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O PAPEL DO CONTROLE INTERNO 
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 Rosana Gama 
 Controladora Interna/TCMPA 
FEV/2016 
ORIGEM E FORTALECIMENTO DO CONTROLE INTERNO 
 
• Lei 4.320/64 
 
• INTOSAI - Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras 
Superiores (International Organisation of Supreme Audit Institutions) 
 
• COSO - Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão 
Treadway (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway 
Commission), inicialmente criada como Comissão Nacional sobre 
Fraudes em Relatórios Financeiros (National Commission on Fraudulent 
Financial Reporting). 
 
 
CONCEITO DE CONTROLE INTERNO 
 
É conjunto de métodos e processos adotados com a finalidade de 
comprovar atos e fatos, impedir erros e fraudes e otimizar a eficiência 
da Administração. (Dec. 14.271/2003. P.M. de Porto Alegre ) 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
O controle interno é aquele executado por órgão, setor ou agente da 
própria estrutura administrativa do órgão controlado. Diferencia-se, 
pois, do controle externo, que é de responsabilidade de órgão 
externo, não pertencente à estrutura administrativa do órgão 
controlado (Freesz, 2007). 
 
 
 
 
 
FINALIDADE 
 
É a de assegurar que a Administração atue em consonância com 
os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, 
com os da legalidade, moralidade, finalidade pública, publicidade, 
motivação, impessoalidade; em determinadas circunstâncias, 
abrange também o controle chamado de mérito e que diz respeito 
aos aspectos discricionários da administração pública. (Di Pietro, 
2005, p. 637) 
 
SISTEMA INTEGRADO – APOIO AO CONTROLE 
EXTERNO NA FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 
 
A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo 
Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de 
controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. 
(Art. 31,CF) 
 
 
 
 
INDEPENDÊNCIA COMO ESCOPO DO CONTROLE 
INTERNO 
 
Um órgão de auditoria, seja externa ou interna, não pode prescindir 
de independência funcional em relação às áreas ou atividades 
controladas. 
 
O controle interno é vinculado à estrutura organizacional à unidade 
de hierarquia máxima da Administração Pública, contudo, não há 
relação de subordinação, sob pena de não gozar da independência 
que deve nortear o controle de sua responsabilidade. 
 
 
 
 
 
PREVISÃO CONSTITUCIONAL 
 
Cabe ao CONTROLE INTERNO a fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de 
receitas. (art. 70, CF) 
 
 
 
 
 
ABRANGÊNCIA DO CONTROLE INTERNO 
 
Compete ao Controle Interno a fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária e operacional e, apoio ao Controle Externo. 
 
 
 
 
 FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL: dá-se mediante a verificação dos registros 
dos atos e fatos contábeis, as autorizações de quem compete e o 
lançamento de valores exatos. 
 
FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA – é a verificação da conformidade do 
gerenciamento e aplicação dos recursos, as renúncias de receitas e 
concessões de auxílios e subvenções, com as normas e princípios da 
administração pública. 
 
FISCALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – tem como objetivo verificar se as 
despesas tem previsão no orçamento que está sendo executado, 
assim como, se estão sendo cumpridas as metas e programas 
previstos na Lei de Diretriz es Orçamentárias e o Plano Plurianual. 
 
 
 
 
 
 
FISCALIZAÇÃO OPERACIONAL - diz respeito ao acompanhamento e 
avaliação da gestão dos administradores públicos para alcançar seus 
objetivos institucionais, verificando a legalidade e legitimidade dos 
atos, certificando-se da economia, eficiência e eficácia da gestão 
orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas 
administrativos e operacionais. 
 
FISCALIZAÇÃO PATRIMONIAL – tem como objetivo o controle de bens 
móveis ou imóveis, de créditos, títulos de renda, participações e 
almoxarifados, além das dívidas e de fatos que, direta ou 
indiretamente possam afetar o patrimônio. 
 
APOIO AO CONTROLE EXTERNO no exercício de sua missão 
institucional. (art. 74, CF) 
 
 
 
 
ATRIBUIÇÕES DO CONTROLE INTERNO 
• determinar a adoção de medidas corretivas quando verificar 
irregularidades nos editais de licitação ( art. 113, § 2o , Lei 
8.666/93); 
• fiscalizar a legalidade dos atos de execução orçamentária será 
prévia, concomitante e subsequente. ( art. 113, §2º, art. 116, § 1º 
e §3º, I, Lei 8.666/93, art. 77, Lei 4.320/64); 
• receber representação/denúncia contra irregularidades nas 
licitações, contratos e convênios ( art. 113, § 1o , Lei 8.666/93); 
• fiscalizar o cumprimento das normas da Lei de Responsabilidade 
Fiscal (art. 59 da LRF); 
• assinar conjuntamente o Relatório de Gestão Fiscal (art. 54 da 
LRF); 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO CONTROLE INTERNO 
 
prévio – é exercido com a finalidade de evitar a ocorrência de 
erros, desperdícios ou irregularidades. 
 
concomitante - durante o fato, são projetados para detectar erros, 
desperdícios ou irregularidades, no momento em que eles 
ocorrem, permitindo a adoção de medidas corretivas tempestivas. 
 
subsequente - após o fato, que admite controles corretivos os 
erros, desperdícios ou irregularidades depois de ocorridos para 
que não mais se repitam. 
ACESSO AOS DOCUMENTOS 
 
O servidor das Unidades de Controle Interno, no exercício de suas 
funções, terá livre acesso a todas as dependências da unidade 
examinada, assim como a documentos, valores e livros considerados 
indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe podendo 
ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento 
ou informação, devendo o servidor guardar o sigilo das informações 
caso elas estejam protegidas legalmente. 
 
