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Anulabilidade ou nulidade relativa

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Anulabilidade ou nulidade relativa 
	1)Há prazo legal = art 179
2)Ação anulatória pelo interessado, jamais pelo ministério publico
3)O juiz não pode conhecer de ofício
4)Admite sanatória, ratificação = art 182
5) Não atinge terceiro de boa fé = art 182
6)Sentença produz efeitos EX NUNC(Dali em diante) = art 496, 550
A segunda modalidade de invalidade é a Anulabilidade ou Nulidade Relativa onde o legislador entende que o vício ou defeito daquele negócio jurídico é de menor gravidade e trás uma repercussão a interesses exclusivamente privados. Como não se identifica qualquer repercussão junto ao interesse público as conseqüências de uma anulação são mais brandas, mais benevolentes do que a Nulidade. Inicialmente a norma fixa prazo e como é de 2 anos para que o interessado promova medida judicial pretendendo o reconhecimento da invalidade. A norma poderá estabelecer prazo menor ou maior valendo os 2 anos apenas quando for omissa. Se um interessado não promover a defesa dos seus interesses nesse período o negocio jurídico se tornará válido devido a inércia do interessado. O prejudicado com a celebração daquele negócio deverá promover ação anulatória que não pode ser proposta pelo MP apenas pelo interessado. O magistrado diante de uma situação de anulação não pode agir de ofício, ou seja, precisará aguardar que o interessado promova a ação anulatória para que a reconheça. Se as artes resolverem por bem e não mais discutir a invalidade daquele negócio jurídico, poderão fazê-lo já que negócios dessa natureza admitem sanatório, ratificação, e por conta disso não precisam ser necessariamente desconstituídos. Se aqueles que participaram de negócio anulável já tiverem negociado um bem com terceiro que de boa fé tem adquirido o bem a título oneroso o negócio ficará mantido restando ao prejudicado com a manutenção daquela negócio jurídico apenas a possibilidade de se requerer perdas e danos. A sentença que reconhece uma anulação produz eficácia Ex Nunc, ou seja, dali em diante. Por mais que as partes sejam restituídas a situação que vigorava antes da celebração do negócio, caso o bem ainda esteja em poder daquele que participou da anulação os efeitos da sentença que reconhece a anulação são produzidos dali em diante.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
1)Capacidade plena -> abs. Incapaz= representante/ nulos: art 166,I
 ->ralativamente incapaz= assistido/ anulável:arts 171 I , 178 III (Prazos, anos)
2) Objeto lícito= 166 II (n/ pode ser negociado)
3)Forma AD substanciam art108, 541,1864
AD probationem= art 166 IV e V 
Os negócios jurídicos admitem livre forma na forma do art. 107 CC de maneira que as declarações de vontade não precisam como regra obedecer a uma forma prevista em lei. Porém excepcionalmente o legislador poderá exigir que a declaração de vontade obedeça a uma determinada forma ou formalidade. Nesse contesto toda vez que a norma impuser a obediência a essa forma e isso vier a ser desrespeitado o que era de sua substância o negócio jurídico será nulo tal como se extrai do art. 108, 541, 1.864 CC dentre outros. Os negócios jurídicos que não precisam ser submetidos a uma determinada forma ou formalidade, poderão adotar essa forma um objetivo de conferir aos envolvidos uma maior segurando jurídica. Toda vez que a forma for compreendida como uma opção e não como uma necessidade, será a mesma tida como Ab Probationem, meio de prova do vínculo existente entre as partes. Em um contrato de locação por exemplo admitisse livremente a forma verbal mas as partes podem como habitualmente se verifica fazer a locação por escrito justamente para que os direitos e obrigações das partes fiquem melhor assegurados.
Legitimação -> nulidade= art 497 I ; 1801
 ->anulável= art 496 
A Doutrina e a própria norma apontam a presença de dois outros pressupostos de validade que não estão previstos expressamente no art. 104 CC. Primeiramente a legitimação poderá ser apontada, e hora poderá conduzir a nulidade hora a anulação. Naquelas hipóteses em que o indivíduo plenamente capaz jamais poderia celebrar aquele negócio jurídico mas ainda assim insisti em praticá-lo estamos diante de um negócio nulo, servindo de exemplo os art. 497 I, 1.801 CC dentre outros. Porém naquelas situações em que o indivíduo plenamente capaz poderia validamente praticar aquele negócio jurídico bastando para tanto que fosse cumprida uma exigência criada pela lei e ele opta por concretizá-lo se atender o que a norma determina estamos diante de negócio anulável considerando que na hipótese a legitimação poderia ser alcançada bastando para tanto que a exigência legal fosse cumprida, servindo de exemplo o art. 496 CC dentre outros. Por fim o último pressuposto vem a ser a manifestação de vontade livre e consciente. Toda vez que o indivíduo exterioriza uma vontade diferente daquela que pretendia ultimamente a hipótese comportará a incidência dos vícios de consentimento ou vontade que conduziram a negócio jurídico anuláveis. A norma prevê 5 vícios dessa natureza a coação moral, o erro, o dolo, o estado de perigo e a lesão.

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