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TRAB. CIVIL VI

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FACULDADE DE JUSSARA-FAJ
DIREITO
FABIANA ALVES B. DE OLIVEIRA
JOÃO PAULO RODRIGUES FERREIRA
MATEUS LIMA DE PAULO
THUANY THÁBATTA P. GONÇALVES
DIREITO SUCESSÓRIO:
INVENTÁRIO
JUSSARA-GO
2017
INTRODUÇÃO
Segundo Maria Helena Diniz, (2006, p.3) “o direito das sucessões vem a ser o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de alguém, depois de sua morte, ao herdeiro, em virtude de lei ou de testamento (CC,art. 1.786)”.
Vamos, neste trabalho, expor sobre alguns temas que rege esse direito, tais como Petição de Herança, Inventário e Partilha e como eles se operam no exercício do mesmo.Espécies de Partilha; quem poderá ser inventariante; como se dará a liquidação da herança; o que é Inventário negativo; e o Inventário Administrativo.
PETIÇÃO DE HERANÇA
A petição de herança foiintroduzida no Código Civil de 2002, e segundo o artigo 1.824:
“O herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua”.
De acordo como principio da “saisine”, e artigo 1.784/CC, a herança pertence ao herdeiro desde a abertura da sucessão e, a Petição de Herança visa garantir esse direito.
Tal ação se da uma vez que o herdeiro era desconhecido, ou não estar no testamento, ou não ser reconhecido na partilha dos bens o que o levou a não tomar posse do que lhe era de direito. Ao entrar com a ação de Petição de Herança pode o autor requerer a restituição total ou parcial da herança, assim tendoseu direito sucessório reconhecido e consequentemente tenha a restituição da herança que for de seu direito.
A petição de herança pode ser cumulada com outras ações, desde que os pedidos sejam compatíveis, bem como o rito processual, como, por exemplo: Ação de Investigação de Paternidade. Se o herdeiro “se julgar preterido poderá demandar a sua admissão no inventário, requerendo-o antes da partilha”, com isso não será necessário ingressar com ação autônoma.
Natureza jurídica
A ação de petição de herança serve para aquele que pretende ver reconhecido seu direito sucessório. Assim, este irá buscar o reconhecimento da condição de herdeiro para que possa ter sua participação na herança. (Em: <https://tudodireito.wordpress.com/2013/08/17/peticao-de-heranca/> Acesso em 13/06/2017)
Prazo de Exercício
O prazo prescricional para propor a ação de Petição de Herança é de 10 anos a contar da abertura da sucessão, tendo em vista que este prazo ficará interrompido caso a ação seja proposta cumulada com outras ações como no exemplo de Ação de Investigação de Paternidade.
INVENTÁRIO
Assim que ocorre o evento morte, dá-se inicio ao inventário que é um procedimento indispensável que visa relacionar todos os bens dode cujos, descrever minuciosamente e avalia-los parafacilitar partilha dos bens em partes iguais aos herdeiros.
Segundo o artigo 982 do Código de Processo Civil, "havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventárioe a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário", ou seja, o inventário judicial será facultativo caso todos os herdeiros sejam capazes e estiverem de acordo como procedimento de partilha dos bens proposta.E será obrigatório em todos os casos em que houver interesse de incapazes, testamento ou quando inexistir acordo entre os herdeiros.
“O inventário negativo é utilizado nos casos em que o "de cujus" não deixa bem algum, sendo necessário que os herdeiros obtenham uma declaração judicial sobre a situação.  É um mecanismo não previsto em lei, mas aceito pela doutrina e jurisprudência. O inventário negativo é importante, por exemplo, para quando o "de cujus" tiver deixado muitas dívidas” ou quando o viúvo (a) pretende se casar novamente. (Em: <http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/423/Inventario> Acesso em: 14/06/2017)
Algumas finalidades do inventário seriam: isolar os bens da meação do cônjuge, verificar se a herança é suficiente para o pagamento das dívidas, definir as formas de pagamento, dispor sobre a forma que se realizará a partilha, dentre outras.
