APS RIBEIRÃO ANHUMAS 25.11.2016

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UNIP
Universidade Paulista
Curso Engenharia Civil
Estudo dos córregos e ribeirões da região de Campinas-SP
Ribeirão Anhumas
Campinas 
2017
Nome						RA				Turma
Jackson oliveira da silva			B935626		 EC7A12								
Estudo dos córregos e ribeirões da região de Campinas-SP
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada de dependência do 5º semestre de Engenharia Civil da matéria Metodologia de Trabalho Acadêmico;
Professor orientador: DR°a MARIA ALICE.	Comment by Jakson Oliveira da Silva: 
Campinas 
2017
1. INTRODUÇÃO
O município de Campinas tem uma população de aproximadamente 1.080.113 habitantes segundo o ulimo censo, tendo a densidade demográfica de 1.359,6 hab/ Km² (IBGE, 2017). Localizado na Região Sudeste do país, à noroeste de São Paulo, capital estadual. 
Segundo Gobbi Estéfano, 2006, pg 24, Principal constituente do Rio Atibaia (o qual atende ao abastecimento de água a região de Campinas), o Ribeirão Anhumas, após dissecar grande parte da àrea urbana campineira, deságua no Rio Atibaia no município de Paulínia.
No entanto a motivação para o trabalho veio da preocupação com a preservação do Ribeirão Anhumas, visto que, esse rio não é apropriável para banho, pois apresenta sinais de poluição, embora desague no rio Atibaia que é o rio que abastece grande parte da cidade de Campinas, por este motivo, a importância dos estudos de dados que possam nos mostrar, o que a ação antrópica pode causar no corpo receptor, e o que pode melhorar para mantermos a qualidade das águas do ribeirão.
 A preocupação global, com o desmatamento com a poluição, e a falta de água, demonstram que os rios que cortam as grandes cidades veem sendo demasiadamente açoitados.
É preciso sensibilizar globalmente para mudar o percurso dessa história.
Encontros como o da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre o meio ambiente, aquecimento Global não são suficientes para obter resultados significativos, é preciso um conjunto de mudanças, conscientização da sociedade
 para obter resultados significativos.
Um dos grandes problemas hoje enfrentados pelos seres humanos é a falta de água, em relação a densidade demográfica, a urbanização e os meios rurais, tendem a invadir os leitos dos rios e florestas, e isso influencia diretamente na perspectiva da preservação dos rios. Construções desordenadas nas proximidades das nascente, ao longo de sua extensão e desmatamentos na encosta dos rios, agravam diretamente na continuidade do eco sistema, causando um impacto ambiental. 
Nos rios que cortam Campinas, uma cidade com número elevado da população, não é diferente, em seu desenvolvimento, há falta de controle hídrico qualificado, assim como a conscientização da população.
O presente trabalho visa destacar os problemas hídricos encontrados nos córregos da região de Campinas, através de pesquisa de campo para o objeto de estudo, suas normas, códigos ambientais e regulamentadoras, entrevistas, fotos e coleta de dados para obter a situação atual do ribeirão Anhumas em trechos previamente selecionado.
1.1 OBJETIVO GERAL
Definir pontos estratégicos na extensão do Ribeirão Anhumas para estudo dos parâmetros de vazão, largura do canal, profundidade do leito e vegetação ciliar e/os tipos de contenções aplicadas para a preservação do leito do ribeirão.
Identificar os pontos positivos e negativos da ação antrópica, se há caso de inundação ou não naquele local, precipitação pluviométrica dos últimos cinco anos, sua história, onde nasce, enfim, aspectos socioeconômicos, fisiográficos e geológicos da região.
 
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
Pesquisa a campo, fazendo um breve estudo de pontos aleatórios do córrego, conhecer seu curso, afluente, explanar sobre suas condições hidrológicas e descrever as características do entorno, cálculos, analisar os resultados, a fim de registrar alguma ação satisfatória ou não feitas pelo homem neste ribeirão.
	
