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REC Musculação Terapêutica Prescrição para a prevenção e tratamento de lesões %288h%29

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MUSCULAÇÃO 
TERAPÊUTICA
Prescrição para a prevenção 
e tratamento de lesões
O	que	é	
lesão?
“Qualquer	alteração	patológica	ou	
traumática	de	um	tecido,	especialmente	
quando	acarreta	perda	de	função	de	
uma	parte	do	corpo.”
Tecido muscular esquelético
possui a maior massa do
corpo humano (≅ 45%).
Causas:	contusões,	
estiramentos	ou	lacerações.
Grau	I	(leve)
Grau	II	(moderado)
Grau	III	(grave)
LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO DAS LESÕES 
MUSCULARES FUNCIONAIS E ESTRUTURAIS
Hans-Wilhelm Mueller-Wohlfahrt et al. Br J Sports Med doi:10.1136/bjsports-2012-091448.
Semitendinoso
Semimembranoso
Bíceps femoral
Desordem muscular funcional
(fadiga e DOMS)
Lesão muscular estrutural
(avulsão tendínea)
CLASSIFICAÇÃO	DAS	DESORDENS	E	LESÕES
Lesões	articulares
Entorse Grau	I	(leve) Grau	II	(moderada) Grau	III	(Grave)
Luxação Deslocamento	de	um	ou	mais	ossos	para	fora	da	sua	posição	normal	na	articulação
Fratura Perda	da	integridade	do	osso
Lesões	
ligamentares
Grau	I	
(leve)
Estiramento,	sem	ruptura	macroscópica,	pouco	edema	ou	
sensibilidade,	perda	mínima funcional	e	sem	instabilidade	
articular.
Grau	II	
(moderada)
Ruptura	macroscópica	parcial	com	dor	moderada,	edema	e	
sensibilidade, perda	na	mobilidade	articular	e	instabilidade	
articular	de	leve	a	moderada.
Grau	III	
(grave)
Ruptura	completa, edema,	hemorragia	e	sensibilidade; perda	
de	função articular,	mobilidade	anormal	e	instabilidade.
CLASSIFICAÇÃO	DAS	DESORDENS	E	LESÕES
Lesões	
ósseas
Fechada:	não perfura	a	pele
Exposta:	rompe	a	pele
Lesões	
nervosas	
(Centrais	ou
Periféricas)
Seddon HJ,	
1975
Neuropraxia lesão	leve	com	perda	motora	e	sensitiva,	sem	alteração	estrutural
Axonotmese
Esmagamento,	estiramento	ou	por	
percussão; perda	de	continuidade	
axonal e	subseqüente degeneração	
Walleriana	do	segmento	distal.	
Neurotmese
Separação	completa,
desorganização	do	axônio	causada	
por	uma	fibrose	tecidual e	
interrupção	do	crescimento	axonal.	
MEMBROS	INFERIORES
COXA
Músculos	Anteriores
COXA
Músculos	Posteriores
ANATOMIA	MUSCULAR	DA	PERNA
ARTICULAÇÕES	E	LIGAMENTOS	DO	JOELHO
FLEXÃO:	bíceps	femoral;	semitendinoso;	semimembranoso;	
sartório;	grácil;	gastrocnêmico	(auxilia);	poplíteo	(auxilia);	plantar	
delgado	(auxilia).
EXTENSÃO:	quadríceps	(reto	femoral,	vasto	lateral,	vasto	medial,	
vasto	intermédio);	tensor	da	fáscia	lata	(auxilia);	glúteo	máximo	
(auxilia,	trato	Iliotibial).
ROTAÇÃO	INTERNA:	semitendinoso;	semimembranoso;	sartório;	
grácil;	poplíteo.
ROTAÇÃO	EXTERNA:	bíceps	femoral;	tensor	da	fáscia	lata	
(auxilia);	fibras	laterais	de	glúteo	máximo	(auxilia).
MÚSCULOS	
Movimentos	da	Articulação	do	Joelho
O	VILÃO	DA	MUSCULAÇÃO?
Leg	Press	
Gastrocnêmico
Assistência	na	
flexão	plantar
Sóleo
Flexão	plantar
Isquiotibiais
Assistência	na	
extensão	de	quadril	e	
estabilização	da	tíbia
Glúteo	máximo
Extensão	do	quadril
Abdômen
Estabilização	do	tronco
Quadríceps
Extensão	do	joelho
Eretores	da	Coluna	
Estabilização	do	tronco
Coluna	Vertebral
Isometria
Quadril
Extensão
Joelho
Extensão
Tornozelo
Flexão	plantar
PRINCIPAIS	ERROS	TÉCNICOS
LEG	PRESS
1. Retirar	a	coluna	lombar	do	banco	de	apoio.
2. Joelhos	para	dentro	(geno valgo).
3. Extensão	excessiva	na	fase	final	do	
movimento.
4. Retirada	do	calcanhar	da	plataforma.
POSSÍVEIS	DOENÇAS	RELACIONADAS	
• Síndrome	da	dor	Femoropatelar
–Condromalácia
• Dor	lombar
• Artrite	e	Artrose
• Microfratura óssea	por	estresse
RETIRAR	A	COLUNA	LOMBAR	DO	APOIO	
Reduzir	ADM	durante	o	movimento.
Faixa	elástica	(propriocepção).
Flexibilidade	da	cadeia	posterior.
Fortalecer	Eretores	da	coluna	e/ou	Quadrado	lombar.
• Definição:	Amplitude	de	movimento	
disponível	ao	redor	de	uma	articulação	ou	de	
uma	série	de	articulações.
• Objetivo:	Melhorar	a	amplitude	de	
movimento	através	da	alteração	da	
extensibilidade	das	unidades	
musculotendinosas.
COMO	AVALIAR	A	FLEXIBILIDADE?
Medidas	angulares:	Mensurada	por	aparelhos	que	
calculam	em	graus	a	amplitude	de	uma	articulação	
(goniômetro	e	flexímetro).
Medidas	lineares:	Cálculo	da	distância	do	ponto	do	
corpo	até	o	local	mais	distante	deste	(ex.:	banco	de	
Wells).
Medidas	adimensionais:	subjetivo;	quem	determina	
o	resultado	é	o	avaliador.
TESTE	DE	FLEXIBILIDADE:	BANCO DE	WELLS
MEDIDA
ADM da parte posterior do tronco e pernas
MEDIDA
ADM da parte posterior 
do tronco e pernas
Forte	correlação	para	avaliar	extensibilidade	de	
Isquiotibiais,	mas	fraca	para	extensibilidade	da	
Lombar
TESTE	DE	DEDOS	AO	CHÃO	
• Joelhos	completamente	
estendidos.
• Flexão	do	tronco	em	direção	ao	
chão.
• Braços	e	cabeça	relaxados.
• Momento	final	da	flexão	
indicado	por	sensação	de	
tensão	muscular	e	desconforto.
