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Aula de Teoria Geral do Crime Valter Kenji Ishida

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Curso de Direito
Semestre 02 – TEORIA GERAL DO CRIME
PROFESSOR: VALTER KENJI ISHIDA
Conceito sobre Direito Penal – é um ramo do Direito Público.
Direito Penal é o conjunto de normas jurídicas mediante os quais o Estado proíbe determinadas ações ou omissões, sob ameaça de característica de sanção penal. Fazem parte desse ramo do direito também as normas que estabelecem os princípios gerais e as condições ou pressupostos de aplicação da pena e das medidas de segurança, que igualmente podem ser impostas aos autores de um fato previsto como crime. 
(Lições de Direito Penal de Heleno Cláudio Fragoso)
Ramos do Direito
>>> Público
>>> Penal
>>> ADM
>>> Tributário
>>> Constitucional
>>> Privado
>>> Civil
>>> Comercial
É um ramo do Direito Público, porque a pena só pode ser aplicada pelo Estado.
Quando a sociedade comete um crime, quem aplica a sanção é o Estado, porque isto é monopólio do próprio Estado. Por esta razão, isto é do ramo do Direito Público.
Só pode punir alguém por um crime se estiver definido no Código de Processo Penal. Se não estiver definido em lei, não se pode punir o indivíduo mesmo que se tenha provas cabais de que ele é de fato um criminoso.
O Código de Processo Penal e de autoria do Legislador.
Conteúdo do Código de Processo Penal
Parte Geral de 1984 – Art. 01 até 120.
Parte Especial de 1940 – Art. 121 até 361.
Comentários e Definições:
>>> Coibir atos criminosos
Distinção do Processo Penal e do Processo Civil
Processo Penal >>> ocorre quando há crime ou contravenção.
Processo Civil >>> ocorre punição somente se outra parte promover uma ação.
Art. 163 do Código de Processo Penal >>> Dano.
Só é praticado com dolo (intenção).
Distinções
Direito Penal >>> relaciona-se à questões materiais. Por exemplo, o indivíduo que vai praticar um crime contra uma pessoa.
Direito Processual Penal >>> pode ser processual ou formal.
A função específica do Direito Penal é a tutela jurídica. Visa o Direito Penal, proteger os bens jurídicos, impondo sanções aos sujeitos que praticam delitos. O Direito Penal age na consciência social, e também no valor dos bens jurídicos, dando força as normas que os protegem.
A tutela penal tem que defender um bem jurídico que se torna significante para o indivíduo ou sociedade. Bens jurídicos são definidos pelo legislador.
Considerações:
Fato Típico >>> “tenho que prender pelo crime”.
Fato Atípico >>> “não tem relevância à sociedade”.
Direito Penal Subjetivo – (Prática de Um Crime)
>>> Quando o sujeito pratica um delito, estabelece-se uma relação jurídica entre ele e o Estado. Surge o “jus puniendi” , que é o direito que tem o Estado de atuar sobre os delinquentes na defesa da sociedade contra o crime.
DIREITO PENAL SUBSTANTIVO ou MATERIAL e DIREITO PENAL ADJETIVO ou FORMAL
OBJETIVO >>> o Estado coloca a legislação.
HISTÓRIA DO DIREITO PENAL
Fase da Vingança Privada
Como forma de vingança privada ordenada, surge o Talião, delimitando-se o castigo para que a vingança não fosse mais arbitrária e desproporcional. A pena de Talião, surgiu com o Código de Armurabi, Rei da Babilônia, do Século XXIII A.C.
Em resumo: olho por olho, dente por dente >>> a Lei de Talião.
1º Código mais famoso da História do Direito Penal, com normas penais.
CONTINUAÇÃO DE AULA
DIREITO PENAL 
	LIVRO
Direito Penal - Parte Geral e Parte Especial – Professor Valter Kenji Ishida
4º Edição – Editora Atlas – Livraria UNIP
Base de Estudo 
Capítulo 2 – Conceito formal de Direito Penal
Direito Penal – Definição
>>> É o conjunto de normas jurídicas que disciplinam o crime, como por exemplo, homicídio, estelionato.
AS PENAS >>> Por exemplo >>> Homicídio – Pena de 06 a 20 anos.
