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Rins-Os rins são órgãos em forma de feijão. Localizam-
se junto à parede posterior do abdómen, atrás do 
peritoneu, de cada lado da coluna vertebral. São 
protegidos por grelha costal pois estendem-se desde o 
nível da ultima vértebra torácica até à 3º lombar. Estão 
rodeados pela cápsula renal(camada de tecido 
conjuntivo fibroso) e ainda pela gordura peri renal 
(tecido adiposo). No seu bordo interno existe o 
hilo(onde entram a artéria e nervos renais e saem a veia 
renal e ureteres). Os rins estão divididos em córtex e 
medula, que rodeia o seio renal. A medula é constituída 
por pirâmides renais cujos prolongamentos(raios 
medulares) se projectam para o córtex. Os 
prolongamentos do córtex(colunas renais) projectam-se 
por entre as pirâmides. O bacinete é rodeado pelo seio 
renal e diminui gradualmente de tamanho até se 
transformar num tubo de pequenas dimensões, o 
uréter, que liga o rim à bexiga. O nefrónio é a unidade 
histológica e funcional do rim. Este é constituído pela 
cápsula de Bowman (porção terminal), pela ansa de 
Henle e ainda por um tubulo contornado distal. Os 
nefrónios que se localizam próximos da medula são 
justamedulares e apresentam ansas de henle muito 
compridas que a penetram.Os outros nefrónios são 
corticais e as suas ansas de Henle não penetram na 
medula. Os corpúsculos renais, ou de Malpighi são 
constituídos pela parte mais larga do nefrónio (cap 
bowman) e pelo glomérulo (rede de capilares) . A 
cápsula de Bowman é composta por duas camadas: a 
parietal ( mais externa, composta composta de epitélio 
pavimentoso simples) e a visceral (mais interna 
composta por células especializadas que envolvem os 
capilares glomerulares, podocitos). As células 
endolteliais dos capilares glomerulares possuem 
fenestras que compõem a membrana basal(situada 
entre os podocitos na cápsula de bowman e e as células 
endolteliais do capilar glomerular). O glomérulo é 
irrigado por uma arteriola aferente e drenado pela 
arteriola eferente. No local onde a arteriolaaferente 
entra na corpúsculo renal as células musculares lisas 
modificam-se para formar uma bainha em seu torno e 
passam a chamar-se células justaglomerulares. O tubulo 
contornado proximal tem cerca de 14 cm de 
comprimento e as suas paredes são formadas por 
epitelio cúbico simples. As ansas de Henle são 
prolongamentos dos tubulos proximais e são 
constituídas por um ramo ascendente e por um ramo 
descendente. Os tubulos contornados distais são 
compostos por epitelio cúbico simples, com pequenas 
células e microvilosidades. A junção destes tubulos de 
mts nefronios tem o nome de tubos colectores, que 
formam a maior parte dos raios medulares e se 
estendem ao longo da medula até ao vértice das 
pirâmides renais. 
 
 
 mecanica ventilatoria – Processo pelo qual o ar se 
movimenta para dentro e para fora dos pulmões, 
consoante a pressão. Por exemplo, durante uma 
inspiração, a pressão atmosférica é maior q a pressão 
alveolar e então da-se a entrada d ar p/ os pulmões. No 
final da expiração a pressão atmosférica e a pressão 
alveolar são = , logo não existe movimento de ar; 
durante a inspiração os músculos inspiratórios 
contraem-se, aumenta o volume do tórax,dá-se a 
expansão pulmonar e alveolar, que causa uma 
diminuição na pressão alveolar, para valores inferiores 
aos da pressão atmosférica e o ar entra para os 
pulmões. No final da inspiração o tórax deixa d se 
expandir, assim como os alvéolos e a pressão alveolar = 
atmosférica então não há movimento de ar, porem o 
volume dos pulmões é Maios q no final da expiração. 
Durante a expiração o volume do tórax diminui à 
medida q o diafragma relaxa e os pulmões e tórax se 
retraem. Esta diminuição de volume leva ao aumento 
de pressão nos alvéolos, para valores superiores aos da 
pressão atmosférica e assim o ar sai para o exterior. 
 
 
 
 
Arterias e veias dos rins circulação- São ramos da aorta 
que entram no seio de cada rim. As segmentares 
divergem da artéria renal e formam as artérias 
interlobares, que ascendem desde o interior das 
colunas renais ate ao córtex. Proximo da base de cada 
pirâmide, os ramos das interlobares divergem 
arqueam-se sobre ela formando artérias arciformes. As 
interlobares projectam-se para dentro do córtex de 
onde derivam arteriolas aferentes, que irrigam os 
capilares glomerulares dos corpúsculos renais, onde 
tem origem as arteriolas eferentes que drenam o 
sangue do glomerulo. As arteriolas eferentes 
abandonam o glomerulo, e cada uma dá origem a a 
capilares peritubulares (plexo) que rodeiam os tubulos 
proximais e distais. Os vasa recta são porções 
especializadas dos capilares peritubulares que 
penetram na medula e acompanham as ansas de henle, 
voltando depois ao córtex. Estes drenam para as veias 
intertubulares que drenam para as anciformes, que 
posteriormente drenam para as intertubulares que 
finalmente desembocam na veia renal. Esta ultima 
abandona o rim entrando na veia cava inferior. 
 