	
1.3 METODOLOGIA
	 
No presente trabalho foi feito pesquisa de campo com a medição de três pontos aleatórios na extensão do ribeirão, coletamos dados da situação atual do córrego, avaliamos sua vazão, vegetação das margens, profundidade dos pontos, com intuito de mostrar como o corpo hídrico é afetado nos diversos pontos estudados. Realizamos também pesquisas bibliográficas que tinham relação com o trabalho em questão.
1.4 JUSTIFICATIVA
O Ribeirão corta o perímetro urbano do munícipio de Campinas, que tem ampla extensão de polos tecnológicos, loteamentos e áreas industriais. E a A educação ambiental no nosso município enfoca as indústrias, o desmatamento e produtos agropecuários 
como responsáveis aos danos ao meio ambiente. Embora na região central da cidade o rio encontra se canalizado onde acaba recebendo esgoto sem tratamento e as águas pluviais não absorvidas na cidade são as grandes agressoras nas regiões próximas dos centros urbanos. Se não há absorção de água pelo solo, obrigatoriamente há a necessidade de aumentar as tubulações dos sistemas de drenagem urbana para conter as águas pluviais e evitar enchentes e danos ao ribeirão e ao meio ambiente.
Segundo Gobbi Estéfano (2006, pg.27), A rede de esgotos do município atende a 88% dos domicílios (sitio da SANASA), porém , apenas 5% desde contigente coletado era tratado até junho de 2001. No mesmo ano foi inaugurado a Estação de tratamento de Esgoto (ETE) Samanbaia, aumentando para 10% o total de esgoto tratado da cidade. O plano diretor de Tratamento de Esgotos, que foi revisado em 2001, estabelecia para o município que até o ano de 2004, 70% da coleta de esgoto seria tratada. 
A Gestão Hídrica até o ano de 2007 era bastante defasada, a coleta e tratamento de esgoto na bacia compreendida pelo Ribeirão Anhumas, após essa data foi inaugurada a ETE Anhumas que se fez responsável por 35% do tratamento de esgoto gerado na cidade de Campinas, que até então, era descarregado no Ribeirão Anhumas. O Polo tecnológico nacional em Barão Geraldo em 2008 inaugurou a ETE Barão Geraldo com a finalidade de coletar e tratar todo efluente gerado no distrito, com essa medida evita-se o despejo no rio e uma grande quantidade e esgoto sem tratamento, assim ajudando a recuperação da vida no ecossistema que ainda vive ali.
	Durante as pesquisas foi constatado, que para a sustentabilidade do córrego Anhumas seja garantida os projetos com cunho de preservação e de revitalização das áreas no entorno das margens do corpo hídrico sendo eficazes para sua manutenção nos próximos anos.
	
	
	
