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Otimização em Redes Allexandre Fortes S. Reis Coordenadoria de Engenharia de Produção Departamento de Engenharia Mecânica Campus Santo Antônio Universidade Federal de São João Del Rei 5 de setembro de 2017 Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 1 / 38 Conteúdo 1 Subgrafos 2 Conectividade e Caminhos 3 Alcançabilidade 4 Conexidade ou Conectividade Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 2 / 38 Subgrafo Definição Um grafo Gs = (Vs, As) é dito ser um subgrafo de um grafo G = (V, A) se todos os vértices e todas as arestas de Gs estão em G, ou seja, se Vs ⊆ V e As ⊆ A Observações: Todo grafo é subgrafo de si próprio; O subgrafo Gs2 de um subgrafo Gs de G também é subgrafo de G; Um vértice simples de G é um subgrafo de G; Uma aresta simples de G (juntamente com suas extremidades) é um subgrafo de G. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 3 / 38 Subgrafo Encontre todos os subgrafos. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 4 / 38 Subgrafos Subgrafos Disjuntos de Arestas Dois (ou mais) subgrafos g1 e g2 de um grafo G são disjuntos de arestas se g1 e g2 não tiverem nenhuma aresta em comum. g1 e g2 podem ter vértices em comum ? Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 5 / 38 Subgrafos Subgrafos Disjuntos de Vértices Dois (ou mais) subgrafos g1 e g2 de um grafo G são disjuntos de vértices se g1 e g2 não tiverem nenhum vértice em comum. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 6 / 38 Subgrafos Subgrafo Induzido por Vértices Contém um subconjunto dos vértices do grafo original e todas as ligações entre eles que figurarem no mesmo grafo. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 7 / 38 Subgrafos Subgrafo Induzido por Arestas Contém um subconjunto das arestas do grafo original e todos os vértices adjacentes a elas no mesmo grafo. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 8 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c dd e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c dd e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c dd e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c d d e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c dd e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c dd e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c dd e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Passeio ou percurso Um passeio é uma sequência finita de vértices e arestas. Cada vértice da sequência é incidente a aresta que o precede e a aresta seguinte. Essa sequência deve acabar e iniciar em um vértice (não necessariamente os mesmos). Ex.: 1 - a - 2 - c - 3 - d - 4 - d - 3 - e - 5 ou: 1 - 2 - 3 - 4 - 3 - 5 O Passeio pode ser: aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-4-3-5-3-1 1 2 3 4 5 a b c d e a c dd e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 9 / 38 Definições Cadeia Um passeio que não repete arestas. Ex.: 4 - 3 - 2 - 1 - 3 - 5 1 2 3 4 5 a b c d e d c a b e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 10 / 38 Definições Cadeia Um passeio que não repete arestas. Ex.: 4 - 3 - 2 - 1 - 3 - 5 1 2 3 4 5 a b c d e d c a b eAllexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 10 / 38 Definições Cadeia Um passeio que não repete arestas. Ex.: 4 - 3 - 2 - 1 - 3 - 5 1 2 3 4 5 a b c d e d c a b e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 10 / 38 Definições Cadeia Um passeio que não repete arestas. Ex.: 4 - 3 - 2 - 1 - 3 - 5 1 2 3 4 5 a b c d e d c a b e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 10 / 38 Definições Cadeia Um passeio que não repete arestas. Ex.: 4 - 3 - 2 - 1 - 3 - 5 1 2 3 4 5 a b c d e d c a b e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 10 / 38 Definições Cadeia Um passeio que não repete arestas. Ex.: 4 - 3 - 2 - 1 - 3 - 5 1 2 3 4 5 a b c d e d c a b e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 10 / 38 Definições Caminho Uma cadeia sem repetição de vértices. Ex.: 1 - 2 - 3 - 5 aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-1. comprimento : o comprimento de um caminho é o número de arestas que o mesmo inclui. 1 2 3 4 5 a b c d e a c e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 11 / 38 Definições Caminho Uma cadeia sem repetição de vértices. Ex.: 1 - 2 - 3 - 5 aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-1. comprimento : o comprimento de um caminho é o número de arestas que o mesmo inclui. 1 2 3 4 5 a b c d e a c e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 11 / 38 Definições Caminho Uma cadeia sem repetição de vértices. Ex.: 1 - 2 - 3 - 5 aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-1. comprimento : o comprimento de um caminho é o número de arestas que o mesmo inclui. 1 2 3 4 5 a b c d e a c e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 11 / 38 Definições Caminho Uma cadeia sem repetição de vértices. Ex.: 1 - 2 - 3 - 5 aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-1. comprimento : o comprimento de um caminho é o número de arestas que o mesmo inclui. 