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ELP Eduardo 13-08 SEI uni III (PP) (RF)_BB

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Unidade III 
 
 
ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
Prof. Eduardo Pimenta 
Unidade III 
 Direito do trabalho. 
 Relação entre o direito do trabalho e outras searas. 
 Direito Coletivo do Trabalho. 
 Relações coletivas de trabalho. 
 Liberdade e organização sindical, previstas no artigo 8º da 
Constituição Federal. 
 Negociação coletiva. 
 Representação dos trabalhadores nas empresas. 
 Direito individual do trabalho. 
 Definições. 
Unidade III 
 Contrato de trabalho. 
 Admissão do empregado. 
 Alterações no contrato de trabalho. 
 Suspensão e interrupção do contrato de trabalho. 
 Regras aplicadas às relações individuais do trabalho. 
 Conceito de salário e remuneração. 
 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). 
 Extinção do contrato de trabalho. 
Unidade III 
 Assédio moral ou violência moral no trabalho. 
 O que a vítima deve fazer? 
 A quem recorrer? 
 Liberdade de informação na internet. 
 O habeas data. 
 Os códigos de ética e o acesso não autorizado. 
 Crimes virtuais. 
 Tipificação penal. 
Unidade III 
 Lei Azeredo – Cartões de crédito. 
 Pirataria e propriedade industrial. 
 O Marco Civil da Internet e a Lei Carolina Dieckmann. 
5 Direito do trabalho 
 Com o surgimento das novas tecnologias e a consequente 
criação de novos empregos, surgem também as lides 
(conflitos) trabalhistas. 
 Podemos conceituar o Direito do Trabalho como o “complexo 
de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam a 
relação empregatícia de trabalho, individual ou coletivamente 
considerada, e outras relações normativamente 
especificadas”. (DELGADO, 2005) 
 
 
 
5 Direito do trabalho 
 A função central do Direito do Trabalho consiste na melhoria 
das condições de pactuação da força de trabalho na ordem 
socioeconômica. 
 Vale ressaltar que a classificação do ramo justrabalhista no 
segmento de Direito Privado, na medida em que a categoria 
nuclear do Direito do Trabalho é essencialmente uma relação 
entre particulares. Ressalte-se que a tutela do Estado sobre as 
relações privadas, ou mesmo sobre interesses coletivos, não 
é incompatível com a natureza de Direito Privado. 
5.1 Relação entre o direito do trabalho e outras searas 
 O parágrafo único do art. 8 da CLT, in verbis: “o Direito comum 
será fonte subsidiária do Direito do Trabalho, naquilo em que 
não for incompatível com os princípios fundamentais deste”. 
 Os Princípios Gerais de Direito são valores (standards) 
que se irradiam por todos os segmentos da ordem jurídica, 
cumprindo o relevante papel de assegurar organicidade 
e coerência integradas à totalidade do universo normativo 
de uma sociedade política. 
5.1 Relação entre o direito do trabalho e outras searas 
 A relação de trabalho e relação de emprego extrai-se a 
seguinte conclusão: a relação de emprego é, do ponto de vista 
técnico-jurídico, apenas uma das modalidades específicas de 
relação de trabalho juridicamente configuradas. 
 O Direito Romano fornece apenas duas modalidades de 
contratação de trabalho livre, nenhuma delas assimilável, 
tecnicamente, à relação de emprego: a locatio operis e a 
locatio operarum. 
 
5.1 Relação entre o direito do trabalho e outras searas 
 Locatio operis: contratação de um trabalho especificado 
segundo seu resultado: a obra. 
 Locatio operarum: importa os serviços pactuados, o trabalho 
prestado. Locação de serviços. 
 
