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REABILITAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO RECURSOS TERAPÊUTICOS

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REABILITAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO: 
RECURSOS TERAPÊUTICOS 
ESTÁCIO PONTA NEGRA 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER E NAS 
DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO 
Larissa R. D. Varella 
(larissavarella@yahoo.com) 
CINESIOTERAPIA 
 ALONGAMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO 
MUSCULATRURA ENVOLVIDA COM A PELVE 
Mobilização e Alongamento da MAP 
CINESIOTERAPIA 
 ALONGAMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO 
MUSCULATRURA ENVOLVIDA COM A PELVE 
Alongamento de Adutores Alongamento de Retofemural 
CINESIOTERAPIA 
 ALONGAMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO 
MUSCULATRURA ENVOLVIDA COM A PELVE 
Rotadores externos do quadril Alongamento de Iliopsoas 
CINESIOTERAPIA 
 ALONGAMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO 
MUSCULATRURA ENVOLVIDA COM A PELVE 
Alongamento dos isquiotibiais 
CINESIOTERAPIA 
 MOBILIZAÇÃO PÉLVICA 
Báscula Anterior e Posterior 
• Lateralização 
 
• Movimento 
circular 
 
• Associados à 
contração da 
MAP 
CINESIOTERAPIA 
 FORTALECIMENTO DA MUSCULATRURA ENVOLVIDA COM A PELVE 
AVALIAR A REAL NECESSIDADE DO 
FORTALECIMENTO / ATIVAÇÃO 
DESTAS MUSCULATURAS 
FORTALECIMENTO DE ADUTORES DE QUADRIL 
AVALIAR A NECESSIDADE DO 
FORTALECIMENTO DESTAS 
MUSCULATURAS E O MOMENTO 
CORRETO DE INICIAR 
CINESIOTERAPIA 
 FORTALECIMENTO DA MUSCULATRURA ENVOLVIDA COM A PELVE 
MUSCULATURA ABDOMINAL 
AVALIAR A NECESSIDADE DO 
FORTALECIMENTO DESTAS 
MUSCULATURAS E O MOMENTO 
CORRETO DE INICIAR 
CINESIOTERAPIA 
 FORTALECIMENTO DA MUSCULATRURA ENVOLVIDA COM A PELVE 
MUSCULATURA DE TRONCO 
 
 Arnold Kegel, 1948  exercício de contrair/relaxar 
 
 TREINAMENTO DA MAP – PARÂMETROS 
• DURAÇÃO/SUSTENTAÇÃO: 20´´ 
• REPETICÕES; 
• PERÍODO DE REPOUSO 
o FIBRAS TIPO I  1:1 
o FIBRAS TIPO II  1:2 
• POSIÇÕES DE TRATAMENTO; 
• FREQUÊNCIA; 
• ISOLAMENTO MUSCULAR. 
 
 
 
CINESIOTERAPIA 
Fonte: Internet 
(BO, 2003) 
 
Contração sustentada: aumentar o tempo de sustentação; 
 
 Contrações Rápidas: aumentar as repetições; 
 
Resistência Manual; 
 
Coordenação: 
• Contração em três tempos; 
• Relaxamento em etapas (2 ou 3); 
• Contração máxima seguida de outra contração; 
• Treino de expulsão. 
 
 
CINESIOTERAPIA 
 
 Atividades Funcionais associadas à contração da MAP: 
• Agachamento; 
 
• Subir / descer escada; 
 
• Sentar / levantar; 
 
• caminhada; 
 
• Pular (cama elástica); 
 
• Pegar objetos no chão 
 
CINESIOTERAPIA 
BIOFEEDBACK 
- Recurso utilizado para auxiliar no treinamento 
dos músculos do assoalho pélvico; 
 
- Feedback visual e/ou auditivo que permite a 
conscientização objetiva de uma função 
fisiológica inconsciente; 
 
- Ajuda a promover o controle dessas funções. 
(Moreno, 2009) 
OBJETIVOS: 
- Avaliação e tratamento; 
- Demonstrar a contração muscular; 
- Demonstrar o relaxamento muscular; 
- Treino da musculatura o assoalho pélvico; 
- Treinar a diminuição de musculatura sinergista; 
- Treino Funcional. 
(Baracho 2007; Moreno, 2009) 
BIOFEEDBACK 
INDICAÇÕES: 
- Qualquer condição que seja detectada alteração 
na função muscular; 
- Incontinência urinária de esforço e/ou de urgência; 
- Incontinência pós-prostatectomia; 
(Baracho 2007; Moreno, 2009) 
BIOFEEDBACK 
INDICAÇÕES: 
- Incontinência fecal; 
- Pré e pós-cirurgias pélvicas; 
- Disfunções sexuais (vaginismo, dispareunia); 
- Constipação intestinal: anismo. 
(Baracho 2007; Moreno, 2009) 
BIOFEEDBACK 
CONTRA-INDICAÇÕES: 
- Incapacidade de compreensão da informação; 
- Prolapsos grau III; 
- Infecção urinária. 
 
