legislativa, ajuizar uma ADI contra a mencionada lei federal, a parti r de argumentos que não foram 
enfrentados pelos ministros do STF em 2005. Analise a pretensão do parti do político, considerando os 
seguintes tópicos: 
I.. A legitimidade para a propositura da ação. 
RESPOSTA:O Diretório Nacional do Partido político pode ajuizar ADI, uma vez que se encontra no rol dos 
legitimados do a art. 103 CRFB/88, bem como tal partido possui representação no Congresso. 
II. A possibilidade de o STF declarar a inconstitucionalidade da lei (com ou sem modulação dos efeitos).RESPOSTA: O STF pode declarar a inconstitucionalidade da lei mencionada tendo em vista que a decisão 
que declarou a constitucionalidade da norma não gera coisa julgada material. Outrossim, o tema é 
controverso na doutrina seguindo duas vertentes: Primeira corrente: (Barroso) sustenta que a declaração 
de constitucionalidade da norma não vincula o próprio STF, que pode modificar seu entendimento 
posteriormente em atenção às mudanças ocorridas na sociedade e no próprio direito. Segunda corrente : 
(Pedro Lenza) sustenta que a declaração de constitucionalidade da norma gera presunção absoluta desta, 
fazendo com que ela não possa ser questionada posteriormente. 
 
 
 
 
 
 
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na Constituição da 
República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da devida integração por via de lei. 
Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda assim, alguns dos destinatários não se encontram em 
condições de usufruir do direito a que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo 
órgão competente (o Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois 
anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir do direito 
constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de Injunção. Não sabendo 
exatamente os efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A 
orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução 
concretista individual iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda 
fundamentadamente aos itens a seguir. 
A). Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado de 
Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
RESPOSTA: A teoria concretista individual é uma das posições reconhecidas pelo STF como passível de ser 
adotada nas situações em que é dado provimento ao Mandado de Injunção. Segundo esse entendimento, 
diante da lacuna, o Poder Judiciário deve criar a regulamentação para o caso específico, ou seja, a decisão 
viabiliza o exercício do direito, ainda não regulamentado pelo órgão competente, somente pelo impetrado, 
vez que a decisão teria efeitos inter partes. Como se vê, o órgão judicante, ao dar provimento ao Mandado 
de Injunção, estabeleceria a regulamentação da lei para que Mário (e somente ele) pudesse usufruir do 
direito constitucional garantido. 
B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
RESPOSTA: Segundo o Art. 105, inciso I, alínea h, da CRFB/88, compete ao Superior Tribunal de Justiça 
processar e julgar o Mandado de Injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição 
de órgão federal, da administração direta ou indireta. No caso, o Ministério da Previdência é um órgão da 
administração pública federal, sendo, portanto, o Superior Tribunal de Justiça o órgão judicial competente 
para processar e julgar a ação de Mário. 
11 - A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre a 
administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou emprego público é 
assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 
Em 2009 foi promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do 
Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, 
assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando-se 
que a Constituição estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura da ação 
direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o 
Governador pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: 
I. o que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de âmbito 
estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2° 
da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de 
inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique. 
RESPOSTA: Coexistência de jurisdições constitucional estaduais e federal. Propositura simultânea de ação 
direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do 
processo no âmbito da Justiça estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedentes. Declaração 
de inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição pertinente à mesma norma 
requerida perante a Corte estadual. Perda de objeto." ( Pet 2.701-AgR, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, 
julgamento em 8 -10-1993, Plenário, DJ de 19-3-2004.) 
II. poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF contra o 
dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
RESPOSTA: Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os dispositivos de 
constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a 
Constituição Federal. No caso, há clara violação ao art. 19, III, CF, pois criou-se diferenciação entre 
brasileiros por razão de naturalidade. 
A Justiça Federal de 1ª instância proferiu sentença em ação na qual s e discutia a guarda de um menor, 
filho de pai estadunidense e de mãe brasileira, que se casaram e passaram a residir no estado americano 
de Nova Jérsei. Posteriormente, a mãe veio ilicitamente com o menor para o Brasil, onde conseguiu 
judicialmente a guarda do filho. Após o falecimento da genitora, seu pai voltou a requerer a devolução 
do menor para sua guarda, encontrando aqui a oposição da família da mãe, bem como do seu padrasto, 
que pretende mantê-lo so b seus cuidados. O Juiz da 16ª Vara Federal determinou, em sentença, a 
devolução do menor para seu pai no prazo de 48 (quarenta e oito horas), decisão que foi objeto de 
apelação e de Mandado de Segurança, a bos dirigidos ao TRF da 2ª Região. Ao mesmo tempo, o Partido 
Progressista (PP) ajuizou uma ADPF perante o STF, argumentando lesão a preceitos fundamentais da 
Constituição brasileira, notadamente ao princípio da dignidade humana e do melhor interesse do menor, 
que teria manifestado seu desejo de permanecer no Brasil. Comente a admissibilidade desta ADPF à luz 
da disciplina processual brasileira. 
RESPOSTA: STF, ADPF 172. PODER DE CAUTELA - JUDICIÁRIO. Além de resultar da cláusula de acesso para 
evitar lesão a direito - parte final do inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal -, o poder de cautela, 
mediante o implemento de liminar, é ínsito ao Judiciário. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO 
FUNDAMENTAL - SUBSIDIARIEDADE. Ante a natureza excepcional da arguição de descumprimento de 
preceito fundamental, o cabimento pressupõe a inexistência de outro meio judicial para afastar lesão 
decorrente de ato do Poder Público - gênero. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO 
FUNDAMENTAL - LIMINAR - INSUBSISTÊNCIA. Uma vez assentada a inadequação da arguição de 
descumprimento de preceito fundamental, fica prejudicado o exame da medida acauteladora deferida. 
 
