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3a EMM 2013 Acao do vento

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1
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Projeto e Dimensionamento de Estruturas metálicas e 
mistas de aço e concreto
Projeto e Dimensionamento de Estruturas metálicas e 
mistas de aço e concreto
MÓDULO 1
Projeto e dimensionamento de 
estruturas metálicas em perfis 
soldados e laminados
2
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Ação do Vento nas Estruturas
segundo a NBR - 6123/1988
Ação do Vento nas Estruturas
segundo a NBR segundo a NBR -- 6123/19886123/1988
3
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Vento Movimento das massas de ar, decorrente 
das diferenças de pressões na atmosfera.
Produz forças nas edificações
que causam esforços nos seus elementos
vento
caráter aleatório
Intensidade
Duração
Direção
Ação do VentoAção do Vento
Introdução
4
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Ação do Vento nas 
Edificações
Aspectos Meteorológicos
Aspectos Aerodinâmicos
Velocidade do Vento
Forma da Edificação
Ação do VentoAção do Vento
Introdução
5
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Característica mais importante para determinação
das forças devidas ao vento nas estruturas
Velocidade básica
Velocidade característica
Velocidade de referência 
Medida do vento natural em estações meteorológicas
Isopletas
Medida em terreno plano sem obstáculo a 10m de altura 
Velocidade nas proximidades da estrutura 
É influenciada pelas característica da estrutura e da vizinhança
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
6
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
I
s
o
p
l
e
t
a
s
 
d
a
 
V
e
l
o
c
i
d
a
d
e
 
B
á
s
i
c
a
7
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
• Local da edificação (Fortaleza, São Paulo, Porto Alegre etc.)
• Dimensões da edificação 
• Tipo de terreno (plano, aclive, morro, etc.)
• Rugosidade do terreno (tipo e altura dos obstáculos à passagem do vento)
• Tipo de ocupação da edificação
Velocidade Característica
Fatores intervenientes
Vk = Vo
. S1
. S2
. S3
Vo = Velocidade Básica 
S1 = Fator Topográfico
S2 = Fator Rugosidade do Terreno
S3 = Fator Estatístico
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
8
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Fator Topográfico (S1)
• Considera os efeitos das variações do relevo do terreno onde a edificação 
será construída.
– Considera o aumento ou a diminuição da velocidade básica devida a 
topografia do terreno.
– Considera a aproximação ou o afastamento das linhas de fluxo do vento.
Velocidade Característica
• A +BR 6123 considera basicamente três situações:
Terrenos Planos S1 = 1,0
Vales Protegidos S1 = 0,9
Morros e Taludes S1 = variável
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
9
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Velocidade Característica
Fator Topográfico (S1)
131,0)
d
z
5,2(0,1)z(S45
1)3(tg)
d
z
5,2(0,1)z(S173
0,1)z(S3
1
o
o
1
oo
1
o
≥⋅−+=→≥θ
≥−θ−+=→≤θ≤
=→≤θ
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
10
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
• Considera as particularidades da edificação:
– Rugosidade média do terreno - obstáculos 
– Dimensões da edificação
– Altura em ralação ao solo
Velocidade Característica
Rugosidade do terreno
• A NBR 6123 cinco categorias de terreno
– Categoria I
– Categoria II
– Categoria III
– Categoria IV
– Categoria V
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
11
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Velocidade Característica
Categorias de terreno
Categoria I
Categoria II
Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km 
de extensão, medida em direção e sentido do vento incidente
• Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos 
obstáculos isolados, tais como árvores e edificações baixas. Exemplos: zonas 
costeiras planas, pântanos com vegetação rala, campos de aviação,fazendas 
sem sebes ou muros
• A cota média dos obstáculos é considerada inferior ou igual a 1,0 m
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
12
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Velocidade Característica
Categorias de terreno
Categoria III
• Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros, 
poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. 
• Exemplos:casas de campo e fazendas, subúrbios a considerável distância 
do centro
Categoria IV
• Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e poucos espaçados, em zona 
florestal, industrial ou urbanizada. 
• Exemplos: zonas de parques e bosques com muitas árvores, cidades pequenas 
e seus arredores, subúrbios densamente construídos, áreas industriais plena ou 
parcialmente desenvolvidas
• A cota média dos obstáculos é considerada igual a 10 m
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
13
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Velocidade Característica
Categorias de terreno
Categoria V
• Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e poucos 
espaçados.
• Exemplos:
– florestas com árvores altas
– centros de grandes cidades
– complexos industriais bem desenvolvidos
• A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual ou superior a 25 m.
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
14
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
• Estão diretamente relacionadas com o turbilhão que deverá
envolver toda a edificação.
– Quanto maior for a edificação maior deverá ser a rajada para 
envolvê-la e menor será a velocidade média.
• A norma define três classes de edificações
– Classe A
– Classe B
– Classe C
Dimensões da Edificação
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Velocidade Característica
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
15
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Classes da Edificação
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Velocidade Característica
 Classe A:
 todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais de 
estruturas sem vedações. Toda edificação ou parte dela na qual a maior dimensão 
horizontal ou vertical da superfície frontal não exceda 20m.
Classe B:
toda edificação ou parte dela para a qual a maior dimensão horizontal ou 
vertical da superfície frontal esteja entre 20 e 50m.
Classe C:
toda edificação ou parte dela para a qual a maior dimensão horizontal ou 
vertical da superfície frontal exceda 50m.
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
16
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Categoria
Z I II III IV V
(m) Classe Classe Classe Classe Classe
A B C A B C A B C A B C A B C
≤ 5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
50 1,21 1,21 1,19 1,15 1,13 1,12 1,10 1,09 1,06 1,04 1,02 0,99 0,94 0,93 0,89
60 1,22 1,22 1,21 1,16 1,15 1,14 1,12 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,97 0,95 0,92
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
17
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
• z = altura acima do terreno
• Fr = fator de rajada (sempre categoria II –classe b)
• b = parâmetro da classe da edificação
• p = parâmetro meteorológico
Classes Categoria zg (m) Parâmetro 
A B C 
I 250 b 
p 
1,10 
0,06 
1,11 
0,065 
1,12 
0,07 
 