5.2 Direito Coletivo do Trabalho 
 Direito Coletivo do Trabalho é o segmento do Direito do 
Trabalho encarregado de tratar da organização sindical, da 
negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação 
dos trabalhadores e da greve. 
 Nasceu com o reconhecimento do Direito de associação dos 
trabalhadores, ocorrido após a Revolução Industrial. 
5.2 Direito Coletivo do Trabalho 
 Assim como o berço da Revolução Industrial foi a Inglaterra, 
ali também tiveram início os sindicatos, que consistiam na 
reunião de trabalhadores na luta por melhores salários, 
jornadas de trabalho reduzidas e melhores condições 
de trabalho. 
5.2.1 Relações coletivas de trabalho 
 Podem-se entender as relações coletivas do trabalho como 
fruto da necessidade dos trabalhadores de defenderem, em 
conjunto, suas reivindicações perante o poder econômico 
(proveniente, em regra, dos empregadores). Denomina-se 
liberdade sindical o direito dos trabalhadores e empregadores 
de se organizarem e constituírem livremente seus sindicatos, 
sem interferência do Estado. 
5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas 
no artigo 8º da Constituição Federal 
 A liberdade sindical é o direito que o trabalhador ou 
empregador tem de se organizar e constituir livremente as 
agremiações que desejarem, no número por eles idealizado, 
visando a promoção de seus interesses ou dos grupos que 
irão representar, sem que sofram interferência do Estado. 
A liberdade sindical também compreende o direito de ingresso 
e de retirada do sindicato respectivo. 
5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas 
no artigo 8º da Constituição Federal 
 Os sindicatos têm autonomia no sentido de terem liberdade de 
organização interna, redigindo seus próprios estatutos e 
podendo eleger livremente seus representantes, que devem 
tratar apenas de temas ligados aos interesses profissionais ou 
econômicos da categoria, não devendo tratar de assuntos 
políticos. 
5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas no 
artigo 8º da Constituição Federal 
 Já a organização sindical refere-se ao fato de os sindicatos 
serem entidades privadas, formadas por pessoas físicas 
(trabalhadores) ou pessoas jurídicas (empresas) que têm 
atividades profissionais ou econômicas, visando à defesa 
dos interesses coletivos ou individuais de seus membros 
ou da categoria. 
5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas no 
artigo 8º da Constituição Federal 
 Os sindicatos têm funções de representação, negociação, 
arrecadação, assistência e postulação judicial no que se 
refere aos interesses gerais da categoria ou aos interesses 
individuais dos associados, relativas à atividade 
ou profissão exercida. 
 O sindicato deve registrar-se no Ministério do Trabalho para 
fins de cadastro e para que se verifique a unicidade do 
sindicato na mesma base territorial. 
5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas no 
artigo 8º da Constituição Federal 
 O sindicato deve registrar-se no Ministério do Trabalho para 
fins de cadastro e para que se verifique a unicidade do 
sindicato na mesma base territorial. Ainda se exige que o 
sindicato, por se tratar de pessoa jurídica de Direito Privado, 
registre seu estatuto no Cartório de Registro Civil de Pessoas 
Jurídicas, passando a ter personalidade jurídica, ou seja, 
passando a existir no mundo jurídico. 
 
