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regencia verbal e nominal

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Profª: Renata Barcellos
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REGÊNCIA 
 
A sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência: 
 
Regência nominal; 
Regência verbal. 
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VEJA:
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AGORA NOTE: 
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Quando um termo REGENTE é um VERBO, ocorre a REGÊNCIA VERBAL. 
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 VOLTEMOS: 
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 AGORA VEJA:
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ATTENTION!!! 
termo que completa sentido de verbo é OBJETO (termo regido). 
 - sem preposição obrigatória, objeto direto; 
 - por meio da preposição obrigatória é objeto indireto. 
 Podem ocorrer em período simples ou composto por subordinação. 
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Acessível a
Acostumado a ou com
Alheio a
Alusão a
Ansioso por
Atenção a ou para
Atento a ou em
Benéfico a
Compatível com
Cuidadoso com
Desacostumado a ou com
Desatento a
Desfavorável a
Desrespeito a
Estranho a 
Favorável a
Fiel a
Grato a
Hábil em
Habituado a
Inacessível a
Indeciso em
Invasão de
Junto a ou de
Leal a
Maior de
Preferência a ou por
Preferível a
Prejudicial a 
Próprio de ou para
Próximo a ou de
Querido de ou por
Respeito a ou por
Sensível a 
Simpatia por
Simpático a
Útil a ou para
REGÊNCIA DE ALGUNS NOMES
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ASPIRAR 
= 'almejar', 'pretender' pede complemento com a preposição 'a' (objeto indireto):       
= 'cheirar', 'sorver', 'inalar' pede complemento sem preposição (objeto direto):      
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ASSISTIR 
 = 'prestar assistência', 'dar ajuda' normalmente com complemento sem preposição (objeto direto) 
= 'ver', 'presenciar como espectador' complemento com a preposição 'a' (objeto indireto): 
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= caber’, ‘pertencer’ pede complemento com a preposição 'a' (objeto indireto): 
= morar – intransitivo, regido pela preposição ‘em’:
Ele assiste em São Paulo.
 VI adj. adv. de lugar
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Onde você mora - Cidade Negra
"... Você vai chegar em casa, eu quero abrir a porta. Aonde você mora, aonde você foi morar, aonde foi? Não quero estar de fora... Aonde está você?“
http://www.youtube.com/watch?v=s8cjS0Qk3dE
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CHAMAR
= ‘convocar’, ‘mandar vir’ exige complemento sem preposição (objeto direto): 
 
= 'cognominar', 'dar nome’ pode ser: 
transitivo direto seguido de predicativo do objeto direto introduzido ou não pela preposição 'de‘;
transitivo indireto seguido de predicativo do objeto indireto introduzido ou não pela preposição 'de‘
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Chamei- o de covarde.                       Chamei- lhe de covarde. 
 
Chamei-o covarde.                                 Chamei-lhe covarde.
1
2
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ESQUECER, LEMBRAR 
 não acompanhados de pronome pessoal oblíquo átono pedem complemento sem preposição (objeto direto). 
 acompanhados de pronome pessoal oblíquo átono pedem complemento com preposição 'de' (objeto indireto): 
 
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IMPLICAR 
= 'trazer como conseqüência', 'acarretar' exige complemento sem preposição (objeto direto):
 
= 'mostrar-se impaciente', 'demonstrar antipatia' exige complemento com a preposição 'com' (objeto indireto): 
 
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INFORMAR 
 
 Normalmente é usado com dois complementos: um sem preposição (objeto direto) e outro com preposição (objeto indireto). Admite duas construções: informar alguma coisa a alguém ou informar alguém de (ou sobre) alguma coisa. 
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OBEDECER 
 Na linguagem culta deve ser empregado como transitivo indireto, com o complemento introduzido pela preposição 'a': 
 
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NAMORAR
 
usado como complemento, é transitivo direto; portanto o complemento não deve vir introduzido por preposição: 
 
ERRADO:
QUERO NAMORAR COM VOCÊ.
 OD
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PAGAR / PERDOAR 
 
 Se o complemento denota coisa deve vir sem preposição (objeto direto); mas se o complemento denota pessoa deve vir regido pela preposição 'a' (objeto indireto). 
O I
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PREFERIR 
 Na linguagem culta, o verbo preferir deve ser empregado com dois complementos: um sem preposição (objeto direto) e outro com a preposição 'a' (objeto indireto).
 