DIREITO PENAL COMUM >>> segue basicamente o Código Penal e inclui a Justiça Estadual e a Justiça Federal. Isto inclui também o que diz respeito aos Direitos Humanos. 
DIREITO PENAL ESPECIAL >>> utiliza leis especiais e justiça especial.
JUSTIÇA ELEITORAL >>> Código Eleitoral.
JUSTIÇA MILITAR >>> Código Penal Militar.
FONTE (ORIGEM DO DIREITO PENAL)
FONTE MATERIAL >>> quem produz? O Estado (União).
Exemplo: Art. 22, I da CF.
Exemplo: Art. 21 do CP.
FONTE FORMAL
Como o C.P se torna conhecido.
Exemplos abaixo:
FONTE IMEDIATA
Lei Penal – Código Penal.
Tratados e Convenções – Exemplo – O Tratado se San José da Costa Rica.
Súmulas Vinculantes do STF – Necessário obedecer.
Forma de Sanção
Regime Fechado >>> cumprido diretamente no CDP – Centro de Detenção Provisória.
Regime Semi Aberto >>> cumprido em uma Colônia Agrícola.
Regime Aberto >>> conseguido através do HC (Habeas Corpus).
FONTES MEDIATAS
Costumes – Convicção de sua obrigatoriedade – Exemplo: quanto tempo se precisa fugir para se evitar o flagrante.
Princípios Gerais do Direito – Elementos Fundamentais – Na dúvida, interpreta-se a favor do réu.
Jurisprudência – Decisões reiteradas dos tribunais. Por exemplo, o ato obsceno dentro do carro.
A LEI É UMA REGRA GERAL COATIVA
FORMAS
Lei Penal Incriminadora.
Lei Penal Não Incriminadora.
Dentro destas 02 definições básicas, temos a Parte Geral e Parte Especial permissiva como a Legítima Defesa por exemplo.
ESPÉCIES
Norma Penal em Branco – Sentido Lato.
É uma complementação pelo Legislativo.
Art. 184 do CP (Violação do Direito Autoral – Lei 9610/1998).
Norma Penal em Branco - Sentido Estrito.
É uma complementação pelo Poder Executivo.
Exemplo: Art. 33 – Vender Drogas – Listados pela Portaria 344/98 – ANVISA – Ministério da Saúde.
*** Marijuana – Maconha, é droga.
*** Cola de sapateiro não é.
*** Lança-Perfume é. Deixou de ser em 2000, pois logo em seguida voltou.
Capítulo 04 – Página 27 do Livro mencionado acima.
Integração da Norma Jurídica
O Ordenamento Jurídico Penal não é completo.
>>> Existem as lacunas.
>>> Para complementar tais lacunas, utiliza-se a ANALOGIA LEGAL que significa o uso de uma lei aplicada para determinado caso e para outro caso em que não há previsão em lei.
A ANALOGIA NÃO É FONTE, mas uma forma de auto integração da Lei Penal.
A ANALOGIA só pode ser usada “in bonam partem”, ou seja, para beneficiar o réu, criminoso.
1º EXEMPLO
>>> O homicídio culposo do Art. 121, §3º prevê o PERDÃO JUDICIAL – Art. 121, §5º.
>>> O homicídio culposo ao volante não prevê esse perdão, (Art. 302 do CTB). Logo, concede-se o PERDÃO JUDICIAL no Art. 302 do CTB.
2º EXEMPLO
>>> O CP antigo tinha o crime de conjunção carnal no Art. 213 e a relação anal no Art. 214 do CP.
>>> No caso de se engravidar na relação pênis x vagina, PERMITIA-SE O ABORTO, no caso de aborto por relação pênis x vagina – Art. 128, II.
E no caso de relação anal? Por analogia, poderia.
A ANALOGIA NÃO PODE ocorrer para PREJUDICAR O RÉU “In Malam Partem”.
Assim, o Art. 282 trata do exercício ilegal da medicina.
Então, poderia se incluir aí, o médico veterinário? Não, porque seria uma forma de prejudicar o réu.
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL >>> Capítulo 05, página 31 do livro acima citado.
>>> Visa determinar o alcance e o significado da norma.
>>> O que a lei quis dizer em tal artigo?