 
Interatividade 
A locatio operarum é caracteriza da pela: 
a) Contratação de um trabalho específico. 
b) Trabalho noturno. 
c) Locação de serviços. 
d) Todas as respostas acima. 
e) Nenhuma das opções acima. 
5.2.2.1 Entidades sindicais de grau superior 
 Federações: de acordo com o artigo 534 da CLT (BRASIL,1943), 
são entidades sindicais de grau superior organizadas nos 
Estados-membros da União. 
 Confederações: de acordo com o artigo 535 da CLT 
(BRASIL,1943), são organizações sindicais de âmbito nacional 
que, para serem formadas, necessitam congregar pelo menos 
três federações. 
 CUT, CGT, Força Sindical: são entidades sem previsão legal. 
Podem atuar na sociedade, mas sem poder de representação 
judicial. 
5.2.2.1 Entidades sindicais de grau superior 
 O imposto sindical foi instituído pela Constituição de 1937 
para fns de custear as atividades dos sindicatos. Atualmente, 
aprevisão para sua cobrança está no artigo 513, alínea e, 
da CLT: “São prerrogativas dos sindicatos: e) impor 
contribuições a todos aqueles que participam das categorias 
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais 
representadas” (BRASIL, 1943). 
5.2.3 Negociação coletiva 
 A negociação coletiva é um procedimento que visa superar as 
divergências entre as partes. O resultado desse procedimento 
é o acordo ou convenção coletiva. 
 A negociação é obrigatória no sistema jurídico brasileiro. 
Frustrada a negociação coletiva ou arbitragem, é facultado às 
partes ajuizar o dissídio coletivo. Cabe aos sindicatos realizar 
a negociação coletiva. 
5.2.4 Representação dos trabalhadores nas empresas 
 A representação dos trabalhadores é um conjunto de meios 
destinados a promover os interesses dos trabalhadores com 
os empregadores sobre as condições de trabalho. 
 O artigo 11 da Constituição Federal que “nas empresas 
de mais de duzentos empregados, e assegurada a eleição de 
um representante destes com a finalidade exclusiva de 
promover-lhes o entendimento direto com os empregadores” 
(BRASIL, 1988). 
5.2.4 Representação dos trabalhadores nas empresas 
 O representante dos trabalhadores é eleito de forma direta 
entre os empregados com os seguintes objetivos: em primeiro 
lugar, solucionar conflitos internos da empresa, sem ter de 
buscar o Judiciário; em segundo, fiscalizar o cumprimento 
da legislação trabalhista, das normas coletivas e das normas 
de Segurança e Medicina do Trabalho; e, finalmente, cabe ao 
representante a possibilidade de negociação direta dos 
trabalhadores com a empresa, no que diz respeito a melhores 
condições salariais e de trabalho, prestigiando a negociação 
entre as partes. 
5.2.4.1 Distinção entre o representante dos 
trabalhadores e o representante sindical 
 O representante sindical é a pessoa escolhida mediante eleição 
no âmbito do sindicato para representar a categoria e ser seu 
dirigente. O representante dos trabalhadores é eleito no âmbito 
de sua empresa e irá defender os interesses apenas de seus 
colegas de trabalho, diferentemente do dirigente sindical, que 
representa toda a categoria. Além disso, o representante dos 
trabalhadores não precisa ser sindicalizado. 
 5.3 Direito individual do trabalho 
5.3.1 Definições 
5.3.1.1 Relação de trabalho 
 É um gênero que engloba todas as relações em que se tem 
prestação de serviço por pessoa física para outro tomador. 
Exemplos: trabalho voluntário, autônomo, eventual, empregado. 
5.3.1.2 Relação de emprego 
 É uma das espécies da relação de trabalho e formar-se-á 
sempre que o trabalho for prestado por um empregado para 
um empregador. 
 A doutrina critica muito a expressão contrato de trabalho, que é 
utilizada em Direito como sinônimo de relação de emprego, e 
afirma que a denominação deveria ser contrato de emprego. 
5.3.1.3 Elementos caracterizadores da relação de 
emprego e de empregado 
 Os elementos caracterizadores da definição de empregado 
estão no artigo 3º da CLT: “Considera-se empregado toda 
pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual 
a empregador, sob dependência deste e mediante salário” 
(BRASIL, 1943). 
São partes dessa relação: 
 Pessoa física (pessoa natural); Continuidade: o empregado 
presta serviços com regularidade; Pessoalidade: o contrato 
de trabalho é celebrado intuito personae; Onerosidade: 
o empregado recebe salário; Subordinação, Alteridade: 
significa que o empregado presta serviços por conta alheia. 
5.3.1.4 Empregado 
 Define-se como empregado “toda pessoa física que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a 
dependência deste e mediante salário”. 
 Lei no 8036/90 – FGTS – artigo 15 
 [...] 
 § 2º Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar 
serviços a empregador, a locador ou tomador de mão de obra, 
excluídos os eventuais, os autônomos e os servidores 
públicos, civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio. 
5.3.1.5 Tipos de empregados 
 Empregado rural: atividade agrícola ou pecuária ou em atividade 
industrial agrária. 
 Jovem aprendiz: aprendiz é o jovem que estuda e trabalha 
(14 a 24 anos incompletos). 
 Empregado público: é aquele que presta serviços a órgãos 
públicos. 
 Empregado acionista: tendo o requisito da subordinação, ele 
pode ser empregado e acionista. 
 
