Buscar

Trabaho lutas Wrestlling, Luta Livre Olímpica, Greco-Romana. História, principis regras, fisiologia e biomecânica da modalidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
Claudia Aparecida Alves Lopes – C73830-1 
Eduardo Luiz Santana do Ceo - C499FC-9 
Mariana Tavares de Almeida Franco - C645HC-0 
Valter Queiroz - C7365I-6 
 
 
 
 
Principais regras de competição, princípios biomecânicos, fisiológicos e 
treinamento físico para competição da modalidade: Luta Livre Olímpica, 
Wrestling, Luta Greco Romana. 
Profº Mário Luiz Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. Origem da Luta Greco-Romana e Luta Olímpica........................................3 
 
1.2. Modalidade Olímpica..................................................................................3 
 
2. Diferença entre os termos: Wrestling, Luta Livre Olímpica e Luta Greco-
Romana...............................................................................................................4 
 
3. Principais regras............................................................................................5 
 
4. Princípios fisiológicos...................................................................................9 
 
5. Aspectos biomecânicos..............................................................................11 
 
5.1. Análise Biomecânica................................................................................13 
 
6. Treinamento físico para competição Luta Livre Olímpica e Greco-
Romana.............................................................................................................18 
 
7. . Referências Bibliográficas........................................................................20 
 
 
3 
 
 
1.Origem da Luta Greco-Romana e Luta Olímpica. 
 
Escrever sobre a origem e história da Luta Olímpica e Greco – Romana sempre 
será um desafio pois envolve um longo período na história e vários povos que 
praticam. Sua origem se perde no tempo pois o ato de lutar foi conhecido pelo 
ser humano antes mesmo do falar e escrever. Ela atravessou grandes evoluções 
passando por várias ideologias desde aspectos práticos, místicos e religiosos, 
até chegar no desportivo. Há evidências da prática de lutas datadas de 15 a 20 
mil anos atrás nas gravuras e desenhos em cavernas da França, que mostram 
lutadores em posições comuns as usadas nos dias de hoje. Os Sumérios 
deixaram provas semelhantes em pedras que datam de aproximadamente 5 mil 
anos. Há também evidências arqueológicas na China, Japão, Babilônia e Grécia 
de que a luta era praticada a milhares de anos. No Egito hieróglifos exibem cenas 
de combates de 2250 a.C., só no túmulo do Vizir Ptahhotep há imagens de seis 
tipos de lutas diferentes. No templo e túmulo de Beni Hasan, próximo do rio Nilo, 
pode se ver gravuras com mais de 200 lutadores, muitos deles em posições ou 
aplicando golpes que são usados nas lutas até hoje, o que revela a relação entre 
as lutas antigas e as atuais. Todos os deuses gregos também praticavam lutas, 
o poeta Píndaro descreve Zeus e Kronos lutando pela posse do universo e conta 
que a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Antiguidade foi realizada para 
comemorar a vitória do primeiro. Foi Teseu o legendário herói ateniense, e 
matador do Minotauro quem recebeu o crédito de grande organizador das regras 
da Luta, segundo a tradição grega. (SELAM) 
 
1.2. Modalidade Olímpica 
 
 Era antiga – A estreia da modalidade segundo escritos e esculturas data 
de 704 a.C., os atletas lutavam nus e com uma mistura de azeite de oliva 
e terra no corpo. Não havia limite de tempo. O objetivo era derrubar o 
adversário três vezes. Era considerado queda quando o oponente tocava 
as costas, ombro ou tórax no solo. Havia divisão de faixa etária entre 
adultos e rapazes. O esporte foi praticado até o fim dos Jogos Olímpicos 
da Antiguidade. Com o domínio do Império Romano sobre os gregos e o 
4 
 
fim dos Jogos Olímpicos, a luta ainda permaneceu na cultura romana e 
atravessou os séculos, fator que explica o termo Greco-Romano a um dos 
seus estilos. (CBW) 
 
