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APELAÇÃO 
 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA DE... 
 Processo nº .... 
 RECORRENTE, já qualificado nos autos da ação penal nº ---- , que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável sentença que a condenou pela prática do delito previsto no artigo 157, §3º, do Código Penal, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor
 RECURSO DE APElação com fulcro no artigo 593, inciso I, do Código de Processo Penal.
Requer seja recebida e processada a presente apelação e encaminhada, com as inclusas razões, ao E. Tribunal de Justiça do Estado de ------------. 
Termos em que, Pede deferimento. 
 Local e data 
 Advogado 
OAB 
 RAZÕES DE APELAÇÃO 
EGRÉGIA TURMA RAZÕES DE APELAÇÃO 
 RECORRENTE, RAZÕES DE APELAÇÃO 
Processo nº ... 
Apelante: recorente
Apelada: Justiça Pública 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara, 
Douto Representante do Ministério Público 
Em que pese o indiscutível saber jurídico do MM. Juiz “a quo”, impõe-se a reforma da respeitável sentença proferida contra o ora apelante, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
1. RESUMO DOS FATOS. 
Fulano foi denunciado, processado e condenado pelo Juízo de primeiro grau pela prática do crime de latrocínio - artigo 157, §3º, do Código Penal, por ter subtraído o toca-fitas de um carro, ressaltando-se que o seu comparsa, GEORGE, sem o conhecimento do apelante, carregava uma arma , matou a vítima quando esta apareceu. A pena foi fixada em 22 anos de reclusão. 
 2. DO DIREITO - A condenação de fulano pela prática de latrocínio mostra-se indevida. Conforme o artigo 29 do Código Penal - “quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”. O §2º do transcrito dispositivo legal, prevê, em sua primeira parte, que - “se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste”. No presente caso, Brad e George combinaram entre si a prática de furto qualificado - artigo 155, §4º, do Código Penal - e não de latrocínio. Durante o ato, no entanto, o proprietário do carro apareceu, momento em que Brad saiu correndo de posse da “res furtiva” e George atirou, causando a morte da vítima. É importante destacar que Brad não sabia que George portava uma arma de fogo, razão pela qual sequer poderia prever o resultado mais grave. Verifica-se, portanto, a ocorrência de cooperação dolosamente distinta por parte de Brad , eis que o acordo referia-se apenas à prática de furto. Assim, incide, no caso, a previsão do §2º do artigo 29 do Código Penal, sendo de rigor a desclassificação para o crime de furto qualificado, previsto no artigo 155, §4º, do Código Penal. 
 3. PEDIDO. Ante o exposto, I. Requer seja o presente recurso conhecido e provido; II. A desclassificação para o delito de furto qualificado (artigo 155, §4º, do Código Penal), com a fixação da pena no mínimo legal; III. A imposição de regime inicial aberto e substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou suspensão condicional da pena; IV. Subsidiariamente, pugna-se pela fixação da pena-base pelo latrocínio no patamar mínimo legal; V. Por fim, pleiteia-se a concessão do direito de recorrer em liberdade. 
Local e data 
Advogado 
OAB

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