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TIPOS DE CONTRATOS SOCIAIS, RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL, LTDA, ILIMITADA E SUBSIDIARIAS E RESPONSABILIDADE DO EMPREEDEDOR RURAL.

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TIPOS DE CONTRATOS SOCIAIS, RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL, LTDA, ILIMITADA E SUBSIDIARIAS E RESPONSABILIDADE DO EMPREEDEDOR RURAL. 
Contratos social
O documento é indicado aos empreendedores que pretendem formar uma sociedade, seja ela uma micro, pequena, média ou grande empresa. Seu objetivo é formalizar uma sociedade junto ao CNPJ. Com isso, o empreendedor adquire o direito de abrir uma conta corrente jurídica, obter empréstimos, emitir notas fiscais e mais.
TIPOS DE CONTRATOS SOCIAL 
Escolher o modelo e tipo de sociedade depende de dois fatores 
a) Estrutura que essa Pessoa Jurídica terá, principalmente em termos de sócios e funcionários;
b) Finalidade (atividade principal)
O tipos de contratos sociais são: 
Sociedade Ltda (lê-se: limitada)
A abertura de uma empresa como sociedade limitada é a mais utilizada pela maioria dos empresários.
Sua popularidade é causada não apenas pela simplicidade de constituição, mas também pelos mecanismos que ela permite. 
A principal vantagem de uma sociedade limitada é dividir com terceiros o desejo de abrir um negócio e ter sua relação documentada por um contrato, chamado Contrato Social. Além disso, a responsabilidade da empresa é limitada (o porquê do nome) ao capital social da empresa.
Sociedade Anônima (S.A.)
Uma sociedade anônima é uma das formas mais flexíveis de constituição de uma empresa, pois possibilita vários tipos operações societárias e de planejamento tributário.
O principal diferencial da sociedade anônima é que os sócios, no caso, chamados de acionistas, não possuem “cadeira fixa” na empresa e sim, ações delas, que podem ser transacionadas livremente.
Existem dois tipos de sociedade anônima, as abertas, que possuem suas ações negociadas em bolsas de valores, que por sua vez, são reguladas por um órgão governamental (aqui no Brasil é a CVM), e as fechadas, que obtém seus recursos pelos acionistas e é controlada por eles ou terceiros.
Dessa forma, é possível a entrada de novos sócios numa sociedade anônima, pela venda ou compra de ações de outras pessoas que detenham tais direitos, e não é necessário alterar o documento de constituição da sociedade, que no caso é o Estatuto.
MEI
O micro empreendedor individual (MEI) foi um marco no Brasil, pois possibilitou que muitos negócios, que antes existiam de forma informal, se legalizassem de forma simples e sem muita burocracia.
Basicamente o MEI é uma opção societária bastante simplificada e voltada para pequenos negócios, pois tem como pré-requisito o faturamento limitado a R$ 60 mil por ano ou, proporcionalmente, R$ 5 mil por mês.
Como qualquer empresa, sendo MEI é possível que a empresa tenha seu número de registro de CNPJ e emita nota fiscal pelo serviço prestado/produto vendido.
O único ponto é que nem todos os tipos de empresas podem optar pelo MEI, pois existem atividades que são restritas a esse tipo societário.
Sociedade Individual – EIRELI
A EIRELI (Empresário Individual de Responsabilidade Limitada) é uma novidade no Brasil, pois esse “tipo de empresa” surgiu no ano de 2010 depois de muitas brigas para que esse modelo fosse instituído no Brasil.
Basicamente a EIRELI é uma sociedade de um único sócio, ou seja, é uma empresa sob a forma de uma sociedade, porém, uma única pessoa detém 100% da empresa.
Por se tratar de uma sociedade limitada, a EIRELI faz com que a responsabilidade do sócio esteja limitada à participação do seu capital social, o que atrai muitos empresários pela segurança aparente que ela traz
Empresário Individual
Empresário Individual é a pessoa física que desenvolve uma atividade empresarial, por isso nesse formato a empresa leva o nome do próprio empresário, por exemplo: “João Batista da Silva – ME”.
Porém, os empresário individuais podem explorar suas atividades por meio de um nome fantasia (ex.: “Casa dos Bolos”).
Qualquer pessoa pode abrir uma empresa individual, desde que tenha capacidade para isso – entende-se como capacidade a aptidão para exercer direitos e assumir obrigações (maior de 18 anos ou emancipado)
3.1. RESPONSABILIDADE LIMITADA
Depreende-se que os sócios de responsabilidade limitada, cotistas, têm responsabilidade circunscrita ao capital social, já o acionista, apenas ao valor de sua contribuição representada na ação.
