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Capítulo3.Ecosisstemas

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Ecossistemas
UFRN
CENTRO DE TECNOLOGIA
FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA PARA ENGENHARIA
O ECOSSISTEMA é a unidade básica no estudo da ecologia. 
Nele o conjunto de seres vivos interage entre si e com o meio 
natural de maneira equilibrada, pela reciclagem de matéria e 
pelo uso eficiente da energia solar. 
‹ Biótipo: conjunto dos elementos necessários às atividades 
dos seres vivos.
‹ Biocenose: conjunto de seres vivos.
‹ Ecossistema: união dos conjuntos biótipo e biocenose. 
CONCEITOS E ESTRUTURA
‹ Sistema estável, equilibrado e auto-suficiente, com 
características topográficas, climáticas, pedológicas, botânicas, 
zoológicas, hidrológicas e geoquímicas praticamente 
invariáveis.
‹ Composto de elementos abióticos (água, ar, solo) e bióticos
(seres vivos).
‹Cada espécie possui seu hábitat e seu nicho ecológico diferente 
de outras espécies.
‹Ecossistema equilibrado, cada espécie possui um nicho diferente. 
Espécies que ocupam nichos semelhantes, em regiões distintas, são 
denominadas de equivalentes
ECOSSISTEMA
Ecossistemas Aquático e Terrestre
Hábitat pode ser definido como o local ocupado pela espécie, 
com todas as suas características abióticas(o endereço de uma 
espécie ou indivíduo).
Nicho ecológico é a função da espécie dentro do conjunto do 
ecossistema e suas relações com as demais espécies e com o 
ambiente (nicho seria a profissão da espécie ou indivíduo). 
Para caracterizar o nicho ecológico de uma certa espécie, é
necessário conhecer suas fontes de energia e alimento, suas 
taxas de crescimento e metabolismo, seus efeitos sobre outros 
organismos e sua capacidade de modificar o meio em que vive. 
ECOSSISTEMA
Todo ecossistema procura um estado de equilíbrio dinâmico ou 
homeostase por meio de mecanismos de autocontrole e auto-
regulação, os quais entram em ação assim que ocorre qualquer 
mudança. 
Entre a mudança e o acionamento dos mecanismos de auto-
regulação existe um tempo de resposta. 
Se ocorrer uma alteração de comportamento do ecossistema, o 
sistema de realimentação aciona seus mecanismos homeostáticos
para garantir a normalidade. 
Geralmente, o mecanismo homeostático só é efetivo para 
ocorrência modificações naturais — se não forem muito 
profundas, nem demoradas. 
HOMEOSTASE
Modificações artificiais impostas pelo homem, por serem 
relativamente violentas e continuadas, o mecanismo não consegue 
absorver essas mudanças e ocorre o impacto ecológico no meio.
Exemplo do funcionamento: A recuperação de uma floresta 
após a ação de uma descarga elétrica da atmosfera, que provoca 
um pequeno incêndio. Em pouco tempo, a mata se regenera, e área 
afetada se torna outra vez parte do ecossistema. 
Não funcionamento: Desmatamentos extensivos (no século 
passado na Alemanha, nos Estados Unidos e no Japão), o 
ecossistema não dispõe de mecanismos de auto-regulação para 
regenerar o sistema original.
A quantidade total de matéria viva em um ecossistema é
denominada BIOMASSA e pode ser quantificada em termos de 
HOMEOSTASE
Quanto à energia oriunda da alimentação dos seres vivos, 
que se dividem em dois grandes grupos: Autótrofos e
Heterótrofos.
Autótrofos - Compreende os seres capazes de sintetizar seu 
próprio alimento ( auto-suficientes ) :
u quimiossintetizantes - fonte de energia é a oxidação de 
compostos inorgânicos; e
u fotossintetizantes - utilizam o sol como fonte de energia.
Reciclagem de matéria e fluxo de energia
Heterótrofos - Compreende os seres incapazes de sintetizar seu 
alimento.Para obtenção de energia, utilizam-se do alimento 
sintetizado pelos autótrofos :
‹ herbívoros, carnívoros e onívoros; e
‹ decompositores.
