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Quais são as principais diferenças entre preconceito de gênero e as primeiras teorias sobre os papéis sexuais? 
O sistema sexo-gêne ro tinha como objetivo separar os dois diferentes ní veis, o biológico e o social, presentes na antiga noção dos papéis sexua is. O sistema de sexo-gênero é um conjuntos de arranjos por meio do qual a sociedade transforma o sexo biológico em produto da atividade humana e no qual as necessidades d o sexo e da sexualidade são satisfeitas. O gênero não pode ser tomado como um reflexo do sexo biológico, e sim como uma construção social. Ao dizer isso, estamos considera ndo que a atribuição de significados mas culinos e femininos está relacionada aos elem entos de classe social, á orientação sexual, á fase da vida, as característi cas étnicas e religiosas e as questões políticas, de t al forma que não podemos pensar em um masculino e um femi nino e, sim, numa pluralidade de masculinidades e feminilidades.
19-Quais são os mecanismos de manutenção das desigualdades sociais ? 
As normas legais e informais, transmitidas principalmente pela família e escola. 
20-O que é diferenciação social? 
Diferenças entre grupos ou categori as particulares que se constituem como fatos sociais, 
como: sexo, grupos etários, grupos étnicos, categorias profissionais, etc. 
22-O que é mobilidade social? 
É o movimento de indivíduos e grupos de um estrato social a outro, de uma posição de 
classes ou status a outra, ou mesmo uma mudança de ocupaç ão ou profissão. 
23-Existem diferentes t ipos de mobilidade social, quais são e qual suas definições? 
Mobilidade vertical- refere-se a m udança de subida ou descida de um extrato social a outro. 
Mobilidade horizontal – refer e-se a um deslocamento significativo dent ro do mesmo nível 
social. 
Mobilidade intergeracional - refere-se a mobilidade social que ocorr e entre gerações 
diferentes. 
Mobilidade intrageracional - é aquela em que podemos observar as alterações de classe, 
status e poder ao longo da v ida de um indivíduo ou entre m embros de uma mesma geração. 
24-Quais são as principais difere nças entre preconceito de gênero e as primeiras t eorias sobre os papéis sexuais? 
O sistema sexo-gêne ro tinha como objetivo separar os dois diferentes ní veis, o biológico e o social, presentes na antiga noção dos papéis sexua is. O sistema de sexo-gênero é um conjuntos de arranjos por meio do qual a sociedade transforma o sexo biológico em produto da atividade humana e no qual as necessidades d o sexo e da sexualidade são satisfeitas. O gênero não pode ser tomado como um reflexo do sexo biológico, e sim como uma construção social. Ao dizer isso, estamos considera ndo que a atribuição de significados mas culinos e femininos está relacionada aos elem entos de classe social, á orientação sexual, á fase da vida, as característi cas étnicas e religiosas e as questões políticas, de t al forma que não podemos pensar em um masculino e um femi nino e, sim, numa pluralidade de masculinidades e feminilidades. 
25-Caracterize a crítica elaborad a pelos teóricos da dominação masculina so bre a leitura feminista do gênero: 
Bourdieu e Héritier criti cavam as autoras feministas pelo autocent ramento de suas análises. 
Essa perspectiva, que foi também definida por Scott, questiona a eterna posição de vít imas que as mulheres ocupam em grande parte das teori as feministas. Além disto, Bourdieu argumenta que a dominação masculina é um a forma de dominação eminentemente si mbólica. 
Como tal, ela só pode ser exercida com a colabor ação dos dominados. Nesse sentido, é 
preciso indicar o papel das própri as mulheres no reconhecimento da domi nação masculina como legítima, á medida que elas tam bém reproduzem as mesmas normas que as oprim em na socialização de seus fi lhos, tanto meninas quanto meninos. 
26-É possível pensar o próprio sexo como um a construção social? 
A ideia de um sexo dividido em dois, masculino e femini no, é uma característica da nossa sociedade ocidental moderna, a qual não pode ser generalizada para outras cult uras, nem mesmo tomada como modelo para padronizar os diferentes grupos que compõe as nossas sociedades complexas. Uma das autor as que procura construir a oposição entre o masculino e o feminino, bem como a oposição entre natureza e cult ura é Marilyn Strathern. Essa autora propõe uma definição de gênero como operador pri vilegiado de diferenças sociais, da nossa sociedade ocidental moderna, que adqui re legitimidade social por imputar a nat ureza uma essência diferencial , não levando em conta que a própria noção de natureza é constr uída culturalmente. 
