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principios do USG e lesões musculares

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PRINCIPIOS DA 
ULTRASSONOGRAFIA E 
LESÕES MUSCULARES
Ecografia ou Ultra - Sonografia
IMPORTÂNCIA
USG: ultra-sonografia
Contribuição na avaliação de lesões 
musculares, possibilitando o estudo 
dinâmico do músculo.
Diagnóstico preciso da estrutura 
envolvida, seja fascial ou muscular.
Orientação na drenagem de hematomas 
extensos, na ruptura muscular.
Segurança
Não usa radiação ionizante (x TC).
Permitido em pacientes com marcapasso ou clips 
metálicos neurocirúrgicos ( x RM)
Múltiplos planos de análise.
Mais barata 
Portabilidade do método.
Imagens em tempo real, dinâmico
Ecografia ou Ultra - Sonografia
ULTRA-SONOGRAFIA
Baseia-se na reflexão do som.
A reflexão é chamada de ECO!!!!!
FREQUENCIA USADA NO USG: 
1.000.000z a 15.000.000z.
No ultra-som temos uma fonte vibrante 
produtora de sons na freqüência 
mencionada e um mecanismo de 
detecção e processamento das ondas 
refletidas.
Ecografia ou Ultra - Sonografia
• Faixa Sonora Audível pelo Homem: 20 Hz 
a 20.000 Hz
• Ultra-som = Freqüência acima da audível 
pelo ouvido humano
• Freqüência usada no diagnóstico: 
1.000.000 Hz (1MHz) a 20.000.000 
(20MHz)
Ecografia ou Ultra - Sonografia
BASES FÍSICAS
SOM: onda mecânica, portanto precisa de um 
meio material para se propagar.
Meios: ar, líquidos, materiais sólidos..
Produção de som ocorre através de fontes 
vibratórias ( sino, alto falante, cordas vocais).
Propagação do som: ocorre pela vibração das 
partículas do meio.
Nas ondas sonoras não há transporte, 
deslocamento de partículas, mas sim 
compressão e rarefação.
Ecografia ou Ultra - Sonografia
Comprimento de onda – Metros
Freqüência – Número de ciclos completos em 1 seg – Hertz
Período – Tempo para a ocorrência de um ciclo – Inverso da freqüência
Amplitude – Magnitude ou Intensidade da onda
Comprimento de onda
Baixa Freqüência
Alta Freqüência
VELOCIDADE DO SOM
AR: 330m/s
SANGUE: 1.560m/s
PULMÃO: 600m/s
FÍGADO: 1.555M/S
OSSO: 4.080 m/s
MUSCULO: 1.600m/s
ÁGUA: 1.480m/s
No aparelho a velocidade é de 1.540m/s.
Fenômenos físicos do som
REFLEXÃO: parte do feixe sonoro sofre 
reflexão na interface entre duas estruturas 
diferentes,permitindo observamos o limite 
entre elas.Quanto maior a diferença de 
impedância acústica (velocidade do som 
no meio x densidade do meio),maior a 
reflexão.Ex: água e ar.
Quanto maior a reflexão,maior dificuldade 
de observamos estruturas mais profundas.
• Feixe sonoro é emitido em direção à 
estrutura objeto de estudo e então, 
refletido ao deparar – se com interfaces 
existentes entre os tecidos, que possuem 
diferentes impedâncias acústicas
• Som retorna ao transdutor e é convertido 
em sinal elétrico
Ecografia ou Ultra - Sonografia
Ecografia ou Ultra - Sonografia
• Fornece imagens de um corte corporal
• Obtém-se, dirigindo ao corpo um feixe de 
ondas sonoras e registrando a reflexão 
das ondas de órgãos internos ou outras 
estruturas superficiais.
FUNÇÃO DO GEL
1- DESLIZAMENTO DO TRANSDUTOR
2- IMPEDIR A INTERPOSIÇÃO DE AR 
ENTRE O TRANSDUTOR E A PELE.