Os decompositores não ingerem comida, como os herbívoros e os 
carnívoros. Sua nutrição ocorre por um processo de absorção, mediante 
o lançamento de enzimas sobre a matéria orgânica morta. 
Parte da matéria orgânica degradada é absorvida e o restante é
devolvido ao meio, na forma de compostos inorgânicos que são 
utilizados, pelos autótrofos, para a síntese de mais alimentos.
Reciclagem de matéria e fluxo de energia
Os vegetais fotossintetizantes absorvem a energia solar, 
armazenando-a como energia potencial, na forma de compostos 
químicos altamente energéticos constituintes dos alimentos. 
Os animais que se alimentam de vegetais, os herbívoros, 
absorvem a energia neles contida por meio do processo 
respiratório. 
O herbívoro, por sua vez, é devorado por um predador 
natural, carnívoro, que absorve, pelo processo respiratório, a 
energia anteriormente adquirida pela presa. 
O carnívoro pode ser presa de outro carnívoro e, assim, a 
energia vai se deslocando no interior do ecossistema. 
Cadeia Alimentar e fluxo de energia
NÍVEIS DE SERES VIVOS ENVOLVIDOS.
Segundo as leis da termodinâmica, à medida que a energia 
caminha, vai se tornando menos utilizável. 
A energia luminosa absorvida pelos vegetais é, em parte, 
perdida no processo de transformação em energia 
potencial e, ainda, no próprio metabolismo do vegetal. 
A energia absorvida pelo herbívoro também é reduzida de 
uma parcela, a qual, então, é empregada em seu processo 
metabólico e em suas atividades diárias. 
A energia útil reduz-se a cada passo, tornando-se 
inteiramente inaproveitável, na forma de calor. 
Cadeia Alimentar e fluxo de energia 
O Sol é considerado um gigantesco reator de fusão nuclear com 
diâmetro aproximadamente 110 vezes maior do que o da Terra e de 
massa 329.400 vezes a do nosso planeta. 
As reações de fusão entre átomos de hidrogênio libera energia em 
forma de ondas eletromagnéticas. 
Essa radiação tem um espectro de comprimentos de onda que 
abrange desde valores extremamente pequenos (raios X e 
gama) até valores elevados (ondas de rádio).
Aproximadamente 99% da energia total encontra-se na região do 
espectro compreendida entre 0,2 m e 4 m - inclui a região das 
radiações visíveis (entre 0,38 e 0,77 m) - concentra 
aproximadamente 50% de toda essa energia). 
Energia Solar
Essas radiações têm efeitos conhecidos, enquanto as radiações de 
comprimento de onda muito curto são praticamente desconhecidas, 
a não ser por seu efeito mutagênico e carcinogênico. 
A energia solar atinge o topo da atmosfera terrestre de maneira 
contínua, ao longo de todo ano, a uma taxa aproximada de 2 
cal/cm2/min( valor denominada de constante solar). 
Essa radiação sofre uma redução exponencial à medida que se 
aproxima da superfície terrestre.
Variações sensíveis em locais distintos do planeta, que geram 
variações climáticas ( a radiação é a força motriz da temperatura, 
evaporação da água e movimentação de grandes massas de ar e 
água).
Energia Solar
Energia Solar
Espectro da Luz Solar
A superfície da Terra recebe : radiações visíveis, uma 
pequena quantidade de ultravioleta, o infravermelho e 
ondas de rádio.
Dessa energia incidente, uma pequena parte é utilizada pelos 
vegetais e potencializada, por meio da fotossíntese, em 
alimento (matéria orgânica).
Vários fatores contribuem para a variação de radiação que 
ocorre entre o início da estratosfera e a superfície do planeta.
Atuam em diversos níveis e com intensidade variável 
conforme a freqüência e o comprimento de onda da radiação 
incidente. 
Reflexão e Absorção
As radiações ultravioleta (abaixo de 0,3 μ de comprimento de 
onda) são absorvidas pela camada de ozônio que envolve a Terra 
a uma altitude aproximada de 25 quilômetros. 