5.3.1.5 Tipos de empregados 
 Estagiário: Lei nº 11.788/2008, o estágio é o ato educativo 
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, 
que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos. 
 Trabalhador autônomo: é a pessoa física que exerce, por conta 
e risco próprio, atividade econômica de natureza urbana, com 
fins lucrativos ou não. 
 Empregado terceirizado: terceiros que desempenham algumas 
atividades que não constituem sua atividade final 
(objeto principal). 
5.3.1.5 Tipos de empregados 
 Trabalhador eventual: é aquele que presta serviços de natureza 
urbana ou rural em caráter eventual, a uma ou mais empresas, 
sem relação de emprego. 
 Trabalhador avulso: Esse tipo de trabalhador surgiu da 
necessidade de carga e descarga de mercadorias nos portos. 
As características do trabalhador avulso são: a intermediação 
de um sindicato na colocação de mão de obra, a curta duração 
dos serviços prestados a um beneficiado e a remuneração paga 
em forma de rateio procedido pelo sindicato. 
5.3.1.5 Tipos de empregados 
 Segundo o artigo 7º, inciso XXXIV, da Constituição Federal 
(BRASIL, 1988), os direitos trabalhistas para os empregados 
são os mesmos que para os trabalhadores avulsos. 
Estes não são subordinados nem ao sindicato, nem ao 
tomador de serviços. 
5.3.1.6 Empregador (artigo 2º da CLT) 
 A CLT considera empregador a empresa, individual ou coletiva, 
que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, 
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
Alguns dispositivos legais trazem a conceituação do que vem a 
ser empregador: 
 Lei nº 5889/79, art. 3º: “considera-se empregador rural para os 
efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou 
não, que explore atividade agroeconômica, em caráter 
permanente ou temporário, diretamente ou através de 
prepostos e com auxílio de empregados”. 
Interatividade 
São tipos de empregados: 
a) Empregado rural; Empregado público. 
b) Jovem aprendiz; Empregado acionista. 
c) Estagiário; Trabalhador autônomo; Empregado terceirizado. 
d) Trabalhador eventual; Trabalhador avulso. 
e) Todas as opções acima. 
 
 
3.2.8.1 Efeitos dos atos a serem arquivados nas juntas 
comerciais (artigo 36 da Lei nº 8.934/94) 
 Grupo econômico: sob o aspecto objetivo, não há necessidade 
de o grupo econômico, para fins do Direito do Trabalho, 
revestir-se das modalidades jurídicas típicas do Direito 
Econômico ou do Direito Comercial. 
 Quanto ao nexo relacional Inter empresas, há duas vertentes. 
Uma delas restringe a configuração do grupo a ocorrência 
de nexo de efetiva direção hierárquica entre suas empresas 
componentes (art. 2º, § 2º, CLT). A outra reduz a uma relação 
de simples coordenação entre as empresas do grupo o nexo 
relacional exigido pela ordem jurídica (art. 3º, Lei nº 5.889/73). 
5.3.2 Contrato de trabalho 
 É o acordo de vontades entre empregado e empregador, pelo 
qual estabelecem as condições de trabalho. É o início da 
relação de emprego. O contrato de trabalho, segundo o artigo 
443 da CLT (BRASIL, 1943), é bilateral, consensual, oneroso, 
comutativo e de trato sucessivo. 
5.3.3 Admissão do empregado 
 Os processos seletivos podem ser feitos mediante um simples 
anúncio de vagas ou um grande processo seletivo, realizado 
inclusive por empresas especializadas em recrutamentode pessoal. 
5.3.3 Admissão do empregado 
 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); 
 Cédula de identidade; 
 Título de eleitor; 
 Certificado de reservista; 
 Cadastro de Pessoa Física (CPF); 
 Exame médico; 