Quanto ao sujeito, a interpretação pode ser:
AUTENTICA – é feita pela própria lei. – Art. 150, §4º.
Exemplo: o que significa “casa”? Carro não é, mas quarto de motel, sim. 
EXEMPLO REAL: o caso do Promotor de Bauru.
DOUTRINÁRIA – é feita pelos estudiosos do direito, através de livros, artigos e pareceres.
JURISPRUDENCIAL OU JUDICIAL – são feitas pelos tribunais.
Exemplo: Art. 229 – Manter local de exploração sexual – prostíbulo.
Motel por exemplo não se enquadra.
Já o prostíbulo, também não, desde que o bar seja separados dos quartos. (É uma interpretação dos Tribunais).
CONTINUAÇÃO DE AULA ANTERIOR
PÁGINA 47 DO LIVRO – DIREITO PENAL DE Valter Kenji Ishida
Página 47
>>> AB Rogação >>> Revogação Total
Exemplo: CPC
>>> Derrogação >>> Revogação Parcial
Exemplo: Art. 240 do CP.
Página 49
LEIS INTERMITENTES
>>> Art. 3º -servem para durar um determinado tempo.
LEIS TEMPORÁRIAS: possuem uma data certa na LEI para durar.
Exemplo: Lei da Copa do Mundo Nº 12.663/2014. Durou até 31/12/2014.
LEIS EXCEPCIONAIS
>>> Ocorrem em casos de calamidades, guerras, etc.
Exemplo: Lei “X” que instituiu “pena de morte” no caso de espionagem durante a guerra entre Brasil e Argentina
	
	
	Lei “X” é revogada
	Lei “X”
	
	
	
	Pena de Morte Para Juan
	Ultra-Atividade
Diferente da Lei Normal
	
	
	Uma Lei Revoga
	Art. 215 do CP
	Nuno Cobra
	
	
	
	A Lei Benéfica Retroage
Página 50
Tempo do Crime
Quando ?
	01
	02
	14/09 – Atira – Tem 17 anos
	15/09 – Morre – Tem 18 anos
Art. 33 da Lei de Drogas
Se for “guardar” droga, enquadra-se o CRIME PERMANENTE e a TEORIA DA ATIVIDADE.
O CRIME ACONTECE NO DIA 14/09 E 15/09 >>> TEORIA DA ATIVIDADE
ORGASMO DA MULHER ACONTECE EM 14/09 COM 17 ANOS E 15/09 COM 18 ANOS.
LUGAR DO CRIME
>>> Art. 6º do CP.
Direito Internacional entre 02 países.
Exemplo: Atirou no Uruguai e a vítima veio a óbito no Brasil.
Onde ocorreu? No Brasil e Uruguai >>> Ambos são competentes.
LUTA: Lugar >>> Ubiquidade >>> Tempo >>> Atividade
DEFINIÇÃO 
HABEAS CORPUS >>> significa: Traga o corpo para mim.
>>> Uma garantia constitucional da liberdade individual contra a violência ou ameaça de violência ou impedimento da liberdade de locomoção, direito de ir e vir; instrumento jurídico contra ilegalidade e abuso de poder.
>>> É a medida idônea para trancar o processo-crime, abordando-o em seu curso, sempre que se mostre incabível ou se evidencie eivado de nulidade. Poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu próprio favor ou em favor de outrem.
Ver:
>>> CPP – 647 e 648
>>> Art. 5º, LXVIII da CF
HABEAS CORPUS PREVENTIVO
>>> É quando visa impedir a consumação da violência que se reputa próxima. É solicitado, quando se chega à conclusão de uma violência próxima que será feita à alguém.
HABEAS CORPUS REMEDIATIVO
>>> Aquele que faz cessar o constrangimento ilegal ou abusivo de que sofre violência. É solicitado para fazer sustar o embaraço, ou mesmo o constrangimento de alguém que está sendo tratado ilegalmente, de modo abusivo, tendo seus direitos violentados.
TERRITORIALIDADE
>>> No Brasil, aplica-se a territorialidade temperada.
Aplica-se o CP Brasileiro no Território Brasileiro, com exceções.
1º >>> O que é território? >>> solo, subsolo, mar até 12 milhas.
Os rios >>> talvegue ou linha média.
Espaço Aéreo
>>> soberania da coluna atmosférica.