• Classificação	(distância):
• <	10	cm:	flexibilidade	
normal
• >	10	cm:	flexibilidade	
reduzida
Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 2, p. 139-145, mar./abr. 2007.
TESTES	PARA	AVALIAR	A	FLEXIBILIDADE
1	– Sentar	e	alcançar.	Fonte:	A	prática	da	Avaliação	Física	- 1999,	p.	131
2	- Extensão	de	tronco	e	pescoço.	Fonte:	A	prática	da	Avaliação	Física	- 1999,	p.	132
3	- Afastamento	Lateral	dos	membros	inferiores.	Fonte:	A	prática	da	
Avaliação	Física	- 1999,	p.	133	
4	- Teste	de	Schoberlike - avaliar	coluna	cervical	Teste	de	
Schober - avalia	a	coluna	torácica	e	lombossacro Teste	de	
Ott - avalia	a	coluna	torácica	e	lombossacro.	Fonte:	Avaliação	Médica	e	
Física	- 2000,	p.	167
5	- Teste	de	tocar	os	dedos	para	Flexibilidade	do	Manguito	
Rotador.	Fonte:	O	manual	do	Personal	Trainer - 1999,	p.	171
6	- Teste	de	Sentar	e	Alcançar.	Fonte:	Programa	de	Condicionamento	Físico	da	ACSM	-
1999,	p.	3
TESTES	PARA	AVALIAR	A	FLEXIBILIDADE
7	- Teste	de	sentar	e	alcançar.	Fonte:	Avaliação	Física	- José	Fernandes	Filho	-
1997,	p.	58
8	- Teste	de	Amplitude	de	Movimento	das	Costas	Passivo.	
Fonte:	Manual	do	Instrutor	de	Condicionamento	Físico	para	a	Saúde	- 2000,	p.222
9	- Teste	de	Amplitude	de	Movimento	das	Costas	Ativo.	
Fonte:	Manual	do	Instrutor	de	Condicionamento	Físico	para	a	Saúde	- 2000,	p.222
10	- Testes	Combinados	de	Flexão	do	Tronco	e	da	
Articulação	do	Quadril	de	Calliet.	Fonte:	Manual	do	Instrutor	de	
Condicionamento	Físico	para	a	Saúde	- 2000,	p.222
11	- Teste	de	Sentar	e	Alcançar	de	Hopkins	e	Hoeger.	Fonte:	
Manual	do	Instrutor	de	Condicionamento	Físico	para	a	Saúde	- 2000,	p.222
12	- Teste	de	Sentar	e	Alcançar Modificado.	Fonte:	Manual	do	
Instrutor	de	Condicionamento	Físico	para	a	Saúde	- 2000,	p.222
LIBERAÇÃO	MIOFASCIAL
• é Mobilidade
• é AMM
• ê Cicatrizes
• ê Tônus	dos	músculos	hiperativos
• é Qualidade	do	movimento
TÉCNICAS DE ALONGAMENTO
– Alongamento balístico
– Alongamento estático (ativo ou passivo)
– Facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP):
• Sustenta-relaxa
• Sustenta-relaxa com inversão lenta
• Contrai-relaxa
ALONGAMENTO	BALÍSTICO
Contrações	repetitivas	do	
músculo	agonista são	
utilizadas	para	produzir	
alongamentos	rápidos	do	
músculo	antagonista.
ALONGAMENTO	ESTÁTICO
Músculo	é	colocado	
na	posição	de	
alongamento	
máximo	e	mantido	
por	período	de	15-
30s	com	3-5	séries.
ACSM	guidelines
3. Participante relaxa a musculatura e
em seguida alongamento novamente
do músculo (limite de dor) por 30’’.
4. Realizar de 3-6 ciclos/sessão.
FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA
Sustenta – Relaxa
1. Passivamente alongar o músculo a ser alongado (limite de
dor).
2. Contração isométrica do músculo a ser alongado, contra
resistência (5 a 10’’).
OPÇÕES	DE	ALONGAMENTOS	ISQUIOTIBIAIS
(Bíceps	femoral,	Semitendinoso,	Semimembranoso)
Origem:	pp.	tuberosidade	isquiática
Inserção:	tíbia	(côndilo	medial	e	lateral,	tuberosidade	medial)	e	fíbula
Ações:	extensão	do	quadril,flexão	e	rotação	medial	do	joelho.
OPÇÕES	DE	ALONGAMENTOS
Glúteos	(máximo,	médio	e	mínimo)
Origem:	Ilíaco	(ílio,	ísquio	e	púbis)
Inserção:	Trocânter	maior	
Ações:	extensão,	rot.	lateral	do	quadril,	abdução	e	rot.	medial	da	coxa.
OPÇÕES	DE	ALONGAMENTOS
Glúteos	(máximo,	médio	e	mínimo)
POSICIONAMENTO	PARA	
DENTRO	(GENO	VALGO)	DOS	
JOELHOS
Conduta:	exercícios	corretivos,	
fortalecimento	de	glúteo	máximo	
e/ou	rotadores	externos	do	
quadril.
EXTENSÃO	EXCESSIVA	NA	FASE	
FINAL	DO	MOVIMENTO
Articulação:	tipo	dobradiça	atípica	
(pequena	rotação).
Meniscartroses:	fibrocartilagem	
que	aumenta	a	superfície	articular	
e	a	torna	mais	côncava.
Conduta:	Limitar	a	amplitude	de	
movimento.
CARACTERÍSTICA DO ESTUDO
- Idade 29 anos; sem histórico de lesões no joelho.
- Experiência com treinamento de força (10 anos).
- Intensidade normalizada (12 RM), aprox. 70-75% de
1RM.
Pé Pê
28	cm
Distância EIAS
próximo
P
é
P
é
57,2	cm
distante
0° neutro
30° abdução
P
é
P
ê
P
é
P
ê
Plataforma
• Fase de extensão apresenta atividade maior para quadríceps,
Isquiotibiais e gastrocnêmico.
• Não houve diferença significativa nos músculos durante a fase de
flexão entre os exercícios (agachamento, Leg press alto ou baixo) e
posicionamentos (próximo ou distante).
FORÇA DE COMPRESSÃO TIBIOFEMORAL
- Posicionamento próximo dos pés:
- Flexão: pequena (leg press e agachamento)
- Extensão: maior no agachamento (35%) do que no leg
press em pequenos ângulos (<30°).
- Posicionamento distante dos pés:
- Flexão e extensão:maior no agachamento.
APLICAÇÃO PRÁTICA: fator de estabilidade do joelho
(resistência as forças de cisalhamento e minimizado a
translação da tíbia em relação ao fêmur).
FORÇA DE COMPRESSÃO PATELOFEMORAL
- Posicionamento próximo dos pés:
- Flexão e extensão: maior no leg press (até 20%) do
que no agachamento.