 
 
 
 
 
12 - O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em 
relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigore resultou 
de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado 
especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, 
perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 
(ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. 
Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
A) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
RESPOSTA: A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que somente lei de 
iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode criar órgão de apoio a essa estrutura de poder. É o 
que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal qual determina o 
Art. 25, caput. 
B) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
RESPOSTA: Não. A resposta deve ser no sentido de negar o cabimento da ADPF diante da ausência das 
condições especiais para a propositura daquela ação constitucional, ou seja, a observância do princípio da 
subsidiariedade, previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do STF é firme no sentido de 
que o princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de ADPF, condicionando o 
ajuizamento dessa ação de índole constitucional à ausência de qualquer outro meio processual apto a 
sanar, de modo eficaz, a situação de lesividade indicada pelo autor. 
Foi promulgada e publicada, pelo presidente da República, lei federal, de iniciativa do Poder Executivo, 
estabelecendo valor do salário mínimo claramente insuficiente para atender às necessidades vitais 
básicas e os valores protegi dos no art. 7 .º, inciso IV , da Constituição Federal, que deter min a ser 
direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além d e outros que vi sem à melhoria de sua condição social, 
salário mínimo, fixado em lei , nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo 
vedada sua vinculação para qualquer fim estabelecido. Em face dessa situação hipotética e 
considerando que o escritório de advocacia em que você trabalhe seja contratado para questionar a 
constitucionalidade dessa lei, indique, com a devida fundamentação, a ação mais adequada ao caso. 
RESPOSTA: A ação adequada é Ação Direta de Inconstitucionalidade, tendo em vista a ofensa da l ei 
federal em face da Constituição. A ADI prevista no art. 102,I, a da CRFB/ 88 é cabível para os casos de 
contrariedade de lei ou ato normativa federal ou estadual em face da constituição. Os legitimados para a 
propositura da ADI encontram- se elencados n o art. 203 CRFB/88. 
 
 
 
 
Candidata a Cargo de Oficial da Polícia Militar é impedida de realizar a inscrição e conseqüentemente as 
provas de concurso em razão de ser do sexo femIndignada com a afronta à Constituição, a candidata 
impetra Mandado de Segurança para que possa garantir a inscrição e a realização das provas do 
concurso. Alegava a impetrante que o edital feria o inciso I do art. 5º da CRFB já que, as diferenciações 
em razão de sexo devem ter critérios objetivos tendo em vista a ordem constitucional. Que a ocupação 
de cargos no quadro da saúde apenas por indivíduos do sexo masculino não está inserida nas exceções 
que permitem um critério diferenciador em concurso. Nas informações a autoridade coatora estabelece 
ser pacífico na Jurisprudência a possibilidade de critérios diferenciadores entre o homem e a mulher em 
razão de função, e que esta diferenciação fica a cargo do órgão tecnicamente competente para 
estabelecê-las. Diante das alegações acima decida fundamentadamente o Mandado de segurança 
impetrado. inino, conforme previsão do edital que definia os cargos de primeiro tenente: médico e 
dentista, de ocupação exclusiva de oficiais do sexo masculino. 
RESPOSTA: No caso em tela no meu entender est a sendo ferido os princípios: da isonomia, da 
proporcionalidade e razoabilidade. Pois o cargo que foi o ferecido no aludido concurso público, médico e 
dentista, pode ser ocupada por ambos o s sexo sem distinção alguma entre os mesmo. No entanto, 
qualquer diferença, terá esta que ser justificada de forma específica não sendo este o caso. No caso supra, 
a jurisprudência dos nossos tribunais ainda encontra -se em desarmonia, senão vejamos: RESP - 
ADMINISTRATIVO - CONCURSO P ÚBLICO - SEXOS MASCULINO E FEMININO - Não pode haver distinção, em 
face da isonomia, dos direitos de homem e mulher, embora, pela própria natureza, certas atividades sejam 
próprias para o homem ou mais recomendadas para a mulher. O acesso é facultado às carreiras militares. 
Hoje, fica à deliberação do Estado, naquele concurso, precisar de pessoas para atividades recomendadas 
para o homem e não para a mulher. Em sendo assim, não vejo que a simples distinção, em si mesma, possa 
afrontar o princípio da isonomia. Acórdão Por unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe provimento. 
14 - Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a prática de crime de estupro, 
por João, que se encontra preso, contra a menor M, de 13 anos de idade. No curso do inquérito, a menor 
se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não comunicou tal fato ao juiz de direito competente 
para proceder ao arquivamento do inquérito, razão pela qual foi aberta, a pedido do Ministério Público, 
ação penal para apurar eventual crime de prevaricação. Tendo o juiz de direito do juizado especial 
criminal da comarca Y do estado Z determinado a intimação de Paulo para audiência de transação penal, 
este impetrou habeas corpus com vistas a impedir seu comparecimento à audiência bem como a se livrar 
do referido inquérito, mas a turma recursal estadual denegou o pedido. Em face dessa situação 
hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a medida judicial mais adequada para que Paulo 
atinja o objetivo pretendido, bem como o órgão do poder judiciário competente para julgá-la. 
RESPOSTA: (HC 86.834-SP):João deverá impetrar habeas corpus contra a decisão da Turma Recursal, cuja 
competência para julgamento, nos termos da jurisprudência mais recente do STF, será do Tribunal de 
Justiça local. 
 A medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido é o HABEAS CORPUS uma 
vez que o objetivo deste é trancar a ação penal e nãocomparecer à audiência e o HC serve para trancar a 
ação penal e impedir o comparecimento em audiência se daí puder resultar em pena privativa de liberdade 
e o órgão do poder judiciário competente parajulgá-lo é o Tribunal de Justiça local, pois a súmula 690 do 
STF estabelece a competência do tribunal de justiça local para julgar as decisões das turmas recursais 
criminais. 
 