27-O que fomentou o surgimento do feminismo? 
A contestação da exclusão das mulheres na pr oclamação dos direitos universai s da 
Revolução Francesa. Assim pode-se dizer que o feminismo emergiu como centro de uma contundente critica as origens da democr acia. 
28-Quais os principais temas dos estudos f eministas? 
O significado da maternidade, uma melhor compreensão das relações conjugais e o combat e a violência doméstica contr a a mulher. 
29-Quais as mudanças nas relações de parentes co operadas pelas novas tecnologias repr odutivas? 
Elas podem adquirir uma nova configuração, mais centrada na substância genét ica do que nas relações sociais. 
30-Descreva a importância dos estudos sobre violência domestica par a a constituição do campo de estudos de gênero no Brasil: 
Os estudos sobre a violência domestica foram extremamente significativos para a 
consolidação de um campo de estudos sobre as mulher es e as condições de opressão 
feminina no Brasil. Essas pesquisas t inham como principal objetivo explorar tanto as 
dimensões físicas quanto simbóli cas de situações empíricas de violência perpetuadas con tra mulheres, dentro de suas casas, a fim de demonstrar que os f enômenos de violência não estavam relacionados apenas as características individuai s dos agressores, mas refletiam uma ordem social mais ampla, que rege as rel ações entre homens e mulheres. Os dados coletados serviam como uma espécie da com provação, tanto da rebeldia das mulheres em relação as normas sociais que as oprim iam, quanto da atuação dos homens como algozes diante das situações em que seu poder fosse ques tionado. 
31-O que significa pensar a diversidade sexual, do ponto de vista de gênero, como essencialmente heterossexual? 
Para Fry e MacRae, do ponto de vista dos papéis sexuai s todas as relações nessa sociedade 
são heterossexuais. O masculino, do pont o de vista social, tem sempre relações com o 
feminino, independente do sexo biol ógico. Os autores ponderam que, de certa forma, esse quadro pode ser entendido para pensar num a divisão tradicional ou popular de papeis sexuais, na sociedade brasil eira. Nesse sentido, a feminilidade é definida como papel passi vo nas relações sexuais, enquanto a m asculinidade seria definido pelo papel ati vo durante a prática sexual. Assim no que tange as prát icas entre pessoas do mesmo sexo biológico, teríamos a seguinte configuração: homem x bicha, bem com o sapatão x mulher, constituindo invariavelmente o masculino e o f eminino. Essa perspectiva dificulta a compreensão da diversidade de expressões de gênero qu e compõe a realidade social, a partir de seus próprios significados. 
32-Cite as principais críticas apr esentadas as pesquisas brasileiras sobr e as teorias feministas de explicação do gênero: 
Construção de uma abordagem vitim izadora da mulher: para Gregori, as cenas de violênci a envolvem uma atuação da mulher na produção de si como um não sujeito, submisso e objeto de agressões. Isso não significa culpar as ví timas ou então justificar as agressões, mas sim entender o contexto no qual a violência de gênero se desenrola, as razões que fazem os sujeitos perpetrarem a viol ência e suportarem que ela seja usual em suas vidas. Durante muito tempo as pesquisadora s professavam um conceito de gênero cuja def inição estava fundamentada numa premissa rel acional, mas tinham grandes difi culdades em incluir os homens nas pesquisas.Heilborn, estudando as relações de conjugalidade igual itária entre casais gays, lésbicas e heter ossexuais no Rio de Janeiro, argument a que certos ideais do movimento femini sta, tais como igualdade e autonomia, não são universalmente váli dos e, sim, parte de uma ideologia ocidental moderna pautada por convicções individualistas. 
33-O que é raça? 
É o resultado de cruzamentos hist óricos e ideológicos específicos. 
34-Em sua obra, Gilberto Freyr e faz uma interpretação positiva sobre a m iscigenação racial 
brasileira. Isso quer dizer que: 
A mistura, nos termos de Freyre, promovia uma democratização da sociedade brasil eira.

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