Ureteres e bexiga- Os uteres são tubos que 
transportam a urina desde os rins à bexiga. Partindo do 
bacinete, dirigem-se para baixo e para a linha média até 
à bexiga. São revestidos interiormente por epitélio de 
transição, circundado pela lâmina própria uma camada 
muscular e uma camada adventícia fibrosa. 
Nos homens, o ureter localiza-se postero-lateralmente 
ao canal deferente e entra no ângulo postero-superior 
da bexiga.Nas mulheres, o uterer passa medialmente à 
origem da artéria uterina, passando próximo da parte 
lateral do fórnice da vagina e entrando no ângulo 
postero-superior da bexiga. Os ureteres são capazes de 
realizar contracções rítmicas denominadas 
peristaltismo. A urina move-se ao longo dos ureteres 
em resposta à gravidade e ao peristaltismo 
 A bexiga é um reservatório oco, muscular, situado na 
cavidade pélvica, atrás da sinfise púbica, que armazena 
a urina. A sua composição interior é igual à dos 
ureteres porem a sua parede é mais espessa.Os 
ureteres entram na bexiga pela sua face postero-lateral. 
A bexiga do homem localiza-se imediatamente anterior 
ao recto enquanto que na mulher está à frente da 
vagina e Antero inferiormente ao útero.A uretra sai da 
bexiga pela sua porção Antero inferior e transporta 
urina para fora do corpo.é composta interiormente por 
epitélio estratificado ou pseudo estratificado. 
Esfincteres -Na união entre a bexiga e a uretra o tecido 
conjuntivo elástico e o musculo liso retem a urina na 
bexiga até a pressão no seu interior aumentar o 
suficiente para forçar a saída de urina. Estes formam o 
esfíncter uretral interno nos homens que se contrai 
para evitarque o esperma entre na bexiga durante as 
relações sexuais. O esfíncter uretral externo é 
constituído por musculo esquelético que circunda a 
uretra. A função dos esfíncteres é controlar o fluxo de 
urina na uretra. A uretra do homem estende-se até à 
base do pénis, onde se abre para o exterior e a da 
mulher exterioriza-se no vestíbulo, anterior à abertura 
da vagina. Vias biliares intrahepáticasAs vias biliares 
são o conjunto de canais encarregues de transportar a 
bílis até à vesícula biliar, onde a secreção se armazena 
e, depois, segue até ao intestino delgado, onde a bílis 
exerce a sua acção digestiva.As vias biliares intra-
hepáticas passam pelo interior do fígado e são formadas 
por canalículos que transportam a bílis segregada pelas 
células do fígado, denominadas de hepatócitos. 
Posteriormente, reúnem-se em canais mais volumosos 
que chegam até ao hilo hepático do fígado onde vão 
entrar vasos, canais e nervos. Aqui, vão formar o canal 
hepático direito e o canal hepático esquerdo, que 
drenam cada um dos lobos do fígado e se unem para 
formar o canal hepático comum. Vias biliares 
extrahepáticas As vias biliares são o conjunto de canais 
encarregues de transportar a bílis até à vesícula biliar, 
onde asecreção se armazena e, depois, segue até ao 
intestino delgado, onde a bílis exerce a sua acção 
digestiva.As vias biliares extra-hepáticas passam por 
fora do fígado e compreendem uma via biliar principal 
formada pelo canal hepático comum, que resulta da 
junção do canal hepático direito e canal hepático 
esquerdo. Por sua vez, reune-se ao canal cístico que 
provém da vesícula biliar e formam o canal colédoco ou 
biliar comum. Este forma-se ao nível da ampola 
hepatopancreática ou ampola de Vater, na grande 
papila duodenal, onde também termina o canal que 
drena as secreções do pâncreas. As fibras musculares 
localizadas na parede duodenal que contorna a saída do 
colédoco, formam uma espécie de válvula, o esfíncter 
de Oddi, cuja contracção ou relaxamento regula a 
passagem da bílis para o interior do intestino delgado, 
ao nível do duodeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escroto- Um septo de tecido conjuntivo divide esta 
bolsa em 2 compartimentos e é local onde se 
encontram os testículos. É formado por várias 
estruturas sobrepostas sendo as mais exteriores a pele, 
uma camada de tecido conjuntivo laxo e uma muscular 
lisa (dartos escrotal ). O dartos escrotal, juntamente 
com os músculos cresmateres regulam a temperatura 
dos testículos para que se de uma formação normal dos 
espermatozóides
Perineo- Área entre as coxas, limitada à frente pela 
sinfise púbica e atrás pelo cóccix e lateralmente pelas 
tuberosidades isquiáticas. Divide-se em 2 triangulos: o 
urogenital que contem a base do pénis e escroto e o 
triangulo anal que contem o ânus.
Testiculos- Orgãos ovóides, revestidos exteriormente 
pela túnica albuginea, constituída por tecido conjuntivo 
fibroso. Este tecido penetra para o interior do testículo 
e forma septos que dividem o testículo em lóbulos 
cónicos. Entre este septos encontram-se os tubulos 
seminiferos(se se desenvolvem espermatozóides) e o 
estroma de tecido conjuntivo laxo que envolve estes 
tubulos e que contem aglomerados de células 
endócrinas, as células de Leydig. Estes tubulos abrem-se 
para canais, os tubos rectos que por sua vez se abrem 
para a rede testicular que se esvazia para canais 
eferentes, que são constituídos por epitelio cilíndrico 
pseudo estratificado ciliado e saem dos testículos 
perfurando a túnica albuginea. Os testículos estão 
ligados ao escroto pelo gubernáculo.
Produção de espermatozóides- Desde o inicio do seu 
desenvolvimento até à puberdade não se alteram, as 
células intersticiais não são evidentes e os tubulos 
seminiferos não tem lúmen e não são funcionais. É na 
puberdade que as células intersticiais aumentam em 
numero e tamanho, desenvolve-se um lúmen em cada 
tubulo e inicia-se a prod de espermatozóides. No 
interior dos tubulos existem células germinativas e 
células de sertoli ou células de suporte. Estas são células 
grandes, estendem-se desde a periferia até até ao 
lúmen dos tubulos seminiferos, fornecem nutrientes às 
células e juntamente c as cel de leyding produzem 
hormonas como androgénios, estrogenios e inibinas. 
Nas zonas de oclusão as cel de srtoli formam uma 
barreira hematoteicular que isola os espermatozóides 
do sistema imunitário, pois estes quando nascem 
produzem antigénios de superfície que poderiam 
estimular uma resposta imunitária e consequentemente 
serem destruídos. No meio da céulas de sertoli 
encontram-se células germinativas das quais derivam 
os espermatozóides. Estas células encontram-se 
dispersas segundo o seu grau de maturidade sendo que 
as mais diferenciadas se encontram mais próximas do 
lúmen. As que estão mais próximas da periferia são 
espermatogónias que se dividem por mitoses 
originando espermatócitos 1ários ou de 1º ordem. Estes 
dividem-se por meiose, tornando-se espermatócitos 
secundários. Os espermatócitos de 2º ordem sofrem 
uma segunda divisão meiótica para produzir 
espermátides, que passam a ultima fase da 
espermatogenese ( a espermiogenese), desenvolvendo-
se uma cabeça, um segmento intermediário e uma 
cauda e tornam-se espermatozóides. Na cabeça 
localizam-se cromossomas e na sua extremidade 
localiza-se o acrossoma que contem as enzimas 
necessárias para o espermatozóide penetrar o óvulo. A 
parte intermédia contem mitocondrias que são 
importantes para o movimento dos microtubulos e o 
flagelo permite o movimento do espermatozóide. No 
final da espermatogenese os espermatozóides reúnem 
na periferia do lúmen com as cabeças orientadas para 
as células de sertoli e as caudas para o centro do lúmen, 
sendo que, posteriormente os espermatozóides são 
libertados nos tubulos seminiferos. 
A via espermática representa uma extensa e complexa 
rede de ductos ou canais com diâmetros variados, 
iniciando-se nos lobos testiculares e terminando na 
uretra. As vias espermáticas correspondem ao trajeto 
percorrido pelos espermatozóides, desde a sua 
produção, ao seu armazenamento até à sua eliminação. 
Da via espermática fazem parte: epidídimo, canais 
deferentes e uretra. 
Epididimo- Estrutura em forma de virgula, formada 
pelos canais eferentes. É o local onde ocorre a 
maturação final dos espermatozóides. O epididimo é 
composto por uma cabeça, corpo e cauda. A cabeça 
contem canais eferentes sinuosos, que se abrem para o 
canal epididimário(revestido por epitélio cilíndrico 
pseudo estratificado, contendo esterocilios que 
aumentam a área da células epiteliais para absorção de 
líquidos do canal epididimário.
Canais deferentes- Iniciam-se na cauda do epididimo, 
ascendem ao longo da face posterior do testículo na 
linha mediana do epididimoe associam-se a vasos 
sanguíneos e nervos que irrigam e inervam o testículo. 
Estas estruturas formam o cordão espermático que é 
constituído pela túnica espermática externa, o musculo 
cremaster e pela túnica espermatica interna. Os canais 
deferentes e as estruturas do cordão espermático 
ascendem ao longo do canal inguinal, entram na 
cavidade pélvica cruzando as suas paredes lateral e 
posterior, cruzam os ureteres, encurvam-se sobre a face 
posterior da bexiga e dirigem-se em direcção à prostata. 
A extremidade de cada canal alarga-se para formar a 
ampola do canal deferente.O lúmen destes canais é 
revestido por epiotelio cilíndrico pseudo estratificado, 
rodeado por musculo liso. 
Canal ejaculador- é formado pela fusão do canal 
excretor na vesícula seminal com a porção terminal do 
canal deferente. Penetram na prostata e abrem-se p/ a 
uretra.
Uretra- estende-se desde o colo da bexiga à 
extremidade distal do pénis. Divise-se em 3 partes: 
prostatica, membranosa e esponjosa. A prostatica 
localiza-se imediatamente à bexigae atravessa a 
prostata; a membranosa estende-se desde a glândula 
prostatica ao perineo, por ultimo, a esponjosa, que é a 
parte + longa, estende-se desde a uretra membranosa e 
percorre todo o comprimento do pénis até à sua 
extremidade livre.A uretra masculina é na maior parte 
revestida por epitélio estratificado cilíndrico, sendo que 
na parte inicial é epitelio de transição e na parte 
terminal epitelio pavimentoso estratificado. O uretra é 
drenada pela glândulas uretrais. A uretra masculina dá 
também passagem ao esperma que a ela chega pelos 
canais ejaculadores, fazendo parte tanto do sistema 
urinário como do sistema reprodutor. 
A ureta feminina é mais curta que a uretra feminina, e 
estende-se desde a bexiga ao orifício externo do 
vestíbulo, na parte anterior da vagina. O orifício externo 
localiza-se à frente da abertura vaginal, na região da 
vulva. 
 
Pénis 
É o órgão que permite que os espermatozóides sejam 
transferidos do corpo do homem para o corpo da 
mulher. É constituído por 3 colunas de tecido eréctil. 
Duas delas constituem as faces laterais e dorsais do 
pénis e denominam-se corpos cavernosos. A outra 
coluna chama-se corpo esponjoso e situa-se na face 
ventral do pénis. Dilata-sena sua extremidade para 
formar a glande peniana. A uretra esponjosa passa 
através do corpo esponjoso, penetrando a glande e 
abrindo o orifício exterior da uretra. O bulbo peniano é 
formado pelo corpo esponjoso que se dilata na 
extremidade proximal do pénis. Cada corpo cavernoso 
dilata-se para formar a raiz do corpo cavernoso. Estas 
duas estruturas formam a raiz do pénis e inserem o 
pénis nos ossos da bacia. O pénis é recoberto por pele 
frouxamente ligada ao tecido conjuntivo que envolve as 
colunas erécteis do corpo do pénis. Esta pele insere-se 
na base da glande peniana e tornando-se mt fina 
recobre a glande. O prepúcio é uma prega solta de pele 
que cobre a glande. 
 
Vesiculas seminais 
 2 glandulas em forma de saco, localizadas perto das 
ampolas dos canais deferentes. Contem um cápsula que 
contem tecido conjuntivo fibroso e células musculares 
lisas. 
 
Prostata- Constuida por tecidos glandular e muscular. A 
glândula prostatica situa-se atrás da face posterior da 
sinfise púbica, na base da bexiga, onde envolve a uretra 
prostatica e os 2 canais ejaculadores. É composta por 
uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso que contem 
fibras musculares lisas dispersas e envia septos fibrosos 
em direcção à uretra. A cobrir estas trabéculas 
musculares encontra-se uma camada de epitélio 
cilíndrico que forma dilatações saculares para onde as 
células cilíndricas enviam o liquido prostatico. Os canais 
prostaticos conduzem as secreções para a uretra 
prostatica. 
 
Glandulas bulbo- uretrais- Par de glândulas situadas 
perto da porção membranosa da uretra. Os seus 
canaliculos unem-se para formar um único canal 
excretor que se abre para a uretra esponjosa na base do 
pénis. 
 
 
Ovários 
 Estão recobertos pelo epitélio ovárico (peritoneu). 
Subjacente à camada serosa encontra-se a túnica 
albuginea (tecido conjuntivo fibroso). O parenquima 
ovárico é constituído pelo córtex(camada exterior) onde 
se encontran os foliculos ováricos que contem um 
oocito, e pela medula(camada interior).Os ovários 
ligam-se ao ligamento largo por uma prega peritoneal, o 
mesovário. 
Desenvolvimento do folículo ovárico e do óvulo- cerca 
do 4º mês de gravidez, os ovários podem conter cerca 
de 5milhoes de oogonias. Na altura do nascimento, 
muitas degeneraram mas outras iniciaram o processo 
de meiose. Em profase I a meiose é interrompida e a 
célula passa a chamar-se oocito 1ºario. Este é revestido 
por um epitélio composto por uma camada única de 
células pavimentosas, as células granulosas. A este 
conjunto é chamado folículo primordial. Na puberdade 
a secreção de FSH estimula o desenvolvimento de um 
pequeno numero de folículos primordiais. Os folículos 
primordiais são convertidos em primários qd o oocito 
aumenta de volume e as células granulosas se tornam 
maiores e cúbicas. Vão-se então formando várias 
camadas de células granulosas e uma película de 
material claro que se deposita em volta do oocito de 1º 
ordem (zona pelucida). Alguns folículos primérios 
continuam então o seu desenvolvimento tornando-se 
folículos secundários e as células granulosas dividem-se 
e dao origem a um numero crescente de camadas 
celulares que rodeiam o oocito. O folículo 2ºario vai 
crescendo à medida que as vesículas (espaços entre 
células epiteliais que contem liquido folicular) se 
desenvolvem e as células periféricas se moldam em seu 
torno para formar a teca. Quando todas as vesículas se 
fundem para formar um antro, forma-se o folículo de 
Graff. O antro continua a aumentar o seu tamanho, 
enchendo-se com mais liquido e o folículo alcança o 
tamanho máximo, ficando saliente à superfície do 
ovário. Em cada ciclo ovárico, mensalmente, apenas um 
folículo de Graff atinge os estádios mais avançados do 
seu desenvolveimento e “sofre” ovulação, enquanto 
que os outros degeneram. 
Imediatamente antes da ovulação o oocito de 1º ordem 
completa a 1º divisão meiotica dando origem a um 
oocito 2º ario. O folículo maduro rompe-se e expele 
uma pequena quantidade de sangue e de liquido 
folicular para o exterior da vesícula e pouco depois o 
oocito de 2º ordem rompe para fora do ovário 
(ovulação). Durante esta fase o oocito de 2 ordem fica 
ficado interrompido em metáfase II e esta ultima fase 
da meiose so se completa caso haja fecundação. Depois 
da ovulação forma-se o corpo amarelo, cujas células 
granulosas e teca são chamadas de células luteas, 
aumentam de volume e produzem progesterona. Caso 
não exista uma gravidez o corpo amarelo permanece 
apenas 10/12 dias e depois degenera, formando o 
corpus albicans(cor branca). Este acaba por desaparecer 
ao fim de alguns meses.
Trompas 
 Abrem-se directamente para a cavidade peritoneal 
para receber o oocito do ovário e alarga-se para formar 
o infundibulo. O segmento que se segue ao infundibulo 
é a ampola tubárica, que é a porção + longa e dilatada 
da trompa. O istmo é a extremidade + próxima do 
útero, sendo + estreito e tem parede + espessas q as da 
ampola. Aporção intramural ou intra uterina atravessa a 
parede uterina e termina num orifício uterino de 
pequenas dimensões.Existem 3 camadas que compõem 
a parede da trompa: serosa (+ exterior, formada por 
peritoneu) muscular(intermédia, formada por fibras 
musculares lisas dispostas longitudinal e circularmente) 
e mucosa(+ interior, epitélio cilíndrico simples ciliado, 
apresenta pregas longitudinais). 
 
