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TG A EVOLUÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

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A EVOLUÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Universidade Paulista UNIP – Polo Jundiaí
Ciências Contábeis
Resumo
O início foi com as I e II Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945 respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista inúmeras mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino, desde então algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Mesmo com essas conquistas algumas explorações continuaram a existir, e através do tempo as mulheres foram conquistando mais espaço no mercado de trabalho. Mesmo com todos os avanços da mulher no mercado de trabalho, ela ainda não está numa condição de vantagem com os homens, pois continua existindo muito preconceito e discriminação, mas principalmente desigualdade salarial entre homens e mulheres, a justificativa desse ato estava centrada no fato de o homem trabalhar e sustentar a mulher, assim não havia necessidade de a mulher ganhar um salário equivalente ou superior ao do homem.
INTRODUÇÃO
No início do século o marido era o provedor do lar, a mulher não precisava ganhar dinheiro. As que ficavam viúvas ou eram de uma situação mais pobre, faziam trabalhos em casa, como doces, artesanatos e etc. 
Para sustentarem seus filhos. E essas atividades eram pouco remuneradas e também não era bem vista pela sociedade. Mesmo assim elas conseguiram vencer as barreiras de ser apenas esposa, mãe e dona do lar, ficou para trás.
No entanto, a inserção da mulher no mercado de trabalho no mundo vem sendo acompanhada, por elevado grau de discriminação, não só, pela qualidade das ocupações criadas tanto no setor formal como informal do mercado de trabalho, mas no que se refere a desigualdade salarial entre homens e mulheres.
HISTÓRIA – MERCADO DE TRABALHO
De acordo com o Artigo 113, inciso 1 da Constituição Federal, todos são iguais perante a Lei. Desde o século XVII, quando o movimento feminista começou a adquirir características de ação política, as mulheres, vem tentando realmente colocar em pratica essa Lei.
Começou de fato com as I e II Guerras Mundiais, quando os homens tinham que ir para as batalhas e as mulheres eram obrigadas a assumir o lugar deles no sustento da família. 
No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista, veio as mudanças na produção das industrias e com a tecnologia e o intenso crescimento de maquinários, boa parte da mão de obra feminina que se concentrava nas casas foi transferida para as fabricas. E com isso algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Ficou estabelecido na Constituição de 32 que “sem distinção de sex, a todo trabalho de igual valor correspondente salario igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas as 5 da manhã; é proibido p trabalho da mulher gravida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir mulher gravida pelo simples fato de gravides”.
Mesmo com esse avanço, algumas formas de exploração perduraram por muito tempo.
A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Conforme estudos recentes, verifica-se, mesmo que de forma tímida, que a mulher tem tido uma inserção maior no mercado de trabalho. Constata-se, também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos/ocupações. Ainda nos dias de hoje é recorrente a concentração de ocupações das mulheres no mercado de trabalho, sendo que 80% delas são professoras, cabeleiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde. Mas o contingente das mulheres trabalhadoras mais importantes está concentrado no serviço doméstico remunerado; no geral, são mulheres negras. Com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos na sociedade brasileira. 
Um dos fatores preponderantes para a conservação desse quadro desigual envolve aspectos históricos, culturais e sociais. As mulheres continuam sendo as principais responsáveis pelas tarefas domésticas, cuidado com os filhos e demais responsabilidades familiares. A mulher continua acumulando papéis, mesmo quando inserida com sucesso no mercado profissional. Conciliar a vida profissional e as atividades da vida pessoal ainda é um desafio muitas vezes impossível para as mulheres trabalhadoras.
A questão da dupla jornada feminina não está apenas na sobrecarga, muitas vezes, insuportável. Reside também no problema real da rejeição do mercado de trabalho à mulher com responsabilidades familiares. A mulher que possui filhos, muitas vezes, é preterida em seleções de emprego ou para cargos de chefia.
Alternativas para a diminuição do abismo que ainda separa homens e mulheres no mercado de trabalho podem vir de políticas públicas que priorizem abertura de vagas e ampliação do número de pré-escolas, creches e escolas de tempo integral. Além disso, é necessário e inadiável nutrir o debate e a desconstrução dos papéis sociais de gênero a fim de edificar um mercado de trabalho e uma sociedade mais igualitários em condições e oportunidades para homens e mulheres. A expectativa é que nesse século, pela primeira vez, as mulheres superem em número os homens nos postos de trabalho. Se souberem aproveitar isso, capitalizando oportunidades emergentes, o impacto no mercado de trabalho será, de fato, singular. Significa o rompimento de uma forte estrutura, as hierarquias empresariais moldadas pelos homens a partir da Era Industrial. A mulher da atualizada nem de longe tem o mesmo perfil daquelas que encontravam realização trabalhando nas linhas de produção.
CONCLUSÕES FINAIS 
Trabalhar fora de casa é uma conquista relativamente recente das mulheres. Ganhar seu próprio dinheiro, ser independente e ainda ter sua competência reconhecida é motivo de orgulho para todas. O grande desafio das mulheres dessa geração, é tentar reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres. Pelo menos já provaram que além de ótimas cozinheiras, são ótimas engenheiras, advogadas, motoristas, mecânicas. Já está provado que as mulheres são perfeitamente capazes de cuidar de si, de conquistar aquilo que desejam e de provocar mudanças profundas no curso da história.

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