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TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Porangatu
Maio/2017
QUAL A PARTICIPAÇÃO E A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
A participação da mulher no mercado de trabalho tem crescido a cada ano. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2004 havia 12,5 milhões de trabalhadoras com carteira assinada, número que quase dobrou em 2014, quando chegou a 21,4 milhões, 43,25% do total. Percentualmente, essa diferença pode ser pequena. No entanto, um abismo se estabelece quando o assunto são os tipos de ocupação, os cargos e os salários.
As mulheres são maioria nas funções ainda consideradas femininas e que pagam menos. No trabalho doméstico, por exemplo, são seis milhões de trabalhadoras, 92% do total das pessoas que exercem essa profissão. E esse não é o único setor em que isso ocorre, conforme explica a coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Rosane da Silva. “Vou citar um exemplo que todo mundo pode observar: a área da saúde. As mulheres são preferencialmente técnicas de enfermagem, pediatras, ginecologistas, dermatologistas. Dificilmente elas são cirurgiãs, chefes de equipe de um hospital”, exemplifica.
Quando conseguem assumir cargos geralmente masculinos, as mulheres enfrentam dificuldades. É o caso da tenente-coronel, Sheila Sampaio, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (BPMDF). Ela comanda 450 policiais e precisou provar que era capaz para ter respeito da equipe. “Hoje não tenho mais problemas de discriminação, mas quando assumi o batalhão esbarrei em algumas resistências por ser mulher”, conta.
 	 Fora do ambiente profissional também há barreiras que ainda precisam ser quebradas. A maioria das mulheres ainda acumula sozinha as tarefas de casa. Para Sheila Sampaio, conciliar casa e trabalho ainda é um dilema feminino. “Alcançar lugares de sucesso na carreira profissional é mais desgastante para a mulher. Não posso, por exemplo, deixar de lado minhas responsabilidades como mãe e dona de casa, mas também não quero deixar de ser a comandante que sou”, ressalta a tenente-coronel.
O trabalho não remunerado da mulher, especialmente o realizado no âmbito familiar, não é contabilizado por nosso sistema estatístico e não possui valorização social - nem pelas próprias mulheres - embora contribuam significativamente com a renda familiar e venha crescendo. O que se conclui com os estudos sobre a situação da mulher no mercado de trabalho é que ocorre uma dificuldade em separar a vida familiar da vida laboral ou vida pública da vida privada, mesmo em se tratando da participação no mercado de trabalho, na população economicamente ativa.

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