Antonio impetrou Mandado de Segurança contra ato do Presidente do Tribunal de Contas da União que 
se r ecusou a fornecer a identidade dos autores de agressões e denúncias que lhe foram feitas naquele 
Tribunal. Ao apresentar as suas informações a autoridade coatora disse que conforme o § 1º do artigo 55 
da Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União, Lei nº 8.443, de 16 de j ulho de 1992, caberia a este Tr 
ibunal "manter ou não o sigilo quanto ao objeto e à autoria da denúncia", tendo procedido portanto, de 
acordo com o exercício regular de um direito legal. Alegou ainda que, caso o Tribunal não entendesse 
pela legalidade da ação do TCU, que não seria caso de Mandado de Segurança, mas de habeas data 
devendo a inicial ser indeferida nos termos do art. 5º, LXIX da Constituição da República. Estaria correta 
a posiçãodefensiva adotada pela autoridade coatora? No caso, seria o mandado de segurança 
impetrado por Antonio a via processual adequada? Fundamente integralmente a resposta. 
RESPOSTA: MS 24405/DF, julgado pelo STF: via processual adequada é efetivamente o MS, uma vez que 
não se trata de informação de caráter pessoal do impetrante mantida em banco de dados de caráter 
público, que ensejaria habeas data (art. 5º, LXXII, CF), mas sim de violação ao art. 5º, XXXIII, CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL 
Simulado: CCJ0044_SM_201202128106 V.1 
Aluno(a): JULIANA BRAGA ALVES Matrícula: 201202128106 
Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 15/05/2017 15:09:07 (Finalizada) 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201202342994) Pontos: 0,1 / 0,1 
IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO A respeito da ação de habeas corpus, assinale a afirmativa incorreta. 
 
 
A Constituição assegura a gratuidade para seu ajuizamento. 
 Não é meio hábil para controle concreto de constitucionalidade. 
 
Pode ser impetrado por estrangeiro residente no país. 
 
É cabível contra punição disciplinar militar imposta por autoridade incompetente. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201202749386) Pontos: 0,0 / 0,1 
Analise as afirmativas abaixo e, após, assinale a alternativa que apresenta as assertivas CORRETAS: São 
características da ADI: I ¿ Cabe ADI para leis de efeito concreto, ato do poder público materializado por lei. II ¿ 
Para Súmula Vinculante não cabe ADI. III ¿ Cabe ADI para Medida provisória, inclusive após a perda de eficácia. 
IV ¿ Cabe ADI para Decreto de caráter não meramente regulador. 
 
 Assertivas III e IV. 
 Assertivas I, II e IV. 
 Assertivas II e IV. 
 Assertivas I e IV. 
 Assertivas II, III e IV. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201202302592) Pontos: 0,1 / 0,1 
As decisões do STF que pronunciam a inconstitucionalidade de leis 
 
 
acarretam sempre a anulabilidade do preceito infraconstitucional quando proferidas em sede de ação 
direta 
 
produzem sempre efeitos ex tunc quando proferidas em sede de ação direta 
 
produzem sempre efeitos ex tunc, não comportando qualquer hipótese de modulação temporal 
 produzem efeitos ex tunc quando proferidas em sede de recurso extraordinário, sujeitando-se apenas 
excepcionalmente à modulação temporal. 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201202223823) Pontos: 0,1 / 0,1 
A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de 
constitucionalidade brasileiro, significa que: 
 
 
a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer ação que pretenda 
invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a qualquer tribunal, condicionada a 
delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em sessão plenária. 
 
somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria relativa a 
eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida. 
 somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial 
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 
 
a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos órgãos 
fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha declarado a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201202911274) Pontos: 0,1 / 0,1 
XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO J.G., empresário do ramo imobiliário, surpreendeu-se ao tomar 
conhecimento de que seu nome constava de um banco de dados de caráter público como inadimplente de uma 
dívida no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). Embora reconheça a existência da dívida, entende que 
o não pagamento encontra justificativa no fato de o valor a que foi condenado em primeira instância ainda estar 
sob di em grau recursal. Com o objetivo de fazer com que essa informação complementar passe a constar 
juntamente com a informação principal a respeito da existência do débito, consulta um advogado, que sugere a 
impetração de um habeas data. J.G., empresário do ramo imobiliário, surpreendeu tomar conhecimento de que 
seu nome constava de um banco de dados de caráter público como inadimplente de uma dívida no valor de R$ 
500.000,00 (quinhentos mil reais). Embora reconheça a existência da dívida, entende que o não pagamento 
encontra justificativa no fato de o valor a que foi condenado em primeira instância ainda estar sob di em grau 
recursal. Com o objetivo de fazer com que essa informação complementar passe a constar juntamente com a 
informação principal a respeito da existência do débito, consulta um advogado, que sugere a impetração de um 
habeas data. J.G., empresário do ramo imobiliário, surpreendeu tomar conhecimento de que seu nome constava 
de um banco de dados de caráter público como inadimplente de uma dívida no valor de R$ 500.000,00 
(quinhentos mil reais). Embora reconheça a existência da dívida, entende que o não pagamento encontra 
justificativa no fato de o valor a que foi condenado em primeira instância ainda estar sob discussão em grau 
recursal. Com o objetivo de fazer com que essa informação complementar passe a constar juntamente com a 
informação principal a respeito da existência do débito, consulta um advogado, que sugere a impetração de um 
habeas data. Sobre a resposta à consulta, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Deveria ser impetrado, em vez de habeas data, mandado de segurança, ação constitucional adequada 
para os casos em que se faça necessária a proteção de direito líquido e certo, não amparado por 
habeas corpus ou habeas data. 
 