II 
 
300 
b 
Fr 
p 
1,00 
1,00 
0,085 
1,00 
0,98 
0,09 
1,00 
0,95 
0,10 
III 350 b 
p 
0,94 
0,10 
0,94 
0,105 
0,93 
0,115 
IV 420 b 
p 
0,86 
0,12 
0,85 
0,125 
0,84 
0,135 
V 500 b 
p 
0,74 
0,15 
0,73 
0,16 
0,71 
0,175 
 
p
r
z
FbS 




⋅=
102
18
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
• Está relacionado com a segurança da edificação
– conceitos probabilísticos
– tipo de ocupação da edificação
• A NBR 6123 estabelece como vida útil da edificação o período de 50 
anos e uma probabilidade de 63% da velocidade básica ser excedida 
pelo menos um vez neste período.
Fator Estatístico (S3)
Velocidade Característica
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
19
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
GRUPO DESCRIÇÃO S3
1
Edificação cuja ruína total ou parcial pode
afetar a segurança ou possibilidade de socorro
a pessoas após uma tempestade destrutiva
(hospitais, quartéis de bombeiros e de forças
de segurança, centrais de comunicação, etc.).
1,10
2
Edificações para hotéis e residências.
Edificações para comércio e indústria com
alto fator de ocupação.
1,00
3
Edificações e instalações industriais com
baixo fator de ocupação (depósitos, silos,
construções rurais, etc.)
0,95
4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação,
etc.).
0,88
5 Edificações temporárias. Estruturas dos
Grupos 1 a 3 durante a construção.
0,83
Determinação do Fator Estatístico (S3)
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do 
vento
20
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Pressão obstrução
Teorema da Conservação da Massa - Mecânica dos fluidos 
Fluído Incompreensível
Regime de Escoamento Permanente
Teorema da conservação de massa e Teorema de Bernoulli
.
2
1 2 constgzPV =++ ρρ
V1
A1
ρρρρ1
Seção 1 V2
A2
ρρρρ2
Seção 2
222111 VAVA ρ=ρ
A soma das pressões estática 
e piezométrica é constante
Ação do VentoAção do Vento
Pressão estática 
do vento
21
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
V2=0
P=P2
V=V3
P=P3
V=Vk
P=P1
(1)
(2)
(3)
Aplicando o teorema de Bernoulli entre os pontos (1) e (2) e desprezando-se 
a pressão piezométrica 
1
2
22
2
1
2 PV
2
1
PP)0(
2
1
PV
2
1
11 +ρ=→+ρ=+ρ
qPV
2
1
PPP 2k12 =∆→ρ=∆=−
42 m/Ns226,1=ρ
)/(613,0 22 m�Vq k=
Sólido 
(1)
(2)
(3)
Perpendicular a superfície
Ação do VentoAção do Vento
Pressão estática 
do vento
22
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficiente de Pressão externa Cpe
V2=0
P=P2
V=V3
P=P3
V=Vk
P=P1
(1)
(2)
(3)
Aplicando o teorema de Bernoulli entre os pontos (1) e (3) e desprezando-se 
a pressão piezométrica 
2
3
2
k233
2
31
2
k V2
1
V
2
1
PPPV
2
1
PV
2
1
ρ−ρ=−→+ρ=+ρ
Sólido 
(1)
(2)
(3)
( )23223 VV2
1
PP K −ρ=− 







