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FENOMENOLOGIA

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FENOMENOLOGIA
Alunos: Ana Carolina B. da Rocha
		 Helena Paranhos de S. Rosa
		 Ilana Raquel S. Rezende
		 Isabela Ila V. de Oliveira
		 Mateus Ribeiro de P. Santos
BIOGRAFIA DE EDMUND HUSSERL
Edmund Husserl nasceu em 8 de abril de 1859 em Prossnitz, Moravia, no então Império Austríaco, hoje Prostejov, na República Checa.
De origem judaica.
Seus primeiros estudos foram concluídos em 1876, em um ginásio público na cidade de Olmütz.
Estudou física, matemática, astronomia e filosofia nas universidades de Leipzig, Berlim e Vienna.
Em 1882, em Vienna, passou sua tese de doutorado em filosofia com o tema Beiträge zur Theorie der Variationsrechnung ("Contribuição para a Teoria do cálculo de variáveis").
BIOGRAFIA DE EDMUND HUSSERL
Em 1887, converteu-se à Igreja Luterana e casou-se com Malvine Steinschneider.
Em Halle de 1887 a 1901, ensinou filosofia, como livre docente, de 1901 a 1918, em Göttingen e em Freiburg, de 1918 a 1928.
Em 1928, Husserl se aposentou.
Faleceu em 27 de abril de 1938, em Freiburg im Breisgau, na Alemanha. 
O QUE É FENOMENOLOGIA
Edmund Husserl funda a fenomenologia como um método, propondo uma psicologia descritiva / filosofia transcendental.
O método fenomenológico de Husserl propõe-se estabelecer uma base segura, liberta de pressuposições, para todas as ciências e, de modo especial, para a filosofia. 
FENOMENO X FATO
O QUE É FENOMENOLOGIA
Fenomenologia: Descrição da estrutura específica do fenômeno.
A Fenomenologia é o caminho ao mundo da experiência, é uma forma de olhar o mundo.
ONDE SURGIU
Surgiu em 1901, Século XX em Göttingen na Alemanha.
CONTEXTO HISTÓRICO
A filosofia de Husserl ganhou impulso no final do século XIX, princípio do século XX, durante à crise do subjetivismo e do irracionalismo. 
A Fenomenologia representou uma reação à eliminação da metafísica, pretensão de grande parte dos filósofos e cientistas do século XIX.
Idealizou um recomeço para a filosofia como uma investigação subjetiva e rigorosa que se iniciaria com os estudos dos fenômenos.
INFLUÊNCIAS
Filósofos:
Martin Heidegger
Max Scheler
Jean-Paul Sartre
Maurice Merleau-Ponty
Crítica ao Naturalismo
Toda ciência natural, observa Edmund Husserl, é ingênua em seu ponto de partida, inclusive a psicologia, na medida em que a psicologia é sempre psicofísica, implicando, tácita ou expressamente, a posição existencial da natureza física.
Essa crítica, contudo, não exclui a outra, que põe em questão a experiência em geral e o pensamento que resulta dessa experiência, pois os problemas inerentes á ciência natural, enquanto tais não podem ser resolvidos pela própria ciência natural. 
Crítica ao Historicismo 
Após criticar o psicologismo naturalista, Husserl empreende a crítica do historicismo, que, a seu ver, se resolve em relativismo e ceticismo. Nessa perspectiva, a ideia de verdade, teoria e ciência perdem sua validade absoluta.
Principais Conceitos:
Para Husserl sua fenomenologia é um método de investigação, cujo propósito é aprender o fenômeno.
“A fenomenologia é uma filosofia, é uma metodologia, implica em uma específica visão do mundo”. (Ribeiro, 1985, p. 42).
Fato
“Aquilo que existe e está presente na realidade”. 
(Apostila da Sociedade Brasileira de Análise Existencial – Módulo II – Fenomenologia, p. 1).
FENÔMENO
Fenômeno: Aquilo que se mostra a si mesmo, que é percebido pelos sentidos e se revela à consciência.
“Aquilo que aparece e que se revela por si mesmo, na sua luz”. (Ribeiro, 1985, p. 43).
Percepção que temos do fato, atribuindo-lhe significações. (Ribeiro, 1999).
INTENCIONALIDADE
“A intencionalidade é, essencialmente, o ato de atribuir um sentido, é a saída de si para um mundo que tem significação”. (Ribeiro, 2012, p. 41). 
“ A consciência dá significado às coisas e as coisas passam a ser um objeto para a consciência”. (Ribeiro, 2012, p. 41).
EPOCHÉ
Suspender os pressupostos
O Terapeuta deve suspender todos os seus julgamentos de valores para enxergar a manifestação do fenômeno.
Epoché é uma atitude que deve ser feita, pegar todos os seus a prioris e colocar entre parênteses. (Andrade, 2007).
IR AS COISAS MESMAS
“Busca a verdade, retornando aos dados primordiais da experiência, o que implica voltar às próprias coisas.” (Andrade, 2007, p. 18).
Essência Pura e Verdadeira: Busca singularidade de cada fenômeno que se mostra.
“Por meio da redução, o conhecimento do mundo revela-se”. (Andrade, 2007, p. 22).
O terapeuta pratica a redução  Revela a essência.
MUNDO-DA-VIDA
“É o mundo da experiência vivida, aquilo que é experienciado”.
“A ciência oculta o mundo-da-vida”.
“Para voltar ao mundo-da-vida, deve-se resgatar o rigor do olhar fenomenológico: olhar não apenas com os olhos, mas com todos os sentidos, inclusive com o coração”. (Struchiner, 2007 – Revita da Abordagem Gestáltica).
DESCRIÇÃO FENOMENOLÓGICA
É a descrição do fenômeno.
A descrição utiliza-se do “como” e não do “por quê?”.
O Terapeuta descreve aquilo que se mostra e como se mostra.
O Terapeuta pode ajudar o cliente, descrevendo o fenômeno tal qual como o cliente trouxe, assim o próprio cliente vai dando sentido às suas vivências.
																																	 (Ribeiro, 1985).
			