A camada de ozônio é um dos fatores de manutenção da vida
no planeta, uma vez que esse tipo de radiação é letal quando incide 
em grande intensidade. 
Radiações ( visíveis e infravermelho) - Em grande parte, 
absorvidas nas camadas intermediárias da atmosfera pela poeira e 
pelo vapor d’água ( o aquecimento do ar ).
Uma outra parteda energia é refletida pelas nuvens e por outras 
partículas suspensas no ar ( volta ao espaço- perdida para a Terra).
Reflexão e Absorção
Reflexão e Absorção
A esse fenômeno dá-se o nome de albedo, e é ele o responsável 
pela luminosidade observada em corpos celestes opacos, como 
Vênus. 
Albedo - Uma medida da capacidade de um dado material refletir 
a luz. Seu valor médio na atmosfera externa da Terra é de 
aproximadamente 34% .
A radiação remanescente chega à superfície terrestre em forma de 
luz direta ou difusa ( em um dia claro, uma composição de 
aproximadamente 10% de radiação ultravioleta, 45% de radiação 
visível e 45% de infravermelho) .
A dispersão é causada pelas moléculas gasosas da atmosfera (cor 
azul ao céu) e pelas partículas sólidas em suspensão (coloração 
branca ao céu, visível nas grandes cidades). 
Reflexão e Absorção
A radiação visível é pouco atenuada quando transpõe 
camadas de nuvens — o que possibilita a realização da 
fotossíntese pelos vegetais, mesmo em dias nublados, ou a 
pequenas profundidades nos mares, rios e lagos.
As radiações térmicas (com grande comprimento de onda) 
contribuem com quantidade substancial do calor incidente na 
superfície - provêm de qualquer corpo com temperatura 
acima de 0 °K, inclusive nuvens.
Tipo de radiação que incide o tempo todo e em todas as 
direções, ( no verão, a radiação total, em determinado ponto, 
pode ser muitas vezes superior à radiação solar que chega à
superfície) .
Reflexão e Absorção
Fluxo de Energia na Terra
Toda a vida na Terra depende da energia proveniente do Sol, e 
a distribuição das diversas formas de vida é conseqüência da 
variação de sua incidência e intensidade. 
Regiões de intensa incidência de radiação apresentam flora e 
fauna totalmente diversas da flora e fauna de regiões de fraca 
incidência. 
Essa variação de incidência é o principal fator que gera as 
diferenças climáticas entre as diversas regiões do mundo. 
A influência mais notada é a divisão do ano em estações, 
ditada pela maior ou menor intensidade com que a energia 
solar alcança a superfície de determinada região. 
Energia e Vida na Terra
Influências
Nas estações torna-se mais acentuada à medida que nos afastamos 
do Equador. 
Regiões temperadas ( estações do ano são bem demarcadas) - As 
florestas se compõem de árvores que renovam suas folhas; 
Regiões tropicais, as árvores apresentam folhagem o ano inteiro 
(modificações na flora que levam, à existência de faunas diversas 
nessas regiões). 
O mesmo ocorre no ambiente aquático ( da superfície dos mares 
até profundidades que variam de 2 metros a 30 metros).
Existência de regiões quentes e frias (baixas e altas pressões, 
respectivamente ). 
Intensidade Solar
Conseqüências da Variação da Intensidade
Variação da Intensidade Solar
Regiões Temperadas
Variação da Intensidade Solar
Regiões Tropicais
Variação da Intensidade Solar
Ambientes Aquáticos
Essa diferença de pressão faz com que as massas de ar de regiões de 
alta pressão (áreas anticiclonais) desloquem-se para regiões de 
menor pressão (áreas ciclonais), levando, nesse deslocamento, a 
umidade que se precipitará ao longo do percurso (chuvas), criando 
diferentes condições climáticas nas áreas por onde passar.
A radiação solar influi diretamente na vida do planeta, uma vez que 
é ela a fonte de energia para a realização de todas as atividades 
básicas dos seres vivos. 
Apenas uma pequena parcela dessa energia é absorvida pelos 
vegetais fotossintetizantes e transformada em alimento para eles
mesmos e para os demais seres incapazes de sintetizar seu próprio 
alimento.