Os barcos e aviões públicos (FAB), e os à serviço do Governo Brasileiro.
Barcos e Aviões Privados >>> 
Existem casos em que a lei brasileira (CP), aplica-se a crimes cometidos no exterior.
EXTRATERRITORIALIDADE
>>> INCONDICIONADA: >>> não depende de nenhuma condição.
Crime cometido contra a vida, como por exemplo o homicídio, e contra a liberdade.
Exemplo: o Presidente Temer é assassinado na Itália.
Neste caso, quem julga? O Brasil, se utilizando do CP Brasileiro.
EXTRATERRITORIALIDADE
>>> CONDICIONADA: >>> exige uma condição a entrada do criminoso no Brasil.
Exemplo: um dekassegui (ttrabalhador), mata a esposa e 02 filhos dela no Japão e foge para o Brasil. 
Neste caso, o Japão não pode julgar, porque brasileiro não pode ser extraditado. Então, julga-se tal crime no Brasil.
MAPA MENTAL PARA ENTENDIMENTO DO CONCEITO DE HABEAS CORPUS
CONTINUAÇÃO DE AULA
PÁGINA 57 DO LIVRO
PRINCÍPIOS DA LEI PENAL NO ESPAÇO
Territorialidade Temperada >>> 
Da Nacionalidade do Réu: réu dekassegui >>>
Da Justiça Universal >>> o réu deve ser punido onde quer que esteja conforme tratado, ou seja, o réu trafica na Indonésia, mas está na China. Neste caso, pode ser processado na China.
Da Defesa do Bem Jurídico >>> homicídio contra o Presidente da República nos EUA. Quem julga é o Brasil.
Da Representação >>> É subsidiário. No caso do avião da Gol na Itália, prevalece a justiça italiana, porém, se esta não punir, utiliza-se então a justiça brasileira.
PÁGINA 60 DO LIVRO
EXTRADIÇÃO >>> CONFORME LEI Nº 13.445/2017 >>> ato de encaminhar pessoa que cometeu crime para outro país onde será julgado.
COMPETÊNCIA >>> STF e mais decisão do Presidente da República (se necessária).
PRINCÍPIOS
Da Dupla Tipicidade: a conduta dever ser crime no Brasil e também no outro país, como por exemplo, o fato de não ser crime no Brasil, o adultério de mulher. Porém na Arábia Saudita é crime, cuja pena é morte por apedrejamento.
Da Especialidade: o pedido de extradição (com prisão), deve conter todos os crimes e deve obedecer a limitação do STF.
Exemplo: 
Brasil e EUA
Pablo Escobar autorizou a tráfico de drogas e armas, mas não poderemos incluir homicídio neste caso. Logo, não se aplica pena de morte e nem prisão perpétua à ele.
O Brasil não extradita brasileiro nato (a Colômbia sim). Se for naturalizado, pode por crime anterior, ou, se for posterior, só no caso de tráfico de drogas.
O fato do criminoso ter filhos, não impede a extradição, conforme Súmula 421 do STF. (SÚMULA 421 DO STF: Não impede a extradição a circunstância de ser o extraditando casado com brasileira ou ter filho brasileiro).
EXPULSÃO >>> é ato de retirada de estrangeiro que é inconveniente ao país. É um ato do Presidente da República.
DEPORTAÇÃO >>> é ato administrativo do funcionário da imigração por irregularidade na entrada do país.
Exemplos: 
Cidade do Porto: desconfiança de entrada para prostituição.
Miami: desconfiança de que iria para trabalhar.
PÁGINA 62
IMUNIDADES >>> o agente não responderá pelo crime.
IMUNIDADE DIPLOMÁTICA >>> Embaixador, família, funcionários técnicos. Abrange também funcionários da ONU, OEA, etc.
*** A imunidade recai sobre a pessoa e abrange até crime contra o Presidente.
*** A Embaixada dos EUA em Brasília é território brasileiro. Há apenas acordo de inviolabilidade, conforme Art. 22 da Convenção de Viena.
Art. 22º da Convenção de Viena
>>> Nacionalidade dos Funcionários Consulares.
Os funcionários consulares deverão, em princípio, ter a nacionalidade do Estado que envia.