 Era moderna – Em 1896, Barão de Coubertin inaugurou os Jogos 
Olímpicos da era moderna, foi apontada como um dos elos entre passado 
e o presente. A edição seguinte (ano de 1900) marcou a única edição que 
o esporte não participou. Em 1904, em Saint Louis, o estilo livre foi 
disputado pela primeira vez apenas por atletas americanos, e distribuídos 
em categorias de peso. Na edição de Munique em 1972 ficou estabelecido 
o número de 10 categorias, tanto para o Olímpico quanto para o Greco-
Romano. Em Sydney 2000, o número caiu para 8 categorias de peso por 
estilo. Em Atenas promoveram a entrada do estilo feminino da 
modalidade, contavam com apenas 4 categorias, enquanto o masculino 
tinha 7 cada. Pela primeira vez na história em 2016 no Rio de Janeiro as 
categorias foram equiparadas, sendo seis categorias para Estilo Livre 
masculino, Estilo Greco-Romano e Luta Feminina. A Luta Olímpica é um 
dos poucos esportes popular nos quatro cantos do mundo. No continente 
americano Cuba e Estados Unidos são considerados potências. Na 
Europa, Rússia e países ex-integrantes da União Soviética estão sempre 
nas primeiras colocações. No Oriente Médio e África, Irã e Egito também 
conquistaram medalhas. Na Ásia, China, Coréia do Sul e Mongólia se 
destacam nessas modalidades. (CBW) 
 
2. Diferença entre os termos: Wrestling, Luta Livre Olímpica e Luta Greco-
Romana. 
 
O termo em inglês “Wrestling” refere-se as modalidades de lutas tanto no Estilo 
Livre quanto no Greco-Romano, são caracterizadas como lutas de agarre, usa-
se também o termo grappling. 
No estilo Greco-Romano, os lutadores só podem fazer uso dos membros 
superiores e tronco, tanto para defesa quanto para o ataque. Se um dos atletas 
abrir uma diferença de 8 pontos durante a luta ele é denominado vencedor por 
superioridade técnica (CBW). 
5 
 
No estilo livre é permitido a utilização dos membros inferiores, tanto para defesa 
quanto para o ataque. Se um dos atletas abrir uma diferença de 10 pontos 
durante a luta ele é denominado vencedor por superioridade técnica. 
Os três estilos (Luta Olímpica masc./fem. e Greco-Romana) tem um objetivo em 
comum: o de imobilizar o oponente com as costas encostando-as no solo. Este 
movimento acarretará no encerramento da luta, e caracterizará o vencedor. 
Caso não ocorra o encostamento, será denominado vencedor o atleta que 
obteve maior pontuação ao longo do combate (CBW). 
 
3. Principais regras 
 
Tapete de Lutas – As lutas são disputadas em um tapete de lutas que mede 
12x12 metros. Dentro do tapete há três círculos, além de dois espaços 
reservados para cada treinador. 
 Área ou círculo central – Área destinada ao início e reinício do combate. 
 Área de combate – Local onde ocorre o combate, nesta área todos os 
pontos são assinalados. 
 Área de passividade – Esta área marca o limite da área de combate, todos 
os pontos que acontecem nesta área são computados. 
 Área de Proteção – Esta área marca a zona de proteção, nesta área 
somente são computadas as ações que se iniciam dentro da área de 
combate e terminam na zona de proteção, porém nenhuma ação que se 
inicie nesta área é validada. 
 Área técnica – Este setor do tapete de luta é destinado ao treinador do 
atleta com a vestimenta de acordo com a cor da área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Uniforme – Os atletas fazem o uso de malhas obrigatoriamente de cores azuis 
ou vermelhas e uma sapatilha. 
 
Duração das lutas – As lutas são disputadas em 2 rounds de 3 minutos, com 
30 segundos deintervalo entre eles. Os pontos conquistados são cumulativos. 
É permitido durante o intervalo que o atleta beba água e recebam instruções de 
seus técnicos. Não é permitido que os treinadores façam o uso de toalhas 
molhadas para refrescar o atleta. 
 
Valor das Ações e Projeções: 
Um Ponto (1): 
 Ao lutador cujo seu adversário pise com todo o pé fora da área de 
combate (Zona de proteção na posição de Luta em pé) 
 Para o defensor que não sofreu pontos durante os 30 segundos de 
penalização no Estilo Livre. 
 Ao lutador cuja ação é impedida por seu adversário com uma pegada 
ilegal, mas que na sequência consiga realizar a ação (ponto de 
bonificação). 
 Ao lutador atacante cujo adversário foge do contato da luta, do tapete, se 
nega a voltar ao combate, comete ações ilegais e atos de brutalidade. 
 Ao lutador cujo seu oponente tenha sofrido a terceira penalização no estilo 
greco-romano. 
 Todas as interrupções de combate por parte do atleta sem que tenha 
sangramento ou lesão visível são penalizadas com um ponto para seu 
oponente. 
 Para o lutador que o seu oponente tenha solicitado o desafio (Challenge). 
E a decisão final dos árbitros não sofra alteração. 
 Ao lutador cujo seu oponente se negue a realizar a pegada ou cometa 
penalidade na posição de penalização da Luta Greco Romana depois da 
primeira advertência do árbitro. 
Dois Pontos (2): 
 Ao lutador que realize uma pegada correta na posição de quatro pontos e 
coloque seu oponente em posição de perigo de encostamento ou toque 
instantâneo. 
7 
 