- Posicionamento distante dos pés:
- Flexão e extensão: maior no agachamento (até 30%)
do que no leg press.
APLICAÇÃO PRÁTICA: progressão do treinamento
(agachamento e leg press) na Síndrome da dor
Femoropatelar.
FORÇA DE TENSÃO NO LCP
- Posicionamento próximo e distante dos pés:
- Flexão e extensão: maior no agachamento (até 131%)
do que no leg press.
- Leg press próximo gera tensão menor do que o
posicionamento distante (ângulo articular 0-50°).
APLICAÇÃO PRÁTICA: progressão do treinamento (leg
próximo, leg distante e agachamento)
RESULTADOS	ADICIONAIS
- Não houve diferenças significativas no ângulo (0° ou
30°) do pé.
- Atividade dos Isquiotibiais foram maiores no leg press
baixo comparado ao alto.
- Não houve diferenças na atividade do quadríceps entre
leg press alto ou baixo para o posicionamento próximo
ou distante.
- Limitações: população, modelo do leg press, análises
LEG	PRESS:	MODELOS	E	VARIAÇÕES
LINEARES
• Força	de	descarga	do	peso	não	
sofre	alteração	angular	durante	
o	curso	de	movimento.
• Articulações do quadril e
joelhos em padrão 1°:1°
(extensão e flexão).
ANGULARES
• Arco	de	movimento:	direção	
do	quadril	e	plano	inclinado	do	
carrinho.
• Articulações	do	quadril	e	
joelhos	trabalham	em	padrão	
1,5	– 2°:1° (extensão e	flexão).
45°
80°
horizontal
Plataforma	móvel
Carrinho	móvel
Mínima força de tensão 
foi produzida durante a 
realização do LP e 
agachamento.
Co-ativação da musculatura (quadríceps,
Isquiotibiais e gastrocnêmio) aumenta a
estabilização ântero-posterior do joelho.
Motivo?
ESTUDO	DE	CASO
Sr. Carlos Eduardo, 37 anos, sedentário, 9 meses de
reconstrução ligamentar (LCA) direito (tendão
patelar) lhe procura pois deseja fazer musculação.
Liberado pela Fisioterapia.
• Ele te pergunta:
– Eu posso fazer Leg press? Agachamento?
Cadeira Extensora?
–Qual destes exercícios é potencialmente mais
lesivo ao meu joelho operado?
–Quais serão as medidas de precaução e
adaptação aos exercícios?
Journal	of	orthopaedic &	sports	physical	therapy.	volume	42,	number	3,	march	2012.
Objetivo:	minimizar	a	sobrecarga	no	LCA	na	cadeira	
extensora.
Ajuste:	realizar	em	ângulos	grandes	(50-100°)	e	com	o	apoio	
inferior	mais	próximo	ao	joelho	possível.
“Rapid	deceleration	activities,	such	as	one-leg	landing	from	a	jump,	or	
running	and	cutting	movements,	have	been	shown	to	generate	very	
high	ACL	loading	and	are	often	implicated	in	ACL	injuries.”
salto	com	aterrissagem	
em	uma	perna
1.300N:	força	de	tensão	
no	LCA
2.000N:	força	de	tensão	
máxima	no	LCA	saudável	e	
reconstruído
Salto	com	aterrissagem	em	
duas	pernas
250N	de	força	de	tensão	
no	LCA
PROGRESSÃO	E	ATENÇÃO	AOS	EXERCÍCIOS	
COM	GRANDE	DESACELERAÇÃO
AGACHAMENTO
Agachamento	uni	ou	bilateral	resulta	em	mínima	
força	de	tensão	sobre	o	LCA.
– Co-ativação de	quadríceps,	isquiotibiais	e	gastrocnêmio:	
é estabilização	ântero-posterior do	joelho
Maior	inclinação	
de	tronco	
é atividade	de	
Isquiotibiais
ê força	de	tensão	
no	LCA
Pico	de	força	de	tensão:	50-100° (90°)	de	flexão	de	joelho.
LIGAMENTO	CRUZADO	POSTERIOR
Utilizar	pequenos	ângulos	(0-50°)	de	
flexão	de	joelho	para	minimizar	o	
estresse	sobre	o	LCP.
Dica:	progressão	semi – 90° e	
completo.
“...Existe um conceito difundido entre profissionais
de educação física, fisioterapeutas e ortopedistas
de que o joelho não deve ser demasiadamente
anteriorizado em relação à ponta do pé na direção
ântero-posterior durante qualquer tipo de
agachamento de modo a diminuir a carga
mecânica sobre o joelho...”
Revista	Brasileira	de	Fisioterapia.	São	Carlos,	v.	11,	n.	2,	p.	121-125,	mar./abr.	2007.
Mito	ou verdade?
- Indivíduos	saudáveis,	25	anos
- Experiência	no	agachamento
Joelho	ultrapassando	a	linha	
vertical	(U)
Joelho	não	ultrapassando	a	
linha
vertical	que	passa	pelos	dedos	
do	pé	(NU)
Aumento	de	49	± 34%	na	Força	Patelofemoral	
Revista	Brasileira	de	Fisioterapia.	São	Carlos,	v.	11,	n.	2,	p.	121-125,	mar./abr.	2007CONDROMALÁCIA	E	OSTEOARTRITE
Os	joelhos	ultrapassando	os	
dedos	dos	pés	
excessivamente	durante	o	
agachamento	pode	
aumentar	a	força	de	tensão	
sobre	o	LCA.
DICA:	não	ultrapassar	mais	
do	que	8-10	cm.
Escamilla	et	al.	Cruciate	ligament	loading	during	common	knee	rehabilitation	
exercises.	Journal	of	Engineering	in	Medicine	2012	226:	670.
AGACHAMENTO
PROPOSTA DE APRENDIZADO E 
CORREÇÕES TÉCNICAS
PROPOSTA:	EXERCÍCIOS	DE	CORREÇÃO
1. Flexibilidade	muscular	e	fáscia	
• Coluna	torácica	e	lombar,	quadril,	joelho	e	tornozelo
2. Mobilidade	articular
• Coluna	torácica	e	lombar,	quadril,	joelho	e	tornozelo
3. Agachado	na	posição	final	livre	(estático)
• Colocar	anilha	posterior
4. Agachado	na	parede	(estático)
5. Agachamento	com	apoio	(fase	descendente)
6. Agachamento	livre	com	faixa	elástica	(dinâmico)
7. Agachamento	na	parede	(dinâmico)
8. Agachamento	com	a	barra	(dinâmico)
SUGESTÃO:	TORNOZELO
Teste	de	mobilidade	articular	do	tornozelo
• 7	a	12	cm	da	parede.
• Tentar	tocar	o	joelho	na	parede.
• Não	“levantar”	o	calcanhar.
• Resultado:	não	toque,	restrição	de	mobilidade.
