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Historia do Direito Brasileiro Caso 07

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Universidade Estácio de SÁ - Campus West shopping
Aluno: Robson José da Silva Matrícula: 2016.01.15592-1
Disciplina: História do Direito Brasileiro Prof. Claudio
Curso: Direito Turno: Manhã
Caso O7
A) Sim. A Constituição de 1891 batizou o País como a   República dos Estados Unidos do Brasil, tornando explícito o figurino norte-americano que modelou o seu conteúdo.Inspirados neste modelo,nossa primeira Constituição, pós-império, adotou a República Federativa   como sistema institucional, liderado por um regime político presidencialista, onde a população passa a escolher os representantes   dos municípios, estados e da federação por meio do voto direto. Os Estados da Federação passaram a ter grande autonomia, podendo empreender medidas próprias nos setores jurídico, fiscal e administrativo. Paralelamente, observamos a separação oficial entre o Estado e a Igreja
B) Não. A partir da proclamação da República e   promulgação da Constituição de 1891, houve a rejeição de qualquer   união entre o poder civil e o poder religioso, colocando um fim, ao Regime do Padroado e instaurando-se um novo regime, o da separação Igreja/Estado. Desta forma, caberia ao Estado garantir a liberdade e a igualdade de todos os cidadãos, independente dos valores morais e religiosos, garantindo a secularização do casamento, do registro civil,   dos cemitérios, o término da educação pública confessional.
C) Até a abolição da escravatura quase a totalidade da força de trabalho rural e também boa parte da urbana era negra, presume-se, então, que o contingente de ex-escravos livres, e que foram as cidades em busca de trabalho, tenha contribuído vertiginosamente para o crescimento populacional urbano, o que deve ter assustado e muito as minorias dominantes. A criação de uma norma repressora seria alternativa em curto prazo para controlar e disciplinar este novo contingente de negros nas cidades.
A) o voto de cabresto é um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. É um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil como característica do coronelismo. Curral Eleitoral é uma expressão que indica uma região, cidade, bairro ou local aonde um  político possui grande influência, é bastante conhecido ou aonde é muito  bem votado. A origem da expressão vem do tempo em que o voto era  aberto. Assim, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais. Nesses locais o coronel possui a todo poder em troca de proteção e trabalho.
B) A introdução do sufrágio universal não aconteceu naquele momento, nem pela acepção do termo corrente durante o século XIX (de voto universal masculino, englobando os analfabetos), nem com a compreensão que se tem atualmente (de incorporação de mulheres e analfabetos). A Constituição de 1891 não introduziu esse tipo de voto no país. O sufrágio universal, que não foi adotado naquele momento, não foi, portanto, obra da República recém instalada. Em realidade, o Governo Provisório, via decreto, gerou a eliminação do voto censitário como “inovação”. E também manteve a exclusão do direito de voto ao analfabeto (já constante na Lei Saraiva e suas regulamentações). E isso seria chancelado pelo Congresso Constituinte, como se observará em seguida. Por isso não foi um voto de acordo com a vontade popular.
C) Atualmente, as práticas de “voto de cabresto” tornaram-se mais sofisticadas e continuam a vigorar, inclusive nos centros urbanos, onde a figura paramilitar a exercer a violência são as milícias. Logo, a vontade do eleitor é violada por narcotraficantes, milícias, líderes religiosos e pela manipulação das massas - e seus imaginários -, por meio do clientelismo gerado pelos programas assistenciais.

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