 Fotografias; 
 Certidão de nascimento; 
5.3.3 Admissão do empregado 
 Certidões de nascimento dos filhos menores de 14 anos ou 
inválidos de qualquer idade, necessárias para o pagamento 
do salário-família; 
 Caderneta de vacinação e comprovação escolar dos filhos, 
para pagamento do salário-família; 
 Para quem tem filho de até seis anos de idade, caderneta de 
vacinação; a partir dos sete anos, comprovação semestral de 
frequência a escola; 
 Declaração da escola que confirme estar frequentando algum 
curso (apenas para os estudantes menores de idade). 
5.3.3 Admissão do empregado 
 O empregado será admitido por prazo determinado ou 
indeterminado, conforme o artigo 443 da CLT (BRASIL, 1943). 
Os contratos por prazo determinado são sempre especificados. 
Presume-se, por regra, que quando o prazo do contrato não 
tiver ficado estabelecido ou combinado, o contrato seja por 
prazo indeterminado. 
5.3.4 Alterações no contrato de trabalho 
A regra é que contrato de trabalho não sejam, valendo a regra 
da imodificabilidade ou inalterabilidade do contrato. O artigo 468 
da CLT determina que: 
 “[...] nos contratos individuais só é licita a alteração das 
respectivas condições por mútuo consentimento e, ainda 
assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, 
prejuízos aos empregados, sob pena de nulidade da cláusula 
infringente desta garantia” (BRASIL, 1943). 
5.3.4 Alterações no contrato de trabalho 
São requisitos de validade para alteração contratual: 
 o consentimento do empregado; 
 a garantia de que não resultará em prejuízo ao empregado. 
 De acordo com o artigo 442 da CLT (BRASIL, 1943), terá 
eficácia jurídica o documento assinado pelo empregado que 
concordar com a alteração contratual ou a sua aceitação 
tácita, ou seja, quando ele não se opuser a mudança. 
5.3.4 Alterações no contrato de trabalho 
 Com relação a mudança de local de trabalho, devem-se tomar 
alguns cuidados. Diz o artigo 469 da CLT: “ao empregador 
é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para 
localidade diversa que resultar do contrato, não se 
considerando transferência a quem não acarretar a mudança 
de domicílio” (BRASIL, 1943). 
Interatividade 
São documentos necessários para admissão no trabalho, 
para o homem: 
a) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). 
b) Cédula de identidade. 
c) Título de eleitor. 
d) Certificado de reservista. 
e) Todas as respostas acima. 
5.4 Assédio moral ou violência moral no trabalho 
 As leis já aprovadas definem assédio moral no trabalho como 
todo tipo de ação, gesto ou palavra que atinja, pela repetição, 
a autoestima e a segurança de um indivíduo, fazendo-o duvidar 
de si e de sua competência, implicando dano ao ambiente de 
trabalho, a evolução da carreira profissional ou a estabilidade 
do vínculo empregatício do funcionário, tais como: marcar 
tarefas; tomar crédito de ideias; ignorar ou excluir um 
funcionário só se dirigindo a ele através de terceiros; sonegar 
informações de forma insistente; espalhar rumores maliciosos; 
criticar com persistência; e subestimar esforços. 
5.4 Assédio moral ou violência moral no trabalho 
O artigo 483 da CLT assim descreve este fato: 
Art. 483 – O empregado poderá considerar rescindido o contrato 
e pleitear a devida indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos 
por lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato; 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores 
hierárquicos com rigor excessivo; 
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
 