Para Bertoldi “Em se tratando de responsabilidade limitada, o limite esta relacionado com o investimento ou com a promessa de investimento feito na própria sociedade. Se a responsabilidade for ilimitada, a responsabilidade do sócio não encontra referido limite”.
A partir do momento em que a sociedade é constituída mediante contrato escrito e registrado ou arquivado na Junta Comercial do Estado, tem-se aí o início da existência da pessoa jurídica de direito privado. Esta sociedade, embora composta de sócios – pessoas naturais ou pessoas jurídicas passa a ter “vida própria”, não se confundindo com as pessoas que a compõem, assumindo obrigações, direitos, podendo ainda ser parte em processos administrativos e em ações judiciais.
Nas relações negociais e operacional da sociedade na busca da consecução de seus objetivos assume a sociedade as mais variadas obrigações perante terceiros. Entretanto, o patrimônio pessoal dos sócios não fica totalmente exposto. Neste sentido determina o artigo 1.052 do código que na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Para a verificação da responsabilidade dos sócios observa-se que um ponto importantíssimo nesta questão é o capital social. A obrigação fundamental e indispensável de cada sócio é a integralização da sua quota de capital. Quando os sócios assinam o contrato social para constituição da sociedade, naquele ato, subscrevem as quotas de capital com as quais passará a participar do negócio. Esta subscrição é a manifestação formal na qual assumem a obrigação de integralizá-la, ou seja, entrar com recursos na sociedade.
A integralização do capital social pode ser efetivada em moeda corrente, em bens ou com direitos a receber (títulos de crédito, etc). A efetiva responsabilidade de cada sócio é pela integralização de sua quota, respondendo, entretanto de forma solidária com os demais, na hipótese de algum sócio não cumprir com sua integralização.
Portanto, os sócios respondem pela integralização de suas quotas de capital e estando o capital social totalmente integralizado, o patrimônio pessoal dos sócios não responde por dívidas da sociedade.
Havendo parte do capital social não integralizada os sócios respondem solidariamente pela quantia que falta para a completa integralização, cabendo ação de regresso contra o sócio que efetivamente não integralizou sua parte.
Assim, em dívidas da sociedade os credores só podem executar os bens dos sócios até o limite que falta para a integralização do capital social da empresa. Se a sociedade falir, por exemplo, e estando o capital social totalmente integralizado, o prejuízo é dos credores, pois o patrimônio pessoal dos sócios não pode ser executado.
Nas operações da empresa asseguradas por fiança ou aval dos sócios, os bens dos fiadores ou avalistas serão executados, não sendo neste caso assegurada a limitação de responsabilidade.
Portanto como já anotado as sociedades empresarias são pessoas jurídicas ou físicas. Sendo que para seu regular funcionamento terão que ser realizadas por agente capaz, objeto licito e forma prescrita ou não defesa em lei (Código Civil, art. 104), sendo que a pessoa jurídica não se confunde com as pessoas que a compõem. É de suma importância que assim seja independente entre si.
3.2. RESPONSABILIDADE ILIMITADA
Sociedades em que todos os sócios são responsáveis, sem qualquer limite, por todas as dívidas contraídas pela sociedade, sendo-lhes exigido o respectivo pagamento nem que para isso tenham de vender o seu patrimônio pessoal.
Para tanto é importante classificar que existem entes empresariais cuja responsabilidade do titular ou dos sócios é ilimitada, respondendo o titularcom seu patrimônio, diretamente, pelas dívidas da entidade, sem precisar haver desconsideração da pessoa jurídica. Possuem responsabilização ilimitada em relação ao titular, sócio ou a algum sócio (todos os artigos são do Código Civil):
Empresário Individual (arts. 966 e 967)
Sociedade em Comum (arts. 986 e 990)
Sociedade em Conta de Participação (art. 991)
Sociedade em Nome Coletivo (art. 1.039)
Sociedade em Comandita Simples (art 1.045)
Sociedade em Comandita por Ações (arts. 1.090 e 1.091).
