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Anotações de Psicologia de grupos e Subjetividade - Unidade II

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Psicologia de grupos e subjetividade – Unidade II
Video 1
Grupos e subjetividade
No século XVIII: a palavra grupo designa ajuntamento de pessoas. No período contemporâneo: grupos definidos a partir da metáfora biológica (grupo organismo) ou mecânica (grupo máquina), ou simplesmente pelo ajuntamento de pessoas, nas multidões, nos bandos.
A ideia de grupo está presente em grupos nos quais os indivíduos se encontram face a face, os pequenos grupos sociais, por meio das quais, temos um papel no jogo social. Quando falamos em grupo, pensamos nos pequenos grupos, aqueles dentro dos quais seus membros têm contato face a face, grupos que são estruturados, com objetivos definidos, cuja ação está delimitada no espaço – por uma sala, uma instituição.
-Não é comum chamarmos de grupo os agregados mais ou menos numerosos de indivíduos que não têm propriamente nenhum contato entre si. As maneiras de entender um grupo como uma unidade estruturada ou como uma categoria são bastante conhecidas e utilizadas pelos cientistas sociais (HARRÉ, 1984).
Nome do grupo: Seja o grupo estruturado ou a categoria social, desde que tenham um nome, sua imagem estática, congelada; um “nome” cuja presença-imagem participará da mediação entre os grupos, movimentos uns em relação aos outros. O nome do grupo é sua bandeira, e é algo cujo único movimento possível é proporcionado pelo vento – por mais arrasador, não pode redesenhar o brasão.
-As teorias sobre grupos tratam, com maior ou menor intensidade, da presença do imaginário nos grupos como um problema, um resto que precisa ser excluído.
A Psicologia Social dos pequenos grupos: Aquilo que é social nessa Psicologia diz respeito à sua função e utilidade, assim como sua localização fora do contexto e do tempo, no limite do tempo do “eu-grupo”, isto é, o social entendido como coisa, naturalizado. No pequeno grupo, o sujeito é, ou procura ser, sujeito. Os grupos apresentam-se como unidades nas quais seus membros buscam a satisfação de suas necessidades individuais.
Dinâmica de grupo de Kurt Lewin: Lewin propôs-se a estabelecer os conceitos e a metodologia de forma que, ao dar conta das dinâmicas nos pequenos grupos, fossem também abrangentes o suficiente quanto ao entendimento e a intervenção nos grupos sociais. Inovador, ao abordar aspectos da personalidade como referidos ao contexto cultural e, mais do que isso, político, ao tratar da presença da democracia, dando status científico a estas considerações.
As psicoterapias de grupo: Assim como os estudados por Lewin (operários, estudantes, soldados), pequenos grupos podem ser encontrados no âmbito das psicoterapias de grupo - modalidade da Psicologia Clínica. 
Nessas práticas terapêuticas, será possível apreender uma ideia de grupo que ocupa uma posição central no conjunto dos conceitos que as definem e que lhes oferecem sentido. As soluções oferecidas aos indivíduos que se submetem à terapia grupal, seja ela estritamente clínica, tenha ela um viés político ou instrumental, dependem da concepção do que seja um grupo. O imaginário será visto, muitas vezes, como componente causador de perturbação, justamente quando é mais visível, sensual, perceptível, banhado do afeto envolvido nos relacionamentos face a face.
Pontalis e Guatarri - O pequeno grupo deve ser pensado não como absolutamente independente, mas sempre como inserido no contexto social. A história das intenções e práticas comportadas nos trabalhos com grupos inicia-se pelo interesse numa Pedagogia comunicativa (é preciso que haja comunicação no grupo), passando pela ênfase no autoconhecimento do próprio grupo, de como ele “funciona”, até bastar-se como espaço para a experiência, sem nenhuma outra finalidade.