 Ao lutador atacante cujo oponente rode sobre seus ombros 
 Ao lutador atacante cujo oponente fuja da pegada saindo do tapete na 
posição de perigo de encostamento “neste caso ainda é aplicada uma 
penalização para o atleta faltoso” 
 Ao lutador que leva seu oponente ao solo passando para as costas 
controlando-o com pelo menos três pontos de apoios tocando o solo 
 Ao lutador que aplique uma projeção saindo da posição de luta em pé 
para o solo e seu oponente caia na posição de quatro pontos e não na 
posição de perigo. 
 Ao lutador que se sobreponha, derrube e controle seu oponente passando 
para as costas do mesmo 
 Ao lutador que bloqueia seu adversário sobre um ou dois braços 
estendidos com as costas expostas ao tapete. 
 Ao lutador atacante cujo oponente se recuse a colocar-se corretamente 
na posição de quatro pontos na Luta greco-romana depois da primeira 
advertência 
 Ao lutador atacado cujo atacante cai em posição de toque instantâneo e 
rode sobre os seus ombros ao realizar a ação. 
 Ao lutador que bloqueia o adversário quando este realizar uma ação na 
luta de pé e terminar na posição de perigo de encostamento. 
Quatro Pontos (4): 
 Ao lutador que realize uma ação estando de pé na qual coloque seu 
oponente em posição de perigo após uma projeção direta com pequena 
amplitude. 
 Por qualquer ação realizada, levantando o lutador do tapete por uma 
pequena amplitude quando um dos joelhos do lutador atacante esteja 
tocando o solo. 
 Ao lutador que realize uma ação de grande amplitude que não coloque 
seu adversário em uma posição de perigo de encostamento em uma ação 
direta. 
 Nota: Se ao sofrer uma pegada o lutador atacado mantém contato com o 
tapete com uma de suas mãos e imediatamente é colocado em uma 
posição de perigo, o lutador atacante receberá três pontos (3). 
 
8 
 
Estilos livre masculino e livre feminino 
 
 Todas as ações de grande “amplitude” realizadas com os lutadores de pé 
onde o lutador atacante coloque seu oponente em uma posição de perigo 
direta e imediata. 
 A ação realizada por um lutador na posição de quatro pontos que levanta 
completamente seu oponente do tapete para realizar uma projeção de 
grande “amplitude” na qual coloca seu adversário em uma posição de 
perigo direta e imediata 
Cinco Pontos (5) 
 Todas as ações de grande “amplitude” realizadas, onde os lutadores 
estejam de pé onde o lutador atacante coloque seu oponente em uma 
posição de perigo direta e imediata. 
 A ação realizada por um lutador na posição de quatro pontos que levanta 
completamente seu oponente do tapete para realizar uma projeção de 
grande “amplitude” na qual coloca seu adversário em uma posição de 
perigo direta e imediata (Só ocorre na Luta Greco-Romana). 
 
Encostamento – é um golpe que encerra o combate. Consiste em dominar o 
oponente com as costas encostadas no solo. 
 
Superioridade Técnica - Estilo livre feminino e masculino: Se um dos atletas 
obtiver um placar com diferença de 10 pontos sobre o adversário (ex: 10 a 0, 11 
a 1) é decretado fim do combate. 
Estilo greco-romano: Se um dos atletas obtiver um placar com diferença de 8 
pontos (ex: 8 a 0, 9 a 1 e 10 a 2) sobre o oponente é decretado fim do combate. 
 
Desafio – é o momento em que o treinador de um atleta discorda da pontuação 
que o árbitro atribuiu. Nesse momento é interrompida a luta e o recurso de vídeo 
é solicitado exibindo o momento em que é contestado pelo treinador. Caso o 
árbitro não altere a decisão, o atleta perde a opção de desafio e o seu oponente 
ganha um ponto. 
 