O habeas data não é o meio adequado, já que a ordem jurídica não prevê a possibilidade de sua 
utilização para complementar dados, mas apenas para garantir o direito de acessá-los ou retificá-los. 
 Deve ser impetrado habeas data, pois, embora o texto constitucional não contemple a hipótese 
específica do caso concreto, a lei ordinária o faz, de modo a ampliar o âmbito de incidência do habeas 
data como ação constitucional. 
 
O habeas data não deve ser impetrado, pois a lei ordinária não pode ampliar uma garantia fundamental 
prevista no texto constitucional, já que tal configuraria violação ao regime de imutabilidade que 
acompanha os direitos e as garantias fundamentais. 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201202302606) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca dos princípios que regem o controle de constitucionalidade no Estado brasileiro, assinale a única opção 
correta: 
 
 
Somente após o surgimento da ação de inconstitucionalidade por omissão as decisões do Supremo 
Tribunal Federal passaram a suprir a ausência de leis regulamentadoras 
 
Somente com o surgimento da argüição de descumprimento de preceito fundamental as decisões do 
Supremo Tribunal Federal passaram a ter efeitos vinculantes 
 
somente após o advento da ação declaratória de constitucionalidade as decisões do Supremo Tribunal 
Federal passaram ter efeitos erga omnes; 
 Somente após o surgimento das ações declaratórias de inconstitucionalidade surgiu a possibilidade de 
concessão de medida cautelar em sede de controle abstrato de constitucionalidade 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201202302614) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em tema de controle de constitucionalidade, indique a alternativa correta: 
 
 
o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade está sujeita à observância de prazo de natureza 
prescricional ou de caráter decadencial, atendendo a que os atos inconstitucionais logram obter, em 
regra, segundo a doutrina clássica, no sistema pátrio, convalidação pelo decurso do tempo 
 
o Advogado-Geral da União será ouvido em todas as ações de inconstitucionalidade propostas peranteo 
Supremo Tribunal Federal, ostentando, ainda, legitimação ativa para o aforamento de ação declaratória 
de constitucionalidade 
 
incube ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional 
por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, tanto na hipótese de controle difuso quanto na de 
concentrado; 
 compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, ação direta de 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal, legislado no exercício de sua 
competência estadual, em face da Constituição Federal 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201202302610) Pontos: 0,1 / 0,1 
O Conselho Nacional de Justiça: 
 
 
É órgão de controle externo do Poder Judiciário 
 
Exerce função jurisdicional, por ser integrante da estrutura do Poder Judiciário 
 Não exerce função jurisdicional, apesar de pertencer à estrutura do Poder Judiciário 
 
Constitui-se exclusivamente de magistrados, para que não haja questionamentos quanto à 
inconstitucionalidade de sua criação frente ao princípio da separação de Poderes 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201202738049) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB/104.º) Um dos grupos ou pessoas abaixo nomeados certamente não é legitimado para intentar ação de 
inconstitucionalidade: 
 
 d) entidade de classe de âmbito municipal ou estadual. 
 
c) o partido político, desde que possuía representação no Congresso Nacional; 
 
b) a Mesa da Assembléia Legislativa; 
 
a) o Presidente da República; 
 
 5a Questão (Ref.: 201202725194) Pontos: 0,1 / 0,1 
De acordo com entendimento jurisprudencial e doutrinário do controle de constitucionalidade, assinale aquele 
que não realiza o controle preventivo: 
 
 
Poder judiciário 
 
Poder legislativo 
 
Parlamentar 
 
Governador de Estado 
 Tribunal de Contas 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201202784399) Pontos: 0,1 / 0,1 
Considerada a disciplina constitucional e a respectiva regulamentação legal da ação direta de 
inconstitucionalidade por omissão, é incorreto afirmar que: 
 
 
em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas no prazo 
de 30 dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo STF, tendo em vista as 
circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido. 
 
cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. 
 
não admite desistência. 
 
pode ser proposta pelos legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação 
declaratória de constitucionalidade. 
 inadmite medida cautelar. 
 
 2a Questão (Ref.: 201202302549) Pontos: 0,1 / 0,1 
A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de 
constitucionalidade brasileiro, significa que: 
 
 
a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer ação que pretenda 
invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a qualquer tribunal, condicionada a 
delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em sessão plenária. 
 
somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria relativa a 
eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida. 
 
a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos órgãos 
fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha declarado a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo 
 somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial 
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 
 
 3a Questão (Ref.: 201202725207) Pontos: 0,1 / 0,1 
Não é cabível a impugnação pela via da Ação Direta de Inconstitucionalidade de: 
 
 
Decretos autônomos 
 
Medidas provisórias 
 
Resoluções do Senado 
 Normas pré-constitucionais 
 
Leis distritais 
 
 4a Questão (Ref.: 201202731483) Pontos: 0,1 / 0,1 
Quanto ao controle difuso de constitucionalidade nos tribunais, analise as assertivas abaixo, assinalando a 
resposta correta: I - A cláusula de reserva de plenário não se aplica às Turmas Recursais dos Juizados 
Especiais; II - Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora 
não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua 
incidência, no todo ou em parte; III - Arguida a constitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, 
o relator, submeterá a questão ao órgão fracionário, a que tocar o conhecimento do processo para fins de juízo 
de admissibilidade. Se a arguição admitida, será lavrado o acórdão, a fim de ser submetida a questão 
constitucional ao tribunal pleno ou órgão especial 
 
 
Todas as assertivas estão corretas. 
 
Apenas a assertivas I e III estão corretas; 
 
Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
 
Apenas a assertiva II está correta; 
 Apenas as assertivas I e II estão corretas; 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201202285455) Pontos: 0,1 / 0,1 
No que concerne à organização do Poder Judiciário e do Conselho Nacional de Justiça, leia as assertivas abaixo 
e, aseguir, assinale a alternativa correta: 
I- Os Ministros do STF não precisam ser bacharéis em Direito, de acordo com a Constituição. 
II- O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 
1 (uma) recondução. 
III- As Zonas e Colégios Eleitorais são órgãos da Justiça Eleitoral, conforme menção expressa da Constituição. 
IV- De acordo com a Constituição, os Tribunais Regionais Federais serão compostos de, no mínimo, 27 (vinte e 
sete) juízes. 
 