Os funcionários consulares só poderão ser escolhidos dentre os nacionais do Estado receptor com o consentimento expresso desse Estado o qual poderá retirá-lo a qualquer momento.
O Estado receptor poderá reservar-se o mesmo direito em relação aos nacionais de um terceiro Estado que não foram também nacionais do Estado que envia.
IMUNIDADES PARLAMENTARES 
Art. 53 da CF – Válido para Deputados Federais e Senadores
Art. 53 da CF – Dos Deputados e Senadores
>>> Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaiquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001).
INDEPENDÊNCIA DO PARLAMENTAR >>> deve guardar relação com a função.
Exemplo: Temer metendo a mão na mala de Gedel.
Se extrapolar (Bolsonaro), responde, em qualquer lugar do país.
RELATIVAS >>> existe apenas a possibilidade de suspensão do processo – NÃO ACONTECE.
*** Não podem ser presos preventivamente, exceto em flagrante por crime inafiançável (homicídio).
*** O julgamento ocorre no STF.
DEPUTADOS ESTADUAIS também possui imunidade absoluta no seu Estado. Estes são julgados pelo TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo).
VEREADORES >>> existe imunidade absoluta dentro do município.
PRESIDENTE >>> não possui imunidade absoluta. Se for processado exige autorização por 2/3 da Câmara dos Deputados.
EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA
>>> Homologação pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ.
>>> Serve para reparação de dano.
>>> Serve para cumprimento de medida de segurança (para louco).
>>> Não serve para pena, como por exemplo: o Japão condena por 20 anos e não pode pedir ao Brasil para prender.
PRAZOS
CONTAGEM PENAL
Pena de 01 ano – Art. 10 do CP
Em 21/09/2017 – Inclui
Em 21/09/2018 – Exclui – Solta as 00:00hs.
PROCESSUAL PENAL – Art. 798 do CPP.
>>> Exclui o 1º dia – (AD QUO)
Inclui o últimodia – (AD QUEM)
Exemplo:X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	21/09
	22/09
	23/09
	24/09
	25/09
	26/09
	EXCLUI
	1
	2
	3
	4
	5
	QUINTA
	SEXTA
	SÁBADO
	DOMINGO
	SEGUNDA
	TERÇA
CONTINUAÇÃO DE AULA
CAPÍTULO 27 – PÁGINA 72
Teoria do Crime
Conceitos de Crime.
Conceito Material de Crime: é a violação de um bem jurídico, como por exemplo:
Vida – homicídio.
Propriedade – roubo.
Pudor – no ato obsceno.
Conceito Formal: conduta proibida pela lei em razão de politica criminal (escolha do Estado).
Exemplo: segurar o órgão genital no jogo é ato obsceno e está previsto no art. 233 do CP.
Conceito Analítico: fracionado de crime >>> FATAC.
Crime é FATO TIPICO – Previsto na lei como crime.
ANTIJURÍDICO >>> além de estar na lei, ele deve ser contra a lei.
Exemplo: Matar em legítima defesa. É TÍPICO mas LÍCITO.
Mas, bater no filho é TÍPICO, conforme art. 136 do CP e sem permissão da lei.
Art. 18A do ECA >>> proíbe aplicar castigo físico no filho.
CULPÁVEL >>> além de estar na lei e ser contra a lei, deve existir a possibilidade de aplicar a pena, como por exemplo:
Deve ser maior de 18 anos e ser imputável. Já o menor de 18 é inimputável, e “não comete crime”, mas sim ATO INFRACIONAL.
Logo, o CRIME é Fato Típico Antijurídico e Culpável >>> FATAC.
PÁGINA 73
TEORIA FINALISTA: toda conduta exige uma vontade (dolo).
Logo, NÃO existe HOMICÍDIO DOLOSO SEM VONTADE. 
Art. 121 do CP – Matar alguém com vontade (dolo), como por exemplo:
Matar alguém por suspeitar que este seja homossexual.
Ir até o shopping e pensar que aquele carro é de minha propriedade e sair com ele.
Art. 155 do CP – Subtrair coisa com vontade (dolo).
>>> Existem autores como Mirabete e Damásio, que acham que crime é fato típico e antijurídico. Porém não é o que predomina.
PÁGINA 75
INFRAÇÃO PENAL >>> Ejacular no Ônibus
CRIME: Art. 217A do CP – sem capacidade de resistência – Pena de 08 anos.