Utero
 Situa-se na cavidade pélvica com a porção + 
arredondada orientada p/ cima (fundo) e a porção + 
estreita(colo uterino) orientada para baixo. Entre o colo 
e o fundo situa-se o cervix. No interior do útero situa-se 
a cavidade uterina que se continua através do canal 
cervical e se abre para a vagina através do orifício 
externo do canal cervical. O útero é sustentado por 
ligamentos como os largos, redondos e útero sagrados. 
A parede uterina é composta por 3 camadas; 
perimetrio(constituído por peritoneu), 
miometrio(formado por fibras musculares lisas) e 
endometrio (formado por epitélio cilíndrico simples e 
por lamina propria.Pode ser dividido em 2 camadas: a 
camada basal, + fina e + profunda, está em contacto c o 
miometrio; e a camada funcional, camada + superficial 
da lamina própria e reveste toda a cavidade uterina. O 
cervix é revestidopor epitélio cilíndrico e contem 
glândulas mucosas cervicais. O muco cervical actua 
como barreira a substancias que podem passar da 
vagina para o útero. 
 
Vagina 
 Canal que se estende desde o útero ao exterior. Tem 
como função receber o pénis durante a penetração, 
permitir a passagem de fluxo mentrual para o exterior e 
permitir o nascimento. A sua parede é constituída por 
uma camada muscular exterior e por uma mucosa de 
revestimento, constituída por epitélio de descamação 
estratificado formando uma superfície de protecção. O 
hímen é uma membrana mucosa no orifício vaginal, que 
rompe geralmente na 1º relação sexual. 
 
Orgãos genitais externos 
consistem no vestíbulo e nos órgãos que o delimitam. O 
vestíbulo consiste numa depressão mediana que 
contem anteriormente o meato uretral e 
posteriormente o orifício vaginal e situa-se entre 
 
os pequenos lábios. O clítoris localiza-se anteriormente 
ao vestíbulo e consiste numa pequena estrutura eréctil. 
É formado por 2 estruturas erécteis, os corpos 
cavernosos cujas extremidades proximais formam a raiz 
do clítoris e se inserem na bacia. Os grandes lábios são 2 
pregas de pele arredondadas e as suas extremidades 
unem-se para formar o monte de Vénus. Na parte 
interna dos gds labiosexistem glândulas sebáceas e 
sudoriparas. 
 
Perineo- divide-se em 2 triangulos p/ músculos: 
triangulo urogenital que contem orgao sexuais externos 
e o traiangulo anal que contem o orifício anal. A região 
entre a vagina e o ânus é o centro fibroso do perineo 
cuja pele e músculos se podem rasgar durante o parto.Ciclo menstrual- alterações cíclicas que ocorrem em 
mulheres sexualmente maduras e n grávidas e que 
culminam com a menstruação. Geralmente é de 28 dias 
mas depende de mulher para mulher. A mentruação 
corresponde à hemorragia que as mulheres tem uma 
vez por mês durante o qual o epitélio mucoso da 
cavidade uterina se desprende desta e é expulso do 
útero. O 1º dia de menstruação corresponde ao 1º dia 
do ciclo mentrual, a ovulação ocorre cerca do 14º dia. A 
fase folicular(correspondente aos folículos) e a fase 
proliferativa (correspondente ao útero) correspondem 
ao tempo entre o fim da mentruação e da ovulação. A 
fase secretora e a fase luteinica correspondem ao 
tempo entre uma ovulação e a menstruação seguinte.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo ovárico- fenómenos que ocorrem nos ovários, são 
controlados pela libertação de hormonas do hipotalamo 
e da adeno hipófise. A FSH é responsável pelo inicio do 
desenvolvimento dos folículos primários. Estes 
desenvolvem-se mas depois apenas 1 chega a libertar o 
óvulo e os restantes degeneram.No inicio do ciclo o 
hipotalamo liberta GnRH que estimula a produção de 
FSH e LH pela hipófise, que aumentam o crescimento e 
maturação dos folículos. A FSH actua nas glândulas 
granulosas e a LH na células da teca. A LH estimula 
células da teca a produzir androgenios e a FSH estimula 
as células granulosas a converterem androgenios em 
estrogenios. Antes da ovulação os níveis de LH e FSH 
aumentam rapidamente e em grandes quantidades. 
Nesta altura forma-se o pico de LH e de FSH. O pico de 
LH determina que o oocito de 1º ordem termine a 1º 
divisão e na altura da ovulação este pico de LH “faz com 
que” este se rompa por acção de enzimas proteoliticas, 
e o oocito é expelido do ovário.. Apos a ovulação a 
produção de estrogenios diminui e a de progesterona 
aumenta, à medida que as células granulosas são 
convertidas em corpo amarelo. Apos a formação do c 
amarelo a prod de progesterona encontra-se elevada e 
é produzido também algum estrogenio. Isto leva a um 
efeito de feedback negativo no hipotalamo e a prod de 
LH e FSH diminui. Caso haja fecundação a massa 
embrionária inicia e secreção de HCG, que impede a 
degenerencia do corpo amarelo, impedindo que os 
níveis de estrogenios e progesterona diminuam a assim 
n ocorre menstruação. Caso n haja fecundação as 
células do corpo amarelo atrofiam e os níveis de 
estrogenios e progesterona diminuem muito 
rapidamente, ocorrendo menstruação. 
 
 
Ciclo uterino 
 alterações que ocorrem principalmente no endometrio, 
mas também na vagina e são causadas por alterações 
cíclicas de estrogenios e progesterona.Após a 
mentruação o endométrio inicia a proliferação. As 
células eipteliais da camada basal dividem-se 
rapidamente e substituem as células da camada 
funcional que se desprendeu na ultima menstruação. 
Produz-se uma camada regular de células endometriais 
cúbicas e planas, que mais tarde se tornam cilíndricas. 
As arteriais espirais são vasos sanguíneos que se 
projectam através do tecido conjuntivo e fornecem 
nutrientes às células endometriais. Aquando da 
ovulação o endométrio torna-se + espesso, as glândulas 
espirais desenvolvem-se e segregam um liquido rico em 
glicogénio. +- 7 dias após a ovulação se ocorrer 
fertilização, o útero esta preparado para receber o 
embrião. A proliferação das células do endométrio é 
coordenada pelo estrogénio que actuam tbm sobre o 
tecido uterino tornando-o + sensível à progesterona. 
Após ter ocorrido o 24º/25º dia e não ter havido 
fecundação os níveis de progesterona e estrogenio 
diminuem consideravelmente devido à hipertrofia do 
corpo amarelo e consequentemente o revestimento da 
cavidade uterina degenera tbm: as artérias espirais 
contraemm-se e necrosam e desprendem-se da parede 
do lúmen da cavidade uterina. O endometrio 
necrosado, as secreções mucosas e quantidades de 
sangue que provem das artérias espirais originam então 
o fluxo mentrual. Essa expulsão ocorre devido a 
contracções do uteroprovocadas pela estimulação da 
musculatura lisa do endometrio, por diminuição do 
nível de progesterona e aumento do nível de 
substancias inflamatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sangue- transporte de gases, nutrientes e produtos de 
degradação (os nutrientes ingeridos são levados pelo 
sangue do tubo digestivo até à células e os produtos 
degradados pelas células são transportados para os rins, 
para serem eliminados, transporte de substancias que 
podem ser produzidas numa parte do corpo e 
processadas noutra; transporte de hormonas e enzimas; 
regulação do ph e osmose; manutenção da temperatura 
corporal; protecção contra certos 
microorganismos;formação de coágulos que impedem a 
perda excessiva de sangue. 
Plasma- Substancia amarela composta por agua e p/ 
substancias nutritivas, iões, proteínas etc. Contem 
substancias em suspensão, sendo por isso uma 
substancia coloidal. As proteínas que maioritariamente 
o compõem são : albumina, globulina e fibrogénio. A 
albumina tem um papel importante na regulação da 
concentração osmótica. As globulinas tanto podem 
fazer parte do sistema imunitário como funcionar como 
moléculas de transporte. Por ultimo, o fibrogénio é 
responsável pela formação de coágulo. Todos os 
componentes do plasma são mantidos dentro de certos 
limites, por exemplo a água que ingeridos é depois 
expelida pelos rins, pulmões e tubo digestivo. 
Hematopoiese- produção de elementos figurados do 
sangue e ocorre no embrião ou no feto, em tecidos 
como o saco vitelino, fígado, timo, baço, nódulos 
linfáticos e MOVermelha. Após o nascimento a 
hematopoiese ocorre apenas na MOV ou em alguns 
tecidos linfóides. Enquanto somos crianças, toda a 
medula óssea é vermelha, porem à medida que vamos 
crescendo esta vai sendo substituída por MOamarela e 
a vermelha localiza-se apenas nas costelas, esterno, 
vértebras, bacia, fémur proximal e úmero proximal. Os 
elementos do sangue derivam de células 
indiferenciadas, que se localizam na MOV. Estas células 
tem a capacidade de se dividirem e originar células 
filhas que se podem dividir em: proeritoblastos(de onde 
derivam GV), mieloblastos(derivam os basófilos, 
eosinófilos e neutrófilos),linfoblastos (derivam 
linfocitos), monoblastos (derivam monocitos) e por 
ultimo os megacarioblastos (originam plaquetas). 
 