COMPORTAMENTO DOS TECIDOS 
AO SOM
Líquido: atenua pouco o som que se propaga 
livremente e rápido,sem praticamente sofrer 
reflexão.”Imagem negra”- anecóica.
Osso: atenuação total- reflexão total-imagem 
hiperecogênica.Gera sombra acústica 
posterior.
Tecidos (MÚSCULO)- reflexão parcial- imagem 
ecogênica.
• O tom de cinza é atribuído de acordo com 
a intensidade do eco que retorna.
• Eco muito forte: hiperecogenico.(cálcio,ar)
• Eco forte: ecogênico ( partes moles-
MÚSCULO)
• Eco fraco: hipoecogênico.(COLEÇÃO 
COM SANGUE
• Sem eco: anecoico.(cisto-líquido)
Ecografia ou Ultra - Sonografia
• HIPOECOICO
• ANECOICO
• HIPERECOICO
Ecografia ou Ultra - Sonografia
Ecografia ou Ultra - Sonografia
Sombra 
acústica 
posterior
TRASNDUTORES
São dispositivos que transformam uma 
forma de energia em outra.
Em ultra-sonografia músculo esquelética 
usamos transdutores de alta frequência 
(avalia estruturas superficiais- músculo, 
tendões, ligamentos...)
• Estruturas ósseas – Não são bem 
avaliados pela ecografia
• Osso– Maior parte do som é refletido, 
restando pouco além da interface, para 
determinar a análise.
Ecografia ou Ultra - Sonografia
ANATOMIA MUSCULAR NO USG
ENDOMÍSIO: envolve cada fibra 
muscular-extensa rede de 
capilares e nervos.
PERIMÍSIO: envolve grupamento 
de fascículos- tecido tecido 
fibroso, nervos e vasos.
EPIMÍSIO:separa ventres 
musculares ou músculo 
distintos.
FASCIA: envolve o músculo como 
todo.
perimísio
Epimisio e fascia
NA ULTRA-SONOGRAFIA
Elementos elásticos: contráteis-
hipoecogênicos.
Elementos inelásticos: 
hiperecogênico.Destes apenas o 
endomísio não é visualizado no USG.
Perimisio- CORTE LONGITUDINAL: múltiplas 
imagens lineares paralelas, hiperecóicas, 
separando os fascículos.
EPIMISIO: CORTE LONGITUDINAL - linha ecogênica, 
paralela ao maior eixo muscular.
LESÕES MUSCULARES
Dor: geralmente bem localizada ( ponto 
doloroso).
A dor de origem tendínea é geralmente difusa e 
irradiada.
Mecanismo de trauma
DIRETOS / CONTUSIONAIS
Ocorre por compressão do músculo contra estrutura 
óssea, causando lesão por esmagamento.
INDIRETOS
Relacionados a estiramento de fibras musculares.Pode ser 
por hiperextensão passiva ou pela contração excentrica 
(onde músculos se opõe a determinado movimento -
estabilizando a articulação, controlando a desacelaração 
do movimento. Ex: musculatura posterior da coxa., 
limitando a amplitude do movimento.
FATORES DE RISCO PARA ESTIRAMENTO.
 Cruzar mais de uma articulação.
 Músculos que limitam extensão do movimento.
 Possuirem fibras de contração rápida ( tipoI)
 Localizar-se mais superficialmente e nas extremidades.
Ex: gastrocnêmio(região distal do ventre medial), 
quadríceps (reto femural), posteriores da coxa( 
semimembranáceo, biceps femural), adutores 
da coxa, bíceps braquial, peitoral, reto 
abdominal.
OUTROS FATORES DE RISCO
 Excesso de treinamento ( 
microtraumatismo).
 Fadiga muscular
 Erros de treinamento.
 Condições climáticas externas( 
temperatura baixa e umidade elevada.)
QUADRÍCEPS- edema muscular por contusão.
