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Anatomia Raiz

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância
Graduação: Licenciatura Ciências Biológicas
ACADÊMICO:
JOÃO BATISTA ANTUNES NETO
2014.2791.0030
MORFOLOGIA E ANATOMIA VEGETAL
PROFESSORA ORIENTADORA:
Ana Lúcia Barros
CAMAPUÃ//MS
2017
ANATOMIA DE RAIZ
A raiz permitiu que os vegetais vivessem em locais em que a superfície fosse mais seca, por irem procurar abaixo do solo, à vezes em profundidades razoáveis, a água e os minerais necessários à vida. Com o tempo elas se adaptaram para armazenar substâncias de reserva e mesmo exercer outras funções muito mais complexas, em alguns casos, até mesmo a reprodução. A origem da raiz principal de um vegetal superior é uma pequena região do embrião contido na semente: a radícula. As raízes laterais, por sua vez, se originam da raiz principal ou de outra raiz já existente. Coifa é o revestimento protetor da estrutura meristemática da ponta da raiz, em forma de dedal. As células mais externas vão morrendo e caindo por descamação, sendo substituída por outras que lhe são subjacentes. A principal função da coifa é proteger a extremidade da raiz, - células meristemáticas - contra o atrito com as partículas do solo, durante o crescimento. Nas plantas aquáticas a coifa não se destrói, sendo especialmente desenvolvida e podendo ser formada por diversas camadas superpostas. Sua função é proteger os delicados tecidos meristemáticos da ponta da raiz contra o ataque de microrganismos, como bactérias, fungos e animálculos comuns na água. Nas plantas epífitas, a coifa também permanece e acompanha o crescimento da raiz evitando a dessecação do ápice. A coifa falta nas raízes sugadoras como a do cipó-chumbo. A coifa das plantas aquáticas bem como a das epífitas carece de função absorvente. Região lisa ou de crescimento: Acima da coifa, a raiz apresenta-se desnuda ou lisa; nessa região verifica-se o maior crescimento da raiz devido à distensão de suas células, razão pela qual é chamada também de região de distensão da raiz. Região pilífera ou dos pelos absorventes ou de absorção: Situa-se após a região lisa ou de crescimento. Produz os pêlos absorventes ou pêlos radiculares, a partir de células epidérmicas que se alargam o se insinuam entre as partículas terrosas das quais absorvem os alimentos (água e substâncias dissolvidas). Por essa razão os pêlos são tortuosos. Nas plantas aquáticas os pêlos são mais ou menos cilíndricos e retilíneos. Os pêlos absorventes são unicelulares. As paredes delgadas dos pêlos estão recobertas por uma substância viscosa de reação ácida. O comprimento dos pêlos varia de 0,15 a 8 mm Seu número por mm da área epidermal, gira entre 200 a 300. Os pêlos aumentam aproximadamente 5,5 vezes a área de absorção em comparação a igual área sem pêlos. Expostos ao ar seco murcham em poucos segundos, morrendo em consequência, daí o cuidado que se deve ter ao se fazer os transplantes de mudas. Muitas plantas, como as aquáticas e palustres, não possuem pêlos, contudo absorvem água com facilidade. A extensão da zona pilífera se mantém mais ou menos constante, embora a duração dos pêlos absorventes seja curta. À medida que os pêlos de cima vão se desprendendo, abaixo, vão surgindo outros quase ao mesmo tempo, mantendo assim, a zona pilífera sempre do mesmo tamanho de 2 a 6 cm. Região Suberosa: Com a queda dos pêlos absorventes o tecido periférico se suberiza, resultado; a região suberosa que se torna imprópria para absorção. A suberização impede a penetração de bactérias e fungos pelas aberturas formadas com a queda dos pêlos. É na região suberosa que surgem as raízes secundárias ou radícolas, sobre as quais se desenvolvem, posteriormente, as raízes terciárias ou de terceira ordem e assim por diante. As raízes de várias ordens, enquanto novas, apresentam constituição morfológica semelhante a da raiz principal, antes de sua transformação