 
 
 
 
Glóbulos vermelhos- são discos bicôncavos, sem 
núcleo compostos essencialmente por hemoglobina, 
lipidos, atp e enzima anidrase carbónica. Não possuem 
movimento activo, sendo movimentados na circulação 
sanguínea por forças. As suas principais funções são o 
transporte de oxigénio dos pulmões para vários tecidos 
do corpo e de Co2 dos tecidos para os pulmões. São 
produzidos por um processo chamado eritropoiese. Esta 
começa quando as células indiferenciadas se 
diferenciam em proeritoblastos, que se transformam 
em eritoblastos 1ºarios que originam corantes 
intermédios consoantes estes assumem cores 
diferentes de forem corados c ácidos ou básicos. A 
hemoglobina é sintetizada estes adquirem uma cor 
vermelha na presença de corantes ácidos e os seus 
ribossomas e organelos degeneram, formando assim 
eritoblastos tardios, que tem cor vermelha. Estes 
perdem o seu núcleo por extrusão, tranformando-se em 
GV imaturos(reticulocitos) que são libertados na medula 
óssea p/ circulação sanguínea, onde alguns dias depois 
os ribossomas degeneram e se transformam em GV 
maduros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Globulos brancos –células esféricas, com núcleo, de cor 
esbranquiçada e protegem o corpo contra 
microorganismos e removem tbm células estranhas do 
corpo. Mts são moveis, possuindo movimento 
ameboide e saem da circulação sanguínea p/ os tecidospor diapedese para combaterem uma infecção. Nesse 
local eles acumulam-se, fagocitam bactérias e corpos 
estranhos e morrem. Existem 5 tipos de glóbulos 
brancos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfocitos e 
monocitos. Os neutrófilos possuem pequenos grânulos 
citoplasmáticos que coram com ácidos e com bases e o 
seu núcleo contem lobos. Estão na circulação algumas 
horas e migram depois para os tecidos p/ fagocitar 
bactérias. Segregam também lisozimas que destroem 
certas bactérias. Os eosinófilos coram com corantes 
ácidos e o seu numero é maior em pessoas com 
alergias. Estes reduzem a resposta inflamatória 
produzindo enzimas que destroem mediadores 
químicos. Os basófilos contem grânulos citoplasmáticos 
que coram de azul c corantes básicos. Tem um papel 
imptt na resposta inflamatória e alérgica. Contem 
grandes quantidades de histamina e de heparina. Os 
linfócitos tem origem na MO mas migram para tecidos 
linfáticos como gânglios, baço, amígdalas, timo e 
nódulos linfáticos onde proliferam e produzem + 
linfocitos. Existem 2 tipos: LB que se dividem e formam 
células que produzem anticorpos e os LT que protegem 
contra microorganismos, estão envolvidos na destruição 
de células tumorais e na rejeição de exertos. Por 
ultimo, os monocitos que após permanecerem em 
circulação alguns dias, abandonam-a e transformam-se 
em macrófagos migrando para vários tecidos onde 
fagocitam bactérias, células mortas e fragmentos de 
tecidos. Um aumento do nº de monocitos geralmente 
está associado a infecções crónicas. 
Plaquetas- são também chamadas de trombocitos e 
consistem em pequenos fragmentos de células 
compostas de uma pequena quantidade de citoplasma, 
envolvida por uma membrana plasmática. A sua 
superfície possui glicoproteinas que as permite fixarem-
se a outras moléculas como o colagenio no tecido 
conjuntivo. Tem um papel importante na prevenção das 
perdas de sangue através da formação do rolhão 
plaquetário e promovendo a formação e contracção de 
coágulos que ajudam a eclodir maiores lesões 
existentes nos vasos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coração- gera pressão sanguínea, separa a circulação 
pulmonar da sistémica assegurando uma melhor 
oxigenação do sangue que chega aos tecidos, assegura 
que o sangue tem apenas uma direcção (válvulas 
cardíacas), assegura que o sangue chegue aos tecidos 
consoante as nossas necessidades metabólicas. O 
coração tem a forma de um cone, sendo que o vértice 
se chama região apical e a porção achatada base. 
Localiza-se na cavidade torácica, entre os pulmões e 
juntamente com a traqueia, o esófago e estruturas que 
lhes estão associadas formam o mediastino. O vértice 
do coração está ligeiramente virado para a esquerda e a 
base encontra-se atrás do esterno, estendendo-se até 
ao 2º espaço intercostal. O coração está envolvido pelo 
pericárdio que consiste num saco fechado composto de 
2 folhetos: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. O 
pericárdio fibroso é + externo e consiste numa camada 
de tec conjuntivo fibroso que impede a distenção 
excessiva do coração, mantendo-o no mediastino. Este 
pericárdio tem continuidade com os grandes vasos na 
sua parte superior e insere-se na sua parte inferior com 
o diafragma. O pericárdio seroso é + interno e consiste 
numa caamda fina de epitélio pavimentoso. O folheto 
parietal é a parte do pericárdio seroso que reveste o 
fibroso e o epicárdio é a que reveste o coração. Entre o 
folheto parietal e o epicárdio existe a cavidade 
pericardica, que está preenchida com liquido 
pericardico, cuja função é reduzir a fricção exercida 
pelos movimentos do coração dentro do pericárdio. A 
parede do coração é composta por 3 camadas de 
tecido: epicárdio(membrana serosa que reveste a 
superfície exterior do coração), miocárdio(camada 
média composta de células musculares cardíacas 
responsáveis pela contractilidade do coração) e por 
ultimo endocardio, a camada + interna que consiste 
numa camada de epitélio pavimentoso simples sobre 
uma camada de tecido conjuntivo. Uma prega de 
endocardio forma as válvula cardíacas, cuja superfície 
interna é plana mas o interior dos apêndices auriculares 
possui rugas musculares, os músculos pectinatos. 
O coração é consituido por 2 auriculas e 2 ventriculos. 
As aurículas formam as partes superior e posterior 
enquanto que os ventrículos, que são paredes + 
espessas formam as porções interior e anterior. Entre 
cada aurícula e o ventrículo situam-se os apêndices 
auriculares (extensões das aurículas). As veias cava sup 
e inf transportam sangue de todo o corpo p/ aurícula 
dirieta e as 4 veias pulmonares transportam sangue dos 
pulmões p/ aurícula esquerda. Os seios coronários 
trazem sangue das paredes dos coração p/ aurícula 
direita. Existem 2 arterias c origem no coração: a aorta e 
a a pulmonar. A aorta transporta sangue do Vesquerdo 
p o corpo e a pulmonar do Vdireito p/ pulmões. O 
tecido cardíaco é irrigado por artérias que se localizam 
dentro dos sulcos coronários e interventriculares: as 
artérias coronárias esquerda e direita (nascem da 
aorta). Da artéria coronária esquerda forma-se 3 ramos, 
a artéria interventricular anterior que perfura a maior 
parte da zona anterior do coração; a artéria marginal 
esquerda que irriga a parte lateral do vesquerdo e a 
artéria circunflexa que se estende em redor da face 
posterior do coração e os seus ramos irrigam a maior 
parte posterior do coração. A artéria coronária dta 
estende-se pelo sulco coronário, ao longo da parte 
posterior do coração e os seus ramos (artéria marginal 
dta e artéria interventricular posterior) irrigam a parede 
lateral do ventrículo direito. O lado esquerdo do 
coração é drenado pela grande veia coronária e o lado 
esquerdo pela pequena veia coronária. Estas veias 
convergem para a parte posterior do sulco coronário 
continuando-se pelo seio coronário que drena a aurícula 
direita. 
Auriculas esquerda e direita- A dta tem 3 aberturas : as 
da veia cava sup e inf que recebm sangue do corpo e do 
seio coronário que recebe sangue do coração. A 
aurícula esquerda tem 4 aberturas que recebem sangue 
das 4 veias pulmonares, dos pulmões. As 2 auriculas 
estão separadas pelo septo inter-auricular. 
Ventriculos esq e dto- Cda um deles tem na parte 
superior uma via de saída de sangue próxima da linha 
media do coração. O Vdto abre p/ artéria pulmonar e o 
esquerdo p/ a aorta. Estão separados um do outro pelo 
septo interventricular. As aurículas abrem-se p/ os 
ventrículos pelos canais aurículo-ventriculares. 
 
Valvulas aurículo ventriculares- localizam-se nos canais 
aurículo ventriculares e permitem a passagem de 
sangue da aurícula p/ o ventrículo mas nunca o 
contrário. A válvula tricúspide esta entre a aurícula dta 
e o ventrículo dto e a bicúspide esta entre a aurícula 
esquerda e o ventrículo esquerdo. Ligados Às válvulas 
estão músculos papilares, do ventrículo, que se 
contraem qd os ventrículos contraem impedindo as 
válvulas de abrir p/ a aurícula, ou seja o fluxo sanguíneo 
da aurícula p o ventrículo empurra a válvula abrindo-a 
p/ o ventrículo porem qd este se contrai o sangue 
empurra a válvula de novo contra a aurícula. Qd as 
cúspides valvulares de tocam o canal aurículo-
ventricular fecha. 
Válvulas semilunares- situam-se na artéria pulmonar e 
aorta as veias pulmonar e aórtica. Estas válvulas são 
formadas p/ 3 cuspides semilunares em forma de bolsa 
cujas extremidades interiores se localizam no centro da 
artéria p/ bloquear a passagem de sangue. Quando o 
sangue sai dos ventrículos pressiona cada válvula e 
força-a a abrir porem qd o sangue reflui da aorta ou da 
artéria pulmunar para os ventrículos, entra na bolsa das 
cúspides, forçando-as a dirigir-se p/ centro da aorta ou 
da artéria pulmonar, fechando-as e impedindo assim o 
refluxo de sangue para os ventrículos. 
Fluxo de sangue através do coração-O sangue da 
circulação sistémica, que provem de tds os tecidos, 
entra na aurícula direita, passando para o Vdto até que 
este se encha , se contraia e empurre o sangue para a 
válvula tricúspide, forçando-a a encerrar e contra a 
válvula semilunar pulmonar forçando-a a abrir para 
permitir a entrada de sangue na artéria pulmonar. Esta 
ramififica-se em artéria pulmonares esquerda e direita, 
que transportam o sangue para os pulmões, onde se 
capta oxigénio e é libertado dióxido de carbono. O 
sangue passa então para as veias pulmonares, entrando 
na aurícula esquerda e passando para o ventrículo 
esquerdo pela válvula bicúspide. Ao estar cheio, o 
ventrículo esquerdo empurra sangue contra a válvula 
bicúspide encerrando-a e contra a válvula semilunar da 
aorta, abrindo-a, e assim o sangue passa para a aorta. 
Da aorta o sangue passa para todo o corpo excepto para 
o pulmões. 
 