5.4 Assédio moral ou violência moral no trabalho 
d) não cumprir o empregador às obrigações do contrato; 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou 
pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, 
salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça 
ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância 
dos salários. 
 
6 Liberdade de informação na internet 
 “A liberdade de comunicação consiste num conjunto 
de direitos, formas, processos e veículos, que possibilitam 
a coordenação desembaraçada da criação, expressão 
e difusão do pensamento e da informação” (SILVA, 1998). 
 Conforme descreve Cretella Junior (1986), “a necessidade 
da comunicação humana leva o homem a difundir ideias 
e opiniões, primeiro, de modo direto, mediante a utilização 
de recursos primários, depois, com o advento gradativo 
da técnica, por meio de todos os instrumentos adequados 
a transmissão da mensagem”. 
6 Liberdade de informação na internet 
 Com a globalização, essa necessidade vem impulsionando 
a demanda por mais informações, que passam a constituir-se 
em bens valiosos. 
 O crescente acesso aos computadores e à internet, decorrente 
de incentivos e ações vinculadas a inclusão digital de camadas 
cada vez maiores da população, provocou, simultaneamente, 
aumento no número de crimes praticados, até por quem não 
é considerado um especialista em utilização dos meios 
eletrônicos. 
6.1 O habeas data 
A instituição do habeas data na Constituição Federal de 1988, 
art. 5º, inciso LXXII, alíneas a e b, foi prevista a possibilidade 
de impetrá-lo: 
 para assegurar o conhecimento de informações relativas à 
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de 
dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
 para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por 
processo sigiloso, judicial ou administrativo (BRASIL, 1988a). 
6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado 
 Prevenir que atacantes alcancem seus objetivos pelo acesso 
não autorizado ou uso não autorizado dos computadores e 
suas redes (HOWARD, 1997, p. 43). 
 A segurança em um Sistema de Informação (SI) visa protegê-lo 
contra ameaças à confidencialidade, à integridade e à 
disponibilidade das informações e dos recursos sob sua 
responsabilidade (BRINKLEY; SCHELL, 1995, p. 44-45). 
6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado 
 Tais sistemas são formados por muitos componentes que 
podem estar em diversos locais, tornando-os mais vulneráveis 
a muitos riscos ou ameaças. Essa vulnerabilidade é maior num 
mundo de computação em rede sem fio. 
As ameaças podem ser classificadas em: 
 Não intencionais: relacionadas a erros humanos, riscos 
ambientais e falhas de sistema; 
 Intencionais: referentes ao roubo ou uso indevido de dados, 
fraudes na internet, destruição por vírus e ataques semelhantes. 
6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado 
 Uma das normas mais utilizadas é a ISO 17799, que pode ser 
aplicada a empresas de qualquer tipo ou porte. 
Dentre os objetivos da política de segurança, podem-se destacar: 
 a especificação das ações seguras e daquelas não seguras; 
 os mecanismos de segurança, que visam prevenir ou detectar 
ataques, ou, ainda, recuperarem-se destes; 
 a prevenção, que visa impedir o sucesso dos ataques; 
6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado 
 a detecção, capaz de determinar se um ataque está ocorrendo 
ou já ocorreu; 
 a recuperação, que é complexa, porque a natureza de cada 
ataque é diferente. 
6.3 Crimes virtuais 
 A metodologia empregada nos crimes virtuais é a mesma 
adotada nos crimes habituais; o que difere são as técnicas 
empregadas, pois, neste caso, na maioria das vezes, o 
instrumento é a internet, mas o fim que se pretende é o mesmoda conduta já tipificada. 
 A intenção do criminoso pode ser a de ludibriar uma pessoa 
para obter uma vantagem financeira ou pessoal, enganar suas 
vitimas ou mesmo furtar informações particulares com o 
intuito de utilizá-las em proveito próprio. 
6.3.1 Tipificação penal 
 O tipo Penal é a conduta do agente caraterizadora de uma 
ação definida como crime. 
6.3.1.1 A pedofilia 
O crime de pedofilia é tipificado no art. 241 do Estatuto da 
Criança e do Adolescente, in verbis: 
Art. 241 – Vender ou expor a venda fotografia, vídeo ou outro 
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica 
envolvendo criança ou adolescente: 
 Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
6.3 Crimes virtuais 
6.3.1 Tipificação penal 
6.3.1.1 A pedofilia 
Art. 241-A – Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, 
publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de 
sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro 
registro que contenha cena de sexo explicito ou pornográfica 
envolvendo criança ou adolescente: 
 Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
6.3 Crimes virtuais 
6.3.1 Tipificação penal 
 6.3.1.1 A pedofilia 
 6.3.1.2 A ameaça 
 6.3.1.3 Furto qualificado (desvio de dinheiro) 
 6.3.1.4 A calúnia (crime contra a honra) 
 6.3.1.5 A discriminação religiosa, de raça e de etnia 
 6.3.1.6 O estelionato 
 6.3.1.7 A fraude contra os cartões de crédito e a captura de 
senhas por monitoramento e interceptação 
 
6.3.2 Lei Azeredo – Cartões de crédito 
 A lei aprovada estabelece punição para quem usar dados de 
cartão de credito na internet sem autorização do proprietário. 
A fraude, que será equiparada a de falsificação de documento, 
tem pena prevista de um a cinco anos de prisão. 
 Art. 298 – Falsificação de documento particular/cartão. 
 Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
6.3.3 Pirataria e propriedade industrial 
 A Lei nº 9.609/98 estabelece prisão para a pirataria praticada 
contra a propriedade intelectual do programa de computador 
e sua comercialização indevida. O alcance ora revelado pela 
lei e no sentido de evitar que a pirataria dos programas de 
computador possa facilitar o monitoramento e a interceptação 
dos computadores. 
 
6.3.4 O Marco Civil da Internet e a Lei Carolina 
Dieckmann 
 O Marco Civil da Internet é uma lei que estabelece direitos e 
deveres na utilização da internet no Brasil. A nova versão do 
Marco Civil trás os princípios básicos para nortear a internet 
no país, como os direitos dos usuários, as obrigações dos 
provedores e as responsabilidades do Poder Público. 
 