Portanto a responsabilidade ilimitada significa que o patrimônio pessoal do sócio responde pelas dívidas da sociedade. Quando se fala de uma atividade profissional do sócio (ex. Exercício da advocacia), a responsabilidade é ilimitada, normalmente, não chega a ser um problema, pois o risco profissional é mitigado pelo próprio envolvimento do sócio nas atividades da sociedade e no exercício da profissão. Em outras palavras, existe grande diferença em termos de probabilidade de risco de uma atividade de comércio e da atividade do profissional liberal. Já que para este de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) a responsabilização será subjetiva, posto que, para os fornecedores de serviços, seriam submetidos à responsabilidade objetiva, sem a necessidade de aferição de culpa. No entanto, como dito o art. 14 § 4º, do referido diploma legal excepciona expressamente que os profissionais liberais serão responsabilizados apenas quando presente o requisito nuclear da culpa.
Outro exemplo de sociedade de responsabilidade ilimitada é a sociedade em nome coletivo, como classificada acima, os indivíduos formam a sociedade e todos concordam em fornecer uma parcela do trabalho. Recebem uma parcela do lucro e partilham todos os prejuízos e todas as dívidas.
Diante disso, é de se perguntar qual seria a utilidade de se ter uma empresa com a responsabilização ilimitada dos seus titulares. Então, basta lembrar que no sistema capitalista não há nada de graça, e que o crédito é resultado das garantias oferecidas ao credor. Assim, a entidade de responsabilidade ilimitada pode obter créditos e confiabilidade maior, posto que seu credor sabe que jamais aquela entidade será “de fachada” e que os bens materiais dos sócios estão em jogo para responderem pelo débito eventualmente existentes, com isso, se consegue mais e melhor crédito através do ente empresarial de responsabilidade ilimitada.
https://biancadireito.jusbrasil.com.br/artigos/218109069/responsabilidade-dos-socios-em-uma-sociedade-limitada
RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL LIMITADA 
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) é uma categoria empresarial que permite a constituição de uma empresa com apenas um sócio: o próprio empresário.
Essa modalidade foi criada em 2011 e surgiu com o propósito de acabar com a figura do sócio “fictício”, prática comum em empresas registradas como sociedade limitada, que antes só poderiam ser constituídas por, no mínimo, duas pessoas, e agora podem ser abertas com um único sócio.
A Eireli permite a separação entre o patrimônio empresarial e privado. Ou seja, caso o negócio contraia dívidas, apenas o patrimônio social da empresa será utilizado para quitá-las, exceto em casos de fraude.
Isso é garantido pela exigência de um capital mínimo de 100 vezes o valor do salário-mínimo no momento do registro da empresa.
Por muito tempo, empreendedores que criavam micro e pequenas empresas, as MPEs, escolhiam a sociedade limitada. Agora, a Eireli é mais vantajosa para eles.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Por subsidiária entende-se a responsabilidade daquele que é obrigado a complementar o que o causador do dano (ou débito) não foi capaz de arcar sozinho. Ou seja, o subsidiário só responde pela dívida ou débito, depois que os bens do devedor principal não forem suficientes para a satisfação do débito.
Na responsabilidade subsidiária, os sócios são obrigados a complementar com seu patrimônio, com os bens pessoais, tudo aquilo que a sociedade não cumpriu sozinha.
RESPOSABILIDADE DO EMPREENDEDOR RURAL
Conforme artigo 970 do CC, deixa ao cidadão brasileiro, conhecido como produtor rural por profissão, a faculdade de escolher entre o continuar como simples produtor rural, o chamado homem do campo, podendo, se quiser, habilitar-se como “empresário individual”, ou ainda constituir sua “Sociedade Empresária”, nestes últimos dois casos inscrevendo-se no chamado Registro Público de Empresas Mercantis, isto é, na Junta Comercial.
Uma vez inscrito na Junta Comercial, o produtor rural se transforma em empresário – antigo comerciante – sujeitando-se a todas as obrigações que impostas a todos os demais empresários do país, sem perder, todavia – é o que pensamos – os eventuais benefícios a que faça jus como “empresário rural”, tal como o diz o artigo 970 do mesmo Código, ou seja, o tratamento legal favorecido, diferenciado e simplificado.
a responsabilidade pessoal da pessoa natural no exercício de sua atividade rural é ilimitada, assim como o será sempre que ele preferir agir sob a indumentária legal, com registro na Junta Comercial de empresário individual, já que não haverá um patrimônio de afetação específica, em face dessa escolha. Com efeito, só fica a salvo do patrimônio da pessoa natural, respeitados os limites da lei, apenas a sua casa de moradia enquanto bem de família ou da entidade familiar.
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI8139,41046-Empresario+rural+ou+simples+produtor

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