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Aula de Teoria Geral do Direito Civil Afonso Andreozzi

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Curso de Direito
Semestre 02 – TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
PROFESSOR: AFONSO ANDREOZZI
BIBLIOGRAFIA 
	Direito Civil – Volume I
	Silvio Salvo Venosa
	Lições de Direito Civil – Teoria Geral
	Domingos Melo Nehemias
ORIGEM E FINALIDADE DO DIREITO
Vem junto com a sociedade e civilização, como forma de costumes. As sociedades foram criando regras (costumes) para seguir. Foram se tornando obrigatórios ao longo do tempo. Precisava-se de ordem, direção, organização. Com o objetivo de regular o convívio e harmonia entre a sociedade humana.
>>> Origina-se o direito nos costumes da sociedade. A principal lei dentro destes grupos eram os mais fortes. Vencia-se sempre o mais forte para garantir a sobrevivência daqueles que conviviam.
>>> O homem não vivia individualmente. Era movido por instinto. 
>>> O direito é punível enquanto a moral não.
Direito >>> impõe regras de comportamento.
Moral >>> não tem força para fazer a pessoa seguir.
O Direito corresponde à exigência essencial e indeclinável de uma convivência ordenada, pois nenhuma sociedade poderia sobreviver sem o mínimo de ordem, de direção e solidariedade.
OBS: o Direito é um fenômeno social que não existiria sem a sociedade.
O que é Direito?
É a lei. Regras de conduta.
Age de forma objetiva, de forma a pacificar a convivência entre pessoas.
Direito Objetivo ou Positivo ou Direito Norma
Conjunto de regras e condutas com força coativa.
>>> As regras são instituídas por quem? Pela própria sociedade, pois você elege a pessoa que vai representar o povo.
São as leis. Está escrito. As leis são modificadas a partir das mudanças da sociedade.
Direito Natural
>>> Vem antes do Direito Objetivo.
Nasce com o homem. Uma idéia abstrata do direito, porque não está escrito em lugar algum. Inerente à própria existência do ser humano. Não faz parte de nenhum ordenamento jurídico. É o bom senso. É universal (igual no mundo inteiro).
O principal objetivo da lei é PROMOVER A PAZ SOCIAL.
CONTINUAÇÃO DE AULA ANTERIOR
Direito Natural x Direito Positivo
Direito Natural >>> Jusnaturalismo
Definição: conjunto de regras abstratas no Direito que estabelece pela razão, o que é justo, de forma universal. É anterior e superior a todas as normas e teorias do Direito.
*** Possuem e parte de princípios inerentes à própria essência humana.
*** É uma idéia abstrata do direito, o ordenamento ideal.
>>> 
O que é o Direito? 
Direito como norma, lei, regra, faculdade, etc. É um conjunto de regras de conduta, com força coativa.
>>> 
Tais regras de conduta, são instituídas por quem? Com qual finalidade?
Basicamente, tais regras são criadas e determinadas através da sociedade, através Poder Público, que impõe regras de conduta entre seus próprios indivíduos, objetivando claramente a convivência pacífica entre eles. 
>>>
Direito Positivo – (Direito Objetivo)
É um conjunto de leis, que prescreve comportamentos e tem origem político/social.
As sanções previstas no Direito, existem unicamente para que as normas sejam cumpridas, quando a submissão não ocorre espontaneamente. 
>>> 
Direito Subjetivo – (Direito Faculdade)
É o direito do individuo. Apenas esse mesmo indivíduo ou a prerrogativa das pessoas, pode invocar o direito a seu favor, na defesa de seus interesses.
A este mesmo indivíduo, é concedido o exercício do Direito Positivo.
EXEMPLO: João é proprietário de um terreno que foi invadido por José. Neste caso, a lei, de forma hipotética, coloca a ação Possessória à disposição de João.
Ele pode utilizar deste instrumento ou não para reclamar seu direito de propriedade. É um direito subjetivo de João, que apenas diz respeito a vontade dele, uma vez que cabe a ele a decisão de utilizar ou não deste recurso.
>>> 
RAMOS DO DIREITO
>>>
DIREITO POSITIVO que se divide em duas partes:
DIREITO PÚBLICO X DIREITO PRIVADO
O DIREITO PÚBLICO, divide-se em duas partes também:
DIREITO EXTERNO e DIREITO INTERNO
Neste ramo temos:
>>> Dir. Constitucional
>>> Dir. Administrativo
>>> Dir. Penal
>>> Dir. Tributário
>>> Dir. Financeiro
>>> Dir. Processual 
Dentro do DIREITO PROCESSUAL temos:
>>> Direito Processual Civil
>>> Direito Processual Penal
>>> Direito Processual do Trabalho
No DIREITO PRIVADO temos:
>>> Dir. Civil
>>> Dir. Empresarial
>>> Dir. do Consumidor
>>> Dir. do Trabalho
>>>
FONTES DO DIREITO
>>>
A palavra FONTE, provém do latim “fontis” que significa nascente.