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Carlos (2004, p, 25), O estudo da hidrologia é uma ciências que estuda a água sobre a terra, sua ocorrência, sua distribuição, suas propriedades físicas e químicas e sua co-relação existente entre água e o ambiente. É uma ciência multidisciplinar que vem progredindo de maneira significativa em volta dos crescentes problemas de uso e ocupação em torno das Bacias Hidrográficas.
Ciências Hidrológicas: (Doog.1988) representa a ciência Hidrológica, como parte do encadeamento no desenvolvimento tradicional do progresso científico, portanto Carlos (2004, p, 25) diz que as ciências hidrológicas só se estabeleceu na metade dos século XX com o avanço dos programas e capacitação dos diferentes processos que acontecem no ciclo hidrológico, com a evolução desse processo surgirão novas áreas bem intrínsecas para os diagnósticos dos processos.
Hidrologia Aplicada: Carlos (2004,p, 31) afirma que a hidrologia aplicada, está orientada para problemas distintos ligados a utilização dos recursos hídricos e manutenção do ambiente e apropriação de bacias. A preocupação na ocupação pela população produzirá duas situações diferentes; o choque do meio sobre a população por meio das enchentes; o impacto da ação antrópica sobre a bacia, consignado na preservaçãodo ambiente.
Guerra, Silva e Botelho (1999, p, 17 e 18) relatam que as águas das chuvas geram processo erosivo em toda a superfície da terra, e particularmente em áreas com climas tropicais, nas quais se pode encontrar altos índices pluviométricos mais elevados do que em outra região, o processo erosivo propende a se adiantar, razoável ao alto grau de terras desmatadas para a exploração de madeiras ou atividades agrícolas, todavia uma vez que o solo perde sua cobertura vegetal as chuvas precipitam-se diretamente na superfície do terreno.
Ainda de acordo Guerra, Silva e Botelho (1999, p, 17 e 18) afirma que o processo erosivo inicia-se no instante em que as gotículas de águas instauram sua colisão com o solo, esse movimento é conhecido como splash ou erosão por salpicamento que é o responsável pela ruptura no solo e de seus agregados, logo após a água percolar no solo vai acontecer a formação de poças (ponds), que basicamente define-se como saturação do solo, com a composição das poças vai haver a defluência da água na superfície levando as partículas que constituem o solo o que provoca a erosão.
Santiago (2005, p.16) expõe um estudo proporcionado pelo Banco Mundial onde, este mostra as formas principais de desmatamento, que são; a transformação de floresta em pastagens para a criação de gado; o corte e a queima da floresta para cultivos anuais pela agricultura familiar; e a inserção de cultivos de grãos pela agro indústria.
Santiago (2005, p.16) ainda observa que o desmatamento é uma ocorrência abstrusa que não pode ser atribuída a um único fator. O aproveitamento seletivo e predatório de madeiras nobres funciona como uma cabeça-de-ponte do desflorestamento. A agricultura acentuada ligada ao agronegócio, ademais tem ampliado a sua participação na transformação da cobertura vegetal originaria, não apenas na região de cerrado, mas também em áreas de floresta, impulsionando outras frentes de expansão agrícola na região.
3 – ESTUDO DE CASO: CÓRREGO RIBEIRÃO ANHUMAS
3.1 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DE ESTUDO
O ribeirão Anhumas abrange 150Km², dos quais 75 Km² está entre áreas urbanas e sofre grande alteração forçada pelo desenvolvimento de áreas consruídas, por enquanto outros 75 Km² continua sendo de áreas rurais, bastante cobiçada pelo ramo imobiliário.
Também conhecido como ribeirão das Anhumas, sua bacia localiza-se entre as coordenadas geográficas 22º 45’ e 22º 56’ de latitude sul e 46º 58’ e 47º 07’de longitude oeste, com superfície de 15.024,82, aproximadamente 150 Km². O município de Campínas tem a maior área dessa bacia, suas nascentes encontram-se nela e desembocam no rio Atibaia, no muniçipio de Paulínia, SP.
A bacia está localizada entre o Planalto Atlântico e a Depressão periférica.
O Ribeirão Anhumas atravessa os bairros: Parque São Quirino, Vila Nogueira, Jardim Nilópolis. Vila Gênesis e Jardim Santana.
3.1.1 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO
( clima, tipos de solo, aspecto e qualidade das águas da cidade, precipitação pluviométrica dos últimos cinco anos.)
O estudo de caso é sobre o Córrego do Ribeirão Anhumas. Ele se forma nas partes altas do centro de Campinas, entra em Barão Geraldo perto do Bosque do Palmeiras e do Jardim Cidade Universitária, e após receber o rio das Pedras, desemboca na margem do rio Atibaia, dentro do terreno da indústria Rhodia.
O clima no município de Campinas é tropical. O verão é quente e úmido, o inverno quase seco. A média de temperatura é de 22º C. Os ventos predominam com velocidade média de 2,0 m/s, na direção Sudeste.
O município está situado entre dois compartimentos geomorfológicos, Planalto Atlântico e Depressão Periférica, isso fez formar diferentes classes de solo e capacidades de uso.
O Planalto Atlântico possui um relevo com características de escarpas de 800 a 100 m de desnível e relevo com declividade de 100 a 200 m. A Depressão Periférica possui característica de solos calcários, glaciais que em milhões de anos foram se sedimentando. Os solos minerais não hidromórficos, são predominantes na porção cristalina de Planalto Atlântico, de cor vermelho amarelo. Existe outro solo encontrado na Depressão Periférica, sendo roxo vermelho escuro, é o Latossolo, armazena uma grande quantidade de água para as plantas, é um solo bastante produtível com muitos nutrientes, excelente para formação de culturas e implantação. Ainda na Depressão Periférica aparece outro solo vermelho amarelo, o latossolo, solos minerais com poucos nutrientes para as plantas, não favorecendo a agricultura.
Na porção da Bacia do Ribeirão Anhumas da Macrozona 02, existem 3 ( très ) tipos de solos:
- Argissolos: onde existe maior área urbana, entre o Sul, Sudeste e Leste da bacia, indo em direção ao Noroeste acompanhando o leito do ribeirão Anhumas;
- Gleissolos: acompanham principalmente a rede de drenagem do ribeirão das Anhumas, ocupam as planícies fluviais;
- Latossolos: situados no oeste, nordeste e noroeste.
Foi elaborado mapa geológico do local, baseado no Mapa Geológico do Município de Campinas elaborado pelo Instituto Geológico de São Paulo (2009).