Distensão muscular
Lesão mais elementar- EDEMA (foco de distensão sem ruptura fibrilar-
“CONTRATURA”. Acomete menos de 5% do tecido muscular-
microrupturas. Podem não ser vistas no USG.
ESTIRAMENTO-LESÃO GRAU1
Músculo se estira além do limite máximo.
São lesões microscópicas, comprometendo menos de 5% 
da espessura total do músculo. Formam-se pequenas 
cavidades líquidas sero-hemáticas que representam 
microroturas, que podem estar rodeadas por edema .
DIFÍCIL DIAGNOSTICO DEVIDO AO PEQUENO 
TAMANHO.
ESTIRAMENTO - pequenas áreas hipoecóicas ( zonas de 
desorganização fibrilar, pequenas áreas líquidas anecóicas 
paralelas ao maior eixo do musculo (mm)- extravasamento de 
sangue após ruptura de pequena magnitude de fibras com 
retração.
RETO 
FEMURAL
RUPTURA PARCIAL-LESÃO GRAU II
Envolve mais de 5 % da substância 
muscular.
Descontinuidade de fibras- interrupção dos 
septos fibroadiposos intramuscular 
acompanhada de hematoma.
RUPTURA TOTAL-LESÃO GRAU III
Compromete ventre total do músculo com 
separação completa por retração das 
bordas interposição de hematoma.
Equimose é comum e defeito palpável.
semimembranoso
Ruptura total: 
HEMATOMA
Sela o diagnostico de ruptura muscular.
Pode ser intermuscular ou intramuscular.
Imagem: varia com o tempode lesão.
PRECOCE TARDIO
RESOLUÇÃO DAS LESÕES
Depende da magnitude da lesão, 
capacidade de regeneração muscular e 
cicatrização fibrosa.
Varia de 3 semanas a 16 semanas.
Geralmente na cicatrização: músculo menor 
e menos funcional.
Na cicatrização há reabsorção do 
hematoma da periferia para o centro com 
substituição por tecido de granulação.
Complicações
SÍNDROME COMPARTIMENTAL
• Quando a pressão tecidual em um ou mais compartimentos 
musculares supera a pressão sanguínea local, temos a 
possibilidade de estabelecimento de síndrome compartimental. 
• Pode resultar em necrose ou paralisia dos tecidos, conhecida como 
contratura isquêmica de Volkmann. 
• O reconhecimento da síndrome compartimental é essencial para 
que se possa fazer a fasciotomia que corrija a constrição dos 
compartimentos musculares, diminuindo a pressão intersticial e 
restaurando a perfusão antes que ocorra a necrose. A síndrome 
compartimental em geral se desenvolve em um período de várias e 
pode ocorrer após o restabelecimento da perfusão em membro 
isquêmico.
• dor, que aumenta quando se estiram passivamente os músculos 
envolvidos, diminuição da sensibilidade dos nervos que atravessam 
os compartimentos comprometidos, edema e endurecimento da 
região envolvida e fraqueza ou paralisia dos músculos 
comprometidos. 
• A pressão intracompartimental maior que 35 a 45 mmHg indica a 
necessidade de fasciotomia, 
Aumento muscular, fascia abaulada, perda do padrão fibrilar.
CICATRIZ FIBROSA
Formada por processo natural de cura de rupturas 
musculares.
USG: imagem estrelada, retráctil, redução de 
volume e sinais de atrofia muscular.
Predispõe a rupturas frequentes.
HÉRNIAS MUSCULARES
• Herniação focal de músculo através de 
um defeito na fascia que o envolve
• Maior freqüência nas extremidades 
inferiores, especialmente no 
compartimento tibial anterior.
• USG: permite o estudo dinâmico 
demonstrando melhor a lesão.
MIOSITE OSSIFICANTE
As contusões musculares com hematoma 
intramuscular podem calcificar ou até 
ossificar.
"Miosite" é um denominação equivocada 
pois não há inflamação e sim ossificação 
pós traumática. 
Freqüente em atletas com trauma direto.
5-6 meses pós trauma para ossificar.

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