SUGESTÃO:	TORNOZELO
MOBILIDADE	DO	QUADRIL
TÉCNICAS	DE	
LIBERAÇÃO	
MIOFASCIAL
SUGESTÃO:	COLUNA	TORÁCICA	E	MEMBRO	
SUPERIOR
TESTE	DE	FLEXIBILIDADE:		APLEY’S	SCRATCH	TEST
SUGESTÃO:	MEMBRO	SUPERIOR
TÉCNICAS	DE	LIBERAÇÃO	MIOFASCIAL
PROPOSTA:	EXERCÍCIOS	DE	CORREÇÃO
3. Agachado	na	posição	final	livre	(estático)
• Colocar	anilha	posterior
4. Agachado	na	parede	(estático)
5. Agachamento	com	apoio	(fase	descendente)
6. Agachamento	livre	com	faixa	elástica	(dinâmico)
7. Agachamento	na	parede	(dinâmico)
8. Agachamento	com	a	barra	(dinâmico)
Dica:	ensine	o	aluno/cliente/paciente	a	olhar	no	espelho	o	
movimento.	Traçar	linhas	paralelas	imaginárias	entre	o	tronco	
e	joelhos.
A	técnicano	
agachamento	de	
indivíduos	com	lesão	
no	LCA	é	mesma	de	
indivíduos	sem	lesão?
• Redução	da	AST	(10%-15%).
• Redução	do	pico	de	torque	>	49	meses	após	a	cirurgia.
CARACTERÍSTICAS	DO	ESTUDO
• 27	anos,	30	semanas	pós-operatório (ligamento	patelar;	sem	
lesão	em	outros	ligamentos	ou	meniscos;	ADM	completa	e	
sem	dor;	ausência	de	edema	ou	dor	articular)
• Agachamento	livre	com	barra	posterior
• 3	séries	de	10	repetições;	carga	35%	peso	corporal,	3	min	
intervalo	entre	séries
Ângulo articular das articulações do tornozelo, joelho e
quadril igual entre o membro intacto e o lesionado.
• Exceto para a dorsiflexão de tornozelo (>7,3% no membro intacto).
• Força de reação do solo igual entre o membro lesionado
e o intacto (dados não apresentados).
25% maior o pico de força dos extensores do joelho no 
membro intacto.
HKR	>	1:	predomínio	da	ação	dos	extensores	do	quadril.
HKR	<	1:	predomínio	da	ação	dos	extensores	do	joelho.
Indivíduos	lesionados	com	
predomínio	da	ação	dos	extensores	
do	quadril	durante	o	agachamento.
46,5	%	
maior
• Ângulos	articulares	do	movimento	(dorsiflexão	de	
tornozelo	+	flexão	de	joelho	+	flexão	de	quadril)	similares	
entre	os	membros.
• Forças	de	reação	do	solo	igual	entre	os	membros.
• Pico	de	força	dos	extensores	do	joelho	25%	menor	no	
membro	lesionado.
• Predomínio	da	ação	dos	extensores	do	quadril	durante	o	
agachamento	(46,5%)	em	indivíduos	lesionados.
CONCLUSÕES
Qual	musculatura	está	ativa	
no	AGACHAMENTO?
• Livre	parcial
• Livre	completo
• Smith	(guiado)
É	possível	aumentar	a	atividade	dos	
glúteos	durante	o	agachamento?
Mas	qual	a	aplicação	
prática	desta	
estratégia?
Agachamento	parcial Agachamento	paralelo
Agachamento	completo
Texto
Caterisano et al. Journal of Strength and Conditioning Research, 2002, 16(3), 428–432
- Síndrome da Dor Femoropatelar
- Síndrome do Trato Iliotibial
- Lesão do Ligamento Cruzado Anterior
- Instabilidade Crônica do Tornozelo
Fundamentais para a estabilidade estática e 
dinâmica da articulação (quadril e joelho)
PROVAVELMENTE	PARA	INDIVÍDUOS
SÍNDROME	DA	DOR	FEMOROPATELAR
Lesão	muito	comum	no	joelho	(25%).
JOELHO	DE	CORREDOR
Causa?
Origens	múltiplas.
Hipótese aceita: estresse excessivo na articulação
femoropatelar com subsequente lesão na cartilagem
articular.
SÍNDROME	DA	DOR	FEMOROPATELAR
• Desalinhamento	patelar	(importante	fator)
• Aumento	do	“ângulo	Q”
• Patela	alta	ou	baixa
• Rotação	lateral	da	tíbia
• Anteversão femoral
• Pronação	subtalar excessiva
• Valgismo ou	varismo em	joelhos
• Encurtamento	do	retináculo lateral
• Retração	dos	músculos	isquiotibiais	e	do	trato	iliotibial
• Má	incongruência	entre	a	patela	e	o	sulco	troclear	femoral
• Desequilíbrio	de	forças	e	contração	muscular	entre	VM	e	VL
• Fraqueza	dos	músculos	abdutores	e	rotadores	do	quadril
ETIOLOGIA	DA	SDFP
É	possível	aumentar	a	
atividade	do	VASTO	MEDIAL	
durante	o	exercício?
Como	fazer	isso?
ISOLAÇÃO	DO	MÚSCULO	VASTO	MEDIAL	OBLÍQUO	
DURANTE	EXERCÍCIO
- Saudáveis, 25 anos, não-atletas e sem histórico de lesões.
- Testes de força no isocinético e eletromiografia do vasto
medial, vasto lateral e vasto intermédio.
CONCLUSÕES
• Não	foi	observada	maior	atividade	do	vasto	medial	
em	nenhum	dos	9	exercícios.
• Dica:	isometria	em	15° de	extensão	de	joelhos	com	
quadril	em	posição	neutra	para	otimizar	a	
atividade	do	quadríceps,	especialmente	o	vasto	
lateral.
REVISÃO	SISTEMÁTICA
“é uma revisão planejada para responder uma pergunta específica e
que utiliza métodos explícitos e sistemáticos para identificar,
selecionar e avaliar criticamente os estudos, e para coletar e analisar
os dados destes estudos incluídos na revisão.”
387	participantes	(87	com	
SDFP)
- Homens	e	mulheres	
(média	de	idade	25	anos)
• Adução	ou	abdução	do	
quadril
• Rotação	interna	ou	
externa	do	quadril
• Rotação	interna	ou	
externa	da	tíbia
• Flexão	plantar	ou	dorso	
flexão	do	tornozelo
• Pronação	ou	supinação	
do	pé
ALTERAR	A	POSIÇÃO	DAS	ARTICULAÇÕES	OU	CO-
CONTRAÇÃO	NÃO	AUMENTA	A	ATIVIDADE	DO	
VASTO	MEDIAL
Indivíduos com SDFP unilateral apresentam menor
espessura muscular do quadríceps (vasto lateral, vasto
medial/oblíquo, reto femoral e intermédio) no membro
afetado comparado ao contralateral.