Passividade - Estilos livre masculino e feminino: 
9 
 
Primeira passividade: será apenas uma advertência sem penalidades, mas o 
árbitro deve parar o combate e sinalizar ao atleta e seu treinador. 
Segunda passividade: o árbitro deverá parar o combate e assinalar os 30 
segundos de ação onde o lutador advertido deverá marcar pelo menos um ponto 
dentro de 30 segundos. O tempo é mostrado no placar eletrônico da partida. 
Caso o lutador passivo não consiga marcar o ponto, ele receberá uma 
penalização e se u oponente marcará um ponto técnico. Caso um dos lutadores 
consiga pontuar durante os 30 segundos, não haverá o ponto por passividade e 
a luta transcorrerá normalmente. Depois de assinalada a segunda passividade, 
caso ocorra outra passividade o tempo de 30 segundos será acionado. 
Estilo greco-romano: 
Primeira passividade: é apenas verbal e não se faz necessário paralisar o 
combate. 
Segunda passividade: na segunda advertência, para o mesmo lutador passivo, 
o árbitro dará o primeiro aviso de passividade, novamente sem parar a luta; 
Terceira passividade: quando o mesmo lutador estiver passivo, o árbitro dará o 
segundo aviso de passividade e 1 ponto técnico ao oponente, novamente sem 
parar a luta. 
 
“FLEE THE FIGHT” (Fugir do combate) - É quando o atleta evita a luta 
claramente andando para trás evitando a aproximação do adversário. O atleta é 
punido com um ponto. 
 FONTE: Confederação Brasileira de Wrestling. 
 
4. Princípios fisiológicos 
 
Para analisarmos os fatores fisiológicos de uma modalidade esportiva temos que 
levar em conta as principais características da modalidade. No caso das lutas 
temos que avaliar se há separação de categoria por peso, estilo da luta (agarre, 
toque ou varredura), tempo de rounds, o uniforme, entre outros fatores que 
diferenciam a demanda energética de cada uma em particular. 
A Luta Livre Olímpica e Greco-romana, entre outras lutas que tem a principal 
característica o agarre, projeções e imobilizações em solo, requer um enorme 
esforço ao nível de potência, força muscular bem como de força isométrica. Um 
10 
 
atleta de elite dispõe de um alto nível de coordenação motora, força explosiva, 
velocidade de reação e força relativa (BORBA, 2013). 
 Segundo Lansky (1999) a potência dos lutadores é a capacidade de executar 
os golpes com máxima velocidade e explosão, essa característica que o leva ao 
sucesso. A potência e a capacidade anaeróbia são de extrema importânciana 
luta pois normalmente são combates de curto período, mas alta intensidade. A 
mudança periódica de regras, sistemas de pontuação e tempo de duração de 
um combate pode influenciar na resposta fisiológica dos atletas. Por exemplo, 
os níveis de VO2 máximo vem diminuindo devido a mudança de solicitação 
energética-metabólica (BORBA, 2013). 
O atleta de alto nível geralmente é preparado a fim de atingir um somatotipo 
predominantemente mesomórfico. Os campeões mundiais têm em média um 
valor menor do que 10% de gordura corporal, o que evidencia cuidados em 
longos treinos aeróbios e com a nutrição do lutador (YOON, 2002). 
Nessas modalidades são exigidas uma variedade de manifestações de força: 
 Força máxima – a mais alta força que o sistema neuromuscular consegue 
imprimir durante uma contração voluntária máxima, e é um movimento 
anaeróbio-alático. (BOMPA, HAFF, 2012) 
 Força rápida – máxima habilidade de produzir força no mínimo tempo 
possível. Irá depender da habilidade do sistema nervoso de recrutar 
unidades motoras rapidamente, da quantidade de fibras musculares 
envolvidas, e de como esse músculo faz o uso da energia a aneróbia para 
a contração muscular em um mínimo de tempo. 
 Força de resistência – capacidade do sistema neuromuscular de produzir 
força e sustenta-la por mais de 30 segundos e menos de 2 minutos 
(YOON, 2002). Depende de a habilidade do sistema nervoso recrutar 
unidades motoras e do nível de ATP-CP acumulado no músculo, é um 
movimento anaeróbio-lático. 
 Força isométrica – habilidade de produzir força sem que haja o ciclo 
alongamento-encurtamento, ou seja sem a movimentação articular. 
Depende do recrutamento de unidades motoras e do músculo utilizar 
energia anaeróbia (BORBA, 2013). 
Pelo fato da duração dos combates serem atualmente de dois períodos de 3 
minutos com intervalos de 30 segundos entre eles, o principal metabolismo 
11 
 