CONTRAVENÇÃO: Art. 61 da Lei de Contravenções – Multa
FATAC
CONTINUAÇÃO DE AULA ANTERIOR
>>> Capacidade Penal – Página 76.
SUJ ATIVO >>> (Criminoso) – pessoa física maior de 18 anos.
Exceção: Crime Ambiental conforme Lei 9.605/98: pode ser a pessoa física e também a pessoa jurídica.
Página 77
>>> Classificação dos Crimes
1ª Classificação: 
Crime Comum >>> pode ser praticado por qualquer pessoa, como por exemplo, o homicídio.
Crime Próprio >>> Autor é quem realiza o tipo (crime). Partícipe é quem concorre de qualquer forma. (“CAGÃO”).
*** No crime deve existir uma determinada pessoa.
Art. 123 – MATAR O FULHO EM ESTADO PUERPERAL >>> a mãe tem que participar do crime, matando (autora) ou mandando a vizinha participar (partícipe).
Crime de Mão Própria >>> a própria pessoas tem que realizar o crime, como por exemplo, no Art. 342 do CP que se refere ao Falso Testemunho. 
Só a testemunha pode mentir (autora). Mas admite a participação (o advogado manda mentir).
2ª Classificação:
Crime Habitual >>> aquele que exige uma habitualidade, uma reiteração para caracterizar o crime, conforme o Art. 229 que se refere ao fato de manter Casa de Prostituição.
3ª Classificacão:
Crime de Ação Única >>> contém apenas o verbo, como por exemplo, o Art. 121 do CP – MATAR alguém.
Crime de Ação Múltipla >>> contém 02 ou mais verbos no TIPO PENAL, conforme Art. 123 que se refere a MANTER conjunção carnal, ou OUTRO ATO libidinoso, como fazer sexo anal por exemplo. 
Quando o mesmo tipo prevê 02 ou mais condutas, elas SÃO CONSIDERADAS “CONTINUAÇÃO DA OUTRA”, existindo apenas um crime. (6 + 6 = 6).
4ª Classificação:
Crime Instantâneo >>> aquele onde a consumação é imediata como o orgasmo masculino por exemplo. 
HOMICÍDIO – no momento da morte. 
É conhecido como crime instantâneo de EFEITO PERMANENTE.
Crime Permanente >>> aquele cuja CONSUMAÇÃO se prolonga no tempo, como por exemplo o orgasmo feminino.
Guardar Maconha
	XXX
	XXX
	XXX
	1º Dia
	2º Dia
	3º Dia
	CONS.
	CONS.
	CONS.
PODE PRENDER EM FLAGRANTE.
5ª Classificação:
Crime Material >>> exige o resultado do naturalismo para consumar.
	Homicídio / Morte
	XXX
	Consumação
	Roubo
	XXX
	Carteira
Crime Formal >>> embora não tenha o resultado, não exige este para consumar, ou seja, TORNAR O CRIME PERFEITO.
EXEMPLO: Art. 159 – Extorsão mediante sequestro de pessoas.
	XXX
	Pagamento
	Sequestro Suhaila
	
	Se consuma aqui
	
Crime de Mera Conduta >>> só exige a conduta, inexistindo o resultado no tipo, como por exemplo o Art. 14 do Estatudo do Desarmamento que se refere à “portar armas”. 
>>> Pena: de 02 à 04 anos de reclusão.
CONTINUAÇÃO DE AULA ANTERIOR
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES – PÁGINA 81 DO LIVRO.
Crime Comissivo: “fazer”, matar, subtrair.
Crime Omissivo: é um não fazer. O Direito Penal, as vezes pune o “não fazer”.
Exemplo: crime de omissão de socorro.
Crime Principal: é aquele que não depende de outro crime.
Exemplo: roubo (art. 157) e furto (art. 155) – Código Penal.
Crime Acessório: é aquele que depende da existência do crime principal.
Exemplo: Receptação >>> um carro ROUBADO ou FURTADO.
FATO TÍPICO – PÁGINA 82 DO LIVRO
Crime >>> (FATAC) > Fato Típico Antijurídico e Culpável.
>>> Fato Típico é o comportamento humano que se enquadra perfeitamente no Tipo Penal.