Energia e Vida na Terra
Desconsiderando todas as perdas inerentes a qualquer processo de
transferência de energia, aquela que for absorvida da radiação solar 
fica armazenada em forma de moléculas orgânicas complexas que 
serão, quando necessário, transformadas em moléculas mais simples, 
liberando energia. 
Isso ocorre por meio da respiração aeróbia ou anaeróbia 
(fermentação), tanto nos vegetais quanto nos animais, e essa energia 
será utilizada para o metabolismo dos seres vivos. 
Nesses dois processos de respiração, o que ocorre é a degradação da 
matéria orgânica em compostos químicos inorgânicos. 
O melhor aproveitamento ocorre na respiração aeróbia, uma vez que 
a molécula de glicose é totalmente degradada até CO2.
Energia e Vida na Terra
Cadeia alimentar- Caminho seguido pela energia no 
ecossistema, desde os vegetais fotossintetizantes até diversos 
organismos que deles se alimentam e servem de alimento para 
outros. 
Tipos:
‹ cadeias que começam pelos vegetais vivos e passam pelos 
herbívoros e carnívoros; e 
‹ cadeias que se iniciam pelos detritos vegetais e animais e 
passam pelos detritívoros.
CADEIAS ALIMENTARES
Nas cadeias que se iniciam pelos vegetais, defini-se como 
produtores aqueles capazes de sintetizar orgânica. 
Os herbívoros, que se alimentam dos produtores, são os 
consumidores primários; os carnívoros, que se alimentam dos 
herbívoros, são os consumidores secundários e assim por diante.
Os consumidores terciários, que se alimentam dos secundários; os 
consumidores quaternários etc, até os decompositores, que podem 
ainda ser divididos em cadeias de predadores e de parasitas. 
Para as cadeias que se iniciam pela matéria orgânica morta, os 
consumidores primários são denominados detritívoros e podem 
ser os invertebrados de pequeno tamanho ou as bactérias e os 
fungos.
CADEIAS ALIMENTARES
CLASSIFICAÇÕES
CADEIAS ALIMENTARES
CLASSIFICAÇÕES
Mecanismo das Cadeias Alimentares
A energia útil decresce ao longo da cadeia alimentar -, 
quanto mais se afasta do primeiro nível trófico, mais limitado e 
menor será o número de consumidores que podem ser 
sustentados por um dado número de produtores.
Implicação - maior eficiência na cadeia produtor — homem do 
que na cadeia produtor — boi — homem. 
Uma dieta vegetariana balanceada é uma prática de 
preservação do meio ambiente - permite alimentar um maior 
contingente populacional.
Cadeia alimentar e Fluxo energético
O conhecimento das cadeias alimentares permitirá aos seres humanos 
agir sobre elas em seu benefício, de forma ordenada, possibilitando o 
aumento da produtividade agrícola, com um combate mais eficiente às 
pragas por meio da incorporação à cadeia alimentar de predadores.
A energia solar que chega à superfície terrestre é, em parte, 
absorvida pelos produtores, que a utilizam para elaboração de 
compostos orgânicos pela fotossíntese. 
Produtividade bruta do universo considerado 
‹ Quantidade de material produzido pela fotossíntese, em um 
período fixo de tempo (ecossistema, plantação ou indivíduo).
Produtividade primária
Os produtores, pelo processo respiratório, utilizam parte da 
energia potencial acumulada nesses compostos orgânicos para 
sua auto-manutenção (atividades físicas, crescimento, formação 
de elementos reprodutivos, como ovos e sementes). 
Produtividade primária líquida (PPL):
‹Parte do que é produzido que se torna utilizável como 
alimento aos consumidores. 
Produtividade primária
PIRÂMIDE DE ENERGIA
Sucessão ecológica é o desenvolvimento de um ecossistema 
desde sua fase inicial até a obtenção de sua estabilidade e do 
equilíbrio entre seus componentes
Envolve alterações na composição das espécies com o tempo, 
levando sempre a uma maior diversidade, sendo razoavelmente 
dirigido e, portanto, previsível. 