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Ex.: Prefiro mais ler do que escrever : (Errado!) Prefiro ler a escrever. (CERTO) 
Segundo a Norma Culta da língua:
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Cecília Meirelles caiu nessa: “Mais prefiro escutá-lo”.
 Mário de Andrade foi pelo mesmo caminho: “Prefiro antes apresentá-las como anotações líricas”. 
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QUERER 
 = 'desejar', 'ter vontade de' pede complemento sem preposição (objeto direto):
 
 = 'estimar', 'ter afeto' é transitivo indireto com complemento regido pela preposição 'a': 
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Questão concurso
 Marque a assertiva que não é está correta quanto aos 
padrões exigidos pela norma culta: 
a) Quero aos meus filhos. 
b) Quero os meus filhos. 
c) Se eu paguei o livro ao livreiro? Sim. Paguei-lhe. 
d) Informei-lhe tudo. 
e) Informei-o de tudo.
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SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
 Pede complemento com a preposição 'com' (objeto indireto) . NÃO É PRONOMINAL.
 
Antipatizamos com sua ideia.
ERRADO: SIMPATIZOU- SE COM ELE.
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VISAR 
= 'mirar' e de 'dar visto' pede complemento sem preposição (objeto direto): 
= ‘ter vista', 'objetivar' é transitivo indireto com complemento regido pela preposição 'a': 
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ATTENTION!!!
1.      Os verbos transitivos indiretos, com raras exceções, não admitem voz passiva. 
	Ex: Nós assistimos ao filme. 
		(Errado: O filme foi assistido por nós.) 
2.      Não se deve usar um único complemento a verbos de regências diferentes.
	Ex: Assisti ao filme e gostei dele. 
		(Errado: assisti e gostei do filme.) 
3.      Havendo pronome relativo, a preposição, quando exigida pelo verbo, deve deslocar-se para antes do pronome relativo. 
		Ex: 	Estes são os filmes a que assisti. 		Este é o autor de cuja obra gosto. 
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4.      Os pronomes "eu" e "tu" não podem vir regidos de preposição.
Ex: Sandra sentou-se entre mim e minha prima. (coloquialismo ...entre eu e.....) 
	Atenção! Toda vez que eu e tu forem sujeito podem vir acompanhados de preposição. Mim e ti não são usados porque pronomes oblíquos não podem ser sujeito. Ex: Você entregou os textos para eu corrigir.
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 Os verbos aspirar (desejar); 
 assistir (presenciar); visar (desejar) 
 NÃO podem ter seus objetos 
 indiretos substituídos pelo pronome 
 pessoal oblíquo átono LHE.
Ele assistiu ao filme.
 Eu não assisti a ele.
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O verbo PREFERIR NÃO PODE ser usado em construções como:
Prefiro mais dançar do que cantar.
 (A)
Antes prefiro chocolate do que sorvete.
 (A)
Ele prefere muito mais estudar que passear.
 (A)
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Falta de PARALELISMO
Cheguei e saí de casa. (Cheguei a casa e saí dela.)
Assisti e gostei do filme. ( Assisti ao filme e gostei dele.
Entrei e saí cedo da academia. (Entrei na academia e saí dela.
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Domingo - Titãs
"... não é Sexta-Feira Santa, nem um outro feriado, e antes que eu esqueça aonde estou, antes que eu esqueça aonde estou, aonde estou com a cabeça?“
http://www.youtube.com/watch?v=e1OVyZSuRd4
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 Análise
“Voltamos. Estamos lhe esperando”. Ele quer saber se o correto não seria “Estamos o esperando” ou “Estamos esperando você”???
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 Questão de concurso
Assinale o erro de regência verbal. a) Ele assistia com carinho os enfermos daquele hospital. b) Não quero assistir esse espetáculo. c) Carlos sempre assistiu em Belo Horizonte. d) Não deixe de assistir àquele jogo.
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Questão de concurso