em raiz votante. Morfologicamente, a raiz diferencia-se do caule por jamais apresentar nós, internos, gemas laterais ou folhas. O desenvolvimento ontogenético inicia-se com a formação da raiz embrionária (a radícula), no embrião contido no interior da semente. Quando a semente germina, a radícula cresce por divisões e alongamentos celulares, dando origem à raiz primária da plântula. A raiz primária possui três zonas distintas: a coifa, a zona de distensão ou de alongamento e a zona pilífera. A coifa forma uma espécie de capa protetora da zona meristemática apical e constitui-se de algumas poucas células. À medida que morre, estas células vão sendo continuamente substituídas por novas células. A zona de distensão localiza-se imediatamente acima do ápice meristemático. Nesta região, a célula produzida pelo meristema encontra-se em estado de rápido alongamento. A zona pilífera demarca a região da raiz onde o alongamento celular já se realizou. A epiderme desta região forma numerosos pêlos absorventes, cuja parede possui pectina, facilitando a aderência ao solo. Quando a raiz primária cresce, pode formar ramificações: as raízes laterais ou secundárias. Na maioria das Gimnospermas e Dicotiledôneas, o sistema radicular, chamado de votante ou axial, consiste de uma raiz principal da qual partem raízes laterais. Estas surgem primeiramente na porção da raiz próxima ao caule. As porções maduras da raiz sofrem espessamento secundário e passam a atuar apenas como pontos de ancoragem da planta ao solo e como locais de armazenamento. A absorção de água e sais acontece primordialmente na extremidade da raiz, ainda em processo de crescimento primário. As raízes do sistema radicular fasciculado característico das Monocotiledôneas em geral são adventícias e desenvolvem-se a partir do eixo caulinar do embrião. Podem ramificar-se como as raízes de Dicotiledôneas ou não. Usualmente não sofrem espessamento secundário. Reconhecemos no corte transversal de uma raiz primária à altura da zona pilífera, as seguintes camadas celulares: rizo derme com pêlos absorventes; exoderme, córtex, endoderme e cilindro vascular. As células rize ermais não possuem cutícula, o que facilita a passagem de água. O córtex é parenquimático e sua célula via de regra, não possuem cloroplastos. Nas partes mais antigas da raiz, atua como tecido de armazenamento. A endoderme, camada unicelular que envolve o cilindro central, funciona como barreira à passagem apo plasmática de substâncias. A estria de Caspary, que circunda as células em suas paredes radiais, força a passagem de substâncias pelo interior das células endodermas. O cilindro vascular ocupa a porção central da raiz. Sua camada mais externa constitui o periciclo, do qual emergem as raízes laterais. Os raios floemáticos são separados e situam-se mais perifericamente. Os raios xilemáticos que os acompanham podem ser unidades separadas acompanhando os raios floemáticos na periferia do cilindro, ou podem estender-se até a região central do cilindro, conferindo ao xilema como um todo um aspecto estelar. Em muitas plantas, especialmente Monocotiledôneas, os raios xilemáticos não se estendem até o centro, então ocupada pela medula. São encontradas diversas adaptações entre as epífitas, plantas que crescem sobre outras plantas, sem, contudo, parasitá-las. Estruturas especiais na epiderme proporcionam aparentemente o intercâmbio de gases quando a epiderme está saturada de água. A Dissidia reflexiona possui uma modificação notável. Algumas de suas folhas são estruturas achatadas e suculentas, ao passo que outras formam tubos que coletam detritos e água pluvial. Colônias de formigas vivem no interior das "urnas" e ajudam no suprimento de nitrogênio. Raízes formadas no nó situado acima da folha modificada crescem para baixo e penetram no interior da urna, onde absorvem água e sais minerais.

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