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ESTRUTURAS DE CONCRETO II NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos, mas... Nota (item 1.4, parte 1): “Os requisitos e critérios estabelecidos nesta Norma podem ser aplicados a edifícios habitacionais ou sistemas com mais de cinco pavimentos, excetuados aqueles que dependem diretamente da altura do edifício habitacional.” 15575-1: Requisitos Gerais + 15575-2: Requisitos para os Sistemas Estruturais NBR 15575:2008 - Requisitos, Critérios e Métodos de Avaliação aplicáveis à Estruturas de Concreto Requisito Critério Métodos de Avaliação Estabilidade e Resistência Estrutural Estado Limite Último (ELU) Verificação de acordo com as normas (cálculos) - NBR 6118, NBR 8800 etc Ensaios (NBR 15575-2, Anexo A) Deformações e Fissuração Estado Limite de Serviço (ELS) Verificação de acordo com as normas, NBR 6118, NBR 8800 etc (cálculos) ou limites para deformações da própria 15575-2 Ensaios (NBR 15575-2, Anexo B) Segurança Estrutural Contra Incêndio Minimizar o risco de colapso em situação de incêncio Verificação de acordo com as normas, NBR 15200, NBR 14323 etc (cálculos) Durabilidade Vida Útil (ELD) Verificação de acordo com as normas (prescrições) - NBR 6118 , NBR 8800 etc Ensaios Modelos de previsão NBR 15575:2008 - Requisitos, Critérios e Métodos de Avaliação aplicáveis à Estruturas de Concreto Requisito Critério Métodos de Avaliação Manutenção do Sistema Estrutural Manual de Uso e Manutenção Verificação do atendimento das diretrizes das normas de elaboração de manual de uso e manutenção NBR 5674 (em revisão), NBR 14037 (em revisão). Observações: Em certos casos alguns requisitos normalmente não atribuídos às estruturas devem ser observados como pode ser o caso de estanqueidade, desempenho térmico e acústico. Determinação das Resistências Últimas e de Serviço por Meio de Ensaios 1s 1s3s 1ssd m 1u m 1u3u 1uud R)2,01( 2 RR RR 1 R)2,01( 1 2 RR RR Tabela 1 - Deslocamentos - limites para cargas permanentes e cargas acidentais em geral Razão da limitação Elemento Deslocamento - limite Tipo de deslocamento Pilares, paredes, vigas, Deslocamento final incluindo Visual/insegurança lajes (componentes L/250 ou H/300 (1) fluência (carga total) psicológica visíveis) Caixilhos, instalações, Destacamentos, fissuras vedações e L/800 Parcela da flecha ocorrida após a em vedações ou acabamentos rígidos instalação da carga correspondente acabamentos, falhas na (pisos, forros etc.) ao elemento em análise (parede, operação de caixilhos e Divisórias leves, piso etc. instalações acabamentos flexíveis L/600 (pisos, forros etc.) Paredes e/ou L/500 ou H/500 1) Distorção horizontal ou vertical Destacamentos e fissuras acabamentos rígidos provocada por variações de em vedações temperatura ou ação do vento, Paredes e L/400 ou H/400 1) distorção angular devida ao acabamentos flexíveis recalque de fundações (deslocamentos totais) H é a altura do elemento estrutural L é o vão teórico do elemento estrutural (1) Para qualquer tipo de solicitação, o deslocamento horizontal máximo no topo do edifício deve ser limitado a Htotal/ 500 ou 3 cm, respeitando-se o menor dos dois limites. NOTA Não podem ser aceitas falhas, a menos daquelas que estejam dentro dos limites previstos nas normas prescritivas específicas. Tabela 2 - Flechas máximas para vigas e lajes (cargas gravitacionais permanentes e acidentais) Flecha imediata 1) Flecha final (total) 3) Parcela de carga permanente sobre vigas e lajes Sgk Sgk Sqk + 0,7 Sqk Sqk + 0,7 Sqk Paredes monolíticas, em Com aberturas 2) L/1 000 L/2 800 L/800 L/4000 alvenaria ou painéis unidos ou rejuntados com material Sem aberturas L/750 L/2 100 L/600 L/340 rígido Paredes em painéis com Com aberturas 2) L/1 050 L/1 700 L/730 L/330 juntas flexíveis, divisórias leves, gesso acartonado Sem aberturas L/850 L/1 400 L/600 L/300 Constituídos e/ou revestidos Pisos com material rígido L/700 L/1 500 L/ 530 L/320 Constituídos e/ou revestidos com material flexível L/750 L/1 200 L/ 520 L/280 Constituídos e/ou revestidos Forros com material rígido L/600 L/1 700 L/480 L/300 Constituídos e/ou revestidos com material flexível L/560 L/1 600 L/450 L/260 Laje de cobertura impermeabilizada, com inclinação i ≥ 2% L/850 L/1 400 L/600 L/320 Vigas calha com inclinação i ≥ 2% L/750 - - L/300 L é o vão teórico 1) Para vigas e lajes e balanço, admitem-se deslocamentos correspondentes a 1,5 vez os respectivos valores indicados. 