A ATROFIA MUSCULAR NÃO É ESPECÍFICA AO VMO!
Giles	LS,	Webster	KE,	McClelland	JA,	Cook	J.	Atrophy	of	the	Quadriceps	Is	Not	Isolated	to	the	Vastus Medialis Oblique	in	
Individuals	With	Patellofemoral Pain.	J	Orthop Sports	Phys Ther.	2015	Aug;45(8):613-9.
Indivíduos	com	Síndrome	da	Dor	
Femoropatelar	podem	realizar	leg	
press e/ou	agachamento?	
• Participantes	com	SDFP	(dor	sentado,	subir	escadas,	agachar,	
correr,	saltar	e	início	da	dor	sem	trauma	agudo)
Intervenção:	
• Adução	de	quadril	no	leg	press	(LPHA	group)
• Somente	leg	press	(LP	group)
• Sem	exercício	(control group).	
ü Treinamento	(leg	press	45°):	3x/semana,	durante	8	semanas
Ultrassom	(área	e	volume)
Adução	de	quadril	no	Leg	
press	45° com	faixa	elástica
COMPARAÇÃO	ENTRE	PRÉ	E	PÓS	INTERVENÇÃO
Dor,	função	e	morfologia	do	VMO	
8 semanas de treinamento no leg press 45° promove
hipertrofia do VMO, redução da dor e melhora da função em
indivíduos com SDFP.
AMPLITUDE	COMPLETA	DO	MOVIMENTO	NO	LEG	
PRESS
Doenças	que	mais	
dão	afastamento!
Mas	o	que	
é	dor	
lombar?
“...a	melhor	definição	é	a	que	
deve	incluir	o	local	da	dor,	
sintomas,	duração,	frequência	e	
severidade.”
“dor	ou	desconforto	nos	últimos	12	meses	não	
relacionada	à	trauma	ou	à	dor	menstrual.”
Coluna
ü Pivô	para	o	
movimento	e	
sustentação	da	
cabeça
ü Absorção	e	
transmissão	de	
forças
↑	10x	
forte	e	
resiliente
ü Proteção
Vértebras
Região Número	 Curvatura	
anterior
Cervical 7 Convexa
Torácica 12 Côncava
Lombar 5 Convexa
Sacral 5	(fundidas) Côncava
Ce
rv
iv
al
To
rá
cic
a
Lo
m
ba
r
Músculos	posteriores	do	tronco
Inserções Ação Músculos
Processo	espinhoso	a	
processo	espinhoso
Extensão Espinhal	(eretor	da	espinha)
Processo	tranverso	a	
processo tranverso
Extensão, flexão	lateral Longuíssimo (eretor	da	
espinha)
Processo	espinhoso	a	
processo	transverso
Extensão, rotação Esplênio	do	pescoço	
(espinotransversal)
Processo	transverso
a	processo	espinhoso
Extensão, rotação Semiespinal,	multífido	
(transversoespinal)
Processo	transverso a	
costela,	ou costela a	costela
Extensão, flexão	lateral Iliocostal	(eretor	da	espinha)
Eretores	da	espinha
Transversoespinhais
Se	extendem	
por	toda	a	
coluna!
Semiespinhas	– multífidos	- rotadores
Superficiais Profundos
Interespinhais
Intertranversários
Quadrado	do	lombo
SINAIS	E	SINTOMAS	DE	DOR	LOMBAR
• Dor	lombar
• Medo	de	realizar	o	movimento	devido	a	dor
• Padrão	anormal	de	movimentos	lombo-
pélvico
• ê Força	e	resistência	dos	extensores	da	
coluna.
DOR	LOMBAR	CRÔNICA
2/3	dos	pacientes:	
• Redução	da	atividade	e	intensidade	dor;
• Aumento	da	força	muscular	dos	
extensores	do	tronco.		
1/3	não!	Por	que?	
Quais características dos pacientes podem
indicar o sucesso deste exercício?
Quais	pacientes	podem	se	beneficiar	do	
exercício	LEVANTAMENTO	TERRA?
+11	variações
LEVANTAMENTO	TERRA
• Sumô
• Tradicional
• Romeno
• Stiff
A	principal	diferença	entre	as	variações	é	a	amplitude	de	
movimento	da	articulação	do	joelho.
Strength	&	Conditioning	Journal:	April	2010	- Volume	32	– Issue	2.
LEVANTAMENTO	TERRA:	TRADICIONAL
1. Posição	e	alinhamento	da	barra:	sobre	a	linha	e	vertical	ao	mediopé.
2. Pés:	posição	neutra	(<15°)	;	largura	do	quadril	e	mediopé embaixo	da	
barra.
3. Pegada:	pronada ou	combinada	na	barra	com	DBA.
4. Braços:	vertical	noplano	frontal	e	ligeiramente	inclinados	no	plano	
lateral.
5. Cotovelos:	extensão	(leve	flexão,	<	5°).
6. Peitoral:	em	expansão
7. Ombros:	relaxados	e	a	frente	da	barra	no	plano	lateral
8. Escápulas:	alinhado	ao	mediopé no	plano	lateral
9. Coluna	cervical,	torácica	e	lombar:	posição	neutra.
LEVANTAMENTO	TERRA:	TRADICIONAL
10.Fase	da	subida	(concêntrica):	puxe	lentamente	a	barra	próxima	ao	
corpo;	extensão	de	quadril	e	joelhos	simultâneas.	Contração	forçada	
de	glúteos	na	fase	final	da	subida.
11.Fase	da	descida	(excêntrica):	desça	a	barra	até	altura	do	joelho	com	
predomínio	da	flexão	do	quadril.
12.Complete	a	descida	com	flexão	de	joelhos.
13.Contração	abdominal	e	Valsalva (opcional).
Ajustes	finais:	barra	sobre	o	mediopé,	escápulas	sobre	a	barra,	
alinhamento	neutro	da	coluna	cervical,	torácica	e	lombar.
DOR	LOMBAR	CRÔNICA
Quais	pacientes	podem	se	beneficiar	do	
exercício	LEVANTAMENTO	TERRA?
• Intensidade	da	dor:	>	6
• Teste	Biering-Sorensen:	>	60'’
–Ótimo	preditor:	avalia	atividade	e	
estabilidade	dos	extensores	do	
quadril	e	coluna	lombar
Berglund,	L,	Aasa,	B,	Hellqvist,	J,	Michaelson,	P,	and	Aasa,	U.	Which	patients	with	low	back	pain	benefit	from	deadlift	training?	J	
Strength	Cond	Res	29(7):	1803–1811,	2015.
Teste	Biering-Sorensen
• Objetivo:	avaliar	a	força	de	resistência	isométrica	da	
musculatura	extensora	do	tronco.