 
Apenas II e III. 
 
Apenas I e III. 
 
Apenas II e IV. 
 
Apenas I e IV. 
 Apenas I e II. 
 
 
 
 
 
2017­5­17 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 1/2
  INGRID DOS SANTOS GOLDBACH201301540722       NOVA AMÉRICA Voltar  
 
    JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Simulado: CCJ0044_SM_201301540722 V.1 
Aluno(a): INGRID DOS SANTOS GOLDBACH Matrícula: 201301540722
Desempenho: 0,3 de 0,5 Data: 09/05/2017 11:12:46 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201301756423) Pontos: 0,1  / 0,1
Assinale a alternativa INCORRETA:
  O Procurador Geral da União, por ser o curador da presunção de constitucionalidade das normas, deve
sempre defender a constitucionalidade da lei ou ato impugnado em ação direta de inconstitucionalidade.
Não cabe ação direta de inconstitucionalidade contra norma Constitucional originária.
De acordo com STF os efeitos do Mandado e Injunção são idênticos aos efeitos da Ação de
Inconstitucionalidade por Omissão.
É cabível a propositura de recurso extraordinário contra decisão de Tribunal de Justiça estadual
proferida em ação direta de inconstitucionalidade, desde que a norma estadual eleita como parâmetro
de controle seja de reprodução obrigatória por parte do constituinte estadual.
 
  2a Questão (Ref.: 201301756441) Pontos: 0,0  / 0,1
No intuito de garantir o regular exercício da prestação jurisdicional, a Constituição da República conferiu aos
magistrados algumas prerrogativas. A respeito dessas prerrogativas, assinale a afirmativa correta.
A aposentadoria dos magistrados seguirá regime jurídicodiverso daquele aplicável aos servidores
públicos em geral.
O magistrado, apesar da vitaliciedade, pode perder ocargo por decisão administrativa da maioria
absoluta do tribunal ou do CNJ
  A irredutibilidade de subsídios consiste na impossibilidadede redução do poder aquisitivo do subsídio do
magistradoe não somente do seu valor nominal.
  A inamovibilidade pode ser excepcionadano caso derelevante interesse público e desde que a remoção
seja aprovada pela maioria absoluta do tribunal ou do CNJ.
 
  3a Questão (Ref.: 201302179085) Pontos: 0,0  / 0,1
Não é cabível a impugnação pela via da Ação Direta de Inconstitucionalidade de:
Decretos autônomos
  Normas pré­constitucionais
  Medidas provisórias
Leis distritais
Resoluções do Senado
2017­5­17 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 2/2
 
  4a Questão (Ref.: 201302177267) Pontos: 0,1  / 0,1
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando: I­ o plenário do STF julga ADI. II­ o
STF julga ADPF. III­ qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de inconstitucionalidade. IV­
qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte Constitucional, declarar a
inconstitucionalidade. V­ o STF em recurso extraordinário declarar a inconstitucionalidade. Estão corretas:
  I e II
  I, II e V
  II, III e V
  I e III
  III e V
 
  5a Questão (Ref.: 201302191929) Pontos: 0,1  / 0,1
(OAB/104.º) Assinale a alternativa correta:
b) ao Presidente da Câmara dos Deputados compete suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF;
c) ao Conselho da República compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF;
a) ao Presidente da República compete suspender execução da lei declarada inconstitucional pelo STF;
  d) ao Senado Federal compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF.
 
 
 
2017­5­17 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 1/2
  INGRID DOS SANTOS GOLDBACH201301540722       NOVA AMÉRICA Voltar  
 
    JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Simulado: CCJ0044_SM_201301540722 V.1 
Aluno(a): INGRID DOS SANTOS GOLDBACH Matrícula: 201301540722
Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 09/05/2017 11:15:54 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201302354324) Pontos: 0,0  / 0,1
(TRT 9ª 2013 ­ FCC ­ Analista Judiciário ­ Área Judiciária). No tocante à Ação Declaratória de
Constitucionalidade, considere: I. Pode ser proposta por Confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional. II. O Procurador­Geral da República e a Mesa da Câmara dos Deputados têm legitimidade ativa para a
sua propositura. III. Tem a finalidade principal de transformar a presunção relativa de constitucionalidade em
presunção absoluta, em razão dos seus efeitos vinculantes. IV. Pode ter como objeto a lei ou ato normativo
federal ou estadual que se pretenda declarar constitucional. Está correto APENAS o que se afirma em
  I e III.
II e III.
  I, II e III.
I, II e IV.
III e IV.
 
  2a Questão (Ref.: 201302203264) Pontos: 0,1  / 0,1
Analise as afirmativas abaixo e, após, assinale a alternativa que apresenta as assertivas CORRETAS: São
características da ADI: I ¿ Cabe ADI para leis de efeito concreto, ato do poder público materializado por lei. II ¿
Para Súmula Vinculante não cabe ADI. III ¿ Cabe ADI para Medida provisória, inclusive após a perda de
eficácia. IV ¿ Cabe ADI para Decreto de caráter não meramente regulador.
  Assertivas I, II e IV.
  Assertivas I e IV.
  Assertivas II, III e IV.
  Assertivas III e IV.
  Assertivas II e IV.
 