Em resumo, são os meios pelos quais se formam as regras jurídicas.
Existem 03 formas de regras jurídicas
Imediata ou Diretas >>> Leis e Costumes (normas costumeira ou consuetudinária). Não depende de nada. A sua própria força já é suficiente para gerar uma regra jurídica. Em primeiro lugar sempre vai vir a LEI.
Mediatas ou Indiretas >>> Doutrina e Jurisprudência – Fontes mediatas são aquelas que não são suficientes para gerar regra jurídica, por sua própria força, porém, podem conduzir a elaboração da norma ou lei. São livros, investigações e reflexões teóricas metodicamente expostos, analisados e sustentados por autores, jurisconsultos, no estudo da lei.
Fontes de Integração >>> A lei figura como principal fonte do direito, e para ter eficácia se faz necessário a existência de uma sanção.
>>>
FONTE DO DIREITO
>>>
O termo provém do latim “fons”, “fontis”, que implica o conceito de nascente de água. Entende-se por fonte, tudo o que dá origem, o início de tudo. Fonte do Direito nada mais é que a origem do Direito, suas raízes históricas, de onde se cria (fonte material) e como se aplica (fonte formal), ou seja, o processo de produção das normas. São fontes do direito: 
>>> As leis: aquilo que se aplica nas relações dos cidadãos entre si.
>>> Costumes: trata-se do uso reiterado, da repetição constante e uniforme de determinado ato social. Deve haver consciência social, convicção de que essa prática reiterada e uniforme é fundamental para a sociedade, eis que então que surgirá a sua obrigatoriedade. Não há um tempo determinado para que efetivamente se reconheça determinado costume como fonte formal, válida para o Direito. Art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Art. 4º >>> Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
>>> Jurisprudência: conjunto das decisões e interpretações das leis feitas pelos tribunais superiores, adaptando as normas às situações de fato. Dentro desta mesma Jurisprudência temos:
>>> Jurisprudência Euremática: destina-se a estudar as cautelas ou euremas destinados a evitar a nulidade dos atos jurídicos.
>>> Jurisprudência Formulária: é a prática forense dos formulários.
>>> Jurisprudência Uniforme >>> (Direito Processual) – são decisões contínuas e reiteradas no mesmo sentido, por um grande número de sentenças de juízes e tribunais.
>>> Jurisprudência de Conceitos: conceitualismo jurídico; abuso na formulação de conceitos jurídicos; apego extremado aos dispositivos legais. OBS: a Escola da Exagese, na França, e os Pandectistas na Alemanha, são exemplos mais destacados dessa orientação no estudo do Direito.
>>> Jurisprudência de Interesses: aquela cuja prevalência é o estudo científico do Direito dos fatos da própria existência, ou seja, a vida e, não simplesmente, a frieza de uma determinada lógica. Os seus partidários são aqueles que tem como autênticos os elementos da lei. Acima da vontade do legislador existem os interesses que motivaram esta mesma vontade, sendo que é muito mais importante a procura de tais interpretações.
>>> Jurisprudência de Problemas: existe entre a jurisprudência de conceitos e a de interesses, com predominância mais ampla da interpretação da lei contra o raciocínio meramente dedutivo ou sistemático.
>>> Jurisprudência Honorária: aquela que é formada pelos editos dos magistrados romanos.
>>> Jurisprudência Universal: direito comum a todos indistintamente, cujo fundamento é o direito natural das coisas, fundamentado na razão; direitocomum composto do DRom, do DCan e dos usos e costumes.
>>> Doutrina: trata-se do conjunto de princípios, idéias e ensinamentos de autores e juristas que, no caso, servem de base para o Direito e que influenciam e fundamentam as decisões judiciais. É fonte do Direito, utilizada também para a interpretação das leis, fixando as diretrizes gerais das normas jurídicas. Art. 4º da LICC e Art. 108 do CTN (Código Tributário Nacional).
>>> Analogia: consiste em um método de interpretação jurídica utilizado quando, diante da ausência de previsão específica em lei, se aplica uma disposição legal que regula casos idênticos, semelhantes, ao da controvérsia. 
OBS:
Art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil - Art. 4º >>> Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 126 do Código de Processo Civil - Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973).
Art. 3º do Código de Processo Penal - Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941.
Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.
Art. 8º da Consolidação das Leis do Trabalho - Art. 8º - As autoridades administrativas e Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
§ único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
Art. 108, inciso I, do Código Tributário Nacional - Lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966.
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
Vale ressaltar ainda que temos também, estas duas definições:
>>> Analogia Juris: analogia do direito.
>>> Analogia Legis: analogia da lei.
