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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA QUÍMICA GERAL CURSO Engenharia Ambiental e Sanitária TURMA 3114 DATA 29/03/2017 Aluno/ Grupo Brunna de Deus Golinelhi TÍTULO Ligações químicas OBJETIVO Observar as ligações iônicas e covalentes e verificar o caráter iônico-covalente das ligações químicas das substâncias. INTRODUÇÃO As ligações químicas correspondem à união dos átomos para a formação das moléculas. Em outras palavras, as ligações químicas acontecem quando os átomos reagem entre si. São classificadas em: ligação iônica, ligação covalente e ligação metálica. Na Teoria do Octeto, criada por Gilbert Newton Lewis (1875-1946), químico estadunidense e Walter Kossel (1888-1956), físico alemão, surgiu a partir da observação de alguns gases nobres e algumas características como por exemplo, a estabilidade desse elementos preenchidas por 8 elétrons na Camada de Valência. A partir disso, a "Teoria ou Regra do Octeto" diz que um átomo adquire estabilidade quando possui 8 elétrons na camada de valência (camada eletrônica mais externa), ou 2 elétrons quando possui apenas uma camada. Para tanto, o átomo procura sua estabilidade doando ou compartilhando elétrons com outros átomos, donde surgem as ligações químicas. Tipos de Ligações Químicas Ligação Iônica Também chamada de ligação eletrovalente, esse tipo de ligação é realizada entre íons (cátions e ânions), daí o termo "ligação iônica". Os Íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais elétrons, portanto um ânion, de carga elétrica negativa, se une com um cátion de carga positiva formando um composto iônico por meio da interação eletrostática existente entre eles. Exemplo: Na+Cl- = NaCl (cloreto de sódio ou sal de cozinha) Ligação Covalente Também chamada de ligação molecular, as ligações covalentes são ligações em que ocorre o compartilhamento de elétrons para a formação de moléculas estáveis, segundo a Teoria do Octeto; diferentemente das ligações iônicas em que há perda ou ganho de elétrons. Além disso, os pares eletrônicos é o nome dado aos elétrons cedido por cada um dos núcleos, figurando o compartilhamento dos elétrons das ligações covalentes. Como exemplo, observe a molécula de água H2O: H - O - H, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio em que cada traço corresponde a um par de elétrons compartilhado formando um molécula neutra, uma vez que não há perda nem ganho de elétrons nesse tipo de ligação. Ligação Metálica É a ligação que ocorre entre os metais, elementos considerados eletropositivos e bons condutores térmico e elétrico. Para tanto, alguns metais perdem elétrons da sua última camada chamados de "elétrons livres" formando assim, os cátions. A partir disso, os elétrons liberados na ligação metálica formam uma "nuvem eletrônica", também chamada de "mar de elétrons" que produz uma força fazendo com que os átomos do metal permaneçam unidos. Exemplos de metais: Ouro (Au), Cobre (Cu), Prata(Ag), Ferro (Fe), Níquel (Ni), Alumínio (Al), Chumbo (Pb), Zinco (Zn), entre outros. REAGENTES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Materiais: Cadinho béquer chapa de aquecimento espátula Reagentes Cloreto de sódio Sacarose Solução de HCl 0,1M Iodo Etanol Solução de ácido acético 4% PROCEDIMENTOS Exp 1: Ponto de fusão Colocamos uma medida de espátula de sacarose em um cadinho de porcelana e aquecemos na chapa de aquecimento, observando o tempo necessário para que ocorresse a fusão. Ao mesmo tempo em outro cadinho de porcelana colocamos aproximadamente a mesma quantidade de cloreto de sódio e aquecemos pelo mesmo período de tempo e temperatura, observando o que acontecia. Exp2: Condutividade elétrica Usando um dispositivo simples, constituído por dois eletrodos ligados em série, com uma lâmpada, cujos terminais, por sua vez, são ligados a um gerador de corrente (nesse caso, a tomada da parede), que fizemos o exp 2. Quando se coloca o material entre os eletrodos ou quando eles são mergulhados num líquido, fechando o circuito, se houver passagem de corrente, a lâmpada se acenderá. Sabendo disso imergimos os eletrodos nas seguintes substancias : Água destilada, Água + solução de HCl 0,1M, Água + álcool, Sacarose sólida, Solução aquosa de sacarose, Cloreto de sódio sólido, Solução aquosa de cloreto de sódio, I2 sólido, Solução etanólica de I2, Solução de ácido acético 4% RESULTADOS e DISCUSSÃO Exp 1: Observamos que a sacarose entrou em ponto de fusão com 8,03 minutos mudando sua coloração para caramelo, e o cloreto de sódio não apresentou nenhuma alteração. Exp 2: Tabela de substancias que acenderam e das que não acenderam Substância Acende ou não acende Água destilada Não acende Água + solução de HCl 0,1M Acende fraco Água + álcool Não acende Sacarose sólida Não acende Solução aquosa de sacarose Não acende Cloreto de sódio sólido Não acende Solução aquosa de cloreto de sódio Acende fraco I2 sólido Não acende Solução etanólica de I2 Acende forte Solução de ácido acético 4% Acende forte CONCLUSÃO De acordo com os resultados obtidos, vimos que os diferentes pontos de fusão e a mudança de cor entre a sacarose e cloreto de sódio, e no Exp 2 provou-se os princípios da condutividade elétrica que consistem em especificar a capacidade que o soluto tem de ser eletrolítico, dependendo do tipo de soluto, do solvente, da concentração utilizada e também da posição em que os eletrodos se encontram. REFERÊNCIAS https://www.todamateria.com.br/ligacoes-quimicas/ http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/ligacoes-quimicas.htm
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