  3a Questão (Ref.: 201302346521) Pontos: 0,1  / 0,1
Sobre os sentidos da Constituição, assinale a opção errada:
  A concepção jurídica ou puramente normativa da Constituição é defendida por Hans Kelsen, para quem
a Constituição é puro dever­ser, norma pura, e deve buscar seu fundamento na filosofia, sociologia ou
política, indo muito além da própria ciência jurídica.
Para Ferdinand Lassalle, a Constituição deve ser vista sob a concepção sociológica, vale dizer, a
Constituição é vista sob o aspecto da relação entre os fatos sociais dentro do Estado e, caso não
corresponda aos fatores reais de poder, não passaria de uma folha de papel.
File failed to load: http://simulado.estacio.br/ckeditor/MathJax/a11y/accessibility­menu.js
2017­5­17 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 2/2
Konrad Hesse defende a ideia de força normativa da Constituição, para quem as normas constitucionais
tem normatividade suficiente para modificar a realidade, obrigando as pessoas.
Carl Schmitt defende a concepção política da Constituição e, para ele, busca­se o fundamento da
Constituição na decisão política fundamental que antecede a elaboração da Constituição.
 
  4a Questão (Ref.: 201302175063) Pontos: 0,1  / 0,1
XII EXAME DE ORDEM Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a alternativa INCORRETA.
A União Nacional dos Estudantes não tem legitimidade para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade.
  É impossível o esclarecimento de matéria de fato em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Os efeitos da decisão que afirma a inconstitucionalidade da norma em sede de Ação Direta de
Inconstitucionalidade, em regra, são ex tunc.
Não se admite a desistência após a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade.
 
  5a Questão (Ref.: 201302289577) Pontos: 0,1  / 0,1
Em relação ao controle difuso de constitucionalidade, é correta a seguinte assertiva:
Prefeitos Municipais não constam entre os legitimados ativos para exercerem o controle difuso.
Tanto o juiz de primeira instância como o ógão fracionário dos Tribunais podem declarar
inconstitucionalidade de lei em sede de controle difuso.
  Em sede de controle difuso, as decisões produzem, em regra, efeitos apenas para as partes envolvidas
na demanda.
Só é possivel o ajuizamento de ação de controle difuso se houver comprovado conflito entre decisões
judiciais anteriormente prolatadas sobre o mesmo tema.
As ações em controle difuso de constitucionalidade só podem ser ajuizadas junto ao STF.
 
 
 
File failed to load: http://simulado.estacio.br/ckeditor/MathJax/a11y/accessibility­menu.js
2017­5­17 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 1/2
  INGRID DOS SANTOS GOLDBACH201301540722       NOVA AMÉRICA Voltar  
 
    JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Simulado: CCJ0044_SM_201301540722 V.1 
Aluno(a): INGRID DOS SANTOS GOLDBACH Matrícula: 201301540722
Desempenho: 0,2 de 0,5 Data: 17/05/2017 13:45:40 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201302191929) Pontos: 0,1  / 0,1
(OAB/104.º) Assinale a alternativa correta:
  d) ao Senado Federal compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF.
c) ao Conselho da República compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF;
a) ao Presidente da República compete suspender execução da lei declarada inconstitucional pelo STF;
b) ao Presidente da Câmara dos Deputados compete suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF;
 
  2a Questão (Ref.: 201302279292) Pontos: 0,0  / 0,1
FCC/ Defensor Público SP/2010 ­ Está fora das técnicas diferenciadas de decisão em sede de controle de
constitucionalidade:
  a declaração de inconstitucionalidade, reconhecendo­se a situação de fato que não pode ser
desconstituída em virtude do princípio da segurança jurídica e de interesse público de excepcional
relevo.
a interpretação conforme e a declaração de nulidade parcial sem redução de texto.
  a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo e a sua nulidade com eleito ex tunc.
a mitigação dos efeitos de declaração de inconstitucionalidade, bem como a manipulação dos efeitos da
decisão no tempo.
suspensão da eficácia parcial da norma sem redução de texto.
 
  3a Questão (Ref.: 201301739323) Pontos: 0,0  / 0,1
Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar:
  em recurso ordinário, julgar o crime político.
o habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federall;
  as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
o mandado de segurançacontra ato dos Tribunais Regionais Federais;
nas infrações penais comuns, o Procurador­Geral da República;
 File failed to load: http://simulado.estacio.br/ckeditor/MathJax/a11y/accessibility­menu.js
2017­5­17 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 2/2
  4a Questão (Ref.: 201302238244) Pontos: 0,1  / 0,1
A edição de lei municipal regulamentando o serviço de moto táxi configura:
  inconstitucionalidade formal orgânica
inconstitucionalidade material
inconstitucionalidade formal, propriamente dita, subjetiva
inconstitucionalidade formal, propriamente dita, objetiva
inconstitucionalidade formal por violação a pressupostos objetivos do ato normativo
 
  5a Questão (Ref.: 201302203266) Pontos: 0,0  / 0,1
São requisitos do Mandado de Segurança:
  Retenção indevida de informações pessoais do impetrante; subsidiariedade; inconstitucionalidade.
Norma constitucional não regulamentada; ilegalidade ou abuso de poder; lesão ou ameaça de lesão a
direito líquido e certo.
  Ato comissivo; ilegalidade ou abuso de poder; lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e certo;
subsidiariedade.
Ato autônomo; prisão ilegal ou abuso de poder; subsidiariedade.
Ato omissivo; ilegalidade ou abuso de poder; lesão a direito líquido e certo; subsidiariedade.
 