• Posicionamento:	decúbito	ventral	sobre	uma	maca	com	
o	tronco	livre	(altura	da	crista	ilíaca)
• Medida:	tempo	('')	com	o	tronco	suspenso	na	posição	
horizontal	(máx	240'').
Homens	sem	histórico	de	dor	
lombar:	198''.
Homens	e	mulheres:	<	58'' 3x	
mais	propensos	a	
desenvolver	dor	lombar.
VARIAÇÕES:	Teste	Biering-Sorensen
Sem	histórico	de	dor	lombar:	116	–
198''
Antes	da	dor	lombar:	85	– 166''
Durante	dor	lombar:	39	– 163''
Prognóstico:	<	58'',	3x	mais	propensos
ESCALA	DE	DOR:	INTENSIDADE	DA	DOR
Escala	numérica	de	
11	pontos
• 0	(zero):	ausência	
de	dor
• 10	(dez):	dor	
insuportável
ACTA	ORTOP	BRAS	15(4:227-230,	2007).
QUESTIONÁRIO	ROLAND-MORRIS:	INCAPACIDADE
• 24 perguntas de auto-
resposta;
• 5 min para responder;
• Resposta dicotômica (sim 
ou não);
• Resultado: 
• Soma das respostas 
sim.
Obs.: o resultado pode 
variar entre 0 e 24, 
correspondendo o zero a 
uma pessoa sem queixas e 
o valor máximo a um 
doente com limitações 
muito graves. Rev	Dor	2010;11(1):28-36.
“Medida	é	válida	e	confiável	
para	a	amostra	brasileira	com	
dor	crônica	e	pode	ser	usada	
em	outras	populações	com	dor	
crônica	do	Brasil.”
LEVANTAMENTO	TERRA
Qual	variação	proporciona	uma	menor	sobrecarga	
na	lombar	e	na	cadeia	posterior?
Resposta:	A	variação	com	a	
maior	amplitude	de	
movimento	da	articulação	do	
joelho.
TRADICIONAL SUMÔ
Proposta	de	evolução:	
1. Sumô
2. Tradicional
3. Romeno
4. Stiff
LEVANTAMENTO	TERRA	SUMÔ
RECOMENDAÇÕES	ADICIONAIS:
1. Distância	entre	os	pés	> largura	dos	ombros.	Pés	rodados	
para	fora	(<	45°).
2. Pegada	combinada	na	barra	entre	as	pernas	na	frente	do	
tronco;	DBA	ou	menor.
3. Contração	abdominal	e	Valsalva (opcional).
PROPOSTA	DE	INICIAÇÃO:	LEVANTAMENTO	TERRA
1. Flexibilidade	muscular	e	fáscia	muscular	
• Coluna	vertebral,	quadril,	joelho	e	tornozelo
2. Mobilidade	articular
• Coluna	vertebral,	quadril,	joelho	e	tornozelo
3. Posição	ortostática	(estático)
• Ereto	segurando	o	bastão;	posição	intermediária	e	
final
4. LT	na	unilateral	(estático)
• segurando	o	bastão	na	posição	final.
5. LT	na	posição	inicial	(estático)
1. Posição	com	barra	no	chão;	
6. LT	com	a	barra	(dinâmico)
PROPOSTA:	INICIAÇÃO	AO	LEVANTAMENTO	TERRA
Posição	ortostática	(estático):	LT	na	posição	inicial	
– Ereto	segurando	o	bastão;	posição	intermediária	
(apoio),	posição	final	(livre).
Bastão	deve	
tocar:
– Cabeça
– Torácica
– Sacral
PROPOSTA:	INICIAÇÃO	AO	LEVANTAMENTO	TERRA
LT	na	unilateral	(estático)
– Segurando	o	bastão	na	posição	final.
• Bastão	deve	tocar	os	
mesmos	pontos
• Simetria	do	quadril
• Alinhamento	com	o	pé	
apoiado
• Alinhamento	da	perna	livre
PROPOSTA	DE	INICIAÇÃO:	LEVANTAMENTO	TERRA
LT	na	posição	inicial	(estático)
• Posição	com	barra	no	chão.
PROPOSTA	DE	INICIAÇÃO:	LEVANTAMENTO	TERRA
LT com a barra (dinâmico)
Erros: perda curvatura neutra da coluna; iniciar com a barra
em cima; não tocar o solo entre as repetições; bater a carga e
impulsionar entre as repetições; grande AMM de joelhos;
hiperextensão coluna; elevar os ombros; acertar
canela/joelhos com a barra; flexão de cotovelos; calçado
inadequado.
Exercícios	individualizados	de	controle	motor	de	
baixa	intensidade	e	educação	vs.	Levantamento	
Terra	e	educação	para	melhorar	o	nível	de	atividade,	
intensidade	da	dor	e	performance	física	em	
pacientes	com	dor	lombar
LMC	Exercises
Estágio	1:	homebased
(10	repetições	2	a	
3x/dia)
Estágio	2:	exercícios	
ergonômicos
Estágio	3:	exercícios	
globais
HLL	Exercise	
8	semanas	de	treinamento
12	sessões	com	duração	de	20-30	
min	no	LMC	e	60	min	no	HLL.
Dor,	escala	específica	funcional	do	paciente,	força	e	ponte	pronado.
Ponte	lateral,	Biering-Sorensen,	testes	controle	de	movimento
MEMBROS	SUPERIORES
MUSCULAÇÃO gera desequilíbrio
na musculatura do ombro?
