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Saúde Pública – PROVA 1 2014.1 CONCEPÇÕES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA Na evolução histórica da epidemiologia, a compreensão do processo saúde-doença ocorre de acordo com as diversas formas de existir das sociedades. Expressas nas diferentes culturas e formas de organização. Saúde é o estado de ausência da doença. Pacientes são “sadios ou doentes”. Saúde é estádo do individuo cujas funções orgânicas,físicas e mentais permanecem normais. É o conjunto de relações e variáveis que produzem e condicionam o estado de saúde e doença de uma população, que varia nos diversos momentos históricos. Paradigmas são os núcleos da ciência que se expressam em forma de observações, lei, teorias e métodos científicos em uso. Há a possibilidade de renovação científica a partir de sua superação. NA PRÉ-HISTÓRIA Concepção mágico-religiosa. “castigo dos deuses””impureza humana”. NA ANTIGUIDADE Demônios, espiritos malignos. Castigo. A cura do doente cabia ao feiticeiro ou xamã, chamando espíritos. EGITO. Observações empíricas relacionadas ao surgimento de doenças e função curativa de plantas e recursos naturais. ASSÍRIOS E CALDEUS. Corpo humano como receptáculo de uma causa externa. Doença como desequilibrio entre elementos do corpo humano, sob influencia do ambiente físico. HINDUS. Desequilibrio entre YIN e YANG, levando a um desequilibrio, com aparecimento de doença. Reequilibrio da energia interna por acumpuntura e do-in. CHINA. Saúde como harmonia entre os quatro elementos. GRÉCIA. Hipócrates enriqueceu as concepções e ressalta a importância do ambiente físico na causalidade das doenças, e revelou uma visão epidemiológica através dos registros de casos clínicos. A época histórica determinou a concepção do processo saúde-doença. Nos tempos biblicos, China e Índia antigas, e grécia-roma. Onde ocorria o problema, eram as regiões úmidas. Acometeu os trabalhadores rurais, que migraram pra cidade e entraram em crise. Miasmas. Paradigma ambientalista. IDADE MÉDIA “Era das trevas”, a doença era vista como purificação. Cura merecida. Judeus jogados à fogueira sob acusação de terem provocado a peste negra. Epiléticos com espiritos. Quarentena, Isolamento, primeiros hospitais e asilos. Duas epidemias: A peste de justiniano, 543 e a morte negra de 1348. Várias epidemias. LEPRA. RENASCIMENTO Marcado por transformações. Medicina praticada por leigos. Salermo. Experimentos anatômicos. Práticas esotéricas x ciência. Corpo como receptáculo. Fim da concepção hipocrática. Teoria miasmática. Teoria do contágio: três formas de disseminação: direto, através de fômites e à distância. SÉCULO 17 Prática clínica. Aumentou a urbanização e apareceu a explicação social na causalidade das doenças. METADE DO SÉCULO 19 Consequências danosas do trabalho na fábrica e dos cortiços industriais chamaram a atenção de médicos, escritores, economistas e funcionários púbicos. Empirismo racional, observação crítica e levantamentos. Surge a análise estatística. FINAL DO SÉCULO 19 Descobertas bacteriológicas. Ideia das particulas externas. Agente etiológico. Determinação social descartada. Desenvolvimento industrial, com fármacos e imunizantes. PARADIGMA BIOLOGICISTA. Unicausalidade::::cada doença tem o seu agente etiológico INÍCIO DO SÉCULO 20 Teoria ecológica de doenças infecciosas demonstrando a interação agente-hospedeiro. As redes multicausais suplantam a unicausalidade. Importantes avanços quanto as doenças infecciosas são registrados com indentificação de vetores. Modelos multicausais. Modelo ecológico da história natural da doença. Atua sobre o individuo e não considera os determinantes sociais do processo saúde-doença. Período patologico x pré-patológico. Intensificam críticas ao modelo ecológico da história natural da doença. Nova formulação. Paradigma integral do processo: baseado em formulações teóricas que possibilitam recuperar o carater histórico deste processo, permitindo aprender o vínculo entre processo social e saúde-doença. Asa Cristina Laurell. Oposição ao paradigma biologiscista. Considera a evidência do caráter de classe da doença, e distribuição desigual das enfermidades. O trabalho e o consumo são determinantes básicos. Pedros castellanos. Considera o processo saúde-doença como se ocorresse no momento do processo de reprodução social. Jaime Breilh. O processo saúde-doença é determinado pelo sistema de contradições da vida, gêneros e diferentes grupos étnicos. A PRIMEIRA APARIÇÃO DA PALAVRA EPIDEMIOLOGIA FOI NO TÍTULO DE UMA HISTÓRIA DAS EPIDEMIAS ESPANHOLAS. A revolução industrial resultou em movimentos sociais e revolucionários. Estudos sobre as condiões de saude. Descoberta do micróbio desvia a atenção de todo o conhecimento epidemiológico. Consodolidação de unicausalidade. Dados epidemiológicos orientam decisões de saúde pública e orientam decisões de saude publica, contribuindo para desenvolvimento e avaliação de intervenções para o controle e prevenção de problemas de saúde. EPIDEMIOLOGIA ATUAL: INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EFETIVAS PARA A DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE SAÚDE AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS, ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E TERAPÊUTICOS. O CAMPO DE TRABALHO DA EPIDEMIOLOGIA: VIGILÂNCIA, CONTROLE DE ENFERMIDADES, DIAGNÓSTICO DE SAÚDE, PERFIS EPIDEMIOLOGICOS, NOVAS HIPOTESES EXPLICATIVAS, PLANIFICAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS SERVIÇOS, TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DE SAÚDE. VINCULAÇÃO COM ATIVIDADES DE GRUSPOS ORGANIZADOS DA POPULAÇÃO, SUBSIDIANDO O PLANEJAMENTO SANITÁRIO. LOCAIS DE EXERCICIO DA EPIDEMIOLOGIA: SERVIÇOS DE EPIDEMIOLOGIA EM NÍVEL NACIONAL, SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA, CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E ENSINO, COORDENAÇÃO OU DIREÇÃO DE PROGRAMAS EM NIVEL NACIONAL, AÇÕES DE SAUDE EXERCIDAS COM PESSOAL E PESQUISAS NA ACADEMIA.
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