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DIREITO DE PROPRIEDADE
 Como regra geral, é assegurado o direito à propriedade, que, contudo, deverá atender a sua função social.
 Não se trata de um direito absoluto, eis que poderá haver a sua desapropriação para atender a necessidade pública, sendo que neste caso, se estiver cumprindo a sua função social, será paga prévia e justa indenização em dinheiro. 
 Acaso não esteja atendendo a sua função social, poderá ser passível de pagamento através de títulos da dívida pública (para o caso dos municípios) ou títulos da dívida agrária, se realizada pela união. Neste caso, temos a chamada desapropriação sanção. Ademias, a própria constituição já garante a possibilidade da aquisição da propriedade através da usucapião, desde que, atendidas as seus requisitos legais (posse mansa e pacífica, contínua e por determinado período de tempo, de acordo com a sua modalidade. Para efeitos de assegurar o cumprimento da função social da propriedade, a emenda Constitucional 29/2000 concedeu aos municípios a possibilidade (inclusive o STF já acenou por sua constitucionalidade) a fixação d e alíquotas progressivas para o IPTU.
 Poderá ainda ser restringido para atender a requisição, no caso de iminente perigo público, ocasião em que a autoridade pública poderá usufruir da propriedade particular e adrede indenizar o proprietário, no caso de ocorrência de dano. 
Desapropriação: ou expropriação é a transferência compulsória da propriedade particular (ou pública de entidade de grau inferior para superior) para o Poder Público ou seus delegados, por utilidade ou necessidade pública, ou ainda por interesse social, mediante prévia e justa indenização.
Servidão administrativa: é ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário; 
Requisição: é a utilização coativa de bens e serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.
Ocupação temporária: é a utilização transitória, renumerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público; essa prerrogativa estatal pode ser transferida a concessionários e empreiteiros.
Limitação administrativa: é toda imposição geral, gratuita unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social; são preceitos de ordem pública; 
 DIREITO DE HERANÇA E ESTATUTO SUCESSÓRIO
 Advém do direito a propriedade, e está previsto na constituição o direito a herança, ou seja, à sucessão decorrente de causa mortis. A norma constitucional garante o direito, cabendo as normas de direito privado a regulamentação de tais disciplinas. Disciplina ainda que, bens de estrangeiros fixados no país serão regulados pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
 PROPRIEDADE INTELECTUAL
 São propriedade intelectual a propriedade industrial e os direitos do autor.
 Aos autores pertencem a exclusiva utilização da criação;
 É assegurada à proteção a participação e o direito de fiscalização do aproveitamento econômico da obra;
 É assegurado aos autores de inventos o privilégio temporário de sua utilização.
 Conjunto de normas ou institutos que tem como objetivo a proteção de bens imateriais pertencentes ao empresário e à atividade a ele desenvolvida. 
Abrange: 
 Invenção: criação de bem vinculado à atividade industrial, não equiparável a nada que existia antes; 
 modelo utilidade: melhoria de uma invenção já existente; 
 desenho industrial: forma plástica, externa e visual que proporciona um visual novo e original que possa servir de tipo de fabricação. 
 Marca: sinal visual.
 Obs.: certas criações e conhecimentos que permanecem à margem da propriedade industrial, por não serem patentiáveis, e pela falta de tal interesse pelo empresário, como o Know-how e o segredo de fábrica.
Propriedade industrial 
A propriedade industrial é protegida de duas formas:
 a) patente: Aplicável para o caso de invenção e modelo utilidade, cujas exigências são novidade, atividade inventiva e a aplicação industrial. Prazo: entre 10 e 20 para invenção e entre 7 e 15 para o modelo utilidade.
 b) registro: tem cabimento nos caso de desenho industrial (caracterizado pela novidade, originalidade) e marca (novidade e falta de restrição legal). Prazo: 10 anos prorrogáveis por 03 períodos sucessivos de 5 anos para o desenho e 10 anos, prorrogáveis por prazo indeterminado para a marca.

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