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“No desenvolvimento da história do pensamento, o espaço geográfico encontrou várias definições (Corrêa, [...]) resultando na utilização de várias categorias analíticas. Temos, então, uma conceitualização do espaço geográfico sob diferentes ópticas e, decorrente disso, vários exemplos de categorias analíticas utilizadas para a sua apreensão: a paisagem, o território e o lugar”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAIA, Adriano Corrêa Maia; FERREIRA, Darlene Aparecida de Oliveira. Discutindo categorias e conceitos: Uma contribuição geográfica dentro das análises da relação rural-urbano. In: GODOY, Paulo (Org.). História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia. São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 209-230, 2010. p. 215. Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas a seguir sobre as categorias do pensamento geográfico. I. Atualmente, a categoria geográfica de paisagem restringe sua análise a partir de elementos visuais, isto é, daquilo que pode ser visto por meio do olhar, em que outras dimensões dos sentidos, como a audição ou o olfato, por exemplo, são desconsiderados, em virtude de isso envolver questões muito subjetivas e individuais. II. O território é analisado a partir de fronteiras e limites concretos/físicos, em que, por exemplo, um território simbólico ou identitário, que possibilita a construção de determinadas territorialidades, mas que não possui delimitações claras, não pode ser estudado pela Geografia. III. O conceito de lugar pressupõe a existência de um universo emocional envolvido capaz de resgatar lembranças e memórias que foram especiais, importantes suficientemente para nos conectar com esse espaço específico. Perceber o lugar significa experimentar os cheiros, as cores, os sons, as nuances que se apresentam no ambiente que vivemos. IV. Um exemplo de criação de relação com os lugares é quando nos mudamos de casa. Inicialmente nos sentimos estranhos a esse novo espaço, contudo, com o passar dos dias, esse espaço vai se transformando e nossas percepções passam a observar novos elementos e, quando isso começa a acontecer, podemos inferir que estamos agindo sobre esse espaço, interpretando-o, observando-o e vivenciando-o de forma diferente. São corretas apenas as afirmativas: A I e II B II e IV C III e IV D I, II e IV E II, III e IV “Claval [...] afirma que Friedrich Ratzel reconhece nos povos um atributo que pertence à sua essência: a mobilidade. Para Ratzel e outros geógrafos alemães, é a marca que os homens impõem à paisagem que deve ser o objeto fundamental das pesquisas geográficas”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CLAVAL, Paul. A geografia cultural. 2ª ed., Florianópolis: UFSC, 2001. p. 45. De acordo com o dado trecho de texto e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as sentenças a seguir sobre a contribuição de Friedrich Ratzel para a Geografia: I. No contexto de transformações na Alemanha, nasce o Determinismo Alemão, vinculado ao geógrafo germânico Friedrich Ratzel. II. As ideias desenvolvidas por Ratzel foram muito influenciadas por Charles Darwin e a evolução das espécies. III. Ratzel formulou ideias sobre a necessidade de um espaço vital, alertando que perder território significaria decadência e a conquista de novos territórios uma consequência de uma nação em expansão. IV. Além da teoria do espaço vital, Ratzel desenvolveu a ideia de gênero de vida, que possui relação com o possibilismo geográfico. São corretas apenas as afirmativas: A I, II e III B III e IV C I e II D I e IV E II e IV As perspectivas e aportes desenvolvidos na geografia brasileira a partir dos anos 1980 refletem o movimento desta ciência ocorrido em outros países, sobretudo no mundo anglo-saxão e França, com as vertentes teorética-quantitativa e humanista contrapondo-se às vertentes clássica, funcionalista e estruturalista”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Um panorama sobre as geografias marginais no Brasil. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 12-27. 2013. p. 13. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas sobre a Geografia Cultural e Humanista. I. A crítica da Geografia Cultural e Humanista, em especial, desde a aparição das transformações do pensamento geográfico a partir da década de 1970, era com relação às teorias clássicas da Geografia, em que ou se cristalizavam nas suas certezas absolutas, e assim se transformavam em dogmas religiosos, ou se renovavam, incorporando mudanças cujos fundamentos não se encontravam em suas matrizes epistemológicas originais. II. Lineu Bley e Luci Machado foram as bases da Geografia da Percepção e Cognição, que têm origem nos estudos behavioristas norte-americanos, além de serem responsáveis pelos fundamentos da abordagem Humanista–Cultural em Geografia no Brasil. III. No Brasil, a Geografia Cultural e a Humanista possuem influências das discussões sobre a percepção e a cognição de Jean Piaget, que propõe uma diferenciação entre essas duas análises, pois Piaget afirma que o elemento principal entre o sujeito e o objeto não é a percepção, e sim a ação. IV. A Geografia Cultural e a Humanista buscam, em essência, relacionar e analisar as questões numéricas e estatísticas a partir de um olhar cultural, centrando suas análises na proposta Positivista, que coloca a centralidade e construção dos seus mundos-vividos. São corretas apenas as afirmativas: A I e II B I, II e IV C II, III e IV D III e IV E I, II e III “Edward Relph [...], David Lowenthal [...], Yi-Fu Tuan [...], Denis Cosgrove [...] indagaram sobre lugares como contextos de vida real, como uma experiência com todas as seus valores e significados. O centro das atenções tem sido focado nos vínculos emocionais, em medo para algumas áreas, amor e ódio para outras”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDREOTTI, Giuliana. Geografia emocional e cultural, em comparação com a racionalista. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 98-104. 2013. p. 102. Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a alternativa correta sobre as contribuições de Denis Cosgrove para a Geografia: A Cosgrove cunhou o termo Geograficidade em meados do século XX. B Elaborou, na década de 1990, o conceito de Geopoética, que prima por abrir espaço ao novo, ao sensível, ao vivenciado. C Este teórico aponta que as paisagens estão cheias de significados e que a recuperação do significado em nossas paisagens comuns diz muito sobre nós mesmos. D Criou os conceitos de mapas mentais e de espaço representativo desvinculando-os das construções mentais resultantes do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana. E Teve importantes contribuições para a área da Geografia Física, em especial, para o estudo das paisagens naturais, com a utilização de ideias do Positivismo. “Os mapas mentais, como enunciados, produtos de relações dialógicas estabelecidas entre eu e o outro, proporcionam uma análise mais ampla do indivíduo no contexto social e cultural em que está inserido”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. As linguagensdo cotidiano como representação do espaço: Uma proposta metodológica possível. Anais Encontro de Geógrafos da América Latina, p. 1-13, Costa Rica, 2012. p. 10. Tendo em vista os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a alternativa correta sobre a metodologia Kozel concernente aos mapas mentais: A Essa metodologia é a única existente para a construção de mapas mentais. B Utilizar essa metodologia nas aulas de geografia permite contextualizar o mapa mental com o mundo vivido do aluno, com sua carga cultural, social e afetiva. C Para se utilizar essa metodologia, é preciso conseguir a autorização de órgãos oficiais que creditem a veracidade das informações contidas nos mapas mentais. D A metodologia Kozel exige que a escala geográfica seja utilizada nos mapas mentais. E Utiliza-se essa metodologia apenas para a construção e análise dos mapas digitais, visto que são os únicos que são considerados como mapas mentais.
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