utilizado é o glicolítico. E vale ressaltar que nesse sistema há produção de 
lactato. Recentemente esse fator está sendo utilizado como um indicador de 
potência e capacidade anaeróbia, pois este afeta diretamente no mecanismo 
contráctil muscular (KRAEMER, 2004). 
Um estudo na Coréia em laboratório observou níveis de lactato em atletas de 
elite com 5 minutos de competição, estes atingiram entre 10 a 13 mmol/L 
(YOON,1994). Porém em um estudo não publicado de Sharatt em 1986 citou 
que o melhor lutador russo gerava níveis acima de 20mmol/L. Geralmente devido 
ás altas intensidades de treinos e competições de atletas de elite, eles são 
menos sensíveis ao ácido lático e são capazes de tolerar uma maior quantidade 
em seu sangue. Os lutadores de maior sucesso tendem a tolerar maiores níveis 
de lactato, assim como têm maior capacidade de tamponamento sanguíneo em 
termos de resistência muscular (ASCHENBACH et al, 2000). 
Apesar da demanda energética anaeróbia ser predominante nesse tipo de 
esporte, há uma importância em treinar as capacidades aeróbias. Elas ajudariam 
os atletas a manterem uma alta intensidade durante toda a luta. Contribuiria para 
o retardo do aparecimento da fadiga, pois ajudariam na remoção do lactato 
sanguíneo. Diminuiria o tempo de recuperação entre combates. (DEL VECCHIO, 
2011). 
 
5. Aspectos biomecânicos 
 
Ações Técnicas 
 
As Lutas Olímpicas são modalidades individuais de grande complexidade que 
se utiliza de técnicas cruzadas, uma grande solicitação física, entre as quais a 
força, resistência, velocidade, e um alto padrão coordenativo. (BORBA 2013) 
Dentro dessas modalidades há uma variedade de técnicas muito extensa 
tornando quase impossível a assimilação de todas elas. Com a compreensão de 
características em comum foi possível interpretar as habilidades básicas 
utilizadas. (PETROV, 1986) (MARTINS 2008). 
Para descrever as ações decorrentes das técnicas foi necessária uma 
compreensão de quais aspectos enfatizar e como eles se relacionam entre si. 
(CORNEANU, DMOWSKI, NERI, 1986). Para isso foi observado ações 
12 
 
decorrentes de combates percebendo-se que é possível realizar técnicas tanto 
em pé quanto no solo. (MARTINS, PEIXOTO, 2004). 
Quando as técnicas são feitas de pé, independente de outras ações o 
comportamento das bases assume duas possibilidades: por ação dos lutadores 
as costas são voltadas para o solo utilizando técnicas onde os apoios 
abandonam o contato com o chão simultaneamente com fase aérea, são as 
Projeções, ou alternadamente sem fase aérea são as Derrubadas Ainda uma 
outra técnica afim de fazer seu oponente vir ao solo porém sem o toque das 
costas no mesmo e sem fase aérea, são as Puxadas e Desequilíbrios que 
consiste em puxar o oponente pelo braço ou cotovelo em sua direção e tentar 
desestabilizar seu ponto de equilíbrio. Nas técnicas de solo o comum na maioria 
das ações são os giros em torno de um eixo. Quando são feitos de forma 
longitudinal são chamados de Rotações, quando em eixo transversal são 
Rolamentos. (BORBA 2013) 
 
 PEGADAS 
 
São os movimentos que os atletas adotam para segurar seu oponente, 
utilizando os braços em volta do corpo, podendo ou não intercalar os braços, e 
utilizando-se das mãos para fechar o cerco. Os mais usuais são pegadas em 
cadeado: as duas mãos em contato com as palmas e dedos em direção 
opostas, fechando e envolvidos entre si, a pegada cruzada também é bastante 
utilizada especialmente em técnicas de solo: os braços se cruzam e as mãos 
em forma de concha sobrepõe ao antebraço. 
 
 Controle ou Agarre 
 
É o modo como o lutador agarra o oponente de forma a inviabilizar as suas ações 
ofensivas. São utilizadas para dominar e precede a ação técnica propriamente 
dita. As formas mais usuais são o controle do braço ou perna por dentro ou por 
fora ou ambos, controle da cabeça e braço, pela cintura pela frente e costas. 
 
 Posição básica em Pé 
 
13 
 
O lutador pode ficar com os pés paralelos ou com um deles ligeiramente a frente, 
pernas e braços levemente fletidos direcionados à frente. Essa é a posição em 
que o combate se inicia. Existem três posições possíveis: a alta, a média e a 
baixa. O critério é a relação do cotovelo com a cintura pélvica, é alta se estiver 
acima, média se estiver a frente e é baixa se estiver abaixo. A posição alta é 
indicada para a Luta Greco-Romana, e a baixa é mais utilizada na Luta Livre 
Olímpica a posição média é considerada uma transição e é utilizada pelas duas 
modalidades. 
 