Exemplo: Matar o João com vontade. Art. 121 do CP.
Mas, subtrair, por engano, o carro do outro. Art. 155 do CP > “subtrair para si” > NÃO TEM ESSA PARTE.
O FATO é ATÍPICO.
>>> Fazer aborto em razão do estupro >>> Fato Atípico.
TIPO LEGAL >>> conjunto de elementos descritivos do crime.
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS:
>>> TIPO FUNDAMENTAL >>> descreve os requisitos essenciais do crime: 06 à 20 anos.
Art. 121, CAPUT – “matar alguém”.
>>> TIPO DERIVADO >>> possui um aumento ou diminuição: 
Aumento de Pena: Art. 121, §2º, II – 12 à 30 anos se o homicídio é cometido mediante motivo fútil (banal).
Diminuição da Pena: se o homicídio é “privilegiado”.
Exemplo: matar o estuprador da filha >>> mantém o crime de homicídio, mas diminui a pena em 1/3.
>>> TIPO CONGRUENTE >>> exige apenas “01 DOLO” no crime:
Art. 121 – com vontade matar alguém.
>>> TIPO INCONGRUENTE >>> para ser típico, exige “02 DOLOS” no crime:
Art. 155 – “SUBTRAIR” > dolo de subtrair (pegar, levar) “para si” >>> com ânimo definitivo, como no CASO DA ACADEMIA.
>>> ADEQUAÇÃO TÍPICA >>> perfeita adaptação do FATO HUMANO à Norma Penal.
ADEQUAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO
Imediata (Rápida) >>> Matou ??? Vai no Art. 121 >>> OK.
ADEQUAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO
Mediata (Demorada)>>> Precisa de outra norma.
1º Exemplo: João tentou matar Maria.
Mas o Art. 121 exige que Maria “morra”. Neste caso, prevalece o Art. 121 + Art. 14, II - TENTATIVA.
OBS: se não existisse o Art. 14, não se puniria a tentativa.
2º Exemplo: Um policial empresta a arma para o filho matar um colega.
Filho >>> se enquadra no Art. 121.
PM >>> se enquadra no Art. 121 + Art. 29 – quem concorre de qualquer forma.
Outras Considerações:
Tipicidade Formal >>> Previsão na Lei.
Tipicidade Material >>> Além da material, atingimento do Bem Jurídico (LESÃO)
Neste caso >>> CRIME DE BAGATELA >>> não há lesão >>> FATO ATÍPICO
ELEMENTOS DO FATO TÍPICO
OBJETIVOS: materialidade do crime. (prova da existência do crime).
SUBJETIVOS: referem-se à vontade do agente (DOLO). Inclui em alguns casos, a CULPA.
NORMATIVOS: exigem um juízo de valor: Uma apreciação mais aprofundada.
Exemplo: ATO OBSCENO >>> existe no caso de Pimenta e Lysias ficarem dentro do carro?
Então:
>>> 
TIPO OBJETIVO (T.O) ou ELEMENTO OBJETIVO: “matar alguém”.
TIPO SUBJETIVO (T.S) ou ELEMENTO SUBJETIVO: “matar alguém”.
COM VONTADE >>> este é o elemento subjetivo.
Sem o elemento subjetivo >>> FATO ATÍPICO.
Elemento Normativo >>> Discordar do estupro ??? 
E se ficar quieta??? E se pedir para usar preservativo???
ELEMENTOS DO FATO TÍPICO
1º. CONDUTA >>> Art. 135 do CP.
Comissiva: 
Omissiva:
Própria: omissão de socorro.
Imprópria:“Garante” Cuidado, Proteção ou Vigilância >>> Pai assiste madrasta matar a mãe. Art. 121 + Art. 13, §2º. >>> Subordinação Mediata >>> Crime Omissivo Impróprio.
2º. RESULTADO >>> Nos crimes materiais.
Morte
Subtração da Carteira.
3º. NEXO DA CASUALIDADE >>> Ligação entre a Conduta e o Resultado.
“Se” não tivesse atirado?
“Se” não tivesse emprestado a arma?
>>> Teoria da Equivalência dos Antecedentes.
4º. ENQUADRAMENTO DO FATO À NORMA PENAL – (Lei).

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