DIFICULDADES: 
- Fraqueza muscular significativa; 
- Déficit cognitivo. 
BIOFEEDBACK 
- Biofeedback Manométrico 
 
- Biofeedback Eletromiográfico: 
 
(Baracho, 2007) 
BIOFEEDBACK 
BIOFEEDBACK MANOMÉTRICO 
 
(Baracho, 2007) 
BIOFEEDBACK 
PARÂMETROS 
BIOFEEDBACK ELETROMIOGRÁFICO 
 
(Baracho, 2007) 
BIOFEEDBACK 
- Biofeedback Eletromiográfico 
Eletrodos Feedback Visual 
BIOFEEDBACK 
BIOFEEDBACK 
CONES VAGINAIS 
1985: PLENIVK; 
 
 Desenvolvido com objetivo de 
testar e fortalecer a MAP; 
 
 A sensação de perda do cone 
levaria à contração dos MAP 
através de um feedback 
sensorial. 
QUALQUER 
DISPOSITIVO QUE 
POSSA SER INSERIDO 
NA VAGINA AFIM DE 
FAVORECER A 
RESISTÊNCIA E 
FEEDBACK 
SENSORIAL AOS 
MÚSCULOS DO 
ASSOALHO PÉLVICO 
À MEDIDA QUE SE 
CONTRAEM. 
(Santos et al, 2009) 
CONES VAGINAIS 
 FORMA E TAMANHO IGUAIS; 
 
PESOS VARIÁVEIS DE 20 A 70/100 GRAMAS. 
CONES VAGINAIS 
INDICAÇÕES 
 Incontinência urinária de Esforço; 
 
 Urge-incontinência; 
 
 Disfunção Sexual; 
 
Falta de coordenação MAP/Abdominais 
 
Fraqueza da MAP; 
 
 Diminuição / ausência de consciência / propriocepção 
da mm pélvica 
CONES VAGINAIS 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 Presença de doenças ginecológicas; 
 
 Incompreensão do paciente; 
 
 Menstruação; 
 
 Gravidez; 
 
 Crianças. 
CONES VAGINAIS 
OBJETIVOS 
 Testar a força e resistência da MAP 
0 -2 Não mantém o cone mais leve contra a 
gravidade 
3-4 Uso do cone em posição ortostática e 
atividades restringidas a movimentos 
leves 
4-5 Mantém o cone em atividade om 
aumento da pressão abdominal 
CONES VAGINAIS 
OBJETIVOS 
 Ensinar a contração correta da MAP; 
 
 Fortalecer a MAP; 
 
Aumentar a resistência da MAP; 
 
 Melhorar coordenação da MAP. 
CONES VAGINAIS 
 
1ª FASE: 
PASSIVA 
2ª FASE: 
ATIVA 
CONES VAGINAIS 
 
CONE PASSIVO 
 Contração involuntária; 
 
 Maior peso que consegue sustentar por 1,5min; 
 
 15 minutos; 
 
 Atividade em casa. TRABALHA 
FIBRAS TIPO I 
CONES VAGINAIS 
 
CONE PASSIVO 
SENSAÇÃO DE 
PERDA 
FEEDBACK 
SENSORIAL 
CONTRAÇÃO 
INVOLUNTÁRIA 
DA MAP 
CONES VAGINAIS 
 
CONE ATIVO 
 Contração ativa; 
 
 Maior peso; 
 
 5 minutos de contração / relaxamento; 
 
 Posição ortostática; 
 
Atividades Funcionais. 
TRABALHA 
FIBRAS TIPO II 
ELETROESTIMULAÇÃO 
INIBIÇÃO VESICAL 
 
ATIVAÇÃO DA EFERÊNCIA 
DO NERVO HIPOGÁSTRICO 
QUE PROVOCA 
RELAXAMENTO DA 
MUSCULATURA LISA 
AUMENTO DA PRESSÃO 
DE FECHAMENTO 
URETRAL 
 
AUMENTO DE FORÇA DO 
MÚSCULO ELEVADOR DO 
ÂNUS 
(GROSSE, SENGLER, 2010) 
• Utiliza correntes elétricas de baixa freqüência e confortáveis 
para o paciente. 
 
• Conscientização muscular perineal e ativação dos 
esfíncteres. 
 
• Melhora a força muscular e coordenação; 
 
• Elimina e reduz episódios de incontinência fecal e urinária 
refratários aos tratamentos tradicionais. 
 
(GROSSE, SENGLER, 2010) 
ELETROESTIMULAÇÃO 
– Reeducação muscular do assoalho pélvico 
– Instabilidade do detrusor 
– Incontinência urinária de esforço 
– Reeducação ano-retal 
– Incontinência fecal 
– Alívio da dor pélvica 
– Reeducação sexual 
(MORENO, 2004) 
 
 
ELETROESTIMULAÇÃO 
INDICAÇÕES 
– Infecções urinárias ou vaginais; 
– Ca colo uterino, reto ou genito-urinário; 
– Refluxo vesicouretrais; 
– Período menstrual; 
– Marcapasso; 
– Gestação. 
 