Dentre as ações do homem, as diferentes formas e densidades de ocupação no meio urbano são um dos principais fatores de alteração da superfície do solo, principalmente na relação desta superfície com a água. Encontramos em ambiente urbano a água atuando de forma particular devido às modificações na concentração e dissipação de energia dos corpos d’água causada pela morfologia antropogênica (LIMA, 1990).
A velocidade máxima de infiltração no solo ocorre durante o começo de uma chuva (BERTONI, 1990), decrescendo muito rapidamente dependendo das características da superfície e propriedades do solo. Em um solo arenoso, onde existem grandes espaços porosos, espera-se uma velocidade de infiltração mais alta do que em solos argilosos, que relativamente possuem espaços porosos menores. Quando a água penetra na superfície de um solo ela primeiramente preenche os espaços vazios, ou seja, substitui o ar nos macroporos e depois nos microporos. Depois de saturada esta zona superficial a água percola no perfil em um movimento descendente por um processo denominado fluxo saturado (BUCKMAN, 1968), em direção ao lençol freático e, consequentemente para o sistema de drenagem da bacia hidrográfica.
Aspectos e qualidade da água na região
A água é uma garantia de manutenção para o ser humano, sendo essencial para sua existência. Na maioria das vezes é necessário um tratamento para torná-la potável.
A maior preocupação do Saneamento Básico é o abastecimento de água, mas com certeza o maior déficit que não só a região de Campinas enfrenta, mas o Brasil, é a falta de coleta, tratamento de esgoto e a disposição de resíduos sólidos.
Campinas é um município muito privilegiado, mas um dos maiores dilemas que estão preocupando as instituições gestoras dos recursos hídricos é o crescimento urbano. A SANASA é responsável pelo abastecimento de água potável e atende 98% da população. Lembrando também que o rio Atibaia é de grande importância para o abastecimento de água em Campinas e na região de São Paulo.
Precipitação Pluviométrica?
Dentre os últimos quatro anos em Campinas, 2015 foi o ano mais chuvoso. Os dados são do ( Cepagri ) Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, da ( UNICAMP ) Universidade Estadual de Campinas, o total esperado de chuva foi acia de 1% da média. E o mês mais chuvoso foi o de Dezembro.
De acordo com o pesquisador do Cepagri, Jurandir Zullo, nos últimos três anos, mas principalmente em 2014, foi o ano da pior seca, e já em 2015 a chuva ocorreu com naturalidade, início do ciclo hidrológico. O clima quente e o solo molhado faz com que chova mais, sendo impossível bloquear a chuva em vários pontos da cidade, causando várias inundações.
No primeiro dia do ano em 2015, várias famílias enfrentaram mais de umaenchente em menos de dez dias. O Ribeirão Samabaia transbordou, não tem vazão suficiente, sua tubulação é muito pequena, e as famílias perderam quase tudo.
Isso acontece em vários pontos da cidade. No ano de 2005, o ribeirão Anhumas teve um trecho caracterizado como área de inundação, sendo interditado imediatamente, onde 400 famílias aproximadamente foram retiradas desse local e levadas para a região Norte no Residencial Vila Olímpia.
A precipitação pluviométrica anual é de 1.381mm, sendo o período chuvoso entre outubro à março e período de seca entre abril e setembro, sendo a temperatura média de 22ºC.
Uma análise da relação entre a água, a declividade e a hipsometria da bacia do ribeirão das Anhumas foi feito por BRIGUENTI (2002), concluindo na ocasião que as áreas com maior risco de inundação são aquelas onde ocorrem baixas declividades em baixas altitudes relacionadas a áreas mais altas de declives acentuados em seu entorno. Isto porque a baixa declividade determina uma baixa velocidade de escoamento, enquanto que as altas declividades provocam maior velocidade de escoamento. Como consequência, temos áreas com altas declividades escoando muita água para áreas com baixa declividade, onde o escoamento é lento, ocasionando a sobrecarga e o acúmulo de água, ou seja, inundações. 
Como exemplo desta relação BRIGUENTI (op. cit) cita os trechos próximos a via Norte/Sul e do córrego Brandina em Campinas, que possuem declives de 12 a 17% e, principalmente, na margem esquerda do ribeirão das Anhumas, onde se localiza a rua Moscou, que possui áreas com declives de até 30 % em seu entorno.
3.1.2– Aspectos fisiográficos e geológicos
No presente trabalho, a qualidade de vida urbana é compreendida como o grau de contentamento das obrigações básicas para a vida humana, que permite o bem-estar aos habitantes de uma estipulada fração do espaço geográfico. É utilizada a metodologia de MORATO, de 2009, que pondera três dimensões: a qualidade ambiental, o nível socioeconômico e a educação. A qualidade ambiental diz respeito a um meio salubre, com instalações sanitárias adequadas e existência de vegetação. O nível sócioeconômico está referido as condições necessárias para a vida sob o aspecto material, como uma renda satisfatória para a família, uma residência de padrão pertinente. A educação está ligada ao acesso à informação e formação, à viabilidade de aquisição de conhecimento de múltiplas naturezas?.
Produto Interno Bruto (PIB): R$ 36,7 bilhões (2010)
Renda Per Capita: R$ 33,940 (2010)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,805 – alto (PNUD - 2010) elevado.
Principais Atividades Econômicas: comércio, construção civil, indústria, tecnologia e serviços.
Índice de Analfabetismo: 4,6% (2009)
Esperança de vida ao nascer: 76,6 anos (2010)
Mortalidade infantil ( antes de completar um ano ): 11,8/ por 1.000 nascidos vivos
Aeroporto: Aeroporto Internacional de Viracopos
Principal Universidade Pública: UNICAMP
Campinas é a nova maior região metropolitana do Brasil, composta por vinte municípios. Conforme a estimativa do IBGE em 2013, a região metropolitana de Campinas ultrapassou a marca de 3 milhões de - habitantes, e sua população de 1.144.862 habitantes.
4 – PARÂMETROS HIDRÁULICOS DO CÓRREGO ANHUMAS
Para a realização dos cálculos de parâmetros hidráulicos adotou-se o coeficiente de rugosidade de Manning (n=0,023), referente para canais naturais.
A declividade do canal foi calculada utilizando as cotas à montante e à jusante do trecho estudado, resultando em (I=0,0025 m/m).
Para as fórmulas temos que:
Am= área molhada;
B= base do canal;
y= altura da lâmina d’agua;
Pm= perímetro molhado;
Rh= raio hidráulico;
Q= vazão;
q= vazão unitária;
yc= altura critica da lâmina d’água;
I= declividade do canal (I=0,0025 m/m);
n= coeficiente de rugosidade de Manning (n=0,023).
Ponto 1
Cálculo da Área Molhada;
Cálculo Perímetro Molhado;
Cálculo Raio Hidráulico;
Cálculo da Vazão;
Cálculo da Vazão Unitária;
Cálculo da Atura Critica;
	