2) Há erro de regência verbal na opção seguinte: a) Aspirou profundamente o forte odor do café. b) Ela não pode visar o passaporte. c) Todos visam uma vida de paz. d) Ali as pessoas aspiravam à fama. 
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Questão de concurso
Assinale a frase que não pode ser completada com o que vai nos parênteses. a) Pagarei......alguns empregados hoje à noite. (a) b) Naquela época, meu sobrinho assistia......Belo Horizonte. (em) c) Não implique......o colega. (com) d) Quando morava no campo, aspirava.......ar puro e sentia-se bem. (ao) 
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Questão de concurso
 Nas frases seguintes, todas com o pronome CUJO, há uma com erro de regência verbal. Assinale-a. a) Esta é a criança cujo pai deseja falar-nos. b) Paulo, por cujas atitudes não me responsabilizo, deixou a firma. c) Luís, contra cujas idéias sempre lutei, hoje é meu amigo. d) Está lá fora o homem cujas ideias jamais acreditei. 
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Questão de concurso
) Marque a alternativa em que ocorre erro na substituição por pronome átono. a) Obedeci ao professor. / Obedeci-lhe. b) Encontrei os animais na rua. / Encontrei-os na rua. c) Toquei o seu braço. / Toquei-lhe o braço. d) Visitou a amiga no hospital. / Visitou-lhe no hospital.
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 Questão de concurso
(PUC-RS) Alguns demonstram verdadeira aversão ..... exames, porque nunca se empenharam o suficiente ..... utilização do tempo ..... dispunham para o estudo. a) com - pela - de que b) a - na - que 
 c) com - na – que d) por - com - que 
e) a - na - de que 
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Questão de concurso
 (UF-PR) Assinale a alternativa que substitui corretamente as palavras sublinhadas: 1. Assistimos à inauguração da piscina. 2. O governo assiste os flagelados. 3. Ele aspirava a uma posição de maior destaque. 4. Ele aspirava o aroma das flores. 5. O aluno obedece aos mestres. a) lhe, os, a ela, a ele, lhes b) a ela, a eles, lhe, lhe, lhes c) a ela, os, a ela, o, lhe d) lhe, a eles, a ela, o, lhes e) a ela, os, a, a ele, os 
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Questão de concurso
(FUVEST) Indique a alternativa correta: a) Preferia brincar do que trabalhar. b) Preferia mais brincar a trabalhar. c) Preferia brincar a trabalhar. d) Preferia brincar à trabalhar. e) Preferia mais brincar que trabalhar. 
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Questão
 Assinale a alternativa em que a regência verbal esteja incorreta: 
a) Deus perdoa aos pecados ao pecador. 
b) Chamei todos os sócios, para participarem da reunião. 
c) Sua irresponsabilidade custou sofrimento a toda a família. 
d) Implicaram o advogado em negócios ilícitos. 
e) Ela namorava o filho do prefeito. 
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Questão
 Considerando-se o emprego de regência e crase, assinale a alternativa que apresenta a norma padrão: 
a) É mais preferível o estudo das variedades 
lingüísticas que ditar o ‘certo’ ou o ‘errado’. 
b) Já perguntaram à todo professor de Língua 
Portuguesa se é relevante o ensino das 
variedades lingüística na escola. 
c) O atual ensino de língua Portuguesa, de que se opõem os lingüistas, refere-se, primordialmente, à gramática.
d) O ensino, com que simpatizam os estudiosos da língua, alude às investigações lingüísticas. 
e) As variedades lingüísticas, a que nos referimos, implicam no conhecimento múltiplo da própria língua. 
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Questão
“A vaga de alarmismo que permeia o mundo no momento...” (L.58-59) 
Assinale a alternativa em que não se cometeu erro de ordem gramatical ao se alterar o trecho acima. 
(A) A vaga de alarmismo a que preferimos a tranqüilidade. 
(B) A vaga de alarmismo que temos necessidade. 
(C) A vaga de alarmismo que o mundo precisa. 
(D) A vaga de alarmismo que a jornalista fez alusão. 
(E) A vaga de alarmismo cuja importância nos referimos.
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