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Casos concretos Proc Penal II

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PROCESSO PENAL
SEMANA 1
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas. Após alguns solavancos e tortura física – psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado mediante sevícia(maus tratos) consubstanciadas em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado chumbinho, que foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente chumbinho, como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios constitucionais pertinentes.
Resposta 1: Apesar da confissão e a delação ser derivada de ilicitude ferindo os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, sendo esse inadmissível a prova sobre prisma á de ressaltar mesmo não recepcionada a prova inicial, a pois reconhecimento da vitima em sede policial a prova de autoria aludida pela vitima é considerada admissível ao processo, visto que afasta a prova inicial com fulcro (amparo) na teoria da descoberta inevitável.
Resposta 2: Trata-se de provas ilícita por derivação, no entando, há de se ressaltar que mesmo não recepcionando a prova inicial, após reconhecimento da vítima em sede policial, a prova de autoria aludida pela vítima é considerada admissível ao processo, visto que, esta afasta a prova inicial com fulcro na Teoria da fonte independente. 
OBJETIVA:
Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legitima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legitima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
Resposta: (c) O ônus de prova a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absorver o réu.
SEMANA 2
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de entrada no valor de R$ 100,00 no estabelecimento, e o valor R$ 500,00 para a atendente. Maria, efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art: 229 do CP. O Ministério público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi-lo na AIJ, já que trata-se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta-se : Pode o magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art:342 do CP? A prova produzida em juízo nesse caso seria considerada válida?
Resposta: O Magistrado não pode obrigá-lo, segundo o art. 207 do CPP, são proibidas de depor as pessoas que em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu depoimento.
A prova produzida em juízo nesse caso seria válida?
Resposta: Não, a não observância ao aludido preceito legal, além de tomar a prova testemunhal ilegal, implica em sanções penais de violação do sigilo profissional previsto no ART,154,CP.
OBJETIVA
Á luz do código de processo penal, deve-se afirmar que:
R: ( E ) Todas as afirmativas estão incorretas.
SEMANA 3
O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho de telefone celular de Maria, na AV.Rio Branco, na altura do nº 23, pugnando pela condenação do acusado nas penas do art: 155, inciso II do CP( furto qualificado pela destreza). No entanto, ao longo da instrução probatória, nas declarações prestadas pela vítima e pelo depoimento de uma testemunha arrolada pela acusação, constatou-se que Caio teria, na ocasião dos fatos, dado um forte tapa no rosto da vitima no momento em que arrebatou o aparelho celular. Assim sendo, diante das provas colhidas na instrução probatória, o magistrado prolatou sentença condenatória contra Caio, fixando a pena de 4 anos e 6 meses, a ser cumprida em regime Semi -aberto , diante da primariedade e da ausência de antecedentes criminas do acusado, como incurso no art; 157 do CP . Pergunta-se : agiu corretamente o magistrado? Indique na resposta todos os fundamentos cabíveis ao caso.
Resposta: Agiu errado o magistrado, pois deveria pedir aditamento da denúncia ao MP, que deve ser feita no prazo de 5 dias, pois há uma prova nova, dando assim, a oportunidade da defesa se manifestar também sobre as essas novas provas, caso contrário, estaria ferindo os Princípios da Consubstasnciação e da Correlação e o Contraditório.
OBJETIVA:
(Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais , assinale a alternativa correta:
Resposta: (D) As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão controvertida e que diz respeito ao modus procedendo, sem contudo trancar a relação processual; as interlocutórias mistas ,por sua vez, apresentam um plus em relação aquelas: elas trancam a relação processual sem julgar o meritum causal.
OBJETIVA:
A foi denunciada pela prática de furto, tendo a denúncia narrado que ele abordou a vitima e, após desferir- lhe um empurrão,
subtraiu para si a bolsa que ela carregava. Nesse caso.
Resposta:(C) O juiz poderá dar aos fatos classificação jurídica diversa, condenando o réu pela prática de roubo.
SEMANA 4
Huguinho, Zezinho e Luizinho praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, no centro do Rio de janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram em direções diferentes. Luizinho foi alcançado pela polícia e preso em flagrante e encontra se preso no complexo de Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois conseguiram escapar. Huguinho, para não ser encontrado vive se ocultando e Zezinho encontra-se em local incerto e não sabido. Ao receber a denúncia, o Juiz da 10ª vara criminal da Comarca do Rio de janeiro, determinou, diante da situação descrita, que fosse realizada a citação por edital, de acordo com art 363,§ 1º CPP dos três acusados. Foi correta a decisão do magistrado? Justifique sua resposta.
Resposta: Em relação a Luizinho, errou o magistrado, deveria ser citado pessoalmente, pois encontra-se preso, conforme Art. 360 CPP. Com relação a Huguinho que encontra-se oculto, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá a citação com hora certa, conforme ART: 362 CPP. Já Zezinho sim poderá ser citado por edital de acordo com ART: 363,§1º CPP.
OBJETIVA
Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta.
Resposta: ( b ) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se- á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação.
 SEMANA 5
Marcílio responde a processo criminal como incurso nas penas do ART. 213 do CP pois, em tese, teria constrangidoLucilha, mediante emprego da arma de fogo, a manter com ele relação sexuais. O Juiz designou Audiência de instrução e julgamento onde ouviu primeiramente Gumercindo,testemunha arrolada pela defesa, uma vez que as testemunhas arroladas pelo MP ainda não tinham chegado ao Fórum. Posteriormente, o Magistrado ouviu as demais testemunhas da acusação e da defesa e, por fim, interrogou Marcilio. Pergunta-se : Você, defensor público, arguiria qual tese defensiva em favor do seu assistido Marcilio?
Resposta: NULIDADE RELATIVA , por inversão da ordem das testemunhas, ordem esta elencadas no art. 400 CPP. Conforme Informativo 485 do STJ, a INOBSERVÂNCIA do modelo legal de inquirição das testemunhas constitui nulidade relativa, sendo necessário para o reconhecimento do vício, arguição em momento oportuno e com provação de efetivo prejuízo . 
OBJETIVA:
( OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada á inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquirida. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
R: (c ) O Juiz só deve deferir a oitiva de testemunha de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
SEMANA 6
Semprônio, motorista de um Uber, dirigia seu veículo pela pista de esquerda (pista de ultrapassagem), sendo certo que a sua frente estava o carro de Felizberto, septuagenário, que dirigia a aproximadamente 50 Km/h, o que impedia, na ocasião, Semprônio de fazer a ultrapassagem. Quando Felizberto parou o seu carro em um sinal de trânsito, Semprônio desceu de seu Uber e começou a desferir chutes e socos na lataria do carro do idoso. Uma viatura da PM que passava pelo local autuou Semprônio e o conduziu a sede policial onde foi lavrado termo circunstanciado, uma vez que a Autoridade Policial entendeu que ocorrera crime do art. 163, do CP. Semprônio não aceitou a proposta de transação penal oferecida pelo MP, sendo certo que o mesmo diante da recusa, ofereceu denúncia em face do mesmo. Ocorre que Semprônio ocultou-se para não ser citado e, diante disso, o Magistrado orientou o oficial de justiça a proceder à citação por hora certa, na forma do art. 362 do CPP. Pergunta-se: Agiu corretamente o Magistrado no caso em conformidade com o procedimento sumaríssimo?
R: Não agiu correto o Magistrado, pois havendo ação penal na esfera dos JEC, as citações serão realizadas de forma pessoal, não se admitindo a citação por hora certa. Neste tipo de rito não e permitido a citação ficta, caso o Magistrado entenda ser a citação por hora certa ficta deverá declinar a competência ao juízo comum.
OBJETIVA
Sobre o procedimento dos juizados especiais Criminais, considere as seguintes assertivas: Quais estão corretas?
I-A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima não seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano.
III-Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas hipóteses em que a
pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do processo não lhes são
aplicáveis.
R: ( d) I,III estão corretas
 