	
	0,03
	84,32
	0,13
	4,62
	0,23
	1,66
	0,33
	1,03
	0,43
	0,84
	0,53
	0,80
	0,73
	0,87
	0,93
	1,02
	1,13
	1,19
	1,33
	1,37
	1,53
	1,56
	1,73
	1,76
	1,93
	1,95
	2,13
	2,15
	2,33
	2,34
	2,53
	2,54
	2,73
	2,74
	2,93
	2,94
Ponto 2
Cálculo da Área Molhada;
Cálculo Perímetro Molhado;
Cálculo Raio Hidráulico;
Cálculo da Vazão;
Cálculo da Vazão Unitária;
Cálculo da Atura Crítica;
	
	
	-0,14
	3,73
	-0,04
	47,37
	0,06
	21,13
	0,16
	3,12
	0,26
	1,38
	0,36
	0,95
	0,56
	0,80
	0,76
	0,89
	0,96
	1,04
	1,16
	1,22
	1,36
	1,40
	1,56
	1,59
	1,76
	1,78
	1,96
	1,98
	2,16
	2,18
	2,36
	2,37
	2,56
	2,57
	2,76
	2,77
Ponto 3
Cálculo da Área Molhada;
Cálculo Perímetro Molhado;
Cálculo Raio Hidráulico;
Cálculo da Vazão;
Cálculo da Vazão Unitária;
Cálculo da Atura Crítica;
	