 
 
File failed to load: http://simulado.estacio.br/ckeditor/MathJax/a11y/accessibility­menu.js
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Simulado: CCJ0044_SM_201301540722 V.1 
Aluno(a): INGRID DOS SANTOS GOLDBACH Matrícula: 201301540722
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 27/03/2017 14:06:39 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201302317257) Pontos: 0,1  / 0,1
(OAB 2010.2­FGV) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de
controle de constitucionalidade brasileiro, significa que:
b) A parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos
órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha declarado a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.
c) Somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria relativa a
eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida.
d) A competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer ação que
pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a qualquer tribunal,
condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em
sessão plenária.
  a) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
  2a Questão (Ref.: 201302177264) Pontos: 0,1  / 0,1
Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional?
Quando quem elabora a lei não tem competência para tanto e quando a votação não sede o rito correto.
Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua
elaboração.
  Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e
também contém vício com relação a sua formação.
Quando a norma infraconstitucional não se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da
República, e nem com os tratados internacionais sobre direitos humanos.
Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República.
  3a Questão (Ref.: 201301756433) Pontos: 0,1  / 0,1
O sistema de fiscalização da constitucionalidade adotado pela Constituição Federal de 1988 não compreende a
possibilidade de
controle jurisdicional, combinando os modelos difuso e concentrado, este último exercido pelo STF tendo
como norma paradigma a Constituição
  controle político­preventivo e jurisdicional, exercido pelo presidente da República, que submete os
projetos de lei suspeitos de inconstitucionalidade ao STF.
controle político­preventivo, exercido pelo Congresso Nacional, sobretudo pelas Comissões de
Constituição e Justiça.
controle político, exercido pelo presidente da República, quando aprecia os projetos de lei recebidos do
Congresso Nacional, para sanção ou veto.
  4a Questão (Ref.: 201302191924) Pontos: 0,1  / 0,1
(OAB/107.º) Quando da promulgação de uma nova Constituição, diz­se que a legislação ordinária compatível
perde o suporte de validade da Constituição antiga, mas continua válida pela teoria:
  c) da recepção;
a) da repristinação;
d) do poder constituinte subordinado.
b) da desconstitucionalização;
  5a Questão (Ref.: 201302175063) Pontos: 0,1  / 0,1
XII EXAME DE ORDEM Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a alternativa INCORRETA.
  É impossível o esclarecimento de matéria de fato em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Os efeitos da decisão que afirma a inconstitucionalidade da norma em sede de Ação Direta de
Inconstitucionalidade, em regra, são ex tunc.
A União Nacional dos Estudantes não tem legitimidade para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Não se admite a desistência após a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade.
1a Questão (Ref.: 201302153319) Pontos: 0,1 / 0,1 
Assinale a opção correta: 
 
 
A edição de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal exige, entre outros requisitos, a aprovação 
por decisão de dois quintos dos seus membros 
 
São órgãos da Justiça Federal: o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais e os Juízes 
Federais 
 O Conselho Nacional de Justiça compõem-se de quinze membros com mais de trinta e cinco e menos de 
sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução 
 
O Conselho Nacional do Ministério Público compõem-se de quinze membros nomeados pelo Presidente da 
República, depois de aprovada a escolha pela maioria simples do Senado Federal, para um mandato de 
três anos, vedada a recondução para período subseqüente 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201302596460) Pontos: 0,0 / 0,1 
Leleco, deputado federal, apresenta proposta de emenda à constituição (PEC) que cria a pena de morte no 
Brasil. João das Couves,também Deputado Federal e ex aluno da Estácio de Sá, inconformado em ter que 
participar da deliberação da referida PEC, pois viola cláusula pétrea, impetra Mandado de Segurança junto ao 
STF para anular o ato da mesa da Câmara que colocou em pauta para votação e, também, para se desobrigar 
de participar da votação da PEC. O STF ao julgar o Mandado de Segurança irá realizar controle: 
 
 Concreto, jurisdicional e preventivo. 
 Repressivo, jurisdicional e concentrado. 
 
Abstrato, político e difuso. 
 
Preventivo, político e concentrado. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201302714077) Pontos: 0,1 / 0,1 
A decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em Ação Direta de Inconstitucionalidade que declarar a 
inconstitucionalidade de tratado internacional, devidamente ratificado e promulgado pelo Estado brasileiro: 
 
 
b) Produzirá efeitos ex nunc, apenas; 
 
a) Será nula, uma vez que os tratados internacionais não podem ser objeto de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade; 
 
d) A decisão do STF só produzirá efeitos após a manifestação do Senado Federal, suspendo a execução 
do tratado internacional na ordem interna. 
 c) Produzirá efeitos erga omnes e vinculante, resultando na inaplicação do tratado na ordem jurídica 
interna; 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201302254939) Pontos: 0,1 / 0,1 
A respeito do controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos, assinale a alternativa correta: 
 
 
Em nosso sistema somente se admite a forma repressiva realizada pelo Poder Judiciário através controle 
difuso e do controle concentrado. 
 
É possível o controle preventivode constitucionalidade pelo Poder Judiciário através da impetração de 
Mandado de Segurança impetrado por qualquer cidadão que entenda que eventual projeto de lei se opõe 
ao Texto Constitucional. 
 
Uma lei será considerada materialmente inconstitucional quando não tiverem sido obedecidos os ritos 
próprios para a sua elaboração. 
 A decisão que julga procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade declara a nulidade da lei ou ato 
normativo, sendo possível a modulação para produção de efeitos futuros tendo em vista razões de 
segurança jurídica ou de excepcional interesse social. 
 
A decisão que julga procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade é de natureza constitutiva, tendo 
em vista que anula a lei ou o ato normativo, produzindo efeitos ex nunc. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201302635079) Pontos: 0,1 / 0,1 
No que concerne a natureza jurídica da norma inconstitucional destaca-se a existência de duas teorias: a 
americana, liderada por John Marshall e a austríaca, capitaneada por Hans Kelsen. Assinale a alternativa 
incorreta quanto as características de cada teoria: 
 
 
a decisão que declara a inconstitucionalidade pela teoria americana tem natureza jurídica declaratória 
 a decisão que declara a inconstitucionalidade, de acordo com a teoria americana, atinge o plano da 
eficácia 
 
a teoria austríaca defende que a norma inconstitucional é ato anulável 
 
a teoria americana defende que a norma inconstitucional é ato nulo 
 
a decisão que declara a inconstitucionalidade, de acordo com a teoria austríaca, tem efeitos ex nunc 
 
1a Questão (Ref.: 201302186143) Pontos: 0,1 / 0,1 
VII EXAME DE ORDEM UNIFICADO De acordo com entendimento consolidado do STF e da doutrina, qual, dentre 
os órgãos e entidades listados abaixo, NÃO precisa demonstrar pertinência temática como condição para ajuizar 
Ação Direta de Inconstitucionalidade? 
 