 
 
(GROSSE, SENGLER, 2010) 
ELETROESTIMULAÇÃO 
CONTRA - INDICAÇÕES 
 FREQUÊNCIA 
• FIBRAS TIPO I  30Hz 
• FIBRAS TIPO II  50Hz a 100HZ 
• MODULAÇÃO  4 a 10 Hz 
 
REPOUSO 
• FIBRAS TIPO I  1:1 
• FIBRAS TIPO II  1:2 
 
 
ELETROESTIMULAÇÃO 
 (STEPHENSON; SHELLY, 2010) 
PARÂMETROS 
Largura de pulso 
• 0,2 a 0,5 ms 
 
 Tempo de eletroestimulação 
• 20 - 30 minutos Intensidade 
ELETROESTIMULAÇÃO 
 (STEPHENSON; SHELLY, 2010) 
PARÂMETROS 
 Posicionamento do eletrodos 
• Endocavitário 
• Superficial (corpo perineal, trajeto do nervo tibial posterior) 
 
 Tempo de pulso 
• Fibras lentas: corrente permanente 
• Fibras rápidas: pulso ritmados 
 
 
(PALMA, 2009; STEPHENSON,SHELLY, 2010) 
ELETROESTIMULAÇÃO 
PARÂMETROS 
RESULTADOS DO USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NA 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA E FECAL 
(Guillemont F,2000; Pescatori M, Pavesio R,Anastasio G,1991;Mills PM, DeakinM, Kiff ES,1990; Mahony 
RT, Malone PA, Nalty J et al,2004 ; LaycockJ, Haslam J,2002, Bourcier A,2005) 
 
54% A 77% DE 
MELHORA / CURA 
• Método postural de efeito sistêmico que 
harmoniza as tensões intrínsecas 
musculoconjuntivo-aponeurótica. 
 
• Permite queda significativa da pressão intra-
abdominal, e reflexamente uma contração dos 
músculos do AP e da cintura abdominal. 
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA 
(CHIARAPA, CACHO, ASVES, 2007) 
(PALMA, 2009) 
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA 
INSPIRAÇÃO 
DIAFRAGMÁTICA 
LENTA 
EXPIRAÇÃO 
TOTAL 
ASPIRAÇÃO 
DIAFRAGMÁTICA 
• Progressiva contração do 
músculo transverso do abdome 
e dos músculos intercostais 
com ascenção das cúpulas 
diafragmáticas 
APNÉIA 
(10” a 20”) 
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA 
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA 
MÉTODO PAULA 
 Criado por Paula Garbourg; 
 Pacientes com dificuldades de percepção e contração da MAP; 
 Tem apresentado bons resultados, mas ainda são necessários 
mais estudos. 
“Todos os esfíncteres do corpo trabalham em 
conjunto e podem afetar um ao outro.” 
(Silva Filho et al., 2013) 
TERAPIA COMPORTAMENTAL 
(Moreno, 2004; Wallace et al, 2006) 
 
 ESTIMULAR BONS HÁBITOS VESICAIS E INTESTINAIS: 
• DIÁRIO MICCIONAL; 
• NÃO LEVANTAR A NOITE PARA URINAR; 
• NÃO BEBER ÁGUA DUAS HORAS ANTES DE DORMIR; 
• DEFECAR SEMPRE NO MESMO HORÁRIO; 
• POSTURA CORRETA PARA DEFECAR; 
• EVITAR COMIDAS IRRITATIVAS: CAFEÍNA, PIMENTA, ÁLCOOL, 
CONDIMENTOS. 
BALONETE RETAL 
 HIPOSSENSIBILIDADE RETAL: 
• GRANDES VOLUMES  PEQUENOS VOLUMES 
 
 HIPERSENSIBILIDADE RETAL: 
• PEQUENOS VOLUMES  GRANDES VOLUMES 
 
 TREINO EXPULSIVO 
 
 
Fonte: Internet 
Estudo de Caso 
 No seu consultório você recebe uma paciente com queixa de perdas 
urinárias. Durante a anamnese você descobre que ela tem 75 anos de idade, 
pesa 85kg e mede 1,60m. Teve 3 gestações, sendo uma delas gemelar. Todas as 
vezes que tosse ou espirra ela perde urina. Algumas vezes sente uma vontade 
incontrolável de fazer xixi e se não tiver um banheiro perto não consegue segurar 
o xixi. Devido a essas perdas, ela usa absorvente diariamente. Tem apresentado 
infecções urinárias com frequência. As vezes, percebe um pouco de fezes na 
calcinha, mas não sente quando esta perdendo. Na avaliação física você percebe 
que ela tem pouca coordenação e resistência da MAP, força grau 2. Sente dor ao 
toque vaginal. Não apresenta nenhuma alteração na pele e mucosas da região 
pélvica. 
 
COM BASE NO QUADRO CLÍNICO SUPRACITADO, RESPONDA A SEGUINTE QUESTÃO: 
 
1. Trace um plano de tratamento para essa mulher, detalhando seus objetivos e conduta.

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