	
	0,12
	5,39
	0,32
	1,06
	0,52
	0,80
	0,72
	0,87
	0,92
	1,01
	1,12
	1,18
	1,42
	1,46
	1,72
	1,75
	2,02
	2,04
	2,32
	2,33
	2,62
	2,63
	2,92
	2,93
	3,22
	3,23
	3,52
	3,53
	3,82
	3,83
	4,12
	4,12
	4,42
	4,42
	4,72
	4,72
 - 
5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nossas discussões foram todas levadas para a administração, e todas as pesquisas realizadas relata a administração pública, falta de informação e consciência da população à destruição das bacias hidrográficas.
De acordo com os resultados obtidos, não há riscos de enchentes nos pontos estudados.
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Com os dados obtidos em todas as pesquisas sobre o Ribeirão Anhumas, podemos entender que a degradação do mesmo é devido à junção de uma má administração Pública, falta de informação e consciência da população que vive ao redor do Ribeirão. 
  Essa melhoria em torno do Ribeirão Anhumas ou de qualquer bacia, córrego, nascente que fica em grandes centros, cortando as cidades, em tudo que foi pesquisado nos leva a entender que só será possível melhorar com uma boa administração pública, fiscalização e controle de invasões. 
 Percebemos que informar, administrar com eficiência, fiscalizar são soluções mais rápidas e práticas para a melhoria na região do Ribeirão Anhumas.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Iniciação Ciêntifica-Relatório Final (24, 27, 2006) “ Impactos Ambientais e Análise Sócio-Econômica da Região do Alto Anhumas e seus Afluentes”. Gobbi, Estéfano Seneme. 
www.sanasa.com.br/análiseágua
Jornal da Unicamp (12-18 dez. 2011). «Ocupação sustentável». Consultado em 31 dez. 2011.
POLETO, Cristiano. Fontes Potenciais e Qualidade dos Sedimentos Fluviais em Suspensão em Ambiente Urbano. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre; 2007
Tucci, Carlos E.M ; Hidrologia: Ciência e aplicação ; 3ª Edição; ed UFRG\ABRH,2004.
Jornal.puc-campinas,edu.br
www.campinas.sp.gov.br
correio.rac.com.br
TUCCI, Carlos E.M. Hidrologia : Ciência e Aplicação , 4ª Edição ed. ABRH.
A.Lencastre, F. M. Franco, Lições de Hidrologia, ed. Ltda.
ANEXOS
Foto 1
Estação de Tratamento de Esgoto Anhumas/ Crédito: Álvaro Jr.
Foto 2
 
Nos fundos da Hípica Barão, na estrada da Rhodia, Ribeirão das Pedras termina sua jornada de 9 Km encontrando o rio Anhumas.
Foto 3
 
Barão Geraldo, shopping D. Pedro 1,a nascente alto Taquaral
Foto 4
 
Saindo da Mata Santa Genebrinha, o Ribeirão atravessa a Avenida Romeu Tórtima na altura da escola Rio Branco e inicia sua jornada no Parque Linear Ribeirão das Pedras, este local é cuidado.Foto 5
Grande parte do sítio urbano da cidade de Campinas, está dentro de seus divisores, além de importantes áreas industriais e de comércios.
Foto 6
A Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Anhumas, afluente da margem esquerda do rio Atibaia, drena área dos municípios de Campinas e Paulínia e localiza-se entre as coordenadas geográficas 22º 45 e 22º 56.
Foto 7
Confluência dos córregos Proença e Canal de Saneamento (Orozimbo ), que formam o ribeirão das Anhumas.
Foto 8
O Ribeirão das Anhumas em 2003 e 2005.
Foto 9
Córrego anhumas. em Campinas
Foto 10
Foto 11
APÊNDICE
FOTOS DO RIBEIRÃO ANHUMAS TIRADAS NO LOCAL
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Foto 5
Foto 6
Foto 7