 
 
 
 
Histologia do coração- O esqueleto do coração consiste 
numa membrana de tecido conjuntivo fibroso entre a 
aurícula e os ventrículos. Esta membrana forma forma 
anéis fibrosos em redor das válvulas aurículo-
ventriculares e semilunares, proporcinando-lhes 
suporte. Esta membrana funciona como isolante 
eléctrico entre aurículas e ventrículos e porporciona 
tbm um apoio rígido p/ inserção dos músculos 
cardíacos. 
Musculo cardíaco- Células alongadas e ramificadas, 
contendo 1 ou 2 nucleos no centro. As suas células 
contem miofilamentos de actina e miosina que são as 
responsáveis pela contracção do musculo cardíaco e lhe 
conferem um aspecto estriado. Estes miofilamentos 
estão organizados em sarcomeros, que se unem pela 
extremidades e formam miofibrilhas. O musculo 
cardíaco contem um reticulo sarcoplasmatico liso que 
se une às membranas dos tubos T. Esta ligação é frágil 
devido ao inicio lento da contracção e da fase 
prolongada de contracção do musculo cardíaco. As 
células do musculo cardíaco contem mitocondrias que 
realizam o metabolismo oxidativo, permitindo o 
fornecimento necessário de energia ao miocárdio. As 
células estão organizadas em feixes espiralados e as 
células adjacente unem se topo a topo e lateralmente 
por discos intercalares, que contem pregas as quais as 
células se ligam. Os desmossomas mantem as células 
em contacto e as junções comunicantes funcionam 
como áreas de baixa resistência eléctrica permitindo 
assim os potenciais de acção passarem d uma célula 
para outra. Sendo assim, as células comportam-se como 
uma unidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo cardíaco- Processo de bombagem do sangue 
repetitivo que se inicia com o começo da contracção 
muscular e acaba com o inicio da próxima contracção. O 
sangue move-se das zonas de alta pressão para as zonas 
de baixa pressão e estas variações de pressão são 
originadas pelas contracções cardíacas. É composto de 5 
periodos: O 1º período chama-se período de sistole 
isovolumetrica e neste dá-se a contracção dos 
ventrículos, a pressão destes aumenta e as válvulas 
aurículo ventriculares fecham-se. As válvulas 
semilunares estão fechadas tbm devido à diástole 
anterior. Posteriormente dá-se a sistole e o período de 
ejecção. Neste período o sangue é forçado a sair dos 
ventrículos devido à continuada contracção muscular, e 
as válvulas semilunares abrem-se. Durante o período 
em q o sangue sai dos ventrículos a pressão do 
ventrículo esquerdo sobe ate 120 mm Hg e a direita ate 
25 mm Hg. Esta maior pressão do v esquerdo faz com 
que o sangue circule pelos pulmões. No final deste 
período o fluxo de sangue torna-se pequeno fazendo c 
que a pressão ventricular diminua.O período de 
relaxamento isovolumétrico dá-se na diástole quando 
os ventrículos relaxam, ou seja qd as pressões dos 
ventrículos são inferiores à da aorta e da artéria 
pulmonar. As paredes elásticas das artérias retraem-se 
e o sangue é obrigado a refluir para os ventrículos, 
encerrando-se as válvulas semilunares. Neste período, 
todas as válvulas cardíacas estão encerradas. 
Posteriormente dá-se o enchimento ventricular passivo: 
as válvulas aurículo ventriculares abrem devido à 
diferença de pressão entre aurículas e ventrículos, e os 
ventrículos enchem-se de sangue. (até +-70% da sua 
capacidade). O ultimo período do ciclo cardíaco chama-
se enchimento ventricular activo e ocorre quando as 
aurículas se contraem e se completa o enchimento 
ventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regulação do coração- para manter a homeostase, é 
necessário regular a quantidade de sangue bombeado 
pelo coração . Esta e outras regulações dão-se por 
mecanismos intrínsecos ou extrínsecos. Os mecanismos 
intrínsecos resultam das características normais do 
coração enquanto que os extrínsecos resultam do 
controlo nervoso e hormonal. A regulação intrínseca: a 
quantidade de sangue q vem das veias para a aurícula 
direita chama-se retorno venoso. À medida que este 
aumenta, o volume tele diastolico aumenta tbm e 
consequentemente a distensão das paredes 
ventriculares. Chama-se a isto pré carga, que aumenta o 
debito cardíaco. Um aumento de pré carga provoca 
uma forte contracção das fibras musculares e 
consequentemente é produzido 1 maior volume de 
ejecção.. A lei de starling do coração descreve a relação 
entre variações na eficácia de bomba e variações na pré 
carga. A pós carga é a pressão q contracção dos 
ventrículos tem que produzir para superar a pressão na 
aorta e impulsionar o sangue para dentro desta. 
Durante o exercício físico, os vasos sanguíneos dos 
músculos esqueléticos exercitados dilatam permitindo o 
aumento de fluxo sanguíneo através deles. Este 
aumento de fluxo sanguíneo aumenta o aporte de 
oxigénio e nutrientes ao músculos em exercício, e para 
alem disso as contracções musculares comprimem as 
veias e aumentam a velocidade com que o sangue 
retorna ao coração, o retorno venoso p/ o coração 
aumenta, aumentando a pré carga que leva ao aumento 
de força contráctil do musculo cardíaco e do volume de 
ejecção. Este aumento do volume de ejecção leva ao 
aumento do debito cardíaco e do volume de sangue que 
flui para para os músculos envolvidos no exercício. A 
regulação extrínseca tal como já disse resulta do 
controlo nervoso e hormonal.. O controlo nervoso 
resulta dos reflexos simpáticos e parassimpáticos do 
coração. A estimulação parassimpática tem uma 
influencia inibitória sobre o coração, diminuindo a 
frequência cardíaca e deve-se ao nervo vago. A 
estimulação simpática aumenta a frequência cardíaca e 
a força da contracção muscular e provem de nervos 
cardiacos.A regulação extrínseca funciona p/ manter a 
pressão arterial, os níveis de oxigénio e de CO2 dentro 
de valores normais. 
Aorta- Divide-se em 3 grandes porções: aorta 
ascendente, crossa da aorta e aorta descendente 
(divide-se em aorta torácica e aorta abdominal.) A aorta 
tem origem no ventrículo esquerdo e passa acima do 
coração, daí vem o nome aorta ascendente, que dá 
origem a duas artérias coronárias (esquerda e direita 
que perfuram o musculo cardíaco). A seguir, a aorta faz 
um arco para trás e forma a crossa da aorta. Na crossa 
da aorta tem origem 3 ramos que transportam sangue 
para a cabeça e membros superiores : o tronco arterial 
braquicefalico, a carótida comum e a subclávia 
esquerda. A aorta descendente desce ao longo do tórax, 
pelo lado esquerdo do mediastino, pelo abdómen ate 
ao limite superior da bacia. É a parte + comprida da 
aorta. A aorta torácica localiza-se no tórax (parte da 
aorta descendente) e tem ramos q irrigam estruturas 
entre a crossa da aorta e o diafragma. A aorta 
abdominal é a parte da aorta descendente entre o 
diafragma e a parte que termina e divide-se em 2 
arterias ( ilíacas comuns). A aorta abdominal tem vários 
ramos q irrigam os orgaos e parede abdominale as 
ilíacas comuns irrigam a bacia e membros inf! 
Artérias da cabeça e pescoço- o tronco arterial 
braquiocefálico tem origem na aorta e ramifica-se ao 
nível da clavícula formando a artéria carótida primitiva 
direita q transporta sangue p o lado direito da cabeça e 
do pescoço e na artéria subclávia direita que irriga o 
membro sup dto. A artéria carótida primitiva esquerda 
é o 2º ramo c origem na aorta e irriga o lado esquerdo 
da cabeça e pescoço. A artéria subclávia esquerda 
transporta sangue para o membro superior esquerdo. 
De cada lado do pescoço, dirigem-se para cima até ao 
ângulo inferior da mandíbula, as artérias carótidas 
primitivas e é ai que se ramificam em artéria carótida 
externa(que irrigam estruturas do pescoço e face: 
tiroideia superior, lingual, facial, occipital, auricular 
posterior e faríngea ascendente, temporal superficial e 
maxilar interna) e interna(irrigam o cérebro, 
juntamente com artérias vertebrais, pe comunicante 
posterior, cerebral anterior e cerebral media). As 
artérias subclávias possuem ramos, as artérias 
vertebrais esquerda e dta que entram na cavidade 
craniana e se ramificam para formar artérias q vao para 
o cerebelo e se unem na linha media para formar o 
tronco basilar. O tronco basilar bifurca-se e forma 
artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte 
posterior do cérebro, por exemplo a cerebelosa Antero 
inferior, a cerebelosa superior e a cerebral posterior. As 
artérias carótidas internas entram pelos canais 
carotideos na cavidade craniana e formam as artérias 
cerebrais medias que irrigam partes laterais do córtex 
cerebral. Os seus ramos posteriores (artérias 
comunicantes posteriores)unem-se c artérias cerebrais 
posteriores e os seus ramos anteriores (artérias 
cerebrais anteriores) levam sangue aos lobos frontais 
do cérebro. Estas ultimas artérias estão ligadas pela 
artéria comunicante anterior, formando um circulo em 
redor da glândula hipofisaria e da base dp cérebro, o 
chamado polígono de willis. 
Artérias do membro superior – Existem 3 principais 
artérias: subclavia, axilar e umeral. A umeral localiza-se 
dentro do próprio braço, a axilar esta na região axilar e 
a subclávia localiza-se profundamente à clavícula. A 
artéria umeral divide-se ao nível do cotovelo nas 
artérias cubital e radial que formam as arcadas 
palmares profunda e superficial, na palma da mão. A 
arcada palmar superficial é formada pela artéria cubital 
com anastomoses da radial. A arcada palmar profunda é 
formada pela artéria radial completada com 
anastomoses da radial. Estas arcadas unem-se para 
formar artérias ao longo dos dedos, as artérias digitais. 
A artéria axilar irriga a região do peito e ombro, 
músculos peitorais e glândulas mamarias e axila e 
músculos escapulares. A artéria subclávia irriga a 
medula espinhal e cerebelo, diafragma, mediastino, 
pericárdio, porção inferior do pescoço e ombro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aorta torácica . Os seus ramos dividem-se em viscerais 
e parietais. Os ramos viscerais dividem-se nas artérias 
brônquica e esofágica que irrigam o parequima 
pulmonar e o esófago, respectivamente. O ramos 
parietais dividem-se em artérias intercostais (dividem-
se em intercostais anteriores e posteriores) que irrigam 
a parede torácica e em diafragmática superior que irriga 
o diafragma. 
 