−ρ=∆
2
2
32
K
K
V
V
1V
2
1
P








−=∆
2
2
3
KV
V
1qP








−=
2
2
3
pe
KV
V
1C qCP pe=∆
Perpendicular a superfície
Sobrepressão ou sucção
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
23
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficiente de Pressão externa Cpe
Variação ponto a ponto do Cpe Valores médios Ce (Coef. De Forma)
Ensaios -Túnel 
de vento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
24
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de pressão externa para paredes de edificações de planta 
retangular- /BR 6118
Vento 0oo
A3 e B3
a/b =1 : mesmo de A2 e B2
a/b >2 : Ce = - 0,2
1 <a/b<2 : interpolar
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
25
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de pressão externa para telhados duas águas de edificações 
de planta retangular – /BR 6118
Vento 0o o em I e J
a/b =1 : mesmo de F e H
a/b =2 : Ce = - 0,2
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
26
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
E se tiver aberturas ?
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
27
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de pressão interna - Cpi
vKAQ ρ=
ρ
∆−∆
= ie
PP2
v
Sobrepressão interna
Cpi>0
Sucção interna
Cpi<0
Determinado em função 
da permeabilidade da 
edificação
vazão
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
28
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de pressão interna - Cpi
Permeabilidade da edificação
� Elementos impermeáveis
� índice de permeabilidade 
�Abertura dominante
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
superfície
aberturas
A
A
I p =
Abertura com área igual ou maior a 
soma das demais.
29
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de pressão interna - Cpi
1 Duas faces opostas permeáveis e a demais impermeáveis
Vento perpendicular a face permeável............Cpi = +0,2
Vento perpendicular a face impermeável............Cpi = - 0,3
2 Quatro faces igualmente permeáveis 
Cpi = -0,3 ou Cpi = 0 ( usar o mais nocivo)
3 Abertura dominante em uma das faces e as demais com 
igual permeabilidade
3.1 Abertura dominante a barlavento
3.2Abertura dominante a sotavento
3.3 Abertura dominante paralela ao vento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
Note Julius
Caixa de Texto
Barlavento= De onde o vento vem. nullnullSotavento= Para onde o vento vai. 
Note Julius
Carimbo
30
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de pressão interna - Cpi
3 Abertura dominante em uma das faces e as demais com 
igual permeabilidade
3.1 Abertura dominante a barlavento – determinado em função da 
relação entre a área da abertura dominante (Aad) e a soma das aberturas 
succionadas nas outras faces (Aas).
+0,86,0
+0,63,0
+0,51,0
+0,31,5
+0,11,0
CpiAad/Aas
Valores de Cpi – abertura dominante a barlavento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
31
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de pressão interna - Cpi
3 Abertura dominante em uma das faces e as demais com 
igual permeabilidade
3.2 Abertura dominante a sotavento – igual ao Ce da face de 
sotavento que contém a abertura
3.3 Abertura dominante paralela ao vento
-0,9>3
-0,81,5
-0,71,0
-0,60,75
-0,50,5
-0,40,25
CpiAad/Aase(total)
Valores de Cpi – abertura dominante a sotavento
Em área de alta sucção externa
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
pressão
32
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
O efeito do vento nas varias partes de uma edificação
depende de sua forma geométrica, ou seja, da sua aerodinâmica 
Os coeficientes aerodinâmicos variam ponto a ponto nas estruturas e 
podem ser determinados em ensaios de túnel de vento a NBR 6123 adota 
valores médios
ie PPP −−−−====∆∆∆∆
Pressão em uma superfície da estrutura 
(((( )))) qCCP pipe −−−−====∆∆∆∆
Força resultante
Cpe - Coeficiente de pressão externo 
Cpi - Coeficiente de pressão interno (função das aberturas)
Ação do VentoAção do Vento
Força do Vento 
33
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Coeficientes de arrasto
Força global do vento sobre uma edificação
eaa qACF ====
(Força de arrasto)
onde 
q : pressão de obstrução 
Ae : área da superfície na qual o
vento atua
Ca : coeficiente de arrasto
�Corpos de seção constante ou fracamente variável
�Plantaretangular
�Vento perpendicular as fachadas
Aplicação prática
