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Parkinson

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Trabalho de Neurofuncional
Alunas		
Camila David
Camila Nascimento
Camila Pereira
Lousiane 
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON
The physiotherapy’s 
 performance in the patient with illness of Parkinson
 Autoras: Deisy Cristina Bem Venutti Haase (1) , Daniele Cruz Machado (2) , Janaisa Gomes Dias de Oliveira (3) 
Fisioter. Mov. 2008 jan/mar;21(1):79-85
Entenda o Parkinson
Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. É caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar.
As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo.
Introdução
 A doença de Parkinson é um dos distúrbios de movimento que mais acomete os idosos. É caracterizada por quatro sinais clínicos essenciais: Tremor de repouso, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. Apresenta manifestações secundarias como, incoordenação motora, micrografia, embasamento da visão, disartria, edema entre outros.
 É uma doença lenta e crônica do sistema nervoso, onde ocorre uma degenerescência nas células dos gânglios basais ocasionando uma perda ou interferência na ação da dopamina (é o principal neurotransmissor dos gânglios basais).
Materiais e métodos 
 O estudo tem ênfase qualitativa, feito em uma Clinica de Fisioterapia do CEULJI/ULBRA. Foram inicialmente selecionados 10 indivíduos portadores de doença de Parkinson por meio de fichas cadastrais da farmácia Básica e um paciente de 52 anos participou por livre e espontânea vontade, com termo de consentimento livre e esclarecido aceito e assinado. Realizando-se 12 sessões,três vezes por semana, com duração de 35 minutos, sendo o paciente avaliado no início de seu tratamento, no meio e ao seu término. Instrumentos utilizados: Ficha de avaliação funcional, goniômetro, fita métrica, esfigmomamômetro,estetoscópio, bola Suíça, martelo de reflexos, maca, escala de Hoehn & Yahr.
 A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Centro Luterano de Ji-Paraná CEULJI/ULBRA.
 Estágios da DP 
segundo a escala de Hoehn e Yahr (modificada)
Quadro 1
Estágio 0
Nenhum sinal da doença
Estágio 1
Doença unilateral
Estágio 1,5
Envolvimento unilateral e axial.
Estágio 2
Doença bilateral sem déficit de equilíbrio
Estágio 2,5
Doença bilateral leve, com recuperação no “teste do empurrão”.
Estágio 3
Doença bilateral leve a moderada; alguma instabilidade postural; capacidade de viver independente
Estágio 4
Incapacidade grave, ainda capaz de caminhar ou permanecer de pé sem ajuda
Estágio 5
Confinado à cama ou cadeira de rodas a não ser que receba ajuda.
RESULTADOS 
Mensuração da ADM em paciente com Parkinson
Quadro 1.1
 
GoniômetriaNormal
GoniômetriaInicial1ª sessão
GoniômetriaIntermediária
GoniômetriaFinal12ª sessão
OMBRO
Flexão
Abdução
Rotação externa
150º - 180º
150º - 180º
80º - 90º
145º
142º
70º
150º
152º
76º
161º
158º
82º
COLUNAVERTEBRAL
Extensão
35º
28º
31º
35º
QUADRISHiperextensão
0 - 15º
8º
11º
15º
Discussão 
 A doença de Parkinson deve ser tratada com o objetivo de se retardar a progressão dela, já que ainda não foi descoberta a cura para tal. Vários estudos têm demonstrado que a progressão dos sintomas em doença de Parkinson está associada com a deterioração na condição física, caracterizada pela pobreza de movimentos e com escassez de amplitude de movimento, gerando, com isso, diminuição das atividades diárias, desencadeando a atrofia muscular, como explica o Princípio do Desuso.
CONCLUSÃO
 A melhora do encurtamento muscular observada nos grupos musculares de abdutores, flexores e rotadores externos de ombro, extensores de coluna vertebral e quadris foi evidenciada nesse estudo de caso por meio de alongamentos auto assistidos com uso de técnicas na bola Suíça, onde depois de mensurados por goniômetria foram mencionados no quadro anexo. Eles foram comprovados por meio das doze sessões, onde apesar do curto tempo de tratamento, houve melhora da amplitude de movimento, mediante as técnicas de alongamentos com a bola Suíça. Portanto podemos concluir, baseado no presente estudo, que é notável a importância fisioterapêutica em práticas de alongamentos auto assistidos com o uso da bola Suíça em portadores de doença de Parkinson aptos em realizá-los.
Resultados do grupo
 1- Pontos positivos e negativos da pesquisa?
Positivo: O manuseio realizado por meio de alongamentos são técnicas excelentes na melhora da mobilidade da coluna e tecidos, mantendo: Postura ereta, equilíbrio e manutenção da independência funcional.
Negativo: Quantidade de pacientes avaliados, não ficou claro se seriam 11 ou se apenas um aceitou o convite. Os gráficos apresentados no artigo trata a ADM dos pacientes de forma generalizada. 
2-Vocês tiveram dificuldade em entender a pesquisa?
Tivemos dificuldade nos resultados pois não especificou qual paciente pertencia o grau de melhora da ADM do gráfico, o artigo não nos possibilitou tratar o paciente como um só, pois os resultados foram expostos de forma generalizada como se todos os pacientes tivessem a mesma dificuldade no inicio e tivessem ganhado o mesmo grau de mobilidade.
3-Mudariam alguma coisa se fossem fazê-la?
Sim, a generalização de resultados. O tempo de tratamento, 4 semanas e considerado pouco tempo para um resultado consistente. As repetições semanais, apenas 3 vezes por semana, poderiam haver um maior numero de repetições por semana.

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