Natureza Jurídica
O procedimento de inventário e a partilha encontra-se inserido no livro IV que cuida dos procedimentos especiais e título I que envolveos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa. Mas a posição desses no Código de Processo Civil, por si só não é capaz de definir a sua natureza jurídica. (Em: <http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1627> Acesso em 14/06/2017)
Prazo de Exercício
O prazo de exercício para abertura do inventário segundo o artigo 1.796 do Código Civil se dá no prazo de trinta dias, a contar da abertura da sucessão.
De acordo Zeno Veloso citado por Maria Helena Diniz (2006, p.373):
Observa Zeno Veloso que “na pratica forense é comum o atraso do requerimento de inventário. Mas o pedido a destempo não traz como consequência o indeferimento pelo juiz, embora fique o espólio sujeito penalidades fiscais”. [...] O inventário deverá concluir-se dentro dos6 meses subsequentes ao seu requerimento (CPC, art. 983). Entretanto, como dificilmente os prazos terminam nesse prazo, a norma jurídica (CPC, art. 983, paragrafo único autoriza a dilatação do lapso de tempo pelo magistrado, a requerimento do inventariante, desde que haja motivo justo.
PARTILHA
O artigo 2.023 do Código Civil diz que “julgada a partilha, fica o direito de cada um dos herdeiros circunscrito aos bens do seu quinhão”. A partilha nada mais é do que a divisão da herança, ou seja, entregar ao herdeiro seu quinhão correspondente, e assim saberão exatamente quais são os seus bens.
Essa partilha poderá ser em vida, por atointer vivosoucausa mortis(testamento),amigável onde o juiz irá somente homologará a decisão dos herdeiros ou litigiosa que decorrerá do processo de inventário onde a decisão final será declarada pelo juízo competente.
Será dispensável somente se houver apenas um herdeiro ou se forem todos capazes e concordes podendo partilhar por escritura pública, termo nos autos do inventário, ou escrito particular, homologado pelo juiz. Nestes casos, pode-se dizer que a partilha, será realizada extrajudicialmente.
Natureza Jurídica
O procedimento de inventário e a partilha encontra-se inserido no livro IV que cuida dos procedimentos especiais e título I que envolve os procedimentos especiais de jurisdição contenciosa. Mas a posição desses no Código de Processo Civil, por si só não é capaz de definir a sua natureza jurídica. (Em: <http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1627> Acesso em 14/06/2017)
Prazo
O artigo 983 do Código de Processo Civil determina que:
"O processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo ojuiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento de parte."
ESPÉCIES DE PARTILHA
- PARTILHA AMIGÁVEL:
SegundoTJ- DFesse tipo de partilha é resultante de acordo feito entre os interessados maiores e capazes; decorrente de ato inter vivos ou post mortem: Inter vivos pode ser feita por meio de escritura pública ou por meio de testamento; A partilha post mortem pode ser feita por meio de escritura pública ou de termo nos próprios autos ou por meio de escrito particular, desde que os herdeiros sejam maiorese capazes (art. 2.015 do Código Civil). Em ambos os casos, é necessária a homologação pelo juiz (art. 1.031 do Código de Processo Civil).