COMPLEXO	ARTICULAR	DO	OMBRO
• 3	ossos	principais
• Escápula,	Clavícula	e	Úmero
• 4	articulações
• AC,	EC,	GU,	ET
• Músculos	e	Tendões
• Supra	e	infraespinhoso,	subescapular,	bíceps	(cabeça	longa	e	
curta),	redondo	menor	e	maior	e	deltóide	
• Vasos	sanguíneos
• A.	supraescapular,	a.	circunflexa	posterior	do	úmero	e	escápula,	
ramos	da	a.	subclávia
• Nervos
• Plexo	braquial	(ramos	anteriores	dos	4	nervos	espinhais	
cervicais	inferiores	(C5,C6,C7,C8)	e	do	primeiro	torácico	(T1))
• Bursas
• Subacromial,	subdeltoide,	subescapular	e	subcoracoide
Movimentos	
Anatômicos
Músculos	Atuantes	
Primários
Músculos	Atuantes	
Assistentes	
Flexão Deltóide	anteriorPeitoral	menor (clavícula)
Bíceps	braquial	(cabeça	curta)
Coracobraquial
Subescapular
Extensão Grande	dorsalRedondo maior
Tríceps	braquial
Deltóide	posterior
Abdução Deltóide	medialSupra-espinhoso
Peitoral	maior
Deltóide	anterior
Bíceps braquial
Adução
Peitoral	maior
Grande	dorsal
Redondo maior
Bíceps	braquial
Tríceps	braquial
Coracobraquial
Subescapular
Adução	
horizontal
Deltóide	anterior
Peitoral	maior
Coracobraquial
Bíceps	braquial
Movimentos	
Anatômicos
Músculos	Atuantes	
Primários
Músculos	Atuantes	
Assistentes	
Abdução	horizontal
Deltóide	médio
Deltóide	posterior
Infra-espinhoso
Redondo	menor
Supra-espinhoso
Grande	dorsal
Redondo	maior
Rotação	interna SubescapularRedondo maior
Deltóide	anterior
Peitoral	menor
Bíceps	braquial
Rotação	externa Infra-espinhosoRedondo	menor Deltóide	posterior
Elevação	da	escápula
Trapézio
Elevador	da	escápula
Rombóide
Depressão	da	escápula Trapézio	menorPeitoral menor Grande	dorsal
Movimentos	
Anatômicos
Músculos	Atuantes	
Primários
Músculos	Atuantes	
Assistentes	
Elevação	da	escápula
Trapézio
Elevador	da	escápula
Rombóide
Depressão	da	escápula Trapézio	menorPeitoral menor Grande	dorsal
ABD e	rotação	para	cima	
da	escápula
Serrátil	anterior
Trapézio
Elevador	da	
escápula
ABD	e	rotação	para	
baixo	da	escápula RombóidePeitoral menor
LESÕES	NO	OMBRO	ASSOCIADAS	AO	TF
• 22-36% DAS LESÕES NO TF
– Estresse	articular	+	POSIÇÃO	DE	RISCO	ARTICULAR.
– Ênfase	em	grandes	grupos	e	negligência	dos	pequenos	
músculos	(estabilizadores).
Haupt HA. Upper Extremity Injuries Associated with Strength Training. CSM. v. 20, n. 3, July 2001.
Kolber et al. Shoulder Injuries Attributed to Resistance Training: A Brief Review. JSCR. v. 24, n. 6, June 2010.
• TIPOS DE LESÕES
– Musculoesquelética	(manguitorotador,	
bíceps	e	peitoral	maior)
– Articular	(acrômio-clavicular;	ombro	do	
levantador	de	peso)
– Instabilidade	e	luxações	(glenoumeral)
– Nervosa	periférica	(rara,	incidência	<	8%)
– Desequilíbrio	na	força	muscular	
(trapézio,	rotadores	externos	vs. internos)
– Treino	focado	em	grandes	grupos	
musculares
– Instabilidade	anterior	do	ombro
– ADM	reduzida	(rotação	interna)
– ADM	aumentada	(rotação	externa)
– Técnica	e	posicionamento	
inadequado	dos	ombros	durante	os	
exercícios
Haupt HA. Upper Extremity Injuries Associated with Strength Training. CSM. v. 20, n. 3, July 2001.
Kolber et al. Shoulder Injuries Attributed to Resistance Training: A Brief Review. JSCR. v. 24, n. 6, June 2010.
PRINCIPAIS	FATORES	DE	RISCO
POSIÇÃO	DE	RISCO	ARTICULAR
“at-risk	position”
90° abdução
Rotação	externa	máxima
Haupt HA. Upper Extremity Injuries Associated with Strength Training. CSM. v. 20, n. 3, July 2001.
90	participantes	homens	(19-47	anos)
- 60	praticantes	de	TF,	3x/semana,	8	anos	de	experiência.
- 75%	realizavam	no	mínimo	3	exercícios	para	MS:	supino (reto	
e	inclinado),	crucifixo (supino	ou	inclinado),	desenvolvimento	
de	ombros	(halteres	ou	barra)	e	puxador	frente.
30 indivíduos não-treinados = GRUPO CONTROLE
Testes de força: dinamômetro
Testes de ADM: goniômetro
Características	da	musculatura	e	da	articulação	do	ombro	
em	uma	população	recreacional	de	treinamento	de	força	
Agora,	RE	e	trapézio	inferior	(média	e	p=0,03)	não	foram!	
Como	treiná-los?
Deltóide,	trapézio	superior,	grande	dorsal	e	peitoral	maior	
são	grupos	musculares	muito	treinados	na	academia!
Resultados	esperado,	por	que?
- Valores	normativos	para	RI	a	população	adulta	é	de	70°.
RWT	apresentou	média	de	60°.
- Valores	normativos	de	RE	na	população	adulta	é	de	90°.
RWT	apresentou	média	de	104°.
Hipomobilidade para	rotação	interna	e	Hipermobilidade
para	rotação	externa!	
E nas mulheres, pode ocorrer 
desequilíbrio muscular no ombro 
com a prática de MUSCULAÇÃO?
88	participantes	mulheres (18-55	anos)
- 57	participantes	de	TF,	2-5x/semana,	8	anos	de	experiência.
- Mínimo	de	3	exercícios	para	MS:	supino	reto,	crucifixo (supino	ou	
inclinado),	agachamento (barra	atrás),	desenvolvimento	(barra	ou	
halteres),	puxador atrás	e	61%	elevação	lateral	de	ombros (>	90º).
- 31	pacientes não-treinados	=	controle
Características	da	musculatura	e	da	articulação	do	ombro	
em	mulheres	saudáveis	participantes	recreacional	de	TF
Não	houve	diferença	na	razão	RI/RE,	
RE/ABD,	TI/TS!
- Gênero
- Escolha	dos	exercícios
- Intensidade	<	60%	1RM
- Frequência	de	treinamento
RE,	RI,	ABD,	TS	e	TI	apresentaram	força	muscular	maior	
comparado	ao	grupo	controle.
G	0
61%
32%
G	1	e	2
39%
68%
êADM	de	RI	
é rigidez	posterior	
do	ombro	
Hipermobilidade	
Articular	anterior	
Favorece	lesões	no	ombro:
• Síndrome	do	impacto	do	ombro
• Tendinite	e	bursites	(manguito	rotador)
• Lesões	da	cabeça	longa	do	bíceps
• Lesões	do	lábio	superior	(SLAP)
• Luxação	do	ombro	ou	instabilidade	oculta
SÍNDROME DO IMPACTO DO 
OMBRO
Journal	of	Strength	&	Conditioning	Research:	April	2014	– v.	28	- Issue	4.
77	participantes	homens	(19-56	anos)
- 46	praticantes	de	TF,	3x/semana,	8	anos	de	experiência.
- 75%	realizavam	no	mínimo	3	exercícios	para	MS:	supino (reto	
e	inclinado),	crucifixo (supino	ou	inclinado),	desenvolvimento	
de	ombros	(halteres	ou	barra)	e	puxador	frente.
31 indivíduos não-treinados e sem lesões no ombro = GRUPO
CONTROLE
Teste: Sinal do arco doloroso do ombro
Teste: Hawkins-Kennedy Test
Características	de	Síndrome	do	Impacto	do	Ombro	em	uma	
população	recreacional	de	TF
TESTE	HAWKINS-KENNEDY
O	teste	é	
considerado	como	
positivo	se	o	
paciente	sentir	
dor	com	a	rotação	
interna.
