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Fichamento DENUNCIACAO DA LIDE (2016) - MARIA DE FATIMA - 4 SEM - MACKENZIE

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DENUNCIAÇÃO DA LIDE
(Arts. 125 a 129)
CAPÍTULO II
DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE
	Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
	I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
	II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.
	§ 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.
	§ 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma.
	Art. 126.  A citação do denunciado será requerida na petição inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu, devendo ser realizada na forma e nos prazos previstos no art. 131.
	Art. 127.  Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.
	Art. 128.  Feita a denunciação pelo réu:
	I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado;
	II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva;
	III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso.
	Parágrafo único.  Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.
	Art. 129.  Se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide.
	Parágrafo único.  Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado. 
AÇÃO REGRESSIVA – EVENTUAL, ACRESCE-SE UMA NOVA DEMANDA.
ECONOMIA PROCESSUAL – SEM RISCO DE DECISÕES CONFLITANTES, NUM ÚNICO PROCESSO SÃO RESOLVIDOS DOIS CONFLITOS.
AÇÕES DE CONHECIMENTO.
CDC-art. 88 – Na hipótese do art. 13, §ún, a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide.
CDC-art. 101 – Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste Título, serão observadas as seguintes normas:
I – a ação pode ser proposta no domicílio do autor;
II – o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador; vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipótese, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art. 80 do CPC. Se o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsórcio obrigatório com este. 
CC-1698 – O artigo determina que se o parente que deve alimentos em primeiro lugar não tiver condições de suportar o encargo na sua totalidade, serão chamados os de grau imediato, para que cada um colabore na proporção dos seus recursos. Assim, a parte ré poderia chamar os demais para integrar a lide.
No caso não seria denunciação da lide, pois não envolve situação em que caiba ação de regresso.
Alguns acham que seria uma forma de intervenção litisconsorcial ulterior, por pedido do autor. 
Há grande discussão envolvendo o tema, com posicionamentos divergentes sobre a forma como se dá o ingresso dos terceiros nos autos.
LIMITE TEMPORAL – SE FEITA PELO RÉU, NO PRAZO PARA DEFESA, NA PRÓPRIA CONTESTAÇÃO. SE FEITA PELO AUTOR, COM A INICIAL.
R E S U M O A R T I G O S
A D M I S S I B I L I D A D E (art. 125)
Ao ALIENANTE imediato
Ao OBRIGADO A INDENIZAR por LEI ou CONTRATO em ação de regresso
INDEFERIMENTO => AÇÃO AUTÔNOMA (art. 125-§1º)
AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 1.015-IX) => “admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros.
	
DENUNCIAÇÃO SUCESSIVA => apenas uma vez (art. 125-§2º)
											
M O M E N T O (art. 126)
Autor = INICIAL
Réu = CONTESTAÇÃO
											
P R O C E D I M E N T O – DENUNCIAÇÃO DO AUTOR (art. 127)
POSIÇÃO LITISCONSORCIAL (“poderá”), hipótese em que arcará com sucumbência se a sentença da ação principal for desfavorável.
Poderá acrescentar NOVOS ARGUMENTOS À INICIAL
CITAÇÃO posteriormente ao aditamento da inicial
											
P R O C E D I M E N T O – DENUNCIAÇÃO DO RÉU (art. 128)
Denunciado CONTESTA o “pedido formulado pelo autor” (ação principal)
Denunciado LITISCONSORTE da principal
Denunciado REVEL	
Denunciante pode DESISTIR DA DEFESA
Segue só na DENUNCIAÇÃO DA LIDE (sua atuação fica limitada à regressiva)
Denunciado CONFESSA FATOS DA PRINCIPAL
Denunciante (réu na principal) poderá DEIXAR SUA DEFESA (ação principal), se já ofertada.
ou
ADERIR À CONFISSÃO
											
S E N T E N Ç A (art. 129)	
DENUNCIANTE VENCIDO => Julgamento da AÇÃO DE REGRESSO
DENUNCIANTE VENCEDOR => Ação de regresso PREJUDICADA
SUCUMBÊNCIA => Se denunciante vencedor pagará ao denunciado / Se denunciante for vencido na ação de regresso também.

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