Resposta: a)No contexto cultural e político (Kurt Lewin)
Video 2
Dos grupos diagnósticos a Psicanálise: as críticas de Pontalis e Guattari
É com Bion que a Psicanálise virá a oferecer uma nova dimensão para a Psicoterapia de Grupo, com as diferenças entre os grupos de base e os grupos de trabalho, assim como o conceito de hipótese de base. Enquanto os grupos de trabalho são aqueles organizados para uma tarefa, os grupos de base caracterizam-se por não estarem presos a normas de funcionamento, mas a circunstâncias. 
Bion - o grupo seria um agregado de indivíduos, e mais, possuiria um fantasma, isto é: “[...] uma realidade estruturada, que age, capaz de informar não apenas imagens e sonhos, mas todo o campo do comportamento humano”. Quando o indivíduo se vê face a face com um grupo, isso lhe provoca efeitos fantasmáticos, quanto a se o grupo é um “bom” objeto – com o qual pode aliar-se –, ou um “mau” objeto – um grupo perseguidor, que o ameaça de destruição.
- Guattari (2005) visa dar sustentação a um projeto político e revolucionário de intervenção social, que toma os grupos como capazes de movimentos de transformação, desde que se leve em conta não só seus aspectos históricos, como pretenderia uma concepção marxista, mas também os aspectos imaginários dos grupos.
Funções que explicariam os movimentos gerais do grupo: Afirma que existe uma série contínua entre o estado amoroso, a hipnose e a formação coletiva – no qual estaria a alienação – e que o neurótico acaba por substituir suas formações sintomáticas pelas grandes formações coletivas criando seu próprio mundo imaginário.
- Haveria grupos-sujeito, que se deixam embalar por seus fantasmas, e grupos-objeto, nos quais se apresentam momentos de subjetividade do grupo. Para que um grupo se confirme ou se mantenha como grupo-sujeito, é necessário que haja uma articulação entre a criatividade do grupo, sua expressão organizativa e sua elaboração teórica.
A Psicologia Social das categorias sociais: Psicologia Social europeia constitui-se influenciada pela Sociologia de Durkheim e em oposição à hegemonia da Psicologia Social americana, situando suas preocupações nos grandes grupos sociais e em sua dinâmica. 
A Teoria das Representações Sociais (TRS) de Moscovici - O pensamento do senso comum: os grupos pensam?
- Moscovici tem como ponto de partida a ideia de representações coletivas, antes proposta pelo sociólogo francês Émile Durkheim - trata das representações coletivas como uma forma de conhecimento, próprio da sociedade, que é concebida como um “ser” que pensa: as representações coletivas “correspondem a maneira pela qual esse ser especial, que é a sociedade, pensa as coisas de sua própria experiência”.
- Moscovici indica que a representação dos objetos e das teorias sobre os quais as sociedades humanas têm interesse são reconstruídos por essas sociedades num processo contínuo apoiado, fundamentalmente, nas relações entre as pessoas e os grupos sociais.
-TRS apresenta uma concepção que pretende atender a um problema crônico nas Ciências Sociais: A relação entre o pensamento científico e aquele que se refere ao senso comum, o pensamento do grupo, propondo, nesse sentido, outro problema: os grupos pensam? - A resposta a essa pergunta não é simples, porque propõe a superação de um entendimento bem-estabelecido: o pensamento, para todos os efeitos, é um fenômeno individual. A Teoria das Representações Sociais redescobre nos grupos sociais uma explicação para o mundo que orienta o comportamento dos indivíduos no grupo.
Objetivação e ancoragem: São partes do processo de elaboração de uma representação social, que ele caracteriza como âmbito da cognição social
- Objetivação: processo pelo qual se tenta reabsorver um excesso de significações, materializando-as. Moscovici entende estar a dimensão imagética da representação social, que tem importância direta no seu processo de disseminação.
- Ancoragem: é o outro lado da moeda em relação à objetivação. Ajusta o objeto representado à realidade da qual este foi sacado, promovendo a constituição de uma rede de significações em torno dele e orientando as conexões entre ele e o meio social.