Frequentemente	combinado:	Sinal	de	arco	doloroso	e	teste	do	
infraespinhoso.
Eleva	a	probabilidade	de	estar	perante	uma	síndrome	de	Síndrome	do	
Impacto	do	Ombro.
- Homens e mulheres que participam de TF estão
predispostos a prejuízo força muscular e mobilidade da
articulação do ombro.
- Desequilíbrio entre RI:RE e redução da mobilidade do
ombro são fatores de risco para lesões desta articulação.
- Estas adaptações ao TF devem ser levadas em
consideração ao prescrever exercícios.
- Adicionar os músculos rotadores externo (manguito
rotador) e trapézio inferior na prescrição do
treinamento.
Quais	exercícios	devo	ajustar	no	programa	de	
treinamento?	E	quais	devo	incluir?
CONCLUSÕES
DICA	IMPORTANTE:	
EVITE	ULTRAPASSAR	90° DE	ABDUÇÃO	DE	OMBROS
REMADA	ALTA ELEVAÇÃO	LATERAL
Obs.:	paciente/cliente	com	histórico	de	lesão	ou	dor	no	ombro,	limite	
em	80° a	abdução	de	ombros	nos	treinos	mais	intensos.
PUXADOR	COSTAS
ATRÁS	DA	NUCA FRONTAL
Observações
• Braços	em	30° em	relação	ao	plano	escapular.
• Inclinação	de	tronco:	10° a	15° para	trás.
• barra	até	altura	entre	o	queixo	e	o	ponto	meso-esternal.
DESENVOLVIMENTO	DE	OMBROS
ATRÁS	DA	NUCA FRONTAL
Observações
• Braços	em	10-20° em	relação	ao	plano	escapular.
• Ajuste	do	banco	a	100-110°.
Observações
• Braços	em	10-20° em	relação	ao	plano	escapular.
• Ajuste	do	banco	a	100-110°.
AGACHAMENTO
ATRÁS	DA	NUCA FRONTAL
VARIAÇÃO	ANATÔMICA	DO	ACRÔMIO
Tipo	1:	“normal”	por	ser	mais	achatado	e	liso.
Tipo	2:	mais	curvado	com	uma	espécie	de	ponta	para	baixo.
Tipo	3:	forma	de	gancho.	Pode	obstruir	a	passagem	do	tendão	do	
supraespinhoso	(ex.:	elevação	de	60°).
TRAPÉZIO
foco	na	porção	inferior
TRAPÉZIO
foco	na	porção	inferior
6’18”		
O tamanho da pegada influencia o 
desempenho no exercício supino? 
E o risco de lesão?
SUPINO
As	suas	variações	são:
- Supino	plano	(ou	reto	ou	supino	
180º)
- Supino	inclinado	(45º)
- Supino	declinado	(120º)
Obs.: estas variações existem para
trabalhar diferentes subgrupos de
músculos, ou para trabalhar os mesmos
músculos de forma diferente.
O supino é um exercício físico voltado principalmente para o
desenvolvimento dosmúsculos peitorais maiores, mas que também
envolve, como agonistas, os músculos Deltóide, Serrátil anterior,
Coracobraquial e Tríceps braquial.
Green CM and Comfort P. The Affect of Grip Width on Bench Press Performance and Risk of
Injury. National Strength and Conditioning Association. Volume 29, Number 5, pages 10–14.
• Regular
• Aberta
• Fechada
DISTÂNCIA	BIACROMIAL
DBA
- DBA	≥	2x	promove	uma	abdução	
horizontal	de	ombro	maior	do	que	75°
de	ombro
enquanto	que
- DBA	>	1,5x		promove	uma	abdução	
horizontal	de	ombro	menor	do	que	
45°.
FEES, M., T. DECKER, L. SNYDERMACKLER, AND M.J. AXE. Upper extremity weight-training modifications for the injured
athlete: A clinical perspective. Am. J. Sports. Med. 26:732– 742. 1998.
A	medida	em	que	se	aumenta	o	ângulo	de	inclinação	do	
banco	no	supino,	maior	é	o	grau	de	rotação	externa	do	
ombro.
- Clemens,	J.M.,	and	C.	Aaron.	Effect	of	grip	width	on	myoelectric	activity	of	the	prime	movers	
in	the	bench	press.	J.	Strength	Cond.	Res.	11:82–87.	1997.
- Lehman	GJ.	The	influence	of	grip	width	and	forearm	pronation/supination	on	upper-body	
myoelectric	activity	during	the	flat	bench	press.	J	Strength	Cond	Res.	2005	Aug;19(3):587-91.
- Fees,	M.,	T.	Decker,	L.	Snydermackler,	and	M.J.	Axe.	Upper	extremity	weight-training	
modifications	for	the	injured	athlete:	A	clinical	perspective.	Am.	J.	Sports.	Med.	26:732– 742.	
1998.
- Haupt,	H.A.	Upper	extremity	injuries	associated	with	strength	training.	Clin Sports	Med.	
20:481–491.	2001.
Alterar	a	pegada	de	100%	DBA	para	190%	não	altera	o	
recrutamento:
- Peitoral	maior
- Deltóide	anterior
No	entanto,	a	pegada	fechada	promove:
- Maior	ativação	do	Tríceps	braquial
- Menor	estresse	na	articulação	acrômio-clavicular	e	no	
ligamento	glenoumeral	inferior.
Recomendações	para	minimizar	os	riscos	de	lesõesSupino	
• Pegada:	<	1,5x	a	distância	biacromial;
• Abdução	próximo	a	45°;
• Velocidade	do	movimento	controlada;
• Barra	posicionada	(peitoral	maior)	e	movimentada	no	
mesmo	plano;
• Fase	descendente	até	4-6	cm	acima	do	peitoral	
(indivíduos	com	prática	recreacional);
• Alterando	a	técnica	reduza	a	carga	para	aquisição	de	
propriocepção	e	movimento	adequado	da	técnica	
(principalmente	indivíduos	pós-lesão);
• Assistência	para	retirar	e	colocar	a	barra	no	suporte.
Carly M. Green and Paul Comfort. The Affect of Grip Width on Bench Press Performance and Risk of Injury. Strength and
Conditioning Journal. Volume 29, Number 5, pages 10–14. 2007.
HAUPT, H.A. Upper extremity injuries associated with strength training. Clin Sports Med. 20:481–491. 2001.
Guilherme Borges Pereira 
guilhermebp__
gbp.ucb@gmail.com 
“Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para fazer 
as coisas que você sempre quis. Faça-as agora.” 
Paulo Coelho
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MUSCULAÇÃO 
TERAPÊUTICA
Prescrição para a prevenção e 
tratamento de lesões

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