CONCLUSÃO
Husserl afirmou que “em nossos dias, a nostalgia de uma filosofia viva conduziu a muitos renascimentos” e provou sua teoria com sua própria filosofia.
O ato de resgatar o pensamento cartesiano que significa propriamente sua adoção total é o caminho pelo qual a fenomenologia percorreu e que segundo o filósofo somos convidados a percorrer. O caráter de ciência, só foi conferido a sua filosofia através da fundação do método fenomenológico.
A profundidade do alcance desse método chama atenção diante da estrutura do pensamento. Profundidade que se espalhou e tomou conta de várias áreas do saber o que guardará o nome de Husserl na história da humanidade.
CONCLUSÃO
Husserl admite a inter-relação entre sujeito e objeto, ao definir a consciência como sendo sempre consciência de algo, a eleição de um sujeito isolado refere-se apenas à questão metodológica.
A fenomenologia teve um esforço notável em sua tentativa de descrever como se dá a estruturação da consciência. A consciência é sempre intencionalidade. Tudo ocorre de modo a reforçar a ideia de um mundo como horizonte das sínteses da consciência.
REFERÊNCIAS
Andrade, C. C. (2007). A Vivência do cliente no processo psicoterapêutico: Um Estudo Fenomenológico na Gestalt-terapai. Goiânia.
Frazão, L. M., & Fukunitsu, K. O. (2013). Gestatl-Terapia: Fundamentos Epistemológicos e Influências Filosóficas. São Paulo: Summus.
Ribeiro, J. P. (1985). Gestalt-Terapia: Refazendo um Caminho. São Paulo: Summus.
Ribeiro, J. P. (1999). Gestalt-Terapia de Curta Duração. São Paulo: Summus.
 Struchiner: (2007) – Revista da Abordagem Gestáltica.
REFERÊNCIAS
Apostila da Sociedade Brasileira de Análise Existencial – Módulo II – Fenomenologia.
Husserl, E. (1965). A Filosofia como Ciência de Rigor, Coimbra: Atlântida
FRAGATA, Julio. A filosofia de Edmund Husserl. In.: http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/articles/article.php?id=4 
Schneider, N. (1998). Erkenntnistheorie im 20. Jahrhundert. Stuttgart: Reclam.
DARTIGUES, André. O que é a fenomenologia? 7. ed. Tradução de Maria José J. G. Almeida. São Paulo: Centauro, 1973.

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