Ambas ocorrendo num espaço reservado, com garantia de sigilo, possibilidade de se tratar de questões íntimas que o sujeito não traria para o espaço público. A prática psicanalíticacomo conceito viria ancorar-se, assim, no conceito já conhecido de confissão. 
Moscovici propõe o entendimento no contexto de debates ligados a diversidade do saber e da sua sobreposição, exigindo uma explicação que desse conta da convivência, no cotidiano, de diferentes abordagens do conhecimento. As Representações Sociais são definidas no contexto das relações, são entidades dinâmicas, mudando de acordo com o contexto social em que se apresentam. O grupo que delas se apropria e, mais ainda, são função também da linguagem desse grupo, e, ainda, de como esse grupo usa a linguagem. O comportando a preparação para a ação.
Resposta: d) representações coletivas (Durkhein)
Video 3
Teoria das Representações Sociais, imaginário e grupos
Autores importantes como Jorge Vala e Rom Harre, apontam as consequências dessa caracterização para o estabelecimento da TRS como uma genuína teoria dos grupos sociais e, mais ainda, para sua filiação a corrente sociológica de Psicologia Social. Segundo Vala (2004), fundamentados no processo de categorização, os psicólogos sociais teriam produzido duas maneiras relativamente distintas de considerar um grupo:
- Tajfel e Turner, “um grupo só existe quando os indivíduos integram na sua autodefinição a inclusão numa categoria de pessoas produzida pelo processo de categorização”
 - Doise, “um grupo existe quando os indivíduos integram na sua autodefinição a pertença a uma categoria social, sendo que esse processo é regulado pela interdependência dos grupos sociais”.
- A constituição de uma identidade grupal é função do universo simbólico (e imaginário) no qual os membros desse grupo estão imersos. Vala: “um grupo social deve ser considerado como uma totalidade dinâmica, caracterizada pela interdependência entre os seus membros, enquanto uma categoria social corresponde apenas a uma simples coleção de indivíduos que compartilham, pelo menos, um atributo comum”.
Mediação: o autor sugere que se deve considerar a organização social como um continuum, com grupos pré-estruturados e grupos estruturados, sem serem absolutos. 
Identidade: Identidade-metamorfose
No senso comum, identidade contém o princípio da permanência, da essência, de algo que pretendemos cultivar como próprio de quem somos: sempre os mesmos. A identidade é um objeto que podemos “ter”, que pode ser “nosso”. Se nossa identidade se caracteriza pela mudança permanente (processo de transformação), é preciso reconhecer que a própria palavra “identidade” não dá conta do que ela representa quando
Identidade e ideologia: Ciampa - A identidade corresponde a uma construção social e é, portanto, histórica. Forjada nas relações entre os indivíduos e nos grupos, dependente dos outros, ela se faz e se refaz nas relações, de tal modo que podemos dizer que somos nas relações e, metamorfoses ambulantes.
Identidade e grupos: A identidade que se presta a marcar uma existência particular tem a dimensão de uma coisa, de um bem, quando os grupos deixam de carregar sua dimensão imaginária. Resultado de circunstâncias históricas, econômicas, políticas e, em última instância, sociais, essa identidade tende a ser algo que possuímos, por herança ou por esforço próprio, mas esforço de empresário, não de autor.
Processos grupais: Lane (2006) insiste em tratar o grupo como processo ao caracterizá-lo como uma unidade que não se faz como permanente, que se constitui fundamentalmente de pessoas e relações e que está inserida num determinado contexto histórico e social.
Massa: um agregado informe de indivíduos que não se conhecem pessoalmente, sem vínculos, sem objetivos comuns, entre os quais não se pode reconhecer autonomia, mas apenas a sujeição a ideias e opiniões produzidas em outros lugares e impostas a esses conjuntos, usualmente, pela mídia.