- PARTILHA JUDICIAL
	Segundo TJ- DF essa partilha ocorre quando não há acordo entre os herdeiros ou quando algum deles for incapaz (art. 2.016 do Código Civil). Na realização da partilha judicial, é necessário observar a normatização do atual sistema jurídico, que determina: a. maior igualdade possível, seja quanto ao valor, seja quantoà natureza e à qualidade dos bens (art. 2.017 do Código Civil); b. prevenção de litígios futuros; c. maior comodidade dos co-herdeiros. O Contador-Partidor do Juízo elaborará o esboço de partilha de acordo com as regras previstas no artigo 1.023 do Código de Processo Civil. Elaborado o esboço, abre-se prazo para osherdeiros se manifestarem, conforme art. 1.024. Da partilha constará o que preconiza o artigo 2.015 do Código de Processo Civil. O juiz julgará, por meio de sentença, a partilha após a juntada, nos autos, do recibo de pagamento do Imposto de Transmissão eda Certidão Negativa de Dívidas da Secretaria de Fazenda Estadual ou do Distrito Federal (art. 1.026 do Código de Processo Civil). Transitada em julgado a sentença, os herdeiros receberão o formal de partilha (art. 1.027 do Código de Processo Civil). A partilha poderá ser emendada nos próprios autos caso tenha havido erro na descrição dos bens; nesse caso, o juiz, de ofício ou a requerimento, irá determinar a correção (art. 1.028 do Código de Processo Civil).
-SOBREPARTILHA
Segundo TJ- DF écomum existirem bens situadosem locais remotos, não demarcados, com valores indefinidos, ou bens de liquidação morosa e difícil. Podem os herdeiros partilhar os bens líquidos, livres de embaraço, reservando para a sobrepartilha a divisão dos bens ilíquidos (pendentes de solução) ou mesmo de outros bens posteriormente localizados (art. 2.021 do Código Civil). Sobrepartilha é uma segunda partilha, que se processa nos próprios autos do inventário principal (Código de Processo Civil, art. 1.041); seu cabimento está regulamentado nos artigos 1.040 do Código de Processo Civil e 2.021 do Código Civil.
INVENTARIANTE
Segundo GONTIJO inventariante é a pessoa encarregada de administrar os bens do espólio, devendo representá-lo ativa e passivamente em juízo ou fora dele (arts. 12, V e 991, I doCPC e art. 1.991 do NPC).
LEGITIMIDADE
GONTIJO nos fala que só poderá exercer esse múnus:
pessoas capazes, e que não tenham, de algum modo, interesses aos do espólio (como, p.ex. o devedor do espólio, o réu preso, etc). Deverão ser nomeadas para o cargo, na ordem de preferência, as pessoas enumeradas no art. 990 do CPC: I – o cônjuge (companheiro) sobrevivente casado sob o regime de comunhão, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo da morte deste; II – o herdeiro que se achar na posse e administração do espólio, se não houver cônjuge (companheiro) supérstite ou este não puder ser nomeado; III – qualquer herdeiro, nenhum estando na posse e administração do espólio; IV – o testamenteiro, se lhe foi confiada a administração do espólio ou toda a herança estiver distribuída em legados; V – o inventariante judicial, se houver; VI – pessoa estranha idônea, onde não houver inventariante judicial.
Uma vez nomeado, o inventariante deverá firmar compromisso de fielmente desempenhar o cargo. Para isso será intimado com prazo de 5 (cinco) dias, nos termos do parágrafo único do art. 990 do CPC. (GONTIJO)
Conforme art. 12 do CPC serão representados em juízo, ativa e passivamente, as pessoas ali mencionadas (União, Estados, DF, Territórios, Município, massafalida, herança jacente ou vacante, espólio, pessoas jurídicas, sociedades sem personalidade jurídica, pessoa jurídica estrangeira, e condomínio) nas formas ali estabelecidas. O espólio é representado pelo inventariante, salvo se dativo, hipótese em que deverão comparecer ao processo todos os herdeiros e sucessores do falecido.