 Posição Básica no Solo 
 
Em quadrupedia no solo com a cabeça levantada e para frente, joelhos afastados 
dos cotovelos e pernas afastadas entre si. 
 
 Os deslocamentos 
 
São as formas como os lutadores se movimentam na área de luta. Devem ser 
rasantes ao solo sem trocar a base, pernas e braços fletidos e sempre de frente 
para o adversário de modo a manter uma posição equilibrada. Existem 
deslocamentos no solo e em pé para todas as direções. 
 
5.1. Análise Biomecânica 
 
Projeções 
 
Principal movimento - Hiperextensão de tronco: 
14 
 
Principais músculos envolvidos – Eretores da espinha, paravertebrais, glúteo 
máximo, bíceps femoral, tríceps sural. Movimento no plano sagital, eixo látero-
lateral, alavanca interfixa, com eixos principais na coluna e quadril. 
Braços trabalham para manter o agarre ao adversário. Ombros e cotovelos 
trabalham em flexão. 
 
Derrubadas 
 
 
Principal movimento – Flexão de tronco: 
Principais músculos envolvidos – Reto abdominal, transverso do abdômen, 
iliopsoas, sartório, reto femoral. Movimento no plano sagital, eixo látero-lateral, 
alavanca interfixa, com eixos principais da coluna e quadril. 
Braços trabalham mantendo oagarre. Ombros e cotovelos em flexão. 
 
Puxadas/Desequilíbrios 
 
 
Nas puxadas em geral, também será um movimento composto. 
Principais movimentos – Abdução horizontal de ombro e flexão do cotovelo. 
15 
 
Ombro – grande ativação de latíssimo do dorso, deltoide posterior e trapézio 
ascendente, intermédio e descendente. Eixo longitudinal, plano transverso, 
alavanca interpotente. 
Cotovelo – grande ativação de bíceps braquial, que trabalha tanto quanto dorsal 
nesse tipo de movimento. Eixo látero – lateral, plano sagital, alavanca 
interpotente. Destaca-se ainda o grande trabalho dos músculos do antebraço, 
como pronadores, supinadores e flexores dos dedos, em razão da pegada 
exercida pela mão. 
 
Pegadas 
 
 
Composto de movimentos do ombro, braço, antebraço e mão. 
Ombro: 
Flexão de ombro – deltoide anterior, eixo látero – lateral, plano sagital, alavanca 
interpotente. 
Braço: 
Flexão de cotovelo – bíceps braquial, eixo látero – lateral, plano sagital, alavanca 
interpotente. 
Antebraço – trabalha em supinação (supinador longo e curto, eixo longitudinal – 
cotovelo, plano transverso) e com a preensão palmar (músculos flexores dos 
dedos). 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Controle ou agarre 
 
 
Conjunto de movimentos de membros superiores e inferiores, concentrando o 
principal movimento em inferiores, para manutenção de equilíbrio/estabilidade e 
postura. 
Principais movimentos: Flexão de joelho e de quadril 
Joelho e quadril flexionando, com grande ativação de quadríceps femoral, 
iliopsoas e sartório. Tendo suporte de bíceps femoral, glúteo máximo e médio, 
eretores da espinha e paravertebrais, todos sinergistas. 
As duas flexões ocorrem no plano sagital, eixo látero – lateral, as duas sã 
o alavancas interpotentes, tendo como eixo/articulação envolvida, o quadril e o 
joelho. 
 
Posição básica em pé 
 
 
 
Segue um padrão próximo dos golpes de controle/agarre. 
O principal movimento é a leve flexão de joelhos, tronco e quadril, ou semiflexão. 
O tronco em semiflexão tem ativação de paravertebrais e eretores da espinha, 
tendo como sinergista os músculos abdominais (reto, oblíquo e transverso). 
Ocorre no plano sagital, eixo látero – lateral e a alavanca é interfixa. 
O joelho e o quadril em semiflexão farão com que haja ativação de toda 
musculatura de membros inferiores, como quadríceps, iliopsoas e sartório em 
17 
 
função da semiflexão do joelho, e a cadeia posterior como glúteo, bíceps femoral 
e tríceps sural, em função da semiflexão de quadril. Ocorre no plano sagital, eixo 
látero – lateral, e são alavancas interpotentes. 
 
Posição básica no solo 
 
 
A posição básica no solo consiste na posição em quatro apoios. 
Joelhos, quadril e ombros em flexão. 
Como os membros estão apoiados, a ativação muscular será diferente. 
Contração de deltoide anterior, de toda região abdominal (oblíquo, transverso e 
reto), paravertebrais e pequena contração de toda musculatura de membros 
inferiores. 
As ativações se apresentam dessa forma por não haver movimento, ser uma 
posição de estabilidade. 
 
