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Estudo de Caso 4 Brasília 2014 Atualizado em dezembro de 2013 Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos 2 Fundação Escola Nacional de Administração Pública Presidente Paulo Sergio de Carvalho Diretor de Desenvolvimento Gerencial Paulo Marques Coordenadora-Geral de Educação a Distância Natália Teles da Mota Diagramação realizada no âmbito do acordo de Cooperação TécnicaFUB/CDT/Laboratório Latitude e Enap. © Enap, 2014 Enap - Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Comunicação e Pesquisa SAIS – Área 2-A – 70610-900 — Brasília, DF Telefone: (61) 2020 3096 – Fax: (61) 2020 3178 3 Caso Em 14/03/2012, após o processamento da tomada de preços nº 001/2012 para a contratação de empresa, visando à reforma de prédio público, o Órgão Contratante nomeou o Servidor X, como fiscal do contrato nº 02/2012, advindo da licitação em epígrafe, no valor de R$ 740.000,00 e com prazo de vigência da obra em 12 meses. Em janeiro de 2013, ocorreu índice pluviométrico fora de escala na região, o que acarretou emissão de ordem de paralisação da obra pelo período trinta dias. Em 27/03/2013, auditores de Órgão de Controle, em trabalho de fiscalização de contratos no referido Órgão Contratante, constataram, em visita in loco no canteiro de obras, o total abandono de materiais e equipamentos. Interpelado o funcionário Isaías Neto, o mesmo justificou que a empresa contratada, tendo em vista o baixo capital de giro, solicitou, de maneira verbal, prorrogação de mais trinta dias na execução do serviço, o que foi atendida, tendo em vista o histórico de trabalhos anteriores realizado para a universidade pela contratada. Desta feita, foi determinada pelo Órgão de Controle a aplicação de multa à empresa contratada, bem como o imediato retorno da contratada às atividades de reforma predial, fatos estes atendidos no prazo de três dias úteis. Por fim, o servidor X, na condição de fiscal de contrato, foi punido com a sanção de advertência, também no prazo de três dias úteis. Considerado essa situação hipotética, apresente as possíveis falhas cometidas. Gabarito As falhas cometidas foram: • falta de formalização do pedido de prorrogação de paralisação da obra, pela empresa contratada (art. 57, § 1º, III, Lei nº 8.666/93); • atendimento de pedido da empresa fora da competência do fiscal de contrato (art. 57, § 4º, Lei nº 8.666/93); • aplicação de multa em apenas três dias úteis, aparentemente, sem abertura de processo e sem o contraditório e a ampla defesa da empresa contratada (art. 87, caput, Lei nº 8.666/93); e • aplicação de sanção de advertência ao servidor X em apenas três dias úteis, aparentemente, sem abertura de processo e sem o contraditório e a ampla defesa (art. 143, Lei nº 8.112/90). Obs.: Caso elaborado com base no Estudo de Caso apresentado pela CGU/Regional/MS no programa Capacita/2011 na Universidade Federal da Grande Dourados. Estudo de Caso 4
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