GONTIJO aborda que além das tarefas básicas de administração e de representação do espólio, o art. 991, III a VIII, enumera as outras atribuições que se constituem em deveres do inventariante:
a) prestar as primeiras e últimas declarações pessoalmente ou por procurador com poderes especiais; b) exibir em cartório, a qualquer tempo, para exame das partes, os documentos relativos ao espólio; c) juntar aos autos certidão do testamento,se houver; d) trazer à colação os bens recebidos pelo herdeiro ausente, renunciante ou excluído; e) prestar contas de sua gestão ao deixar o cargo ou sempre que o juiz lhe determinar; f) requerer declaração de insolvência. Incumbe ao inventariante ainda, ouvidos os interessados e com autorização do juiz, no termos do art. 992 e incisos I a IV do CPC: a) alienar bens de qualquer espécie; b) transigir em juízo ou fora dele; c) pagar dívidas do espólio; e d) fazer despesas necessárias com a conservação e o melhoramento dos bens do espólio.
LIQUIDAÇÃO DA HERANÇA
ASSIS aborda em seu texto os artigos 2097 ao 2100:
Artigo 2097. (Responsabilidade da herança indivisa) Os bens da herança indivisa respondem coletivamente pela satisfação dos respectivos encargos.
Artigo 2098. (Pagamento dos encargos após a partilha) 1. Efetuada a partilha, cada herdeiro só responde pelos encargos em proporção da quota que lhe tenha cabido na herança. 2. Podem, todavia, os herdeiros deliberar que o pagamento se faça à custa de dinheiro ou outros bens separados para esse efeito, ou que fique a cargo de algum ou alguns deles. 3. A deliberação obriga os credores e os legatários; mas, se uns ou outros não puderem ser pagos integralmente nos sobreditos termos, têm recurso contra os outros bensou contra os outros herdeiros, nos termos gerais.
Artigo 2099. (Remição de direitos de terceiro) Se existirem direitos de terceiro, de natureza remível, sobre determinados bens da herança, e houver nesta dinheiro suficiente, pode qualquer dos co-herdeirosou o cônjuge meeiro exigir que esses direitos sejam remidos antes de efetuada a partilha.
Artigo 2100. (Pagamento dos direitos de terceiro) 1. Entrando os bens na partilha com os direitos referidos no artigo anterior, descontar-se-á neles o valor desses direitos, que serão suportados exclusivamente pelo interessado a quem os bens couberem. 2. Se não se fizer tal desconto, o interessado que pagar a remição tem regresso contra os outros pela parte que a cada um tocar, em proporção do seu quinhão; mas, em caso de insolvência de algum deles, é a sua parte repartida entre todos proporcionalmente. (ASSIS)
INVENTÁRIO NEGATIVO
TJ-DF Sob o prisma processual, o inventário negativo é procedimento especial de jurisdição contenciosa que visa a declaração judicial deinexistência de bens inventariáveis.
	O juízo competente é o do foro do último domicílio do autor da herança(CPC, 96). A competência, in casu, é 'ratione loci' ou territorial, portanto, relativa e, como tal, não pode ser declinada de ofício pelo juiz(STJ,súmula nº 33).
PROCEDIMENTO DO INVENTÁRIO JUDICIAL NEGATIVO
Segundo TJ-RIO são hipóteses de cabimento:
-Novas núpcias serem convoladas pelo cônjuge supérstite;
-Necessidade dos herdeiros de declaração judicial da ausência de patrimônio em razão de dividas deixadas pelo de cujus.
Documentos indispensáveis à instrução do processo:
- Instrumento procuratório, atentando-se para regularidade da representação processual, principalmente se houver menores, a serem representados ou assistidos;
- Certidão de óbito e de casamento do (a) de cujus;
- Certidão de nascimento e/ou casamento do (as) herdeiros (as);
-Declaração de inexistência de bens a inventariar, sob as penas do art. 299 do CP;
- Certidões negativas do cartório de registro imobiliário da comarca do último domicílio do falecido, comprovando a inexistência de imóvel urbano ou rural registrado em seu nome;
- Espelho de consulta ao DETRAN comprovando a inexistência de veículo em nome do de cujus;
-Certidão negativa da junta comercial comprovando a inexistência de firma individual ou empresa societária da qual o de cujus seja sócio;
- Certidões negativas das fazendas públicas federal, estadual e municipal em nome do falecido;
- Última declaração de imposto de renda do de cujus.
