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Conjuntos clássicos Faculdade Estácio de Sá Curso de Engenharia de Produção Professor: Tarcisio Costa Brum Conjuntos clássicos • Terminologia de conjuntos clássicos (também denominados conjuntos Crisp): • Z={...,-2,-1,0,1,2,...} Conjunto dos números inteiros • N={1,2,3,...} Conjunto dos números naturais • 𝑁0={0,1,2,...} Conjunto dos números não negativos inteiros • R= {...,-2,-1/4,0,1,2/3,...} Conjunto dos números reais • 𝑅+={0,1,2/3,2,...} Conjunto dos números reais não negativos • [a , b]; (a , b]; [a , b); (a , b) • X ϵ A (X pertence ao conjunto A) ou X A (X não pertence ao conjunto A) • A={} (Conjunto vazio) Intervalos Reais: Subconjuntos • Um time de futebol é um conjunto; Teoria de conjuntos Teoria de conjuntos • Um time de futebol é um conjunto; cada jogador do time é um elemento desse conjunto. Conjuntos clássicos • Há três formas de definir um conjunto de elementos pertencentes a algum conjunto X: • Pela nomeação de todos os seus elementos • A = {𝑎1, 𝑎2,..., 𝑎𝑛} • Por uma propriedade satisfeita pelos elementos (regra): • A= {x|P(x)} • Por um função, usualmente denominada função característica, que declara quais elementos de X membros do dado conjunto: • 𝑋𝐴 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵ 𝐴 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥𝐴 • A função característica mapeia os elementos de X para elementos do conjunto {0,1}, formalmente expresso por: • 𝑋𝐴: X → {0,1} (a)A = {x | x é país da Europa} o conjunto A é formado por todos os países da Europa Teoria de conjuntos Conjuntos clássicos • Um conjunto de elementos os quais são conjuntos é denominado família de conjuntos, definido como: • {𝐴𝑖|𝑖 ϵ 𝐼} e A = {𝐴1, 𝐴2,..., 𝐴𝑛} • Se todo elemento de A for também elemento de B (se x ϵ A implica x ϵ B) então: • A ≥ B • Todo conjunto é subconjunto dele mesmo, e todo conjunto é subconjunto de um conjunto universal. • Se A ≥ B e B ≥ A então A=B e, caso contrário • A ≠ B Conjunto das Partes de um Conjunto Conjunto A = {1, 2}. Escrevendo os subconjuntos de A: com nenhum elemento: com um elemento: {1}, {2} com dois elementos: {1,2} Chama-se “conjunto das partes de um conjunto A”, P(A), ao conjunto cujos elementos são todos os subconjuntos de A. P(A) = {, {1}, {2}, {1,2}}. Conjunto das Partes de um Conjunto Conjunto B = {m, n, p}, escrevemos P(B): P(B) = {, {m}, {n}, {p}, {m, n}, {m, p}, {n, p}, {m, n, p}} Conjuntos clássicos • Se A ≥ B e A ≠ B então B contém pelo menos 1 elemento que não é elemento de A, denota-se por: • A ᴄ B • O complemento relativo de A ao conjunto B representa os elementos contidos em B e que não elementos em A • B-A = {x| x ϵ B e x A} • Se B for um conjunto universal, então o complemento de A é denotado por 𝐴 • Pergunta: Qual o complemento do conjunto universal? • Conjunto vazio 𝑈 = ou 𝑈={ } • Pergunta: Seja A ={a,r,t,e} e B = {r,e,t,a}, A=B, A ᴄ B? • Sim, não importa a ordem dos elementos. • Não, A ≥ B pois todos elementos de A estão em B (vice-versa). Não é Subconjunto Para indicar que um conjunto A não é subconjunto de