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AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA Aula 7: Fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia DIVERSIFICAÇÃO E FRONTEIRA EFICIENTE 1 PRÓXIMOS PASSOS TÉCNICAS DE CÁLCULO DA FRONTEIRA EFICIENTE 2 RISCO SISTEMÁTICO E RISCO NÃO SISTEMÁTICO 3 AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia • A relação entre retorno, risco e correlação dos ativos, chamados de “Fronteira Eficiente”, provém dos estudos de Harry Markowitz cujo termo referenciou as bases da alocação de ativos, onde cada investimento precisa de atenção e possui um determinado risco e retorno esperado; • Harry Markowitz, considerado o pai da Moderna Teoria dos Portfólios, observou que o risco individual de um investimento não é tão importante como o conjunto de todos os investimentos de um portfólio. Diversificação e fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia • Conforme Markowitz, sabe-se que a diversificação de investimentos está relacionada a maiores ganhos de capital investidos e, geralmente, mais vantajoso do que a permanência em uma única carteira de investimentos; • Além do que é uma forma de reduzir o risco de uma carteira de investimentos Diversificação e fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Diversificação • É geralmente nesse tópico que investidores diminuem ou perdem seus investimentos; • Temos a conhecida frase: “Não coloque todos os ovos na mesma cesta…” • Segundo o site Infomoney, um conceito básico do mercado financeiro é o da diversificação; • Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/n oticia/450394/diversificacao-reduza-risco-seus- investimentos-sem-perder-rentabilidade Diversificação e fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Diversificação • A diversificação é a técnica que permite reduzir riscos através da alocação de investimentos entre diversos instrumentos, setores ou categorias; • Markowitz ainda afirma que a diversificação pode ser uma importante ferramenta para maximizar o retorno de uma carteira, porém com um risco ligeiramente menor; • Sendo que o fator risco é um importante agregador e precisa ser observado, juntamente com a taxa de retorno, o prazo, entre outros. Diversificação e fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Diversificação • Vejamos um exemplo: • Se um ativo cair ou até mesmo falir, sua perda será limitada à alocação naquele ativo; • Se investirmos 4% do total da carteira em uma ação e ela perder 50% do seu valor, teremos uma perda de somente -2% (2% * -50%) no total da carteira; • Precisa ficar claro que tomar riscos que poderiam ser facilmente evitados é não levar em conta que a diversificação pode ser atrativa; • A atenção na diversificação deve ser atentamente analisada pois não é possível prever o que vai acontecer no futuro. Diversificação e fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Fronteira Eficiente • Harry Markowitz ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 1990, elaborando um estudo que revolucionou o conceito da economia e impactou diretamente a administração de recursos; • Markowitz gerou um número infinito de carteiras e conseguiu observar que há uma fronteira eficiente, local onde se consegue o máximo de retorno para um mesmo patamar de risco ou também um risco mínimo para o patamar de retorno que uma carteira busca; • O trabalho de Markowitz determina que a carteira ótima é aquela que está na linha da fronteira eficiente, pois nenhuma carteira é capaz de estar acima da fronteira eficiente e as carteiras que estão abaixo são necessariamente ineficientes pois apresentam relação risco x retorno pior do que a carteira que está na fronteira (CANALINI, 2012). Diversificação e fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Fronteira Eficiente • Veja a fronteira eficiente, segundo o gráfico, que foi apresentado no estudo de Markowitz; • Esse autor diz que um ponto importante a ser observado no gráfico é que em nenhum momento a fronteira chega ao ponto onde há risco zero, e antes a curva não muda de direção; • Esse fato pode ser explicado porque no estudo realizado por ele foram utilizados somente ativos com risco. Dessa forma, ativos livres de risco não foram contemplados no estudo e assim não seria passível chegar a um risco zero (CANALINI, 2012). Diversificação e fronteira eficiente Gráfico da Fronteira eficiente (CANALINI, 2012) AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Fronteira Eficiente • Com a Fronteira Eficiente e os conceitos de Curva de Utilidade, Calini afirma que ao juntar os conceitos pode-se determinar uma carteira ideal para o investidor; • Um investidor tenderá a escolher uma