Deslocamentos 
 
18 
 
Os deslocamentos possuem a mesma ativação e movimentação da posição 
básica em pé. Porém deve-se ressaltar que há o deslocamento do corpo no 
espaço, exigindo mais da musculatura de membros inferiores, principalmente do 
tríceps sural. 
 
6. Treinamento físico para competição Luta Livre Olímpica e Greco-
Romana. 
 
O trabalho árduo realizado na preparação física de um atleta antes da 
competição é de suma importância para que seu desempenho na luta seja o 
melhor possível. Sabe-se que a vitória em qualquer modalidade, ocorre graças 
ao preparo adequado do atleta, sendo físico um dos aspectos fundamentais. 
Claro que, o preparo psicológico e emocional é extremamente importante. Um 
atleta que deixa fatores externos ou internos interferirem em suas decisões terá 
seu desempenho prejudicado. 
A variação de programas de treinamento promove melhor desempenho do atleta 
durante sua preparação. Borba (2013) mostra evidências que demonstram a 
contínua necessidade dos treinadores e lutadores variarem o treinamento, desta 
forma cumprirá com os objetivos propostos na aprendizagem das técnicas e 
aumentando o desempenho de forma significativa. Essa variação, denominada 
popularmente como periodização, deve estar de acordo com a fase do atleta e 
atendendo não somente a melhora das capacidades físicas, mas também o 
aperfeiçoamento das habilidades e dos movimentos técnicos da luta. A força 
corporal total e potência são de extrema importância, pois proporciona ao lutador 
uma base de condicionamento necessária. A falta de ambos pode ser vista 
quando o lutador falha na finalização de uma projeção ou derrube por falta de 
explosividade dos membros inferiores, então estes devem ser trabalhadas com 
mais frequência. Durante essas circunstâncias, um lutador precisa imprimir uma 
grande potência estrutural de modo a baixar as coxas em relação ao adversário 
e explosivamente estendendo os membros superiores levantá-lo do tapete. 
Sabe-se também que a força corporal é muito importante para o lutador, pois 
algumas habilidades específicas exigidas pela modalidade necessitam que esta 
capacidade física esteja bem estruturada e desenvolvida. Habilidades como 
empurrar, puxar e estabilizar com membros superiores e tronco, realizar 
19 
 
levantamentos com o peso corporal do oponente usando as pernas, todos esses 
movimentos ocorrem durante os 6 minutos do combate e, deve-se incluir sempre 
na rotina de treinamento e na periodização uma variedade de exercícios que 
otimizem essas técnicas e habilidades. 
Quando o atleta alcança o alto nível de treinamento, dá-se maior ênfase para a 
qualidade do que a intensidade, pois a qualidade irá diferenciar a noção de 
intensidade, ou seja, a intensidade de treinamento dependerá da qualidade de 
movimentos e exercícios executados de forma equilibrada e coerente. Os 
exercícios que compõem a estruturação de treinamento competitivo devem estar 
de acordo com o objetivo a ser alcançado, tendo como classificação: exercícios 
de competição, exercícios especiais e os exercícios gerais (BORBA, 2013): 
 Exercícios de competição: Em tudo semelhante à essência e natureza da 
competição, são aqueles que provocam uma adaptação mais complexa e 
contribuem com eficácia para estabelecer a harmonia entre os vários 
componentes do treino, ajustando os fatores técnicos, táticos, físicos e 
psicológicos de preparação para as situações específicas da modalidade. 
São exercícios importantíssimos, pois sem eles é impossível obter os 
requisitos que a modalidade exige do praticante e consequentemente 
impede a evolução nos níveis de treinamento. 
 Exercícios específicos: Exercícios que se definem pelo seu caráter 
específico, tendo sempre algo em comum com os exercícios de 
competição. Têm como objetivos fundamentais o aperfeiçoamento da 
técnica, da tática, e das capacidades condicionais. 
 Exercícios Gerais: São exercícios que do ponto de vista do seu efeito não 
correspondem nem aos exercícios de competição nem aos exercícios 
específicos. Tem como objetivo desenvolver força, flexibilidade, 
mobilidade, aptidão aeróbia e anaeróbia. São tidos como base para um 
treinamento posterior. 
Estudos demostram que para trabalhar as capacidades energéticas a forma de 
treinamento de maior eficiência para este estilo de luta é o método de exercícios 
intermitentes de alta intensidade. Pois contribui com ganhos para ambos os 
sistemas tanto aeróbio, quanto anaeróbio. Podemos citar como exemplo: 
 3 séries de exercícios executadosna maior intensidade possível por 
30 segundos cada e com intervalos de 4 minutos. 
20 
 
Na primeira série a contribuição energética será dividida da seguinte maneira: 
 50-55% glicolítico; 
 23-28% fosfagênios; 
 16-28% oxidativo. 
Na terceira série: 
 15% glicolítico; 
 15% fosfagênios; 
 70% oxidativo. (DEL VECCHIO, 2011). 
 
