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Psicologia Prova 1

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SENSO COMUM, CIÊNCIA E SUBJETIVIDADE
O senso comum faz-se como uma espécie de aproximação e afastamento entre o cotidiano e os conhecimentos científicos, reduzindo, então, fatos e dogmas da ciência à uma visão simplista do mundo. Sendo assim, o senso comum parte do conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros e de tradições dos antepassados, percorrendo assim o caminhos dos hábitos e costumes. “Senso comum apropria-se da ciência”
A ciência, porém, representa um conjunto de conhecimentos quanto à determinada área e aspectos da realidade. Estes conhecimentos, ao contrário do senso comum, são obtidos de forma sistemática e programada, e, quando expressos, apresentam linguagem técnica e rigorosa. Sendo assim, um novo conhecimento é sempre produzido através de um pré existente. “Negam-se, reafirmam-se, descobrem-se (...) e assim a ciência avança”.
A subjetividade faz-se como o objeto de estudo da psicologia, pois sintetiza os comportamentos, sentimentos e singularidades de cada indivíduo, além de suas vivências pessoais com a cultura, família e sociedade. Pode-se inferir, pelo fato de as ciências humanas estarem sempre em mutação, que os pilares da subjetividade são o movimento e a transformação. “Criando e transformando o mundo externo, o homem constrói a si mesmo.”
BEHAVIORISMO
Refere-se ao estudo do comportamento, e foi responsável pela ruptura com conceitos mentalistas e subjetivos preconizados pela psicologia analítica e psicanálise.
COMPORTAMENTO RESPONDENTE (S R)
Segundo Watson, os comportamentos são respostas dadas à estímulos do meio. Sendo assim, pode-se inferir que o sujeito é fruto do meio e tem seus comportamentos condicionados através de uma espécie de pareamento, levando o organismo à responder a estímulos que antes não respondia.
COMPORTAENTO OPERANTE
Ao contrário do que dizia Watson, Skinner caracteriza o comportamento como uma ação, e não uma resposta, sendo este compreendido e não inato. Pode-se dizer, então, que a resposta da ação produz uma consequência e, dependendo da mesma (reforço ou punição), o indivíduo tende a repeti-la ou não.
Reforço positivo: aumenta a % futura da resposta (pressionar a barra para adquirir água)
Reforço negativo: diminui a % futura da resposta (pressionar a barra para desligar o choque)
Punição: diminui a frequência de resposta - uma espécie de reforço negativo mais extremo – (extingue comportamento de ir a alguma parte que promova choque)
O processo punitivo foi extremamente criticado pelos behavioristas, afinal punir ações leva apenas à supressão temporária da resposta. Apesar de diversas infrações no trânsito serem punidas, os motorista apenas se tornam especialistas no processo de fuga e esquiva.
Caixa de Skinner foi o experimento através do qual fez-se possível exemplificar os tipos de reforço. No experimento, sentir sede é a ação, pressionar a barra é a resposta e o aparecimento de água é a consequência.
Reforçador primário: comum à espécie humana, como se alimentar
Reforçador secundário: ganhar dinheiro para, a partir daí, conseguir comida
OUTROS PROCESSOS
Esquiva: evita estímulos aversivos (reforço negativo)
Fuga: ocorre quando o estímulo aversivo aparece (reforço negativo)
Extinção: resposta deixa de ser reforçada abruptamente, podendo diminuir frequência e até eliminar a resposta
Generalização: respostas semelhante à estímulos semelhantes
GESTALT
Refere-se ao estudo da forma, das sensações, da percepção e de como a realidade é apreendida de acordo com cada um.
Contrariando princípios behavioristas, os gestaltistas preconizam que o estudo do comportamento, sem uma análise do contexto global e das condições meio-indivíduo, perde seu significado, sendo necessário considerar as diferentes percepções de mundo e individualidades. Para isso, cita a teoria do isomorfismo, a qual alega que a parte está sempre relacionada ao todo.
RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO
Ocorrerá sempre uma tendência do SNC à restaurar o equilíbrio da boa-forma, o que garante o perfeito entendimento do que o sujeito está vendo. Com tal escopo, este processo de restauração é norteado pela busca de: simetria, regularidade e fechamento.
BOA-FORMA
Para alcança-la, porém, é necessário que existam, nos elementos percebidos, equilíbrio, simplicidade, estabilidade e simetria.
É através da busca pela boa-forma, então, que podemos ter plena percepção da figura-fundo, como ocorre em ilusões de ótica.
MEIO GEOGRÁFICO E COMPORTAMENTAL
Entende-se por meio o conjunto de elementos e estímulos que determinam nosso comportamento. Este meio, porém, pode ser geográfico ou comportamental. O geográfico refere-se à aspectos físicos do local ou da coisa analisada, enquanto o comportamental faz-se como a interpretação subjetiva que o sujeito tem da realidade, levando em conta sua individual percepção de mundo. Pode-se inferir, então, que o meio comportamental é determinado pelos princípios que regem a percepção (equilíbrio, simetria, simplicidade e estabilidade).
CAMPO PSCICOLÓGICO
Faz-se como uma espécie de “campo de força” que possui o escopo de atingir a boa-forma em situações que não estão bem estruturadas. Desta forma, segue os princípios da proximidade, semelhança e fechamento.
REALIDADE FENOMÊNICA
Pode ser compreendida como o meio comportamental preconizando pelos gestaltistas. Para Lewin, porém, a realidade fenomênica engloba também os sentimentos, emoções, a personalidade e a vivência pessoal do sujeito (coisas vividas anteriormente que se relacionam com o acontecimento).