Ação do vento em edifícios de andares múltiplos 
Torres 
Estruturas isoladas
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
Arrasto
34
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Determinação do Ca
vento não turbulento
� Dimensões da edificação
� Regime de escoamento do vento
�Turbulento 
�Não Turbulento
Vento não turbulento
Ausência de obstruções
Campos abertos e planos
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
Arrasto
35
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Vento turbulento
Grandes cidades
categorias IV e V
Função dos obstáculos na 
vizinhança da estrutura
Determinação do Ca
vento turbulento
Condições para vento turbulento 
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
Arrasto
36
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
O regime do vento para uma edificação pode ser considerado de alta 
turbulência quando sua altura não não excede a duas vezes a altura 
média das edificações da vizinhança estendendo-se estas, na direção do 
vento incidente a uma distância mínima de :
• 500 m para edificação até 40 m de altura
• 1000 m para edificação até 55 m de altura
• 2000 m para edificação até 70 m de altura
• 3000 m para edificação até 80 m de altura
Condições para consideração de vento turbulento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
Arrasto
37
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Excentricidade da força de arrasto
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de 
Arrasto
Edificações sem efeito de vizinhança 
Edificações com efeito de vizinhança 
a075,0ea =
a15,0ea =
b075,0eb =
b15,0eb =
ct
a
b
ea
eb
Efeitos da excentricidade: 
Torção no edifício e necessidade 
de análise tridimensional
Condições de vizinhança:
Obstáculos naturais ou artificiais. 
Efeitos de difícil avaliação
38
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Exemplo de determinação de ação do vento em 
cobertura
Exemplo de determinação de ação do vento em 
cobertura
Ação do VentoAção do Vento
Exemplos
39
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Dimensões da edificação
Elevação lateral
Elevação Frontal
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
40
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Dimensões da edificação
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
41
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
• Dados gerais
– Velocidade básica
• São Carlos: v0=40m/s
– Fator topográfico S1=1
• Terreno plano S1=1
– Fator de rugosidade do terreno S2
• Categoria IV – área industrial parcialmente desenvolvida
• Classe A – vento longitudinal 0o (dimensão < 20m)
• Classe B – vento transversal 900 (dimensão entre 20m e 50m)
• Altura sobre o terreno h=6,65m
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
42
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
• Velocidade característica 
– Fator de rugosidade do terreno S2
Categoria
Z I II III IV V
(m) Classe Classe Classe Classe Classe
A B C A B C A B C A B C A B C
≤ 5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
h=6,65m
S2=0,82 - vento 0
0
S2=0,79 – Vento 90
0
• Fator estatístico S3=1 (industria com alto fator de ocupação)
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
Note Julius
Carimbo
43
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– Velocidade característica Vk
– Pressão estática do vento
Vk = Vo
. S1
. S2
. S3 = 40 
. 1 . 0,82 . 1 = 32,8m/s
Vk = Vo
. S1
. S2
. S3 = 40 
. 1 . 0,79 . 1 = 31,6m/s
Vento 00
Vento 900
)m/N(V613,0q 22k====
)m/kN66,0(m/N6598,32613,0q 222 =•=
)m/kN61,0(m/N6126,31613,0q 222 =•=
Vento 00
Vento 900
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
44
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– Coeficiente de pressão externa (Paredes)
07,8
13,2
15
32
33,0
15
5
≅
==
==
θ
b
a
b
h
Vento 0oo
A3 e B3
a/b =1 : mesmo de A2 e B2
a/b >2 : Ce = - 0,2
1 <a/b<2 : interpolar
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
Note Julius
Carimbo
45
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
– Coeficientes de pressão externa (Paredes)
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
46
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– Coeficiente de pressão externa (Cobertura)
I e J
a/b =1 : mesmo de F e H
a/b =2 : Ce = - 0,2
07,8
13,2
15
32
33,0
15
5
≅
==
==
θ
b
a
b
h
6 Ações do vento6 Ações do vento
Exemplo 
cobertura