 
Entidade de Classe de âmbito nacional. 
 Conselho Federal da OAB. 
 
Confederação Sindical. 
 
Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa (DF). 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201302153322) Pontos: 0,1 / 0,1 
Analise cada item a seguir e informe se as alternativas são VERDADEIRAS OU FALSAS: 
I) A chamada representação interventiva tem por objetivo garantir a observância dos princípios constitucionais 
sensíveis; 
II) A intervenção é medida excepcional que restringe a autonomia conferida pela Constituição aos Estados, ao 
DF e aos Municípios; 
III) O Superior Tribunal de Justiça é o órgão competente para apreciação do pedido de intervenção fundado em 
recusa à execução de lei federal; 
IV) A União pode intervir nos Municípios localizados em Território Federal; 
V) Na hipótese de representação interventiva, a apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa 
deve se realizar no prazo de vinte e quatro horas. 
 
 
V; V; V; V; F 
 
V; V; F; F; V 
 V; V; F; V; F 
 
F; V, F; V; F 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201302757195) Pontos: 0,1 / 0,1 
Após reiteradas decisões sobre determinada matéria, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou enunciado de 
Súmula Vinculante determinando que ¿é inconstitucional lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha 
sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias¿. O Estado X, contudo, não concordando com 
a posição do Supremo Tribunal Federal (STF), edita lei dispondo exatamente sobre os sistemas de consórcios e 
sorteios em seu território. A partir da situação apresentada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
As súmulas do Supremo Tribunal Federal foram criadas com a edição da emenda Constitucional nº45 de 
2004. 
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) poderá, de ofício, declarar a inconstitucionalidade da norma estadual 
produzida em desconformidade com a Súmula. 
 
Qualquer cidadão poderá propor a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante que, nesse caso, 
será declarada mediante a decisão de dois terços dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF). 
 A súmula possui efeitos vinculantes em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública 
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, mas não vincula o Poder Legislativo na sua 
atividade legiferante. 
 
É cabível reclamação perante o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a validade da lei do 
Estado X que dispõe sobre os sistemas de consórcios e sorteios em seu território. 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201302575901) Pontos: 0,1 / 0,1 
Pode-se afirmar que a maioria da doutrina brasileira acatou, inclusive por influência do direito americano, a 
caracterização da teoria da nulidade ao se declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder 
público. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma característica desse sistema de controle: 
 
 
lei inconstitucional é ato nulo 
 
a lei, por ter nascido morta, nunca chegou a produzir efeitos 
 
a decisão produz efeitos ex tunc 
 a decisão tem eficácia constitutiva 
 
por regra, o vício de inconstitucionalidade é aferido no plano da validade 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201302253885) Pontos: 0,0 / 0,1 
Na Ação Direta de Inconstitucionalidade federal, não se admite 
 
 
a declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade. 
 a declaração parcial de inconstitucionalidade, sem redução de texto, da lei impugnada. 
 
a declaração de constitucionalidade da lei impugnada. 
 
a interpretação conforme a Constituição da lei impugnada. 
 a declaração de inconstitucionalidade da lei que perdeu a vigência. 
 
1a Questão (Ref.: 201302074562) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre controle de constitucionalidade, assinale a única opção correta. 
 
 
Não é possível a concessão de medida cautelar em sede de ação declaratória de constitucionalidade. 
 É requisito de admissibilidade da ação declaratória de constitucionalidade a demonstração de existência 
de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória. 
 
Não se aplica no direito brasileiro o instituto da declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de 
nulidade. 
 
Nas ações declaratórias de constitucionalidade, é obrigatória a atuação do Advogado-Geral da União no 
processo como curador da presunção de constitucionalidade da lei. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201302153301) Pontos: 0,1 / 0,1 
A Lei n.º 6.538/1978 institui monopólio público das atividades postais, a ser explorado pela Empresa Brasileira 
de Correios e Telégrafos (ECT). Apesar disso, diversas empresas privadas, com o tempo, passam a atuar no 
setor. Para ver definitivamente reconhecida essa possibilidade, a entidade de classe que congrega tais empresas 
impugnou perante o STF o mencionado diploma legal. Alegou, fundamentalmente, que monopólios públicos não 
podem ser instituídos mediante lei ordinária, mas apenas por meio de emenda, razão pela qual a Lei n.º 
6.538/1978 não teria sido recepcionada pela Constituição de 1988. O instrumento jurídicoprocessual disponível 
no sistema brasileiro para se obter provimento jurisdicional, com efeitos erga omnes, que fulmine em abstrato a 
Lei n.º 6.538/1978, é o(a) 
 
 
mandado de segurança coletivo 
 argüição de descumprimento de preceito fundamental 
 
ação direta de inconstitucionalidade 
 
ação declaratória de constitucionalidade 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201302153327) Pontos: 0,1 / 0,1 
É proposta uma ação direta de inconstitucionalidade cujo o objeto é uma lei federal flagrantemente 
inconstitucional editada anteriormente à Constituição da República de 1988. Segundo orientação jurisprudencial 
do Supremo Tribunal Federal, podemos afirmar que: 
 
 
A ação será julgada improcedente pois norma federal não pode ser objeto de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade

Outros materiais