Lewin, então, relaciona a percepção à personalidade do indivíduo.
FREUD E A PSICANÁLISE
Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do cérebro como problemas científicos, afastando a psicologia de questões míticas, mágicas etc. Como método de investigação, a psicanálise utiliza princípios interpretativos, buscando as mensagens ocultas e/ou subliminares em sonhos, pensamentos, medos etc. Como primeiro instrumento de trabalho, Freud utilizou a sugestão hipnótica, a qual foi substituída pelo método catártico.
INCONSCIENTE
Os processos psquícos da repressão (tentativa de esquecer algo) e resistência (incapacidade de trazer à consciência algo) habitam o inconsciente. Este, por sua vez, abriga os conteúdos que já foram conscientes em algum momento e caíram no esquecimento e/ou conteúdos jamais acessados. Além disso, pode-se inferir que o inconsciente é atemporal e regido por leis próprias de funcionamento.
PRÉ CONSCIENTE
Conjunto de conteúdos acessíveis à consciência, ou seja, não estão lá agora, mas a qualquer momento podem estar.
CONSCIENTE
Sistema que recebe, ao mesmo tempo, informações do mundo exterior e interior, destacando-se os fenômenos da percepção, raciocínio e atenção.
LIBIDO
Segundo Freud, refere-se à “energia dos instintos sexuais e só deles”. Esta energia, ao contrário do pensamento da época, está presente nos indivíduos desde a infância; passando, porém, por uma espécie de evolução: fase oral, anal, fálica e genital. Nesta última, inclusive, é onde desenvolve-se o complexo de Édipo.
SEGUNDA TEORIA DO APARELHO PSQUÍCO
ID
Reservatório de energia psquíca onde se localizam as pulsões de vida ou morte. O Id, sendo regido pelos princípios do prazer, apresenta características semelhantes ao inconsciente. Instintos.
EGO
Faz-se como o regulador das vontades do Id e do Superego, almejando uma espécie de equilíbrio. Fazem parte do ego as percepções, memórias, sentimentos e pensamento.
SUPEREGO
Refere-se às exigências morais e sociais, dando grande ênfase aos ideais e à moral. Segundo a psicanálise, o sentimento de culpa origina-se com a passagem pelo complexo de Édipo.
PSICOLOGIA ANALÍTICA
EGO
Segundo Jung, o Ego é o local onde todos os conteúdos conscientes se relacionam, sendo, então, a única parte diretamente conhecida pelo indivíduo. O núcleo do ego, então, é arquetípico e regido pelos princípios do “eu sou”. No lado pessoal, porém, o ego é permeável à novas influências de forças externas. Talinfluência penetra no ego e o afasta da pura “egoidade”, identificando-o com o nome – persona.
Possui necessidades duais: socialização e afastamento. As tendências à individuação são, normalmente, suprimidas na sombra por representarem risco à convivência e aspirações sociais. 
INCONSCIENTE COLETIVO
Faz-se como a base do inconsciente que são herdadas e inatas ao ser humano, transcendendo gerações. Esta parte da inconsciência congrega e sintetiza a cultura humana.
INCONSCIENTE PESSOAL
Representa o local ontem se encontram os conteúdos e pensamentos inconscientes, mas que podem ser acessados. Pode-se inferir, então, que possui pensamentos reprimidos e, além disso, tem a função de equilibrar atitudes e ideias conscientes.
ARQUÉTIPOS
Para Jung, arquétipos são elementos antigos que possibilitaram a compreensão da alma humana e residem no inconsciente coletivo. Apesar de não possuírem uma imagem única, expressam padrões emocionais e comportamentais que se apresentam semelhantes em culturas diversas. Os mais comuns são o velho sábio, herói, trapaceiro etc.
ANIMA E ANIMUS
São arquétipos que representam as parcelas feminina e masculina de cada indivíduo
PERSONA 
Complexo funcional que representa a nossa aparência externa, ou seja, as máscaras que utilizamos perante a sociedade; não sendo, então, a pessoa tal como real, e sim tal como apresentada. Pode ser considerada a pele psquíca entre o ego e o mundo.
“O gato tem 3 nomes: um que todos conhecem (persona), outro que só alguns conhecem (persona), e outro que só ele mesmo conhece (sombra)”.
A persona e o ego distanciam-se quanto à objetivos pois, enquanto a persona promove socialização e interação, o ego propõe afastamento social e isolamento. O Ego, porém, em certos momentos, pode se identificar com a Persona. Quando uma pessoa, por exemplo, trabalha com aquilo que gosta e acredita, pode-se dizer que Ego e Persona se identificaram.
Possui 2 fontes: uma são as tendências e comportamentos exigidos pela sociedade, como acreditar em certos costumes e/ou agir de certa forma em dadas ocasiões; a outra, porém, são as aspirações pessoais e sociais do indivíduo
SOMBRA
Representa tudo aquilo que desconhecemos de nós mesmo e/ou não aceitamos. Costuma, muitas vezes, habitar conteúdos moralmente repugnáveis e inaceitáveis; sendo, então, o oposto da persona. Pode-se inferir que os conteúdos presentes na persona são exatamente o inverso da sombra e vice versa.
Jung identificou a noção freudiana de Id com a Sombra
O que a consciência do Ego rejeita torna-se Sombra; e aquilo que ela positivamente aceita, torna-se parte integrante do Ego ou da Persona

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