>>> Princípio Geral do Direito: doutrina universal e genérica do Direito decorrente da própria essência da legislação positiva, estabelecendo, assim, as opiniões lógicas necessárias das normas legislativas. 
CC Art. 4º. 
Art. 4º
São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
CPC Art. 126. 
Lei nº 5.869 de 11 de Janeiro de 1973
Institui o Código de Processo Civil.
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
CLT Art. 8º. 
Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
>>> Equidade: é o respeito pelo direito de cada pessoa, adequando a norma ao caso concreto, pelo que se considera justo. É a apreciação e julgamento justo em virtude do senso de justiça imparcial, visando a igualdade no julgamento.
Art. 212, §3º da CF.
Constituição Federal de 1988
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
Art. 413
Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.
Art. 479
Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato.
Art. 928, Parágrafo Único
Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
Art. 953, Parágrafo Único
Seção II Da Demarcação
Art. 953. Os réus que residirem na comarca serão citados pessoalmente; os demais, por edital.
Art. 127 do Código de Processo Civil. 
CAPÍTULO II DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE
Art. 127.
Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.
>>>
FONTES DO DIREITO
>>>
São os modos de formação do direito: costume, jurisprudência, lei.
>>>
FONTES FORMAIS DO DIREITO
>>>
Meios pelos quais são formadas as normas judiciárias: a lei, o costume, a jurisprudência, a doutrina.
CONTINUAÇÃO DE AULA
Direito Civil
>>> Código Civil – Lei 10.406/02
Personalidade e Nascimento Com Vida
Pergunta-se: ao nascituro é conferida a personalidade?
O nascituro não tem personalidade, porém é detentor de alguns direitos:
>>> Direito à Vida
>>> Direito à Integridade Física
>>> Direito à Honra e à Imagem
>>> Direito aos Alimentos Gravídicos
Incapacidade Absoluta
>>> Necessita de representante para exercício dos atos da vida civil.>>> Apenas possui capacidade de direito, não possui capacidade de fato.
>>> Quem pode ser seus representantes?
>>> Os pais, conforme disposto no Art. 1634 do CC.
>>> Tutores, conforme disposto no Art. 1728 e ss (seguintes) do CC.
>>> Curadores, conforme disposto no Art. 1767 do CC, maior de 18 anos.
Poder de Família: é o poder de tutela dos pais sobre seus filhos, que envolve direitos e obrigações. Direito dos pais de decidirem acerca de questões referentes à formação destes. 
São considerados Absolutamente Incapazes, os menores de 16 anos de acordo com o Art. 3º do CC. (Redação alterada pela Lei 13.146/15 – Estatuto da Pessoa com Deficiência)
A pessoa Relativamente Incapaz não pode exercer livremente a sua vontade, pelos seguintes motivos:
>>> por não ter idade suficiente.
>>> por não ter discernimento.
>>> por não ter condições físicas de exercer sua vontade.
Diferenças entre pessoa Relativamente Incapaz e Absolutamente Incapaz
>>> A pessoa absolutamente incapaz, não pode exprimir nenhuma forma à sua vontade, sendo esta exercida por um representante, certo que a vontade de uma pessoa relativamente incapaz deve ser levada em consideração, porém, os seus atos apenas terão validade se forem assistidos por um assistente. 
Absolutamente Incapaz >>> igual a representante. Realiza o ato por ele.
Relativamente Incapaz >>> igual a assistente. Realiza atos com ele.
Existem alguns atos que o relativamente incapaz poderá realizar sem o auxílio de outra pessoa? Sim, mas tais atos devem estar previstos em lei, de forma relevante, como por exemplo:
>>> Celebrar contratos de trabalho, etc.
>>> Fazer seu próprio testamento.
>>> Pode ser testemunhas em processos.
>>> Pode realizar transferência de bens.
INCAPACIDADE RELATIVA
Está prevista no Art. 4º do CC.
Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Os ébrios habituais e os viciados em tóxico.
Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (deficiência mental; estado de coma que pode ser transitória ou permanente ou permanente ou perda de memória que pode ser transitória ou permanente).
Os pródigos.
CONTINUAÇÃO DE AULA
Cessação da Incapacidade
Art. 5º do CC
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
>>> Com a maioridade passar a exercer todos os atos da vida civil.
>>> Adquire a capacidade plena.
Capacidade Plena – Lei Nº 10.406/02 >>> junção da Capacidade de Direito e Capacidade de Fato
Capacidade de Direito ou de Gozo = aquela prevista em lei, conferida à todos.
Capacidade de Fato ou de Exercício = conferida apenas as pessoas que podem exercer pessoalmente seus direitos e deveres.
Emancipação
Corresponde a antecipação da capacidade civil da pessoa, antes de completar 18 anos completos, atingindo a maioridade.
