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Resumo sobre história da epidemiologia

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Saúde Pública – PROVA 1 2014.1
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
Estudo das epidemias. 
Antigamente era só ligada às doenças transmissíveis. 
Hoje em dia está ligada também a doenças não infecciosas e estudos fisiológicos.
DEFINIÇÕES
É o campo da ciência que trata de fatores que determinam a frequência e distribuição de um processo infeccoso. Também da distribuição e determinantes de um processo infeccioso, tanto como determinantes da saúde.
Epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde-doença, analisando distribuição e fatores determinantes das enfermidades. Propõe medidas específicas de controle e prevenção. Além de erradicação. Também fornecem indicadores.
PREMISSAS
Os agravos na saúde da população não ocorrem ao acaso, mas por fatores e processos determinados.
OBJETIVOS
Descrever a distribuição, magnitude e tendência dos problemas de saúde; conhecer dados para planejamento, execução e avaliação das ações de saúde, assim como controle e tratamento de doenças – estabelecendo prioridades; e identificar os fatores etiológicos.
APLICAÇÕES
Informar a situação da saúde da população, investigar fatores que influenciam a situação de saúde e o impacto das intervenções usadas para alterar a situação de saúde. 
Essas 3 formas fornecem valioso subsídio para auxiliar as decisões coletivas ou individuais. 
CONTRIBUIÇÕES DE HIPÓCRATES (2500 ANOS ATRÁS)
Afastou a ideia do sobrenatural. 
Sugeriu que clima, água e situação onde ventos são favoráveis, podem ajudar o médico a avaliar a saúde geral do paciente
Sua contribuição foi deixada de lado quando deu lugar a teoria dos miasmas.
TEORIA DOS MIASMAS
Resultado da emanação de animais e plantas em decomposição, resultando em má qualidade do ar.
Malária = Mal + Ar
Emanações na direção doente>susceptível
Ainda é usado hoje. 
PRIMÓRDIOS DA QUANTIFICAÇÃO
Foi com John Graunt, pai das estatísticas vitais e demografia, com um tratado de tabelas mortuárias em Londres. 
Mortalidade por região e sexo
Usou raquitismo e prematuridade para estimar a proporção de crianças vivas e mortas antes dos 6 anos. 36%.
Reconhecimento do valor dos dados coletados rotineiramente, que é a base da epidemiologia moderna.
SÉCULO XIX
Europa “em ebulição”. A revolução industrial trouxe as pessoas do campo. 
Houve epidemias de cólera, febre tifoide e febre amarela.
Teoria miasmática x Germes.
Tiveram destaque os franceses e os ingleses.
SÉCULO XX (PRIMEIRA METADE)
Forte influencia da microbiologia, e a clínica e patologia se tornam subordinadas ao laboratório com padrões de higiene. O Oswaldo Cruz é criado no Brasil > Combateu febre amarela, peste e varíola.
Desdobramentos na teoria dos germes. O século foi importante para progresso na ciência. A investigação mais profunda fez com que a teoria cedesse lugar a esquematizações sobre agente; hospeeiro e meio ambiente. Visão ecológica. 
Múltiplos fatores para explicar as doenças, dando lugar ao modelo multicausal.
SÉCULO XX(SEGUNDA METADE)
Mudança do perfil epidemiológico para doenças crônicas degenerativas. Ênfase nas pesquisas, com busca de fatores antecedentes ao aparecimento de doenças que são fatores de risco. Avaliação de intervenções.
TENDÊNCIAS DA EPIDEMIOLOGIA ATUAL
Duas vertentes: Epidemiologia clínica, baseada nas observações dos individuos.
Epidemiologia social: baseados em observações a grupos sociais cujo ambiente é determinado pelas condições de vida.
PILARES DA EPIDEMIOLOGIA
A epidemiologia apoia-se em conhecimentos biológicos, utilizados pela clínica para descrever as doenças. Foca nos componentes biológicos, o que dá mais precisão na determinação da frequência com que acontecem.
A clínica se dedica ao estudo da doença no individuo. A epidemiologia se volta para os problemas das coletividades humanas.
As ciências sociais, que conferem uma dimensão mais ampla. Os fatores determinantes estão na base de como a sociedade se organiza para garantir a inserção dos individuos nas relações de produção e sua reprodução. 
A estatística: Relação quase simbiotica, instrumental para investigações por causa do controle de variáveis. Contribui desde etapas iniciais (seleção de amostra) até finalísticas (identiicação de diferenças encontradas). 
PLANEJAMENTO EM SAÚDE
Contribuições de informações epidemiologicas:
Processo de formulação de políticas
Definição de critérios para divisão de recursos
Realização de diagnosticos e analises da situação de saude
Elaboração de planos e programas
Organização de ações e serviços de saúde
Avaliações de sistemas, politicas, programas de serviços.
A AVALIAÇÃO QUER RESPONDER:
Ações e serviços estão distribuidos de acordo com as necessidades?
Qual a proporção da população alvo que está sendo atendida pelo programa?
Existem barreiras à sua utilização?
CONTRIBUIÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
Construção de indicadores de saúde para avaliar resultados e impactos
Inquéritos epidemiologicos que permitem a comparação entre areas geograficas e suas tendencias temporarias.

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