B, escreve-se: A B ( lê-se “A não está contido em B”) ou B A ( lê-se “B não contém A”) Exemplo: (a) {a, b, c} {a, b, d} Subconjuntos {2, 5, 3} {2, 5, 3, 8, 9} {6, 9, 6, 5} {9, 6} {2, 8} {2, 8} Pertinência e Inclusão 1 – A relação de inclusão () é usada exclusivamente para relacionar um subconjunto B com um conjunto A que contém B: B A. 2 – A relação de pertinência () é usada exclusivamente para relacionar um elemento x com um conjunto A que possui x como elemento: x A. (a) {3}{3,4} (l) 0N* (b) 0{0,1,2} (n) 2/3R (c){5,6}{0,1,2,5,6} (o) 4/5Z (d) 0 (p) (e) {a} (q) 2{x/xé par} (f) {1}{{1},} (r) 1,5R (g){{2,3},{5,4}} (s) {x/xé impar}{3,5} (h) 0 (t){} (i){{1},{2}} (u) {} (j){0,2} (v){0} (k) N*N (x) 𝑋= (X universal) Verdadeiro ou Falso? V F F V V F F V V V F F V F V F V V V V F V Operações em conjuntos clássicos • A união dos conjuntos A e B contém todos os elementos pertencentes a A e OU B ou a ambos. • A ꓴ B = {x| x ϵ A ou x ϵ B} • A interseção dos conjuntos A e B contém todos os elementos pertencentes a A E B. • A ꓵ B ={x| x ϵ A e x ϵ B} Comutatividade A ꓴ B =B ꓴ A Associatividade (A ꓴ B) ꓴ C= A ꓴ (B ꓴ C) Distributividade A ꓵ (B ꓴ C) = (A ꓵ B) U (A ꓵ C) Idempotência A U A = A Absorção A U (A ꓵ B) = A Identidade A U = A / A ꓵ X = A Lei de contradição A ꓵ 𝐴 = 2. Diagramas de Venn Teoria de conjuntos Elementos de um conjunto são representados por pontos interiores a uma região plana, limitada por uma linha fechada simples. A B • 1 • 2 • 3 • 4 • a • e • i • o • u • x Produto cartesiano • Se A e B são dois conjuntos, o produto cartesiano de A e B, representado por AxB, é o conjunto de todos os pares onde o primeiro elemento pertence a A e segundo pertence a B. • A x B ={‹a,b›|a ϵ A e b ϵ B} • Seja A = {1,2,3} e B = {3,4,5} então • A x B = {(1,3); (1,4); (1,5); (2,3); (2,4); (2,5); (3,3); (3,4); (3,5)} Produto cartesiano • Um importante e frequentemente conjunto universal utilizado é o conjunto de todos os pontos no espaço vetorial Euclidiano de n dimensões, denotado por 𝑅𝑛. • O espaço euclidiano n-dimensional (n ϵ N), é o produto cartesiano de n fatores iguais a R: 𝑅𝑛 = RxRxR...xR. • Se n=1, R¹=R é a reta. Se n=2, R² é o plano. Se R³ o espaço euclidiano é tridimensional (Volume). • Um vetor no espaço euclidiano é escrito na forma: • X = (𝑥1, 𝑥2,..., 𝑥𝑛); Y = (𝑦1, 𝑦2,..., 𝑦𝑛) • X+Y=(𝑥1+𝑦1, 𝑥2+𝑦2,..., 𝑥𝑛+𝑦𝑛) Produto cartesiano • Conjuntos definidos em termos de 𝑅𝑛, em muitos casos, necessitam possuir a propriedade de convexidade. • Um conjunto A em 𝑅𝑛 é dito convexo se, e somente se, para todo par de pontos • r=‹𝑟𝑖|i ϵ N› e s=‹𝑠𝑖|i ϵ N› • No conjunto A e para ꓯ α ϵ [0,1], o ponto • t=‹ α 𝑟𝑖 + (1 − α) 𝑠𝑖| i ϵ N›, também pertence ao conjunto A. • Em outras palavras, o par de pontos r,s que pertence ao conjunto A possui um segmento de reta também contido em A, ligando os dois pontos. Conjuntos convexos e não convexos Produto cartesiano • Considere o conjunto A =[0,2] U [3,5] • Seja r=1, s=4 e α=0.4. Temos que, t=α 𝑟𝑖 + (1 − α) 𝑠𝑖 • t=0.4*1+0.6*4=2.8 • Como t=2.8 A, o conjunto A é não convexo.
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