Resulta da ação da comunidade sobre o meio físico, que cria 
condições ao desenvolvimento de novas espécies e culmina em 
uma estrutura estável e equilibrada. 
Sucessão ecológica
Durante o processo, as cadeias alimentares tornam-se mais longas
e passam a constituir complexas redes alimentares;já os nichos 
tornam-se mais estreitos, levando a uma maior especialização. 
A biomassa também aumenta, do mesmo modo que o ecossistema 
adquire auto-suficiência, tornando-se um sistema fechado 
(desenvolvimento de processos de reciclagem de matéria orgânica ). 
Série- Seqüência de comunidades que substituem umas às outras. A
essas comunidades transitórias dá-se o nome de estágios.
A primeira comunidade que se instala é denominada comunidade 
pioneira, e a última comunidade da sucessão é denominada 
comunidade clímax.
Sucessão ecológica
Ação de vários fatores, tanto bióticos quanto abióticos. O clima e 
as alterações geológicas podem alterar o ambiente, tornando-o 
desfavorável às espécies que nele habitam e favorável a novas 
espécies. 
A própria comunidade age no meio físico, alterando-o, e o 
resultado da decomposição da matéria orgânica, proveniente da 
excreção ou dos cadáveres dos indivíduos, gerará modificações 
químicas no solo. 
O desenvolvimento de vegetação leva a alterações climáticas 
próximas do solo, além de reter mais a água da chuva, 
modificando, assim, as condições ambientais.
Processo da Sucessão ecológica
Com o avanço na sucessão ecológica, a taxa respiratória 
aumenta, levando a uma redução na produtividade líquida do 
ecossistema. 
A produtividade bruta também aumenta, mas a ritmo menos 
acelerado - nos ecossistemas maduros, a energia fixada por meio 
da fotossíntese tende a ser consumida pela respiração. 
Os ciclos de nutrientes, como nitrogênio, fósforo e cálcio, tendem 
a se fechar, aumentando a independência do ecossistema em 
relação ao meio externo .
O processo leva o ecossistema a um crescente desenvolvimento das
relações interespecíficas, principalmente o mutualismo.
Processo na Sucessão ecológica
À medida que se avança na cadeia alimentar, há um aumento de 
concentração de determinados elementos e compostos químicos, 
notadamente os poluentes da água.
A esse aumento de concentração de poluentes ao longo da cadeia 
alimentar dá-se o nome de AMPLIFICAÇÃO BIOLÓGICA, 
(magnificação biológica).
Amplificação biológica
1) com base na segunda lei da termodinâmica, pode-se dizer que é
necessário um grande número de elementos do nível trófico
anterior para alimentar um determinado elemento do nível 
trófico seguinte;
2) o poluente considerado deve ser recalcitrante ou de difícil 
degradação; 
3) o poluente deve ser lipossolúvel. 
A primeira condição é necessária para facilitar sua absorção 
nos primeiros níveis tróficos. 
A última condição implica dissolução do poluente nos tecidos 
gordurosos do organismo em vez de sua concentração na urina 
— caso em que seria eliminado e devolvido ao ambiente.
Fatores da Amplificação biológica
Amplificação biológica
Torna-se mais séria quando tratamos de elementos tóxicos como 
radionuclídeos e pesticidas. 
Os casos mais freqüentes de amplificação, são os referentes ao 
inseticida DDT e ao mercúrio ( compostos mais utilizados pelo ser 
humano) . 
O resultado da amplificação é que alguns animais vão se 
extinguindo (caso da águia-pesqueira norte-americana). 
O acúmulo do DDT no organismo das fêmeas faz com que os 
seus ovos tenham casca excessivamente frágil, quebrando-se antes 
mesmo de serem chocados. 
Assim sendo, uma certa quantidade pode não ser fatal para o 
indivíduo, mas letal para a espécie.
A superfície terrestre apresenta, uma grande diversidade de 
hábitats em função da variação do clima, distribuição de 
nutrientes, topografia etc, condicionando uma grande variedade de 
seres vivos. 
Regiões de condições diferentes apresentam espécies diferentes. 
