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DO CHAMAMENTO AO PROCESSO (artigos 130 a 131) Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento. Parágrafo único. Se o chamado residir em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 (dois) meses. Art. 132. A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar. CHAMAMENTO – A intervenção do terceiro na relação processual se dá com a ocupação do no polo passivo, por iniciativa do réu que o convoca (chama). Assim, o chamado, ocupando o polo passivo, passa a ser litisconsorte do chamante, que o trouxe para o processo para que seja responsabilizado conjunta e imediatamente em face do autor. LITISCONSÓRCIO PASSIVO, FACULTATIVO, SIMPLES E ULTERIOR (Arruda Alvim). Independe do consentimento do autor, pois é faculdade privativa do réu. HIPÓTESES – Nos casos de fiança e de solidariedade. FIADOR demandado chama o DEVEDOR ORIGINÁRIO / FIADOR demandado chama DEMAIS FIADORES / Qualquer um dos DEVEDORES chama os demais DEVEDORES SOLIDÁRIOS. SOLIDARIEDADE = Equiparação entre devedor principal e garante. LIMITE TEMPORAL – Prazo da contestação, na própria contestação. SUSPENDE O PROCESSO até que se promova a citação do chamado, que deverá ocorrer em 30 dias no caso do endereço do chamado ser na mesma comarca, e 60 dias, no caso de chamado com endereço em outra comarca. SETENÇA DE PROCEDÊNCIA – Cria título executivo em face de todos os chamados, podendo o credor fazer cumprir a sentença diretamente contra qualquer um dos réus litisconsortes (demandado e chamados). Aquele que pagar terá desde logo título executivo contra os demais, executado no mesmo processo. CHAMAMENTO AO PROCESSO (CC e CDC) Ampliação das hipóteses do Chamamento CDC-101-II – No caso de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços, se ele estiver garantido por contrato de seguro de responsabilidade poderá pedir a intervenção da seguradora no processo. – NÃO SE TRATA DE DENUNCIAÇÃO, MAS CHAMAMENTO, com o objetivo de beneficiar o consumidor, que terá um maior número de responsáveis pela sua indenização. ART. 101 – Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste Título, serão observadas as seguintes normas: I – a ação pode ser proposta no domicílio do autor; II – o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá CHAMAR ao processo o segurador, vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nessa hipótese, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art. 80 do Código de Processo Civil. Se o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsórcio obrigatório com este. CC-787 – Para alguns este artigo autorizaria concluir que a referida razão de chamar a seguradora seria aplicável a todos os casos de responsabilidade civil e não apenas nas questões envolvendo relação de consumo, pois determina que a seguradora assuma a garantia pelo pagamento. Art. 787. No seguro de responsabilidade civil, o segurador garante o pagamento de perdas e danos devidos pelo segurado a terceiro. §1º. Tão logo saiba o segurado das consequências de ato seu, suscetível de lhe acarretar a responsabilidade incluída na garantia, comunicará o fato gerador. §2º É defeso ao segurado reconhecer sua responsabilidade ou confessar a ação, bem como transigir com terceiro prejudicado, ou indenizá-lo diretamente, sem anuência expressa do segurador. §3º Intentada a ação contra o segurado, dará este ciência da lide ao segurador. §4º Subsistirá a responsabilidade do segurado perante o terceiro, se o segurador for insolvente. �PAGE �1� �PAGE �2�
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