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Geologia para Engenharia Teoria da Tectônica de Placas Objetivos • Compreender o mecanismo da tectônica de placas • Conhecer as placas atuais, e conhecer os tipos de limites de placas • Compreender a medição de deslocamento das placas • Compreender a relação entre a tectônica e os recursos naturais • Conhecer o ciclo de formação das rochas • Conhecer o uso das rochas na construção civil Classificação das Rochas • Metamórficas • Sedimentares • Ígneas ou magmáticas Rochas: Classificação quanto a gênese Rochas Crosta Superfície Rochas Ígneas + Rochas metamórficas 95% 25% Rochas sedimentares 5% 75% • Rochas Ígneas - Resfriamento e consolidação de magma (normalmente silicáticas) - Trazem informações sobre as profundezas (processos endógenos) Rochas • Rochas Sedimentares - Formadas por materiais derivados da decomposição e desintegração de qualquer rocha (processos exógenos). - Consolidação de sedimentos (Bacias Sedimentares) - Trazem informações sobre variações no ambiente ao longo do tempo * Fósseis Rochas • Rochas Metamórficas - Rochas pré-existentes sujeitas à grandes mudança de ambiente (pressão e temperatura) * Mudança de condições físico-químicas (modificações mineralógicas) - Trazem informações sobre os grandes eventos geotectônicos Rochas TECTÔNICA DE PLACAS Modelo Básico • Litosfera: Crosta (Continental e Oceânica) + parte do manto superior – Formadas por placas rígidas – Tamanhos variados – Espessura Na crosta continental: 250km Na crosta oceânica: 100km • Manto (parte inferior do manto e núcleo externo) – “Líquido” • Placas “boiam” e se movem (Astenosfera) Modelo Básico Mecanismo de Deslocamento O magma ascendente empurra as placas Mecanismo de Deslocamento Placas Tectônicas (atuais) Distribuição geográfica das placas tectônicas da Terra. Os números representam as velocidades em cm/ano entre as placas, e as setas, os sentidos do movimento. Evolução das placas Evolução das placas Pararam de se movimentar? • Não! Média de 5 cm por ano. • Vão se encontrar de novo? • Ciclo de Supercontinente 1. Final da Era Paleozóica: Pangéia 2. Rompimento da Pangéia: Período Triássico 3. Formação dos continentes atuais 4. Ainda em movimento, um dia se unirão novamente • Ciclo de 500 milhões de anos – Ciclo de Wilson Medição de Deslocamento • Diversos métodos tem sido empregados para estabelecer a direção e a taxa do movimento entre as placas Cadeias vulcânicas Paleomagnetismo Global Positioning System (GPS) Medindo o movimento de placas Deslocamento Relativo Medido pelas anomalias eletromagnéticas Deslocamento Absoluto Em relação a Hotspots fixos (hipótese): pontos de anomalia termal no interior da Terra, ligados a sistemas de convecção do manto e responsáveis pelo vulcanismo que ocorre no interior de placas tectônicas. Deslocamento Absoluto Em relação a Hotspots fixos (hipótese) Medindo o movimento de placas • Cálculos mostram que: Havaí está se movendo na direção Noroeste e se aproximando do Japão a uma taxa de 8.3 centímetros por ano Deslocamento Absoluto http://madeiraislands.net/geology/the-origin-of-madeira-island/ Tipos de Limites de Placa Todas as maiores interações entre placas individuais ocorrem ao longo de seus limites Tipos de limites de placas A) Limites de placas divergentes (margens construtivas) B) Limites de placas convergentes (margens destrutivas) C) Limites de falhas transformantes (margens conservativas) Tipos de limites de Placas Divergente Convergente Transformante Limites Divergentes Sistema de Cadeias Meso-Atlântica Limites Divergentes (Oceano e Continental) • A maior parte situam-se ao longo das cristas oceânicas • Cadeias oceânicas e expansão do assoalho oceânico Ao longo de limites divergentes de placas bem-definidos, o assoalho oceânico é elevado formando cadeias oceânicas Limites Divergentes Expansão do assoalho oceânico Limites divergentes são localizados principalmente ao longo das cadeias oceânicas Rifts Valleys (depressões) Continentais Examplos incluem os vales do Leste da África e o vale do Reno no norte da Europa Produzido por forças extensionais atuando nas placas litosféricas Nem todos os rifts valleys desenvolvem centros de expansão Limites Divergentes O rift do leste Africano – um limite divergente no continente Limites Divergentes – Oceânica e continental Limite de Placa Convergente Tipos: 1)oceânico-continental (Andes) 2)oceânico-oceânico (Fossas Aleutas) 3)continental-continental (Himalaias) p. 52 Limites Convergentes Limite Oceânico-Continental – Uma placa oceânica entra sob a continental (subducção) Limites Convergentes – O/C Subducção de uma placa oceânica com outra placa oceânica, formando uma fossa profunda e um arco de ilha vulcânico Limites Convergentes Limite Oceânico-Oceânico – Uma placa entra sob a outra (subducção) Limites Convergentes Limite Oceânico-Oceânico – Uma placa entra sob a outra (subducção) Limites convergentes: O/O Limites Convergentes • Limite Continental-Continental – Choque entre placas continentais – Fusão entre elas A colisão da Índia e Ásia produziu os Himalaias Limites Convergentes – C/C Sistema de falhas SAN ANDREAS Limites Transformantes Limites de falhas transformantes • Placas deslizam entre si mas a litosfera não é criada nem destruída • Falhas Transformantes - A maioria junta dois segmentos da cadeia meso-oceânica como parte de quebra linaer na crosta oceânica conhecida como zonas de fraturas. Limites Transformantes Tipos de limites de Placas As placas no futuro Configuração das placas no futuro em 50, 100 e 250 Ma, conforme o modelo de Scotese (2003). (Fonte: UTIG 2007, apud Geologia do Brasil 2012)
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