>>> Prevista no parágrafo único do art. 5º do CC.
Modalidades de Emancipação
>>> Voluntária: 
Parágrafo Único: 
Cessará, para menores, a incapacidade:
Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, (...), se o menor tiver dezesseis anos completos. 
OBS: No caso de uma parte concordar e a outra não, há a possibilidade de Ajuizamento de Ação de Suprimento de Consentimento, para que o Juiz supra o consentimento daquele que não concorda.
>>> Judicial: 
Parágrafo Único: 
Cessará, para menores, a incapacidade:
Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou pode sentença judicial, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.
>>> Legal:
Parágrafo Único: 
Cessará, para menores, a incapacidade:
Pelo casamento.
Pelo exercício de emprego público efetivo.
Pela colação de grau em curso de ensino superior
Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de ralação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Idade Núbil >>> 16 anos. Idade mínima para poder se casar, porém mesmo assim, ele necessita de autorização dos pais, mas mesmo com autorização, isto não fará do menor de dezesseis anos, um cidadão emancipado.
No caso de divórcio do emancipado, este não voltará à condição anterior. Situação diferente, se o casamento for considerado nulo (art. 1563 do CC), a não ser que se prove terem as partes, agido de boa fé (art. 1561 do CC).
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL
Curiosidade >>> a extinção da personalidade natural se dá com a morte.
No entanto, existem 02 tipos de morte:
Morte Presumida >>> se dá pela falta do corpo, como no exemplo de um desastre aéreo.
Morte Presumida com a decretação de ausência. Art. 6º, Segunda Parte com combinação ao Art. 37.
Morte Presumida sem a decretação de ausência.
AUSÊNCIA >>> ocorre quando a pessoa desaparece e não dá notícias de seu paradeiro.
Como se presume isto? Pelo decurso do tempo.
Neste caso, é aberto um processo judicial, que é realizado em 03 fases distintas.
1ª Fase >>> Curadoria – Art. 22, 23 do CC.
2ª Fase >>> Sucessão Provisória – Art. 26 e 28 do CC.
3ª Fase >>> Sucessão Definitiva – Art. 37 e 38 do CC.
Morte Real >>> se dá pela existência de um corpo. A prova jurídica de que a morte ocorreu é a Certidão de Óbito.
Prevista no art. 6º do CC.
Consequências.
Extinta a obrigação de pagamento de pensão alimentícia.
Extinção de contratos personalíssimos: contratos realizados levando em consideração a pessoa que morreu. 
PESQUISAR TAMBÉM – Art. 8º do CC.
Direitos e Garantias Fundamentais
Direitos do Homem >>> 
Direitos Humanos >>> 
Direitos Fundamentais >>> 
>>> Direitos e Garantias Fundamentais
Estão previstos no Título II – (Título II, dos Direitos e Garantias Fundamentais).
Título I – envolve os Princípios Fundamentais – Art. 1º ao 4º da CF.
DIREITO >>> 
GARANTIA >>> 
Princípio da Igualdade ou Isonomia >>> 
O grande objetivo do acesso à informação dos órgãos públicos é efetivamente, conceder ao particular acesso à todos os atos do governo, bem como da ADM pública de forma transparente, no prazo estabelecido em lei.
CONTINUAÇÃO DE AULA
PERSONALIDADE
Base de Estudo
Código Civil – Lei 10406/02
Art. 1º até 80.
Linha Sucessória Reta >>> ascendentes ou descendentes entre si. 
Linha Sucessória Colateral >>> 
É permitido a doação do próprio corpo após a morte, para fins científicos ou altruísticos.
Direitos da Personalidade – Art. 11 do CC >>> destinado a todo ser humano em razão de sua própria existência.
Direitos Patrimoniais – diz respeito aos bens que o indivíduo pode ou não adquirir.
Atributos aos Direitos da Personalidade
Intransmissíveis
Irrenunciáveis
Proteção aos Direitos da Personalidade
>>> Preventiva
>>> Cominatória
>>> Repressiva
Dimicilio >>> é o local onde a pessoa é encontrada, onde irá responder por suas obrigações, e exercer direitos e celebrar negócios jurídicos.
Moradia >>> local onde a pessoa não tem intenção de ficar, como exemplo, hotéis, casas de aluguel, casas de campo, etc. 
O domícilio possui dois elementos
Objetivo >>> diz respeito ao local onde a pessoa se estabelece
Subjetivo >>> diz respeito ao fato da pessoa ter ou não a intensão de nele permanecer.
Bens Corpóreos e Incorpórios
Sucessão Aberta >>> ocorre quando uma pessoa morre, deixa um patrimônio, e esse patrimônio ainda não foi partilhado, neste caso a sucessão encontra-se aberta, e enquanto se encontrar nestas condições, terá caráter de bens imóveis.

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