2) No caso do emprego de dispositivos e detalhes construtivos que absorvam as tenções concentradas no contorno das aberturas das portas e janelas, as paredes podem ser consideradas "sem aberturas". 3) Para a verificação dos deslocamentos na flecha final, reduzir a rigidez dos elementos analisados pela metade. Definições da NBR 15575: Durabilidade Característica do edifício ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas, até um estado limite de utilização. Vida Útil Período de tempo durante o qual o edifício (ou seus sistemas) mantém o desempenho esperado, quando submetido às atividades de manutenção predefinidas em projeto. Definições Clássicas: Durabilidade Característica da construção de manter suas características ao longo do tempo. Vida Útil Período de tempo no qual a construção pode cumprir sua função sem custos importantes de manutenção (mensuração da durabilidade). Vida Útil Sistema VUP mínima (anos) Estrutura 40 Pisos internos 13 Vedação vertical externa 40 Vedação vertical interna 20 Cobertura 20 Hidrossanitário 20 Vida Útil • Definição explícita de vida útil NBR 15575 inédita no Brasil. • Única referência normalização “período de retorno” do vento com velocidade de projeto (NBR 6123). Vida Útil Categoria Descrição Vida Útil de Projeto (anos) Exemplos 1 Temporária < 10 Galpões não permanentes e edificações para exposições temporárias. 2 Vida Curta > 10 Salas de aula temporárias; construções para processos industriais curtos; 3 Vida Média > 30 Maioria das edificações industriais. 4 Vida Normal > 60 Novos edifícios educacionais e de saúde. 5 Vida Longa > 120 Edifícios de importância política e outras edificações de alta qualidade. Vida Útil Comitê Europeu de Normalização CEN / EN 206, 1994 vida útil tipo de estrutura 1 a 5 anos temporárias > 25 anos substituíveis > 50 anos edifícios novos > 120 anos obras de arte novas Vida Útil No caso das estruturas de concreto armado Corrosão de armaduras mecanismo de degradação mais importante incidência e R$ Corrosão em estrutura metálica... Vida Útil Camada carbonatada ou contaminada Camada Passivadora Camada Passivadora CO2 Cl- Corrosão CO2 Cl- Vida ÚtilPenetração de Cloretos Cs t1 t2 C0 Profundidade C o n ce n tr aç ão Vida Útil • Variáveis que influem na penetração de cloretos: Variável Penetração de Cloretos a/c Adições ao cimento Concentração de Cl- Cura e compactação Umidade ambiente Temperatura Fissuração Vida Útil Variável Carbonatação a/c Adições ao cimento Concentração de CO2 Cura e compactação Umidade ambiente Temperatura Fissuração • Variáveis que influem na carbonatação: Vida Útil VÍDEO: NBR 15575 - A nova norma técnica para edificações. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zIgJbKDl9o0>. Acesso em: 16/07/2017. VÍDEO: Entenda a Norma de Desempenho de Edificações Habitacionais (NBR 15.575). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xCbadkI2mVU>. Acesso em: 15/07/2017. VÍDEO: Webinar | Estruturas de Concreto: projetando para a vida útil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xPiPuwFAFDM>. Acesso em: 15/07/2017. KERN, Andrea Parisi; Silva, Adriana Teresinha ; KAZMIERCZAK, Claudio de Souza . O processo de implantação de normas de desempenho na construção: um comparativo entre a Espanha (CTE) e Brasil (NBR 15575/2013). Gestão & Tecnologia de Projetos, v. 9, p. 1, 2014. SAIBA MAIS Obrigado!
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