6.3.4.1 Lei Carolina Dieckmann 
 A Lei no 12.737/12 criminaliza a invasão de computadores ou 
outros dispositivos eletrônicos conectados ou não à internet 
para obter ou adulterar dados. Além de multa, a pena varia 
entre três meses e um ano de prisão. 
6.3.4.1 Lei Carolina Dieckmann 
 “Invasão de dispositivo informático”. 
 Art. 154-A – Invadir dispositivo informático alheio, conectado 
ou não a rede de computadores, mediante violação indevida 
de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar 
ou destruir dados ou informações sem autorização expressa 
ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades 
para obter vantagem ilícita. 
 Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 
Interatividade 
São princípios básicos para o marco civil da internet: 
a) Os direitos dos usuários. 
b) As obrigações dos provedores. 
c) As responsabilidades do Poder Público. 
d) Todas as respostas acima. 
e) Nenhuma das respostas acima. 
Resposta 
São princípios básicos para o marco civil da internet: 
a) Os direitos dos usuários. 
b) As obrigações dos provedores. 
c) As responsabilidades do Poder Público. 
d) Todas as respostas acima. 
e) Nenhuma das respostas acima. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	5 Direito do trabalho
	5 Direito do trabalho
	5.1 Relação entre o direito do trabalho e outras searas
	5.1 Relação entre o direito do trabalho e outras searas
	5.1 Relação entre o direito do trabalho e outras searas
	5.2 Direito Coletivo do Trabalho
	5.2 Direito Coletivo do Trabalho
	5.2.1 Relações coletivas de trabalho
	5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas �no artigo 8º da Constituição Federal
	5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas �no artigo 8º da Constituição Federal
	5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas no artigo 8º da Constituição Federal 
	5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas no artigo 8º da Constituição Federal 
	5.2.2 Liberdade e organização sindical, previstas no artigo 8º da Constituição Federal 
	Interatividade
	Resposta
	5.2.2.1 Entidades sindicais de grau superior 
	5.2.2.1 Entidades sindicais de grau superior
	5.2.3 Negociação coletiva
	5.2.4 Representação dos trabalhadores nas empresas
	5.2.4 Representação dos trabalhadores nas empresas
	5.2.4.1 Distinção entre o representante dos trabalhadores e o representante sindical
		5.3 Direito individual do trabalho�5.3.1 Definições�5.3.1.1 Relação de trabalho
	5.3.1.2 Relação de emprego
	5.3.1.3 Elementos caracterizadores da relação de emprego e de empregado
	5.3.1.4 Empregado
	5.3.1.5 Tipos de empregados
	5.3.1.5 Tipos de empregados
	5.3.1.5 Tipos de empregados
	5.3.1.5 Tipos de empregados
	5.3.1.6 Empregador (artigo 2º da CLT)
	Interatividade
	Resposta
	3.2.8.1 Efeitos dos atos a serem arquivados nas juntas comerciais (artigo 36 da Lei nº 8.934/94)
	5.3.2 Contrato de trabalho
	5.3.3 Admissão do empregado
	5.3.3 Admissão do empregado
	5.3.3 Admissão do empregado
	5.3.3 Admissão do empregado
	5.3.4 Alterações no contrato de trabalho
	5.3.4 Alterações no contrato de trabalho
	5.3.4 Alterações no contrato de trabalho
	Interatividade
	Resposta
	5.4 Assédio moral ou violência moral no trabalho
	5.4 Assédio moral ou violência moral no trabalho
	5.4 Assédio moral ou violência moral no trabalho
	6 Liberdade de informação na internet
	6 Liberdade de informação na internet
	6.1 O habeas data
	6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado
	6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado
	6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado
	6.2 Os códigos de ética e o acesso não autorizado
	6.3 Crimes virtuais
	6.3.1 Tipificação penal
	6.3.1.1 A pedofilia
	6.3 Crimes virtuais�6.3.1 Tipificação penal�6.3.1.1 A pedofilia
	6.3 Crimes virtuais�6.3.1 Tipificação penal
	6.3.2 Lei Azeredo – Cartões de crédito
	6.3.3 Pirataria e propriedade industrial
	6.3.4 O Marco Civil da Internet e a Lei Carolina Dieckmann
	6.3.4.1 Lei Carolina Dieckmann
	6.3.4.1 Lei Carolina Dieckmann
	Interatividade
	Resposta
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