CASO SEMANA 8
(OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial. Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debates orais, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso: 
a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu constituinte? R: A melhor tese defensiva, seria argumentar que no caso do réu agiu com culpa consciente, por que apesar de ter sido possível a ele, antever a ocorrência de um resultado naturalístico, ele sinceramente e equivocadamente, não acreditava que poderia acontecer, tendo em vista que ele era perito em direção.
b) Qual pedido deveria ser realizado? R: O pedido a ser realizado será pela desclassificação própria, com remessa dos autos para o órgão originaria(aplicação das regras procedimentais da lei 9503/97).
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida? R: Neste caso o recurso a ser interposto, seria o recurso em sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença que pronunciar o réu na forma do ART. 581, IV CPP, e a petição deve ser endereçada ao juiz que prolatou a sentença.
OBJETIVA:
(OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri.
R:( b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória mista não terminativa.
CASO SEMANA 9
Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que havia participado do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta-se: Qual a defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta: R: A defesa poderá arguir a nulidade do julgamento, é nulo o jugamento ulterior pelo júri com a participação de jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo(súmu 206 STF) porque um dos jurados que havia participado do primeiro julgamento, também participou do segundo, independentemente da causa determinante do julgamento posterior (ATR 449,I CPP.)
OBJETIVA
(Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assinale a assertiva CORRETA:
R:(B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa, filosófica ou política;

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