Note Julius
Carimbo
Note Julius
Carimbo
47
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– Coeficientes de pressão externa (Cobertura)
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
48
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• Ação do vento
– Coeficientes de pressão interna
– a) Quatro faces igualmente permeáveis
• Cpi =-0,3 ou Cpi=0 (usar o mais nocivo)
– b)abertura dominante a barlavento (vento 00)
3,0Cpi5,1
Aas
Aad
+=→=
estimado
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
49
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– Composição dos coeficientes de pressão 
1 vento 0o com Cpi=-0,3 2 vento 0o com Cpi=0
4 vento 0o com Cpi=+0,3
+0,3
-0,5-0,5
-0,5-0,5
-0,8-0,8
-0,8-0,8
-1,1-1,1
-1,1-1,10,10,1
-0,2
-0,2 -0,2
-0,2
3 vento 0o com Cpi=-0,3
0,10,1
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
50
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– Composição dos coeficientes de pressão
5 vento 90o com Cpi=0 6 vento 90o com Cpi=-0,3
-0,1-0,82
-0,2+1,0
-0,4-1,12
-0,5+0,7
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
51
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– Composição dos coeficientes de pressão: Críticos 
Vento 2 – vento 0o com Cpi=+0,3
+0,3
-1,1-1,1
-1,1-1,1
Vento 1 – vento 0o com Cpi=-0,3
0,1
0,1
-0,2
-0,2 -0,2
-0,2
0,10,1
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
52
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
– Composição dos coeficientes de pressão: Críticos 
Vento 3 – vento 90o com Cpi=0
-0,4-1,12
-0,5+0,7
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
53
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• Vento 1 vento 0o com Cpi=-0,3, q=0.66kN/m
0,4 0,4
0,4 0,4
0,45
0,2
0,4 0,4
0,4
0,4
0,2
0,26kN/m0,26kN/m
0,1
0,1
-0,2
-0,2 -0,2
-
0,2
0,10,1
4,05,1466,0)]3,0(2,0[)( =⋅⋅⋅−−−=⋅⋅⋅−= terçaportico ddqcpicpep
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
Note Julius
Callout
distância
54
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• Vento 2 vento 0o com Cpi=+0,3 , q=0.66kN/m
4,35 4,35
4,35 4,35
5,0
2,18
4,35
4,35 4,35
4,35
2,18
2,9kN/m
2,9kN/m
+0,3
-1,1-1,1
-1,1-1,1
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
55
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
• Vento 3 vento 90o com Cpi=0 , q=0.61kN/m
4,0 4,0
4,0 4,0
3,2
2,0
1,47
1,47
1,47
0,73
1,47
1,22kN/m
1,71kN/m
-0,4-1,12
-0,5+0,7
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
56
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
15m
3 0
m
5 0
m
DV 1
DV 2
Velocidade básica: V0 = 45m/s
Fator topográfico: S1= 1,0 (terreno plano)
Fator estatístico: S3 = 1,0 (alto fator de ocupação)
Fator de rugosidade do terreno S2 =?
Classe da edificação: Classe BCategoria do terreno: categoria II
Dividir a estrutura cinco em trechos 
com altura de 10m
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
57
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
1
2
3
5
4
10m
20m
30m
40m
50m
trecho H (m) S2 0321k vsssv ====
(m/s)
2
kV613,0q ====
(N/m2)
1 10 0,98 44,1 1192
2 20 1,04 46,8 1342
3 30 1,08 48,6 1447
4 40 1,11 49,95 1529
5 50 1,13 50,85 1585
Fator de rugosidade do terreno S2
Pressão de obstrução
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
58
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Coeficiente de arrasto baixa turbulência
Vento direção 1
m50hm15m30 21 ============ ll
67,1
h
2
12
1 ========
ll
l
Vento direção 2
33,3
h
5,0
12
1 ========
ll
l
Ca =1,35
Ca =1,0
15m
3 0
mDV 1
DV 2
m50hm30m15 21 ============ ll
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
59
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Força de arrasto
Vento direção 1
a=15m
b
=
3 0
mDV 1
DV 2
eaa qACF ====
qbCq aa ====
trecho q (kN/m2) b(m) qa (k+/m)
1 1,19 48,2
2 1,34 54,27
3 1,45 58,73
4 1,53 61,97
5 1,59
30
64,40
Distribuição da ação 
do vento (k+/m)
64,40
61,97
58,73
54,27
48,2
Ca =1,35
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
60
Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza
Força de arrasto
Vento direção 2
a=15m
b
=
3 0
mDV 1
DV 2
eaa qACF ====
qaCq aa ====
Distribuição da ação 
do vento (k+/m)
23,85
22,95
21,75
20,10
17,85
trecho q (kN/m2) b(m) qa (k+/m)
1 1,19 17,85
2 1,34 20,10
3 1,45 21,75
4 1,53 22,95
5 1,59
15
23,85
Ca =1,0
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios

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