 
 
Aorta descendente- A aorta recebe o sangue do 
ventrículo esquerdo e, por sua vez, divide-se em três 
porções, das quais uma delas é a porção descendente. É 
a porção mais comprida da aorta, desce ao longo do 
tórax, pelo lado esquerdo do mediastino e segue até à 
parte superior da bacia. Esta aorta descendente divide-
se em: 1) aorta torácica, 2) aorta abdominal. 
Aorta abdominal- Ramos divididos em viscerais e 
parietais. Os ramos viscerais podem ser impares (tronco 
celíaco, gástrica esquerda, hepática primitiva, 
gastraduodenal, gástrica dta, hepática, esplénica, 
gastroepiploica esquerda, mesenterica superior e 
mesenterica inferior) ou pares (supra renal, renal, 
genital)e irrigam os rins, glândulas supra renais, 
gonadas. Os ramos parietais são o diafragmatica 
inferior, lombar, mediana sagrada e ilíaca primitiva 
externa e interna. Estes ramos irrigam o diafragma e 
parede abdominal. Pâncreas O pâncreas é um orgão 
complexo composto por tecido endócrino e tecido 
exócrino. É constituído por cabeça, corpo e cauda. A 
porção endócrina do pâncreas é constituída por ilhéus 
pancreáticos, que têm um papel importante no controlo 
dos níveis sanguíneos de nutrientes.A porção exócrina 
consiste numa glândula constituída por ácinos, que 
produz enzimas digestivas. O conjunto destes ácinos 
formam lóbulos, que se encontram ligados a canais 
intralobulares através dos canais intercalares. Estes 
canais intralobulares saem dos lóbulos para formar 
canais entre os lóbulos, denominados canais 
interlobulares. Estes, por sua vez, ligam-se ao canal 
pancreático ou canal de Wirsung, que se associa ao 
canal colédoco na ampola de Vater. Por sua vez, entram 
no duodeno, através do esfíncter de Oddi.O pâncreas 
produz o suco pancreático, libertando-o depois no 
intestino delgado, através dos canais pancreáticos. 
 
Via pancreática O pâncreas é um orgão complexo 
composto por tecido endócrino e tecido exócrino. É 
constituído por cabeça, corpo e cauda. A porção 
exócrina consiste numa glândula constituída por ácinos, 
que produz enzimas digestivas. O conjunto destes 
ácinos formam lóbulos, que se encontram ligados a 
canais intralobulares através dos canais intercalares. 
Estes canais intralobulares saem dos lóbulos para 
formar canais entre os lóbulos, denominados canais 
interlobulares. Estes, por sua vez, ligam-se ao canal 
pancreático ou canal de Wirsung, que se associa ao 
canal colédoco na ampola de Vater. Por sua vez, entram 
no duodeno, através do esfíncter de Oddi. 
 
Artérias da bacia- É ao nível da 5º vértebra lombar que 
a aorta abdominal se divide em 2 arterias ilíacas 
primitivas, que se voltam a dividir para formar as 
artérias ilíacas externas e as ilíacas internas. As ilíacas 
externas dirigem-se para os membros inferiores. As 
ilíacas internas possuem ramos viscerais e parietais. Os 
ramos viscerais são a hemorroidaria media, vaginal e 
uterina e irrigam a bexiga, recto, útero e vagina. Os 
ramos parietais são a sagrada externa, glútea superior, 
obturadora, pudenda interna e glútea inferior e irrigam 
as paredes e o pavimento pélvico, os músculos 
lombares, os glúteos proximais da coxa e os genitais 
externos. 
Artérias do membro inferior- É ao nível da 5º vértebra 
lombar que a aorta abdominal se divide em 2 arterias 
ilíacas primitivas, que se voltam a dividir para formar as 
artérias ilíacas externas e as ilíacas internas. A artéria 
ilíaca externa torna-se femural qd chega à coxa e 
popliteia qd chega à região popliteia. A artéria popliteia 
dá origem, abaixo do joelho, à artéria tibial anterior e 
depois continua-se como artéria tibial posterior. A 
artéria tibial anterior torna-se pedinosa qd chega ao pé 
e posteriormente formam-se artérias digitais que 
irrigam dedos dos pés. A artéria tibial posterior torna-se 
artéria peroneal(irriga músculos da região gemelar e 
peroneal, tornozelo) que se vai desdobrar em artérias 
plantar externa e interna que dão origem aos ramos 
digitais dos dedos dos pés. 
 
 
 
 
 
Veias da cabeça e pescoço –As veias que drenam o 
sangue da cabeça são principalmente as veias jugulares 
interna e externa. As veias jugulares externas 
desembocam nas subclávias e drenam principalmente o 
sangue da região posterior da cabeça e pescoço. As 
veias jugulares internas drenam essencialmente sangue 
do crânio e parte anterior da cabeça. Esta veia resulta 
da continuação dos seios venosos que estão localizados 
na dura mater (caixa craniana). As veias jugulares 
internas saem do crânio e recebm tributárias venosasq 
drenam a porção externa da cabeça e da face. De cada 
lado do corpo a veia jugular interna une-se à subclávia 
p/ formar o tronco venoso braquicefalico que drena as 
seguintes zonas : cérebro, língua, boca, tiróide e 
estruturas associadas, estruturas faciais anteriores e 
superficiais etc. 
Veias do membro superior- Veias cefélica, basílica e 
umeral. A veia basílica torna-se axilar na região axilar, 
que passa a chamar-se subclávia junto à 1º costela. A 
veia basílica divide-se em : cubital superficial (liga as 
veias basílica e cefálica), arcadas venosas palmares 
profundas e superficiais(drenam para as veias 
profundas e superficiais do antebraço) e veias digitais 
que drenam os dedos. A veia axilar é uma continuação 
da basilica divide-se em cefálica e umeral . A cefálica 
drena a face externa do braço, antebraço e mão e a 
umeral drena as estruturas profundas do braço e do 
antebraço. A veia subclávia é uma continuação da veia 
axilar. 
Veias do tórax – Existem 3 grandes veias q transportam 
sangue do tórax para a veia cava superior: Os troncos 
venosos braquicefalicos esquerdo e direito e a veia 
ázigos. A drenagem para os troncos é feita através da 
parede torácica pelas veias mamarias que recebem 
sangue das veias intercostais anteriores. O sangue da 
parede posterior do tórax é recebido pelas veias 
intercostais posteriores que do lado dto drenam para a 
veia azigos e para o lado esquerdo drenam para a veia 
hemiázigos ou hemiázigos acessórias que desembocam 
na veia azigos q termina na veia cava sup. A veia azigos 
drena tecidos como lado direito da parede posterior do 
abdómen e tórax, esófago, brônquios, pericárdio e 
mediastino. 
 
Veias do abdómen e bacia – O sangue do abdómen, 
região pélvica e m.inferiores retorna ao coração pela 
veia cava inferior.a veia cava inferior divide-se em veias 
hepáticas, ilíaca primitiva e lombar ascendente, renal, 
supra renal, genital e diafragmatica. As veias hepáticas 
drenam o fígado. A veia ilíaca primitiva divide-se em 
ilíaca externa (drena membros inferiores) e ilíaca 
interna(drena região pélvica). A lombar ascendente 
drena a parede abdominal posterior. A renal drena os 
rins assim como a supra renal as glândulas supra renais, 
a genital drena os testículos (caso homens e chama-se 
genital espermatica) ou os ovários( caso das mulheres e 
chama-se ovarica). Por ultimo temos a veia 
diafragmatica q drena o diafragma. 
 
 
 
 
 
Sistema porta – Consiste num sistema de vasos 
sanguíneos, no fígado, por onde circula o sangue pelos 
sinusóides(capilares dilatados). É um sistema vascular q 
começa e acaba com leitos capilares sem nenhum 
sistema bomba entre eles. Começa nos capilares das 
vísceras e acaba nos capilares sinusoidais no fígado. A 
maior veia deste sistema chama-se veia porta e divide-
se em veia mesenterica superior, esplénica, gástrica e 
cística. A mesenterica superior drena intestino delgado 
e grande parte do cólon, a esplénica drena o baçom a 
gástrica drena o estômago e a cística drena a vesícula 
biliar. O sangue dos sinusóides hepáticos é recebido 
pelas veias centrais que drenam para as veias hepáticas. 
No fígado, os nutrientes são armazenados e 
transformados para serem utilizados por outras células. 
Veias do membro inferior – Constituidas por grupos 
profundos e superficiais. As veis tibiais posterior e 
anterior juntam-se abaixo do joelho e formam a veia 
poppliteia, que ao chegar à coxa passa a chamar-se 
femoral e mais tarde veia ilíaca externa. Estas são as 
veias profundas e drenam a porção da face anterior da 
perna, dorso do pé(veia dorsal do pé), porção profunda 
da face posterior da perna, regiao plantar do pé. As 
veias superficiais são a grande e pequena safenas. A 
grande safena drena a porção superficial das faces 
anterior e interna da perna, coxa e dorso do pé, e a 
pequena safena drena a porção superficial da face 
posterior da perna e o bordo externo do pé. A veia 
dorsal do pé divide-se em arcadas venosas dorsais que 
drenam o pé e que se unem para formar veias digitais, 
que drenam os dedos dos pés. 
 