1 2 3 4 5 a b c d e a c e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 11 / 38 Definições Caminho Uma cadeia sem repetição de vértices. Ex.: 1 - 2 - 3 - 5 aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-1. comprimento : o comprimento de um caminho é o número de arestas que o mesmo inclui. 1 2 3 4 5 a b c d e a c e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 11 / 38 Definições Caminho Uma cadeia sem repetição de vértices. Ex.: 1 - 2 - 3 - 5 aberto : quando inicia e acaba em vértices diferentes (o caso acima) fechado : quando inicia e acaba no mesmo vértice. Ex.: 1-2-3-1. comprimento : o comprimento de um caminho é o número de arestas que o mesmo inclui. 1 2 3 4 5 a b c d e a c e Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 11 / 38 Relembrando... Passeio Sequência finita de vértices e arestas. Cadeia Um passeio que não repete arestas. Caminho Uma cadeia sem repetição de vértices. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 12 / 38 Caminhos e Circuitos Teorema 1 Se um grafo possui exatamente 2 vértices de grau ímpar, existe um caminho entre esses dois vértices. Teorema 2 O número mínimo de arestas de um grafo simples com n vértices e k componentes é n− k. Teorema 3 Um grafo simples com n vértices e k componentes possui no máximo (n− k)(n− k + 1)/2 arestas (caso trivial); Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 13 / 38 Caminhos e Circuitos Teorema 1 Se um grafo possui exatamente 2 vértices de grau ímpar, existe um caminho entre esses dois vértices. Teorema 2 O número mínimo de arestas de um grafo simples com n vértices e k componentes é n− k. Teorema 3 Um grafo simples com n vértices e k componentes possui no máximo (n− k)(n− k + 1)/2 arestas (caso trivial); Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 13 / 38 Caminhos e Circuitos Teorema 1 Se um grafo possui exatamente 2 vértices de grau ímpar, existe um caminho entre esses dois vértices. Teorema 2 O número mínimo de arestas de um grafo simples com n vértices e k componentes é n− k. Teorema 3 Um grafo simples com n vértices e k componentes possui no máximo (n− k)(n− k + 1)/2 arestas (caso trivial); Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 13 / 38 Ciclos Definição Um ciclo é um caminho fechado. Alguns autores, utilizam o termo circuito para o caso de grafos orientados. Grafo Ciclo: Um grafo ciclo Cn é um grafo com n vértices formado por apenas um ciclo passando por todos os vértices. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 14 / 38 Ciclos Definições A cintura de um grafo é o comprimento do menor ciclo existente no mesmo. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 15 / 38 Ciclos Definições A circunferência de um grafo é o comprimento do maior ciclo existente no mesmo. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 16 / 38 Alcançabilidade Definição Um vértice w é alcançável a partir do vértice v se houver um caminho entre w e v. Definição O conjunto de vértices alcançáveis a partir de v é, portanto, formado pelos sucessores de v, os sucessores dos sucessores e assim por diante. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 17 / 38 Alcançabilidade Definição Um vértice w é alcançável a partir do vértice v se houver um caminho entre w e v. Definição O conjunto de vértices alcançáveis a partir de v é, portanto, formado pelos sucessores de v, os sucessores dos sucessores e assim por diante. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 17 / 38 Alcançabilidade Transitividade Se w é alcançável a partir de v; e se x é alcançável de w; então x é alcançável a partir de v. Transitividade Relação de Alcançabilidade é transitiva. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 18 / 38 Alcançabilidade Transitividade Se w é alcançável a partir de v; e se x é alcançável de w; então x é alcançável a partir de v. Transitividade Relação de Alcançabilidade é transitiva. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 18 / 38 Fecho Transitivo de um Vértice - Grafo Não Direcionado Definição O Fecho Transitivo de um vértice v (denotado por Γˆ(v)) é o conjunto dos vértices de um grafo alcançáveis a partir de v. Γˆ(1) = {2, 3, 4} Γˆ(5) = {} Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 19 / 38 Fecho Transitivo de um Vértice - Grafo Direcionado Fecho Transitivo Direto O Fecho Transitivo Diretode um vértice v (denotado por Γˆ+(v)) é o conjunto dos vértices de um grafo alcançáveis a partir de v. Os vértices em Γˆ+(v) são chamados de descendentes de v. Fecho Transitivo Indireto O Fecho Transitivo Indireto de um vértice v (denotado por Γˆ−(v)) é o conjunto dos vértices de um grafo a partir dos quais v é alcançável. Os vértices em Γˆ−(v) são chamados de ascendentes de v. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 20 / 38 Fecho Transitivo Direto e Indireto Γˆ+(1) = {2, 3, 4, 5, 7, 9, 10, 13} Γˆ−(10) = {1, 4} Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 21 / 38 Conexidade em Grafos Não Direcionados Definição Em um GND conexo, todos os vértices são alcançáveis a partir de qualquer outro. Em um GND conexo, sempre é possível fazer um passeio fechado que inclua todos os vértices. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 22 / 38 Conexidade Ponte Uma ponte de um grafo G é uma aresta cuja remoção resulta no aumento do número de componentes de G. A aresta u1 é uma ponte. As arestas u3 e u2 não são. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 23 / 38 Conexidade em Grafos Direcionados Grafo Simplesmente Conexo: s-conexo O grafo subjacente não-direcionado obtido através da substituição de todas as arestas de G por arestas não direcionadas é um grafo conexo. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 24 / 38 Conexidade em Grafos Direcionados Grafo Semi-Fortemente Conexo: sf-conexo Para cada par de vértices (v1, v2), existe um caminho de v1 para v2 ou de v2 para v1. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 25 / 38 Conexidade em Grafos Direcionados Grafo Fortemente Conexo: f-conexo Para cada par de vértices (v1, v2), existe um caminho direcionado de v1 para v2 e de v2 para v1. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 26 / 38 Conexidade ou Conectividade Exemplo Conceito aplicado a Grafos Não Direcionados; Indica o quanto um grafo é conexo. Definição A conexidade ou conectividade κ(G) de um grafo G = (V,E) é o menor número de vértices cuja remoção desconecta G ou o reduz a um único vértice. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 27 / 38 Conexidade ou Conectividade Exemplo Conceito aplicado a Grafos Não Direcionados; Indica o quanto um grafo é conexo. Definição A conexidade ou conectividade κ(G) de um grafo G = (V,E) é o menor número de vértices cuja remoção desconecta G ou o reduz a um único vértice. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 27 / 38 Conexidade ou Conectividade Exemplos de remoções de conjuntos de vértices que desconectam o grafo. Neste caso, κ(G) = 1 (Figura 2). Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 28 / 38 Conexidade ou Conectividade Grafos Completos Para grafos completos com n vértices, κ(Kn) = n− 1. Grafos Não Completos Para grafos não completos haverá um par (v1, v2) de vértices não adjacentes, então temos que: κ(G) ≤ n− 2 ∀G 6= Kn Limite superior para κ(G) em qualquer grafo: κ(G) ≤ δ(G)a aδ(G) : menor grau em um GND. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 29 / 38 Conexidade ou Conectividade Grafos Completos Para grafos completos com n vértices, κ(Kn) = n− 1. Grafos Não Completos Para grafos não completos haverá um par (v1, v2) de vértices não adjacentes, então temos que: κ(G) ≤ n− 2 ∀G 6= Kn Limite superior para κ(G) em qualquer grafo: κ(G) ≤ δ(G)a aδ(G) : menor grau em um GND. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 29 / 38 Conexidade ou Conectividade Grafos Completos Para grafos completos com n vértices, κ(Kn) = n− 1. Grafos Não Completos Para grafos não completos haverá um par (v1, v2) de vértices não adjacentes, então temos que: κ(G) ≤ n− 2 ∀G 6= Kn Limite superior para κ(G) em qualquer grafo: κ(G) ≤ δ(G)a aδ(G) : menor grau em um GND. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 29 / 38 Conexidade ou Conectividade Caminhos Disjuntos Dois percursos entre os vértices v e w de um grafo são disjuntos se não houver interseção de arestas. Teorema Um grafo G = (V,E) é k-conexo se e somente se para todo para v, w ∈ V, v 6= w existirem ao menos k percursos disjuntos. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 30 / 38 Conexidade ou Conectividade 1-Conexo 2-Conexo 3-Conexo Grafo k-conexo Para todo grafo k-conexo: κ(G) ≤ δ(G) κ(G) ≤ k Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 31 / 38 Conexidade ou Conectividade Grafo k-conexo Grafo borboleta: 2-conexo K7: 6-conexo, mas também é 1-conexo, 2-conexo, 3-conexo, 4-conexo, 5-conexo... k ≥ κ(G) ≤ δ(G) Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 32 / 38 Exercícios 1) Quantos caminhos existem entre os vértices b e f? 2) Dê um exemplo de um grafo conexo G cuja remoção de qualquer aresta torna G desconexo. Quantas arestas possui um grafo com estas características? Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 33 / 38 Exercícios 3) Com relação ao grafo abaixo, responda: a) O grafo é simples? b) Completo? c) Regular? d) Conexo? e) Encontre 2 caminhos entre v3 e v6. f) Encontre 1 ciclo. g) Indique 1 aresta cuja remoção tornará o grafo desconexo. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 34 / 38 Exercício 4) Quantos grafos ciclos (não isomorfos) são subgrafos do grafo abaixo? Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 35 / 38 Exercícios 5) Qual a cintura e a circunferência do grafo abaixo ? 6) Mostre que não é possível ter um grupo de 7 pessoas no qual cada um conhece exatamente outras 3 pessoas. 7) Prove que quaisquer dois grafos conexos com n vértices, todos de grau 2, são isomorfos. Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 36 / 38 Dúvidas? Valar joll oris Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 37 / 38 Referências (1) Notas de aula Professor Dr. Marco Antônio Carvalho (DECOM/UFOP); (2) Notas de aula Professor Dr. Gustavo Peixoto (DECOM/UFOP); (3) Goldbarg, Marco e Goldbarg, Elizabeth. Grafos: Conceitos, algoritmos e apli- cações (2012); (4) Taha, Hamdy. Pesquisa Operacional (2008); Allexandre Fortes S. Reis (UFSJ) Otimização em Redes 5 de setembro de 2017 38 / 38 Subgrafos Conectividade e Caminhos Alcançabilidade Conexidade ou Conectividade
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