 
ASPECTOS DO DESEMPENHO DO SERVIDOR PÚBLICO 
NAS ATIVIDADES DE CONTROLE INTERNO 
 
a) comportamento ético - proteger os interesses da sociedade e 
respeitar as normas de conduta, não valer-se da função em benefício 
próprio ou de terceiros; 
 
b) cautela e zelo profissional - agir com prudência, habilidade e 
atenção de modo a reduzir ao mínimo a margem de erro nas 
avaliações, conclusões e recomendações; 
 
c) independência - manter uma atitude de independência com 
relação ao agente controlado, de modo a assegurar imparcialidade no 
seu trabalho; 
d) imparcialidade - abster-se de intervir em casos onde haja conflito 
de interesses que possam influenciar a imparcialidade do seu 
trabalho. 
 
e) objetividade – fundar-se em documentos e evidências que 
permitam convicção da realidade ou a veracidade dos fatos ou 
situações examinadas. 
 
f) conhecimento técnico e capacidade profissional - em função de sua 
atuação multidisciplinar, deve possuir um conjunto de conhecimentos 
técnicos ou equipe, com experiência e capacidade para as tarefas que 
executa, conhecimentos contábeis, econômicos, financeiros e de 
outras disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo do 
trabalho, mantendo-se atualizado, 
SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES 
 
O titular das Unidades de Controle Interno deve supervisionar todas 
as atividades que envolvem a execução do trabalho, podendo delegar 
parte das tarefas a supervisores, devendo para isso, estabelecer 
mecanismos e procedimentos adequados para avaliar a atuação 
destes supervisores, assegurando-se de que esses possuam 
conhecimentos técnicos e capacidade profissional suficientes ao 
adequado cumprimento das atribuições que lhes são conferidas. 
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA 
 
• Responderá solidariamente o responsável pelo CONTROLE 
INTERNO, quando ao tomar conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, deixar de dar ciência do fato ao 
órgão de controle Externo. (Art. 74, §1º, CF). 
 
•Quando tomar conhecimento em autos ou documentos da 
existência dos crimes definidos na Lei de Licitações e Contratos 
Administrativos, o responsável pelo Controle Interno deverá 
remeter ao Ministério Público as cópias e os documentos 
necessários ao oferecimento da denúncia. (Art. 102, Lei 
8.666/93). 
 
 
 
CONTROLE INTERNO COMO SISTEMA EFICAZ 
 
Para o êxito do controle interno no setor governamental é necessário, 
ainda, superar as dificuldades apontadas e promover os ajustes 
necessários na estrutura, de modo a favorecer a conscientização e o 
comprometimento de todos os integrantes da administração pública, para 
que também naturalmente exerçam a necessária função de controle nas 
suas áreas de competência. 
É imprescindível que todos se conscientizem que o êxito da administração 
pública e de responsabilidade de todos e que ao Controle Interno cabe 
ajudá-los a atingir com eficiência, eficácia e efetividade os fim a que se 
destinam. 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO: 
 
“Como função administrativa, o controle precisa de um sistema de 
informação e avaliação, com a finalidade de assegurar o cumprimento do 
planejado, sob pena de a condução dos negócios públicos se 
transformarem em uma mera improvisação. 
(...) 
Na administração pública, o Controle Interno deve estar presente, 
atuando de forma preventiva, em todas as suas funções, administrativa, 
jurídica, orçamentária, contábil, financeira, patrimonial, de recursos 
humanos, dentre outras, na busca da realização dos objetivos a que se 
propõe. “ (Antônio José Filho) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A vida pública requer ser gerenciada com o 
máximo de cautela: por mais que a justiça do 
homens se revele complacente e a clemência 
de Deus ofereça o perdão, a história, nem 
mesmo com o passar dos séculos, nos 
brindará com a mesma generosidade.” 
 (Luiz Roberto Bodstein) 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
BRASILEIRA. Constituição Federal. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. 
FISCAL. Lei de Responsabilidade. Lei nº. 101/2000. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. 
FINANCEIRO. Lei de Direito. Lei nº. 4.320/64. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. 
ADMINISTRATIVO. Lei de Licitações e Contratos. Lei nº. 8.666/93. 
Disponível em http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. 
FREESZ, Luiz Alberto Sanábio. Controle Governamental. Notas de Aula para 
Curso de Especialização em Auditoria. Belo Horizonte, 2007. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18.ª Ed. São Paulo: 
Editora Atlas, 2005. 
UNIÃO. Controladoria Geral da. Manual de Controle Interno,2007. 
FILHO, Antonio José.www.tre-rs.gov.br/arquivos/JOSE_controle_interno. 
Acesso em 18.02.2016.

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