Nariz- composto pela pirâmide nasal e pelas fossas 
nasais. A pirâmide nasal é a parte visível que forma a 
proeminência na face e é constituída por laminas 
cartilagineas. A cana do nariz é constituída pelos ossos 
do nariz e por extensões dos ossos maxilares superiores 
e frontal. As fossas nasais são o espaço entre as narinas 
(orifícios nasais externos) e as coanas (orifícios 
posteriores, que comunicam com a faringe). O vestíbulo 
é a parte anterior da cavidade nasal ,está ligado à 
narinas e é constituído por epitélio pavimentoso 
estratificado. O pavimento da cavidade nasal é 
constituído pelo palato duro, uma lamina óssea que 
separa a cavidade nasal da oral. As fossas nasais 
dividem-se em esquerda e direita pelo septo nasal, cuja 
parte anterior é cartilagenea e a parte posterior é 
consituida pelo vomer e lamina perpendicular do 
etmóide. Nas paredes laterais da cavidade nasal existem 
3 cristas, os cornetos e em cada corneto existe uma 
passagem, um meato. Nos meatos superiores 
encontram-se aberturas dos seios perinasais e no 
meato inferior abre-se o canal lacrimo-nasal. As fossas 
nasais tem as seguintes funções: permitir a passagem 
do ar, filtragem do ar(o vestíbulo contem pelos que 
sequestram as partículas de maiores dimensões e os 
cornetos aumentam a superfície da mucosa para q o ar 
possa contactar com ela , e visto que ela segrega um 
muco que capta os detritos contidos no ar e os cílios 
enviam o muco em direcção à faringe para ser 
deglutido. As fossas nasais humidificam e aquecem o ar, 
evitando assim a agressão das vias aéreas inferiores 
pelo frio; é importante na fala juntamente com os seios 
perinasais e na sua parte superior encontra-se o epitélio 
olfactivo, órgão sensorial do olfacto. 
 
Faringe- A faringe é comum aos aparelhos respiratórios 
e digestivo, pois recebe ar das fossas nasais e alimentos 
e água da boca. Liga-se ao aparelho respiratório com a 
laringe e ao digestivo com o esófago. Divide-se 
essencialmente em 3 regiões: nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe. Nasofaringe: Parte superior da faringe, 
estende-se desde as coanas ao véu do palato(tecido 
muscular e conjuntivo q a separa da orofaringe). Está 
revestida por uma mucosa constituída por epitélio 
cilíndrico pseudoestratificado ciliado com células 
caliciformes. A nasofaringe é o local onde se abrem as 
duas trompas de Eustáquio. Na sua face posterior 
existe a amígdala faríngea que desempenha funções de 
defesa no organismo contra infecções e a sua 
hipertrofia pode interferir com a respiração e com a 
passagem do ar pelas trompas de Eustáquio. A 
orofaringe prolonga-se desde a uvula(tecido mole que 
prolonga o bordo posterior do véu do palato) à epiglote 
e está revestida por epitélio pavimentoso estratificado 
que fornece protecção contra abrasão. A laringofaringe 
estende-se desde o topo da epiglote até ao esófago e 
está revestida por epitélio pavimentoso estratificado. 
 
Laringe- A laringe é composta por um invólucro de 9 
cartilagens que estão unidas por músculos e ligamentos. 
Dessas 9, 6 são pares e 3 impares. A cartilagem tiroideia 
é impar e é a cartilagem que forma a maça de Adão. 
Inferiormente situa-se a cartilagem cricoideia, também 
ela impar, forma a base da laringe onde todas as outras 
cartilagens se apoiam. A epiglote, a ultima cartilagem 
impar liga-se à tiroideia e está projectada em direcção à 
língua. É “diferente” das outras pois é constituída por 
cartilagem elástica em vez de cartilagem hialina. É a 
epiglote que cobre a abertura da laringe durante a 
deglutição para evitar a entrada de substancias nesta. 
Voltamo-nos agr para as cartilagens pares. As 
aritnoideias articulam-se com o bordo postero-superior 
da cartilagem cricoideia; as corniculadas que se ligam às 
aritnoideias e porultimo, as cuneiformes que se 
encontram numa mucosa anterior às corniculadas. 
Desde a face anterior das cartilagens aritnoideias até à 
face posterior da cartilagem tiroideia existem 2 pares de 
ligamentos: os superiores que formam as cordas vocais 
falsas(qd se unem impedem entrada de sólidos e 
líquidos na laringe e saída de ar dos pulmões); os 
ligamentos inferiores formam as cordas vocais 
verdadeiras e a sua abertura tem o nome de glote. A 
laringe é revestida por epitélio cilíndrico pseudo 
estratificado ciliado. As laringe desempenha funções 
como : a peiglote e as pregas vestibulares impedem a 
entrada de substancias deglutidas p/ a laringe, as 
cartilagens tiroideia e cricoideia são um canal 
permeável ao ar; as pregas vocais produzem som, à 
medida q o ar passa na laringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traqueia- Localiza-se abaixo da laringe até +- ao nível da 
5º vértebra torácica e consiste num tubo membranoso 
constituído por tecido conjuntivo denso e musculo liso, 
reforçado por 15/20 cartilagens que formam as suas 
paredes anteriores e laterais, a protegem e a mantem-
na aberta para permitir a passagem do ar. Na parte 
posterior da traqueia não existe cartilagem, existe o 
musculo traqueal (membrana ligamentosa e musculo 
liso) cuja contracção permite diminuir o tamanho deste 
órgão. A traqueia é revestida por uma mucosa 
constituída por epitélio cilíndrico pseudo estratificado 
ciliado, com células caliciformes cujos cílios impusionam 
o muco e as partículas nele contidas. Como já foi 
referido a traqueia localiza-se até ao nível da 5 vertebra 
torácica, onde se buifurca dando origem aos brônquios 
principais que estão separados pela Carina. 
 
Arvore Traqueobronquica – formada por todas as vias 
aéreas apartir da traqueia, divide-se em porção 
condutora e porção respiratória. A porção condutor 
inicia-se na traqueia, que se divide dando origem aos 
brônquios principais esquerdo e direito, que se 
prolongam até aos pulmões. Dentro dos pulmões, estes 
dividem-se em brônquios lobares. Existem 2 bronquios 
lobares no esquerdo e 3 no direito. Os brônquios 
lobares dividem-se em bronquios segmentares que se 
ramificam em bronquíolos. Os bronquíolos ramificam-se 
em bronquíolos terminais. Os brônquios são 
constituídos por anéis cartilagineos, unido por musculo 
liso; os brônquios lobares apresentam placas 
cartilagineas que alternam com camadas d musculo liso 
e há medida que o brônquio diminui o calibre, menos 
cartilagem tem e mais musculo liso apresenta. Os 
brônquios são revestidos por epitelio cilíndrico pseudo 
estratificado ciliado. O epitélio da zona condutora das 
vias aéreas funciona como um tapete constituído por 
muco, onde são eliminados resíduos do ar. A porção 
respiratória inicia-se nos bronquíolos terminais e 
termina nos alvéolos. Os bronquíolos terminais 
ramificam-se para formar os bronquíolos respiratórios 
que se dividem para formar bronquíolos respiratórios 
de menores dimensões, os canais alveoloares, 
estruturas tubulares mto ramificadas e perfuradas. Em 
cada oroficio neles existe um alvéolo. Os canais 
alveolares terminam em 2 ou 3 camaras ligadas a 2 ou + 
alvéolos, os sacos alveolares. Durante a inspiração, o 
seu volume aumenta porque o tecido na vizinhança de 
cada alvéolo é constituído por fibras elásticas. As 
paredes dos bronquíolos respiratórios são formadas por 
tecido conjuntivo com fibras elásticas e colagenio e por 
tecido muscular liso. Na zona respiratória a remoção de 
impurezas é feita pelos macrófagos pois o epitélio nesta 
zona não é ciliado. As trocas entre o ar e o sangue são 
efectuadas ao nível da membrana respiratória dos 
pulmões que é constituída principalmente por uma fina 
camada de fluido que reveste os alvéolos, epitélio 
alveolar pavimentoso simples, membrana basal do 
epitelio alveolar, um estreito espaço intersticial, uma 
membrana basal do endotélio capilar pulmonar e 
endotélio capilar composto por epitélio pavimentoso 
simples. 
 
 
 
 
 
Pulmões- Os pulmões tem uma forma cónica na base 
inferior, apoiada no diafragma e o vértice acima da 
clavícula. Na parte interna de cada pulmão existe o hilo, 
que é o local de entrada e saída de estruturas da raiz do 
pulmão, constituída pelos brônquios principais, vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. O pulmão direito 
tem 3 lobos e o esquerdo tem 2, separados por cisuras. 
Em cada lobo existe um brônquio 2ºario. Os lobos 
dividem-se em lóbulos(existem 9 no pulmão direito e 10 
no esquerdo) e cada um possui 1 bronquio 3ºario. Os 
lóbulos estão separados uns dos outros por septos de 
tecido conjuntivo e podem ainda dividir-se em 
subsegmentos broncopulmonares, que estão separados 
por tecido conjuntivo. 
 
Parede torácica e músculos da respiração- A parede 
torácica é constituída pela vértebras torácicas, pelas 
costelas, pelas cartilagens intercostais, pelo esterno e 
por músculos associados. O espaço delimitado pela 
parede torácica e pelo diafragma é a cavidade torácica. 
O diafragma separa-a da parede abdominal. Juntamente 
com outros músculos esqueléticos q estão inseridos na 
parede torácica, o diafragma é responsável pela 
respiaração. Os músculos da inspiração são: diafragme, 
principal musculo respiratório, músculos intercostais 
externos, pequeno peitoral e escalenos. Os músculos da 
expiração são os músculos da parede abdominal e os 
intercostais internos. 
 
Pleura- Cada pulmão é revestido por uma cavidade 
pleural formada por membranas serosas pleurais. A 
parede torácica interna, a face superior do diafragma e 
o mediastino são revestidos pela pleura parietal, que se 
continua com a pleura visceral que reveste a superfície 
de cada pulmão. Dentro da cavidade pleural existe o 
fluido pleural, produzido pelas membranas pleurais e 
cujas funções são: actuar como lubrificante, permitindo 
o deslizamento das membranas à medida q os pulmões 
e o toraxmodificam a sua forma durante a repiração ; 
ajuda a manter as membranas pleurais juntas mas 
permitindo q deslizem uma sobre a outra. 
 
