AULA 05 MERIAN

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AULA 06
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS/MS
BERNADO, brasileiro, estado civil, profissão, RG xxxx, CPF xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico, residente xxxx DOURADOS, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional xxxx propor AÇÃO DE REPARAÇÃO CÍVEL (DE DANOS MATERIAL E MORAL) em desfavor de SAMUEL, brasileiro, estado civil, profissão, RG xxxx, CPF xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico, residente em Campo Grande/MS, pelo motivos de fato e direito a seguir exposto (obs: como trata-se de juizado cível
DOS FATOS
O requerido, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00, para o Requerente, que mora na cidade de Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o mês de janeiro de 2017, O requerido ainda não o havia restituído por pura desídia, quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como à sua força. 
DOS FUNDAMENTOS
(o requerido não entregou o objeto da do contrato por residia)
Segundo determina o art. 399 (pode ser feito paráfrase) atraso no cumprimento da obrigação art. 399
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil .
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
O artigo citado, O devedor em mora responde pelo prejuízos em que causar, mesmo se provar caso de força fortuita ou força maior deve pagar o prejuízo
Pois, o requente e o requerido tinha um contrato em que deveria devolver o cavalo no dia 02/10/2016 o que não ocorreu e que posteriormente veio a falecer o cavalo por descuido deste.
Quando ocorreu o caso fortuito ou força maior o requerido já estava em mora
Resta provado o direito do requerente de ser indenizado pelos prejuízos esta suportando. 
O art. 402 do código civil trata das perdas e danos, (respeito ao dano patrimonial – não lucro cessante, mas sim emergente) que no caso em analise trata-se de dano emergente, o prejuízo que o requerente já esta suportando no valor R$ 10.000,00 ( dez mil reais). 
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil .
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
(Art. 238 em conjunto com o art. 399 demonstra que )
DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
a) A citação do requerido para comparecer na audiência de conciliação ou mediação;
b) seja julgado totalmente procedente o pedido com a condenação do requerido ao pagamento de indenização de R$ 10.000 (dez mil reais) por dano emergente, devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento
DAS PROVAS
DO VALOR DA CAUSA
	Dá-se a causa o valor de R$10.000,00 (dez mil reais). 
Nestes termos, espera deferimento
Local, Data
Advogado