Classificando os grupos sociais
- Microgrupos, ou grupos primários, como a família, são importantes para a produção da subjetividade e para a manutenção de ideias e ideais sociais, presença é universal, os indivíduos têm experiências de si simultaneamente vinculadas à presença de outros.
- Macrogrupos, ou grupos secundários, são grupos de outra ordem, substituem progressivamente os grupos primários, contribuindo para que a socialização se faça com mais intensidade a partir dos macrogrupos.
- Os grupos operativos: Teoria e técnica que se presta à formação de equipes (grupos), por meio da Teoria dos Grupos Operativos, Pichon procurava responder basicamente a algumas questões: O que e preciso para trabalhar em grupo? Como contribuir para a elaboração de uma tarefa em grupo? - O grupo operativo pode ser assim compreendido como um treinamento para trabalhar como equipe, incluída aqui a retificação das posições estereotipadas que sustentam esse grupo. A “aprendizagem” do grupo deve ser compreendida como um processo contínuo e com oscilações – momentos de ensinar e de aprender. Ex: Professor e educador.
Psicologia Social e mudança: Grupos e transformação social
Experiências de ação com grupos sociais, indicam que as ações que promovem mudanças se dão tanto nos espaços macro, do formato e da organização do grupo, quanto nos micro, da dinâmica dos relacionamentos e afetos nos grupos. Momentos: O primeiro deles diz respeito à caracterização, o que vai acontecer, de fato, durante todo o processo da intervenção. Consiste em localizar quais são seus membros e os lugares por eles ocupados, o mapeamento das posições empregadas pelos atores institucionais, a localização das forças de coesão e afastamento envolvidas nesses relacionamentos e a identificação das fantasias associadas a esses lugares. Tal reconhecimento implica conhecer e analisar a própria história do grupo como parte daquilo que determina sua dinâmica de lugares e afetos.
Características básicas das intervenções psicossociais: seu caráter científico, unindo a pesquisa à ação; preocupação em gerar mudança e desenvolvimento; foco em grupos, instituições e comunidades; ação sobre os problemas atuais da sociedade e as necessidades psicossociais de grupos; intervenção focada; caráter predominantemente preventivo; levar em conta o contexto social e cultural; e incluir a diversidade do grupo.
Resposta: c) Ciampa – identidade social – construção social e histórica.
Video 4
Comunidade: Associada à vida comum e solidária, a comunidade está em oposição à vida típica do mundo globalizado, individualista e competitiva, entendimento que guarda um saudosismo de volta às origens. Em contrapartida, deve-se considerar que, na história desse entendimento, a ideia de comunidade também foi combatida quando, desde o iluminismo, a comunidade e a tradição foram tomadas como inimigas das mudanças sociais e do progresso.
- Guareschi (1996) afirma que é preciso buscar a presença da comunidade nos grupos. A comunidade não é uma decorrência necessária do fenômeno grupal, nem sempre havendo grupo, há comunidade. Esse processo de construção da comunidade não ocorre, evidentemente, somente no âmbito da miséria e do abandono social – embora nesses grupos a “função” comunidade possa ser especialmente importante para potencializar ações reivindicatórias e de transformação social.
Histórico da Psicologia Social Comunitária: Sawaia (1999), afirma que é a ciência que tem por objeto a exclusão, numa perspectiva que nega a neutralidade científica e que pretende não apenas interpretar o mundo teoricamente, mas transformá-lo. Os primeiros trabalhos que lidaram com as práticas comunitárias no Brasil foram realizados no meio rural, e seus propositores eram, na sua maioria, cientistas sociais preocupados com a organização de grupos que pudessem gestar práticas assistenciais, especialmente na educação.
Segundo Freitas (2002), nos primeiros anos da década de 1960, ocorrem, no Brasil, significativas tentativas de transformação, projetos que buscam o desenvolvimento de uma consciência crítica na população. Há uma grande mobilização em direção a ações voltadas para a alfabetização de adultos, vista como instrumento fundamental de libertação e conscientização. Tais trabalhos,levaram os psicólogos a iniciar, em 1970, atividades de educação popular em comunidades carentes, “tendo como meta a conscientização da população – Regime militar – opressor, retirando direitos civis.