Irrigação sanguínea –existem 2 vias de drenagem de 
sangue para os pulmões. A principal transporta sangue 
desoxigenado para os pulmões, onde é oxigenado. A 
outra via fornece sangue oxigenado aos brônquios e 
bronquíolos respiratórios. O sangue oxigenado sai da 
aorta torácica, pelas artérias brônquicas e prossegue 
ate aos capilares onde o sangue é libertado. O sangue 
desoxigenado volta então ao coração pelas veias 
brônquicas e sistema ázigos. 
Os pulmões possuem 2 sistemas de drenagem linfática: 
os vasos linfáticos superficiais e os vasos linfáticos 
profundos. Os vasos linfáticos superficiais localizam-se 
abaixo da pleura visceral e tem como função drenar a 
linfa da superfície pulmonar e da pleura visceral. Os 
vasos linfáticos profundos seguem o trajecto dos 
brônquios e tem como função drenar a linfa dos 
brônquios e do tecido conjuntivo que lhes está 
associado. Estes sistemas de vasos linfáticos saem do 
hilo pulmonar. 
 
 
 
 
 
Aparelho digestivo: tem como funções a ingestão, 
mastigação, propulsão (movimento de alimentos de um 
extremo ao outro do tubo digestivo), mistura de 
alimentos com secreções digestivas, secreções que 
lubrificam, liquefazem e desfazem os alimentos, 
digestão(desdobramento de grandes moléculas em 
componentes + simples. Divide-se em disgestão 
mecânica e digestão química. A digestão mecânica é 
feita pela mastigação e mistura dos alimentos enquanto 
que a química é realizada pelas enzimas digestivas ao 
longo de todo o tubo); absorção de algumas moléculas 
para a circulação linfática ou sanguínea e eliminação 
que corresponde ao processo que os resíduos da 
digestão são eliminados do organismo. É durante este 
ultimo processo que no intestino grosso é absorvida 
água e sais tornando o material semi sólido em material 
liquefeito. Este material é eliminado através dadefecação. 
 
Tubo digestivo- composto por 4 tunicas: muscosa 
interna, serosa externa, submucosa e muscular.A 
mucosa é a camada + interna e é composta d 3 
camadas: epitélio mucoso(interno, estratificado 
pavimentoso na boca,orofaringe,esófago e canal anal e 
cilíndrico simples no resto do tubo); lâmina 
própria(tecido conjuntivo laxo) e pela mucosa 
muscular(musculo liso). A submucosa está abaixo da 
mucosa e é constituída por uma camada espessa de 
tecido conjuntivo que contem vasos sanguíneos, 
glândulas e nervos que formam o plexo de Meissner. A 
muscular é constituída por musculo liso diposto em 2 
camadas:uma interna circular e outra externa 
longitudinal entre as quais se encontra o plexo 
mioentérico que é constituído por axónios e pericárdios 
dispersos. A ultima camada chama-se serosa/ adventícia 
e é formada por uma camada de tecido conjuntivo 
chamada serosa ou adventícia, consoante a sua 
estrutura. As porções do tubo digestivo que produtem 
para a cavidade peritoneal apresentam 1º camada + 
externa serosa que constitui o peritoneu visceral, uma 
fina camada de tecido conjuntivo e epitélio 
pavimentoso simples. Se a camada + externa tiver 
origem em tecido conjuntivo é adventícia e consiste 
num revestimento de tecido conjuntivo que se funde c 
o tecido conjuntivo circundante 
O tubo digestivo é composto também por glândulas : 
mucosas unicelulares, multicelulares(mucosa e 
submucosa) e glandulas anexas no exterior do tubo 
digestivo. 
 
 
Regulação do aparelho digestivo- por mecanismos 
nervosos e químicos. O controlo nervoso ocorre apartir 
de plexos locais no seio do plexo intramural(formado 
pelos plexos submucoso e mienterico) e outra parte é + 
geral, mediada pela divisão parassimpática do sistema 
nervoso vegetativo, pelo nervo vago. O controlo local é 
realizado pelo sistema nervoso entérico formado pelo 
plexo intramural, neurónios entéricos 
sensitivos(detectam alterações químicas do conteúdo 
do tubo digestivo opu alterações mecânicas como 
estiramento de paredes), neurónios entéricos motores 
que estimulam ou inibem movimentos da contracção do 
musculo liso e por ultimo os interneurónios entéricos 
que estabelecem a comunicação entre os motores e 
sensitivos. O SNE regula então o peristaltismo e reflexos 
locais que controlam a actividade de pequenas regiões 
especificas. O SNC controla o aparelho digestivo qd os 
reflexos são activadospor estímulos c origem no tubo 
digestivo. Os neurónios sensitivos conduzem os 
potenciais de acção do nervo vago ao SNC onde os 
reflexos soa integrados. Os reflexos do SNC podem tbm 
ser activados pela visão, cheiro ou sabor. 
Regulação química: Feita por hormonas como gastrina, 
secretina e outras células endócrina do sistema 
digestivo que são levadas pela corrente ate orgao alvo 
do aparelho digestivo ou de outros sistemas. Estas 
hormonas participam na regulação d mta funções do 
tubo digestivo e na regulação de secreções das 
glândulas anexas como o fígado e pâncreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidade oral: delimitada anteriormente pelos 
lábios,posteriormente pela fauce, lateralmente pela 
bochecha, superiormente pelo palato e inferiormente 
por 1superficie muscular. Pode ser dividida em 2 
regioes:vestíbulo q é o espaço entre os lábios e a 
boxexa,e os alvéolos q contêm os dentes e a cavidade 
oral propria//dita q se situa entre os alveolos 
dentários.A cavidade oral é revestida por epitélio de 
descamação estratificado que protege da abrasão. 
Lábios e bochechas: Os lábios são pregas musculares 
essencialmente formadas pelo musculo orbicular dos 
lábios e p/ tecido conjuntivo. Em torno dos lábios existe 
pele. Os freios são pregas muscosas q se prolongam 
apartir dos alvéolos dentários em direcção ao lábios 
superior e inferior. 
.As boxexas formam as paredes laterais da cavidade oral 
e sao constituidas externamente por pele. São 
constituídas pelo musculo buciandor e uma almofada 
adiposa q da o perfil arredondado à face. 
Os lábios e as bochechas são mt importantes nos 
processos de mastigação e da fala pois auxiliam a 
manipulação dos alimentos dentro da boca, mantendo-
os posicionados enquanto os dentes os trituram. 
Estão tbm envolvidos na fala. 
Língua: gd orgao musc c/a parte posterior ligada à 
cavidade oral. A sua parte anterior é livre e está ligada 
ao pavimento da boca pelo freio, uma fina camada de 
tecido. 
Os músculos que lhe estão associados dividem-se em 
intrínsecos e extrínsecos. Os músculos intrínsecos estão 
contidos na língua e são responsáveis pelas mudanças 
de forma da língua por exemplo o seu achatamento e 
elevação durante a ingestão de líquidos e deglutição. Os 
músculos extrisecos são externos à língua e permitem a 
protrusao e retracção da língua, a sua movimentação 
lateral e modificações de forma. 
A língua divide-se em 2 partes pelo sulco terminal cuja 
parte anterior contem papilas, algumas c receptores 
gustativos e a parte posterior tem apenas alguns 
terminais gustativos dispersos, pequenas glândulas e a 
amígdala lingual. A língua é revestida por epitélio 
pavimentoso estratificado. 
Dentes: 32 dentes distribuidos em 2 arcadas dentárias 
uma maxilar e outra mandibular;distribuição simétrika: 
divididos em 4 quadrantes:superior drt e esquerdo e inf 
drt e esquerdo. Em cd 1 existem 2 incisivos,1 canino,1º 
e 2º pré-molares,1º,2º,3º molares(dentes do siso).Os 
dentes de adulto sao definitivos-2ªdentição. Cd dente é 
constituido pela coroa c/1 ou + cuspides,pelo colo e 
pela raiz. A coroa clínica é a parte visível do dente e a 
coroa anatómica é a parte do dente revestida por 
esmalte. No interior do dente ao centro existe um 
espaço-cavidade polpar-k está preenxido c/vasos 
sanguineos,nervos, tec conj constituindo a polpa.à 
porçao da cavidade pulpar k penetra na raiz dá-se o 
nome de canal radicular.Os nervos e vasos sanguineos 
penetram e saem da polpa através do buraco apical;a 
cavida polpar é circundada por tec vivo,celular e 
calcifikado-dentina.A dentina da coroa do dente é 
revestida por uma substancia dura, acelular e s/vida que 
protege os dentes da abrasão e dos ácidos produzidos 
pelas bactérias da boca. Esta substancia tem o nome de 
esmalte..Os dentes estão embutidos nos alveolos ao 
longo dos processos alveolares da maxila e da 
mandíbula. Estes processos são revestidos por tecido 
conjuntivo fibroso denso e epitélio pavimentoso 
estratificado, constituindo a gengiva. 
 Mastigação – Ocorre por acção dos dentes. Os incisivos 
e caninos cortam e rasgam alimentos enquanto que os 
pré molares e molares esmagam e trituram. Os 
músculos da mastigação são: temporais,masseteres , 
pterigoideus internos e pterigoideus externos. Os 
temporais, masseteres e pterigoideus internos cerram 
os maxilares e os pterigoideus externos abrem-nos. Os 
movimentos da mastigação são controlados pelo reflexo 
da amstigação, um reflexo bulbar integrado no tronco 
cerebral: a presençao d alimentos na boca estimula os 
receptoressensoriais, q activam o reflexo, que por sua 
vez provoca o relaxamento nos músculos da 
mastigação. Quando há um abaixamento do maxilar 
inferior há estiramento dos músculos, desencandeando 
um reflexo que provoca a contracção dos músculos da 
mastigação. 
Palato e amigdalas palatinas: palato-2 partes:anterior 
óssea(palato duro) e posterior n ossea(palato mole ou 
véu do palato) constituido por musc eskelétiko e tec 
conj.Função:processo de deglutição.Amigdalas palatinas 
localizadas nas paredes laterais da orofaringe. 
 
Glandulas salivares – existem 3 pares de glandulas 
multicelulares: parótidas, submandibulares e 
sublinguais. Existem ainda outras glândulas tubulares 
situadas abaixo do epitélio da língua (as linguais), do 
palato(palatinas) e da região jugal(bucais) e dos 
lábios(labiais) cujas secreções

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