INVENTÁRIOADMINISTRATIVO, OUEXTRAJUDICIAL (Lei nº 11.411/07)
TJ-RIO aborda que inventário extrajudicial é procedimento administrativo facultativo(CNJ, Resolução nº 35, art. 2) que, em regra, visa a partilha dos bens deixados por pessoa falecida.
Ao inventário extrajudicial não se aplicam as regrasde competência previstas no CPC, de modo que para a lavratura da escritura pública é livre a escolha do tabelião de notas(CNJ, Resolução nº 35/07, art. 1º)
Caberá Inventario Extrajudicial, quando os herdeiros forem maiores e capazes; não se dependerá do valor econômico doacervo patrimonial; quando não houver litígio entre os herdeiros; e quando não existir testamento.
O inventário extrajudicial exige herdeiros capazes, consensualidade tocante a partilha dos bens e inexistência de testamento. Portanto, ainda que capazes todos os herdeiros, o arrolamento sumário judicializado é obrigatório na hipótese de existência de disposições testamentárias. Os herdeiros deverão obrigatoriamente estar assistidos por advogados.
O inventário extrajudicial pode ser promovido ainda que em curso o inventário judicial, cabendo ao inventariante requerer a suspensão do processo judicial pelo prazo de 30(trinta) dias ou, acaso perfectibilizado o procedimento extrajudicial, a desistência da via judicial.(CNJ, Resolução nº 35/07, art. 2º)
As escrituras públicas de inventário e partilha não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas, etc.) (CNJ, Resolução nº 35/07, art. 3º).
CONCLUSÃO
	Ao concluirmos esse trabalho vimos que no inventáriohá toda uma formalidade quanto a petição da herança, sua natureza jurídica; abordamos também o Inventário e suas características abordadas neste presente trabalho.
	Vimos também Partilha e suas espécies; quem será legítimo para ser inventariante, e que não poderá ser qualquer um; como se dará a liquidação da herança.
	Abordamos o Inventário Negativo, que será quando o de cujus não deixa bens para inventariar, deixando apenas dívidas. Como poderá ser feito o Inventário Administrativo, que é aquele que poderá ser feito estrajudicialmente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, Zamira de.DIREITO DAS SUCESSÕES. Disponível em:https://docentes.fd.unl.pt/docentes_docs/ma/ZASS_MA_30479.pdf
DINIZ, Maria Helena.Código Civil Anotado. 17. ed. SãoPaulo: Saraiva, 2014. (Essa bibliografia estava no site)
DINIZ, Maria Helena.Curso de direito civil brasileiro, v.6: direito das sucessões / Maria Helena Diniz. – 20. ed. rev. e atual. de acordo com o novo Código Civil (Lei n. 10.406, de 10-1-2002) e oProjeto de Lei n. 6.960/2002. - São Paulo: Saraiva, 2006.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. NovoCurso de Direito Processual Civil. 4ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/423/Inventario>
GONTIJO, Juliana.INVENTÁRIO E PARTILHA. Disponível em:http://www.gontijo-familia.adv.br/2008/paginas/Material%20didatico/SucessSes%20-%20inventario%20e%20partilha.pdf
PETIÇÃO DE HERANÇA.Disponível em: <https://tudodireito.wordpress.com/2013/08/17/peticao-de-heranca/>
PINTO.Luiz Henrique da Silva.Considerações acerca do inventário e da partilha. Disponível em: <http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1627>
TJ ,DISTRITO FEDERAL. Disponível em: <http://www.tjdft.jus.br/publicacoes/manuais/manual-das-contadorias-partidorias/inventario-volume-2>
TJ, RIO DE JANEIRO.DIREITO DAS SUCESSÕES. Disponível em:http://ww4.tjrn.jus.br:8080/sitetj/pages/intranet/manuaisProcedimentos/manual-sucessoes.pdf

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