carteira que seja o ponto de tangência entre a curva de utilidade (indiferença) com a Fronteira Eficiente. Diversificação e fronteira eficiente Gráfico da Fronteira eficiente (CANALINI, 2012) AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Fronteira Eficiente • O gráfico pode mostrar uma boa visão sobre a aversão ao risco; • Quanto mais avesso ao risco um investidor é, mais alto será o ponto de tangência entre as curvas e maior será o retorno que o investidor buscará; • A curva de utilidade tracejada é de um investidor mais arrojado, já que a tangência está acima da tangência da curva cinza clara que representa um investidor conservador. Retorno X Desvio Padrão (CANALINI, 2012) Diversificação e fronteira eficiente AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Riscos • Geralmente, os riscos são divididos em categorias distintas, aqui elencaremos duas: • Não diversificáveis ou de mercado: riscos a que quase todos os ativos são expostos (inflação, juros, taxas de câmbio, guerras, políticas, etc.); • Diversificáveis: específicos para cada empresa, mercado, economia, setor ou país. São reduzidos com a diversificação. Risco sistemático e risco não sistemático AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Riscos • O analista utiliza o termo para indicar um risco total de um carteira de investimentos ou também conhecida de portfólio (ou desvio padrão de uma carteira); • Sendo conhecidamente como uma boa medida de risco, é necessário observar que o desvio padrão é uma medida de dispersão que contempla dois tipos de risco, o risco sistêmico e risco não sistêmico. Risco sistemático e risco não sistemático AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia É o risco que contempla o contexto onde o ativo está inserido, ou seja, o ambiente em que a empresa atua; Isso irá influir, então, em outras empresas que estão inseridas no mesmo ambiente; Riscos que atingem todos os ativos que estão no mesmo ambiente e não é assim, diversificável; Exemplos: sistema econômico, eleitoral, político, variação das taxas de juros e variação cambial entre tantos outros; Riscos sistemáticos ou sistêmicos AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Atinge o ativo analisado ou o setor em que a empresa está inserida; Variação no preço do barril de petróleo e afeta diretamente as empresas que exploram esse recurso; Porém, não atingem com o mesmo impacto empresas de games e de softwares;É um risco diversificável pois temos ativos que não são atingidos pelo mesmo risco. Riscos não sistemáticos ou não sistêmicos AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Quantidade de ações e risco do portfólio (CANALINI, 2012) Risco sistemático e risco não sistemático Riscos Não Sistemáticos ou Não Sistêmicos • É a diferença entre o risco sistêmico e o não sistêmico ilustrado no gráfico ao lado, o somatório dos riscos é assim o risco total; • É possível, desde que respeitando limites, que, ao serem aumentados os números de ativos, reduzem o risco não sistêmico, até um determinado ponto que será um risco muito próximo ao risco sistêmico. AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Risco sistemático e risco não sistemático Riscos Não Sistemáticos ou Não Sistêmicos • Maior o número de ativos, menor o risco não sistêmico ou diversificável; • O risco cai pouco mesmo ao ser adicionado um novo ativo; • Há um ponto ótimo de números de ativos – próximo de 7 ativos, cujo o custo ao se inserido compensa (pois existe um custo ao ser inseridos ativos); • Sempre haverá a incidência de um risco não diversificável na carteira; • O risco sistêmico é estatisticamente uma regressão linear simples entre um ativo e o índice de mercado usado como referência: AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Risco sistemático e risco não sistemático Riscos Não Sistemáticos ou Não Sistêmicos • O Beta é um indicador da extensão da variação de um ativo em relação ao retorno de uma carteira de mercado; • É a medida do risco sistêmico de um ativo qualquer, partindo do pressuposto que a carteira seja bem diversificada e for escolhida uma boa referência de comparação (ações com o Ibovespa); • O beta irá medir o risco não diversificável ou o risco sistêmico. AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia Bibliografia CANALINI, Alexandre. Gestão de Investimentos. Livre Expressão, 2012 AULA 7: FRONTEIRA EFICIENTE Elaboração de projetos de engenharia VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Custo de Capital; Custo Médio Ponderado de Capital; Custo do Capital Próprio; Custo de Capital de Terceiros. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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