 7. Referências Bibliográficas 
 
ASCHENBACH, W.J. Effect of oral sodium loading on high intensity 
armergometry in college wrestlers. Med Science Sports Exercises, 2000; v.32, 
n.3, p. 75-669. 
 
 
BOMPA, T. O.; HAFF, G. G. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 
5.ed. São Paulo: Phorte, 2012. 
 
 
BORBA, F. S. C. Teste de Avaliação da Performance em Lutas. Dissertação 
(Mestrado em Treino Desportivo) - Faculdade de Motricidade Humana. Lisboa. 
Universidade Técnica de Lisboa, 2013. 
 
 
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE WRESTLING. Disponível em: < 
http://cbw.org.br/>. Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
CORNEANU, I.; DMOWSKI, S.; NERI, S. The Technical Evolution of 
ModernWrestling. Rome: FILA, 1986. 
 
 
21 
 
DEL VECCHIO, F.B. Treinamento em lutas. 2011. Disponível 
em:https://pt.slideshare.net/fabricioboscolo/preparao-
fsicalutasintermitenciaaerobiobacharelado. Acessado em: 28 de outubro de 
2017. 
 
 
KRAEMER, W.J. Treinamento de força para o esporte. Artmed, 2004. 
 
 
LANSKY, R.C. Wrestling and Olympic-style lifts. IN: Season maintenance of 
power and anaerobic endurance. Strength Cond Journal. 1999; v.21, n.3, p.7-
21. 
 
 
MARTINS, P. O conhecimento pedagógico do conteúdo no ensino da Luta. 
(Mestrado), Faculdade de Motricidade Humana - UTL, Lisboa, 2008. 
 
 
MARTINS, P.; PEIXOTO, C. Sistema de Análise das Ações Motoras na Luta. 
Paper presented at the Simpósio Nacional de Ciências do Desporto, Lisboa, 
2004. 
 
 
PETROV, R. Freestyle and Greco-Roman Wrestling, Lausanne: FILA.1986. 
 
 
SECRETARIA DE ESPORTE, LAZER E ATIVIDADES MOTORAS. A história 
da Luta Olímpica. Piracicaba, 2009. Disponível 
em:<http://www.selam.piracicaba.sp.gov.br/site/modalidades/50-luta-
olimpica/54-a-historia-da-luta-olimpica.html>. Acessado em:28 de outubro de 
2017. 
 
 
22 
 
YOON, JR. Physiological profiles of elite senior wrestlers. Sports Medicine. 
2002 ; v.32, p.225–233. 
 
 
YOON, JR; BANG, D.D.; JUN, H.S. The development of sparring types for elite 
Korean national wrestlers. Korean J Sports Science, 1994; v. 5, n.2, p. 24-15. 
 
 Imagens 
 
Disponível em:<https://cblalutas.files.wordpress.com/2010/05/tapete.jpg>. 
Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
Disponível em:<https://pt.dreamstime.com/ilustração-stock-luta-romana-greco-
romana-image43822174>. Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
Disponível em:<https://www.behance.net/gallery/4497785/suplay>. Acessado 
em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
 
Disponível em:<https://pt.dreamstime.com/ilustração-stock-luta-romana-greco-
romana-image43771589>. Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
 
Disponível 
em:<https://es.123rf.com/clipartvectorizado/lucha_libre.html?mediapopup=1040
0647>. Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
23 
 
Disponível em:<http://www.clipartpanda.com/clipart_images/clipart-information-
69727112>. Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
Disponível em:<http://www.portalsaofrancisco.com.br/esportes/lutas-
olimpicas>. Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
Disponível em:<http://www.linkesporte.com.br/2016/05/historico-da-luta-
olimpica.html>. Acessado em: 28 de outubro de 2017. 
 
 
Disponível em:<http://www.visualdictionaryonline.com/sports-games/combat-
sports/wrestling/starting-positions.php>. Acessado em: 28 de outubro de 2017.

Continue navegando

Outros materiais