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Anotações de Ação Social Und II

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Ação Social junto à Criança, Adolescente e Terceira Idade – Unidade II
Video 1
Período colonial: As primeiras ações desenvolvidas no país em prol dos segmentos mais pobres. 
Na Colônia houve ações em prol da pobreza organizadas pela caridade privada e pela caridade da Igreja
Católica, como a Santa Casa (saúde). Também ações geridas pelos fazendeiros (latifúndios) junto à população sob sua responsabilidade como os trabalhadores assalariados e os escravos (investia somente no seu “patrimônio”). 
Período imperial: as ações em prol dos segmentos mais empobrecidos foram mantidas, ou seja, as ações eram caridade privada e da Igreja Católica. Não houve ações organizadas pela Corte em prol dos segmentos mais pobres daquele momento. Não havia intervenções do Estado, no caso a corte, em favor dos menos favorecidos. As ações sociais foram intensificadas a partir da década de 1930
- No âmbito da assistência social, houve a partir de 1930 as seguintes intervenções: criação do SAM, em 1941; criação da LBA, em 1942, e criação da Fundação Leão XIII, em 1946.
- Na década de 1960, foi criada a FUNABEM, não houve outras ações em assistência social nesse período.
- Na Constituição de 1988, a assistência social passar a compor o Sistema de Seguridade Social Brasileiro.
- No ano de 1993 houve a promulgação da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).
- Na década de 1990, foi criado o Plano de Combate à Fome e à Miséria pela Vida – Itamar Franco.
- Programa Comunidade Solidária e o Bolsa Escola – FHC.
- Houve ainda a Política Nacional de Assistência Social no Governo Lula e que vem conferindo a tônica à assistência social na contemporaneidade.
Resposta: e) Apenas com a Constituição de 1988 é que a assistência social se tornou uma política social.
Video 2
LOAS foi promulgada em 1993 quando Itamar Franco era presidente e foi revista no ano de 2011.
Objetivos:
I. a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente:
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;
d) a habilitação e a reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; (é uma pensão, não aposentadoria)
II. a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;
III. a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.
Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realizasse de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais.
Princípios:
I. supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II. universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III. respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; (antes era associado ao cunho político, primeiras-damas)
IV. igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V. divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.
Diretrizes:
I. descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;
II. participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
III. primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.
- Outros aspectos tratados: Conselhos e conferências; Plano municipal; Fundo Nacional da Assistência Social.
Resposta: b) Primazia na responsabilidade do Estado
Video 3
Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e a Política Nacional de Assistência Social (PNAS)
A PNAS foi um documento escrito em 2004 e que buscava uniformizar a assistência social em todo território nacional. Buscou-se, então, a consolidação de um Sistema Nacional de Assistência Social em todo o país, ou SUAS. Por meio de uma análise da PNAS, podemos entender o que foi idealizado para a assistência social em nosso país. As informações que descreveremos estão relacionadas ao que é posto pela PNAS. Principais informações:
- A PNAS foi elaborada com base na LOAS.
- Houve uma ênfase às seguranças sociais, sendo essas: acolhida (atendimento digno), vivência familiar e comunitária e segurança de rendimentos. (incentivar que a pessoa se torne independente financeiramente)
- Recupera os princípios e as diretrizes que foram postos pela LOAS, mas acrescenta a centralidade de ações na família.
Objetivos:
- “Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem.
- Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural.
- Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família e que garantam a convivência familiar (matricialidade) e comunitária.” (BRASIL, 2004, p. 33).
Participação e controle: conselhos e conferências, além de outros mecanismos.
- Fundo público.
- As proteções sociais (básica - preventiva e especial - interventiva de média- ainda há vínculo familiar e alta – perderam o vínculo familiar, vítimas complexidade).
- São organizados equipamentos para desenvolver os tipos de proteção social supra.
Resposta: a) Proteção social especial de média complexidade.
Video 4
Centro de Referência da Assistência Social (CRAS): tem sido um dos principais espaços de trabalho de assistentes sociais, psicólogos e pedagogos. É uma unidade pública, de base territorial, que atende a uma média de 1000 famílias referenciadas no ano (geralmente são muito mais família). As ações no CRAS devem ter como enfoque as famílias em determinados territórios. Atua como serviços de proteção social básica e na ótica da prevenção. Obrigatoriedade por uma equipe interdisciplinar. Atua também como um organizador do serviço socioassistencial no município em parceria com o Órgão Gestor da Assistência Social do Município. Atende somente a população vinculada a um determinado território.
Resposta: d) É um equipamento que deve atuar sobre a ótica do território.

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