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Por Augusto Filho Fisiologia Humana 4º Semestre Membrana e Potencial de Ação A passagem de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração para outro de concentração menor (a favor do gradiente de concentração). Membrana Celular BICAMADA LIPÍDICA + PROTEÍNAS Transporte pela Membrana Plasmática A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras define sua permeabilidade. Transporte passivo – Não há gasto de energia: Osmose: A água se movimenta livremente através da membrana, sempre do local de menor concentração de soluto para o de maior concentração. Difusão simples: Consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior para o local de menor concentração. Difusão facilitada: Transporte ocorre a favor do gradiente de concentração, em que as substâncias atravessam a membrana com a assistência de uma proteína transportadora localizada na superfície da membrana. A passagem de substâncias através das membranas celulares, entre os quais podemos citar: Transporte ativo – Há gasto de energia: Bomba de sódio e potássio: Ocorre contra o gradiente de concentração. A bomba de sódio e potássio liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K+ e o libera na face externa. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise (quebra) do ATP. Potencial de Ação É uma inversão do potencial de membrana que percorre a membrana de uma célula. São essenciais para a vida animal, porque transportam rapidamente informações entre e dentro dos tecidos. Eles podem ser gerados por muitos tipos de células, mas são utilizados mais intensamente pelo sistema nervoso, para comunicação entre neurônios e para transmitir informação dos neurônios para outro tecido do organismo, como os músculos ou as glândulas. Resumo: São mensageiros essenciais para a linguagem neuronal. REPOUSO Na+ DESPOLARIZAÇÃO K++ REPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO LIMIAR PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO / RELATIVO POTENCIAL DE AÇÃO ESTÍMULO Abrem-se alguns canais de Sódio (Na+) Abrem-se muitos canais rápidos de Sódio (Na+) Fecham-se os canais rápidos de Sódio (Na+) e Abrem-se canais lentos de Potássio (K++) Bomba de Na+/K++ ATPase sempre funcionando, estabelecendo o REPOUSO da membrana Bomba de Na+/K++ ATPase Potencial de Ação Etapas do Potencial de Ação Estado de Repouso: É o potencial de repouso da membrana que se encontra polarizada. Etapa de Despolarização: Membrana subitamente torna-se permeável ao sódio (Na+), através da abertura dos canais de sódio voltagem dependentes e o influxo de sódio para dentro da célula. Etapa de Repolarização: Canais de sódio fecham-se tornando-se permeável ao potássio (K++), isso ocorre, pois os canais de sódio voltagem dependentes começam a fechar e os canais de potássio voltagem dependentes começam a abrir, com o consequente efluxo de potássio para fora da célula. Etapa de Hiperpolarização: Ocorre quando os canais de potássio voltagem dependentes ficam abertos mais tempo que o normal. Sistema Endócrino Sistema Endócrino Glândula Endócrina: Produzem hormônios, onde são secretados na corrente sanguínea, em direção aos órgãos-alvos. Secretam substâncias no Sangue. Exemplos: Adenohipófise e Neurohipófise, Tireoide, Paratireoide, Suprarrenais. Glândula Exócrina: Excretam substâncias para fora do corpo. Excretam substâncias do Sangue. Exemplos: Glândulas Sudoríparas, Sebáceas, Mamárias e Lacrimais. Sistema Endócrino Todas as funções e atividades do nosso corpo são coordenadas e integradas pelo sistema nervoso e pelo sistema endócrino (hormonal). Os hormônios afetam quase todos os aspectos da função humana, regulam o crescimento, o desenvolvimento e a produção e ampliam a capacidade corporal de lidar com os estressantes físicos e psicológicos. HORMÔNIOS Substâncias Químicas produzidas por glândulas endócrinas que atuam no sentido de controlar ou auxiliar o controle de algum órgão alvo. Mecanismo de Feedback: - Estimulação; - Inibição. HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE LOBO ANTERIOR: ADENO-HIPÓFISE LOBO POSTERIOR: NEURO-HIPÓFISE Hipófise Pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, como a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos), o hormônio do crescimento. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo. MECANISMO DE FEEDBACK A somatostatina é classificada como um hormônio inibitório, cujas principais ações são: Inibe a secreção do hormônio do crescimento (GH); Inibe a secreção do hormônio estimulante da tireóide (TSH). HIPÓFISE ADENOHIPÓFISE Anterior NEUROHIPÓFISE Posterior GH TSH FSH LH ACTH PRL ADH OCITOCINA HORMÔNIOS Obs.: Esses hormônios são Hipotalâmicos. TIREÓIDE T3 (Tri-iodotironina) T4 (Tiroxina) PTH (Paratormónio) HORMÔNIOS PARA TIREÓIDE SUPRA RENAIS HORMÔNIOS MEDULA Não depende da Hipófise CÓRTEX Depende da Hipófise ADRENALINA NORADRENALINA ALDOSTERONA CORTISOL PÂNCREAS HORMÔNIOS INSULINA GLUCAGON GÔNODAS HORMÔNIOS TESTÍCULOS OVÁRIOS TESTOSTERONA PROGESTERONA ESTRÓGENO HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE GH (Somatotrópico): Hormônio do crescimento. PRL (Prolactina): Hormônio que estimula o crescimento da mama e a produção de leite. (Tireotrifina (TSH): Atua estimulando a tireóide. ACTH (Adrenocorticotrofina): Hormônio que atua no córtex da glândula adrenal. FSH (Folículo-estimulante): Hormônio que estimula o crescimento dos folículos no ovário. LH (Luteinizante): Hormônio que produz o rompimento do folículo para liberação do óvulo (ovulação). HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE Armazena hormônios produzidos no hipotálamo (Sistema nervoso central) Ocitocina: Age na musculatura lisa dos órgãos sendo responsável pela descida ou eliminação do leite e contrações uterinas. ADH (Vasopressina): Regula a absorção de água nos túbulos renais (antidiurético). T3 (Tri-iodotironina) e T4 (Tiroxina): Aumentam a velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. Calcitocina Participa do controle da concentração sanguínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sanguíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos. HORMÔNIOS DA TIREÓIDE PTH (Paratormônio): Estimula a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sanguíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. HORMÔNIOS DAS PARATIREÓIDES REGULAÇÃO DO Ca++ PLASMÁTICO Tireóide Ca++ Calcitocina Bloqueia a liberação de Ca++ pelos ossos A concentração plasmática de Ca++ REGULAÇÃO DO Ca++ PLASMÁTICO Paratireóide Ca++ PTH (Paratormônio) A absorção renal de Ca++ Estimula a liberação de Ca++ pelos ossos no plasma Estimula os rins a converter a vit. D3 em hormônio que estimula o aumento da absorção gastrointestinal de Ca++ 1ª Camada cortical: Produz corticosteróides. ALDOSTERONA (Mineralocorticóides): controlam as taxas de Na+ e K+. CORTISOL (Glicocorticóides): regulam o metabolismo de carboidratos e proteínas. HORMÔNIOS SEXUAIS: andrógenos, progesterona e estrógenos. 2ª Camada medular: Produz mediadores químicos do sistema nervoso autônomo. Adrenalina (epinefrina). Noradrenalina. SUPRA-RENAL ALDOSTERONA E CONCENTRAÇÃO DE K+ Concentração plasmática de K+ Córtex adrenal Liberação de Aldosterona Rim Secreção K+ Concentração de K+ plasmática REGULAÇÃO DO VOLUME PLASMÁTICO do volume plasmático PA RINS Atividade simpática renal Secreção de renal de RENINA renina + substrato de renina Fígado Angiotensina I Plasma Enzima conversora pulmões Angiotensina II Córtex Adrenal Libera aldosterona Reabsorção de Na++ Estímulo da sede Volume plasmático CORTISOL MANUTENÇÃO DA GLICOSE PLASMÁTICO Jejum prolongado Centros cerebrais superiores Hipotálamo – CRH (hormônio liberador corticótrofico) Hipófise Anterior - ACTH Córtex Adrenal Cortisol Degradação de proteínas teciduais (gliconeogênese) Mobilização de Ac graxos livres do tec adiposo Estímulo hepático de enzimas para síntese da glicose Bloqueia a entrada de glicose nos tecidos Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Hormônio do Crescimento (GH) Secreção exócrinas Enzimas digestivas Bicarbonato Porção endócrina Insulina Glucagon PÂNCREAS É uma glândula mista ou anfícrina. Apresenta determinadas regiões endócrinas e determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as secreções para o interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células que secretam os dois hormônios: insulina e glucagon, que atuam no metabolismo da glicose. PÂNCREAS AÇÃO DA INSULINA / GLUCAGON Período de absorção GI Glicose plasmática Aminoácidos Pâncreas- células beta Secreção de insulina Captação de glicose Glicose plasmática secreção de insulina Pâncreas células alfa Secreção de glucagon Glicogenólise hepática glicemia Mobilização dos ácidos graxos do tecido adiposo GÔNODAS OVÁRIO E TESTÍCULOS Testosterona - Características sexuais masculinas - Produção do esperma Estrógeno e Progesterona - Características secundárias femininas - Hormônio sexual feminino TESTÍCULOS E OVÁRIOS
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