O papel da formação profissional para a ação comunitária
O contexto histórico pode ser caracterizado, ao longo da década de 1960, por confrontos entre o Estado e as forças capitalistas, de um lado, e a sociedade civil e suas reivindicações em prol de suas necessidades básicas, de outro, as greves espalham-se por vários setores da produção e dos serviços, o desemprego atinge números assustadores e a inflação e o custo de vida são insuportáveis para as classes trabalhadoras e para a população em geral. 
Por volta de 1940 - Foram criados, na época, os chamados “centros sociais”, precursores dos centros comunitários atuais, mas que duravam pouco tempo e: “[...] contavam com o apoio da Igreja Católica, de assistentes sociais e órgãos governamentais, criando equipes itinerantes interdisciplinares (médicos, agrônomos, assistentes sociais e outros) que procuravam organizar grupos locais que dessem continuidade aos trabalhos propostos – basicamente educativos. As atividades desenvolvidas nesses centros apresentavam pouco ou nenhum engajamento critico ou político. Visavam desenvolver as potencialidades dos indivíduos por meio da ação comunitária e, de forma indireta, também a sociedade. Num segundo momento, o trabalho era voltado para a criação de instituições que promovessem maior integração social na região.
- Em 1969, na cidade de Amparo, interior do Estado de São Paulo, foi criado um centro comunitário que buscava “atuar na saúde preventiva e curativa e na educação formal e informal, tendo por finalidade promover o homem, integrando-o no meio em que vive”.
A Psicologia Comunitária dedica-se a estudar e compreender o cenário de questões psicossociais que caracterizam uma comunidade, assim como intervir nele. Salienta-se por sua praticidade e pela diversidade das opções teóricas e intencionalidades que estruturam seus fazeres (SCARPARO; GUARESCHI, 2007).
A Psicologia Social Comunitária e o Serviço Social no mundo globalizado: As mudanças de ordem global têm consequências muito importantes também no âmbito cultural, porque são capazes de promover transformações intensas na vivência mais direta das pessoas. É fundamental que o AS conheça com maior profundidade os trabalhos da Psicologia Comunitária, como forma de auxiliar na diluição dos preconceitos e fantasias do senso comum acerca do trabalho do psicólogo e dos métodos que utiliza em sua prática, para que, a partir disso, possa aproveitar e assimilar contribuições que ele é capaz de oferecer.
Psicologia nas políticas públicas de saúde e desenvolvimento Social - Psicologia e políticas públicas
A questão social, é tratada por meio de políticas sociais setorizadas (saúde, educação, desenvolvimento social, segurança etc.) que procuram tratar das suas sequelas, cenário no qual virão atuar as profissões do setor de bem-estar. É preciso elaborar políticas públicas que levem em conta a historicidade das experiências subjetivas e que não podem ser construídas para sujeitos universais – ou únicos – sob o perigo de estas contribuírem para a manutenção da desigualdade.
Subjetividade e práticas de prevenção em saúde coletiva: As ações de saúde desenvolvidas sob o espírito pioneiro e transformador do SUS, presentes nos programas de atenção à saúde, como o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher ou na Estratégia Saúde da Família são exemplos de como o profissional de Psicologia pode ser solicitado a sair de seu invólucro teórico-técnico.
A contribuição da Psicologia para as ações no Sistema Cras/Suas : O objetivo das políticas públicas, compreendido como ir ao encontro do sujeito e acompanhar o importante quando se fala das políticas públicas de assistência e desenvolvimento social. A participação dos psicólogos nas políticas públicas, indicados como os profissionais que atuariam com os AS, reflete o reconhecimento das contribuições técnicas e políticas que esses profissionais poderiam trazer para a associação na consolidação da Pnas.
Resposta: b) No meio rural

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