Pode-se dividir nosso planeta em regiões de grande extensão onde se 
desenvolveu predominantemente um determinado tipo de vida. 
Esses grandes ecossistemas são denominados BIOMAS e 
distribuem-se na superfície terrestre grande parte em função da 
latitude, uma vez que o clima varia de acordo com ela.
Também o solo é um importante fator de distribuição dos 
biomas. Nessa distribuição, os três fatores: solo, clima e vegetação 
— se inter-relacionam , um afetando e modificando o outro.
BIOMAS
BIOMAS
BIOMAS
Relação de biomas com avaliação à temperatura e precipitação
Ecoscience:” Population, Resources, Enviroment.", Paul R. Ehrlich, and John P. Holden, W. 
H. Freeman, New York, 1977.
Os ecossistemas aquáticos, tem expressiva importância, uma vez 
que 75% da superfície de nosso planeta é ocupada pelas águas 
Eenquanto os continentes são habitados somente em sua superfície, 
o domínio aquático é ocupado em todas as suas dimensões. 
As diferenças básicas entre os ecossistemas terrestres e aquáticos, 
além do substrato que os envolve, são :
Nos ecossistemas terrestres a água é muitas vezes fator 
limitante, nos ecossistemas marinhos a luz é que se torna 
limitante.
As variações de temperatura são mais pronunciadas no meio 
terrestre do que no meio aquático( causa: alto calor específico da 
água).
Ecossistemas Terrestres/Aquáticos 
Diferenças
No meio terrestre, a circulação do ar provoca uma rápida 
distribuição e reciclagem de gases. No aquático, o oxigênio, às 
vezes, é um fator limitante.
O meio aquático requer esqueletos menos rígidos dos seus 
habitantes do que o meio terrestre, uma vez que o empuxo do 
ar é bem inferior ao da água.
Os ecossistemas terrestres apresentam uma biomassa vegetal 
muito maior que os ecossistemas aquáticos, mas as cadeias 
alimentares tornam-se bem maiores nos ecossistemas 
aquáticos.
Ecossistemas Terrestres/Aquáticos 
Diferenças
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
São divididos em dois tipos: os de água doce e os de água
salgada. 
Considera-se água doce aquela cuja concentração de sais 
dissolvidos é de até 0,5 g/l, enquanto a concentração média 
das águas marinhas é em torno de 35 g/l. 
A salinidade da água é fator de grande importância na 
distribuição dos seres aquáticos, uma vez que algumas 
espécies são estritamente marinhas e outras estritamente de 
água doce.
Isso se deve às adaptações que essas espécies possuem para 
manutenção do equilíbrio osmótico com o meio.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
Podem ser divididos em três categorias principais, em função de 
seu modo de vida:
Plânctons: organismos em suspensão na água, sem meios de 
locomoção própria, que acompanham as correntes aquáticas. 
Podem ser divididos em fitoplânctons (algas), responsáveis pela 
produção primária nos meios aquáticos, e zooplânctons, que são 
principalmente os protozoários.
Bentos: organismos que vivem na superfície sólida submersa, 
podendo ser fixos ou móveis.
Néctons: organismos providos de meio de locomoção própria, 
como os peixes.
Podem ser divididos em dois grupos: 
os lênticos, (lagos e os pântanos) e 
os lóticos (rios, as nascentes e as corredeiras)
A vida nos ecossistemas de água doce compõe-se : 
a)principalmente de algas (o principal grupo de produtores), 
moluscos, 
b)insetos aquáticos, crustáceos e peixes (os principais 
consumidores), 
c)além das bactérias e fungos, encarregados da decomposição da 
matéria orgânica.
ECOSSISTEMAS DE ÁGUA DOCE
Estão relacionados com o ambiente a seu redor, dependendo dele 
para satisfazer a maior parte das necessidades de suprimento de 
energia de seus indivíduos, já que os produtores encontrados nos 
cursos de água não são suficientes ( ecossistemas abertos ).
Os fatores essenciais que influem no povoamento dos cursos de 
água são a velocidade da corrente, a natureza do fundo, a 
temperatura, a oxigenação e a composição química das águas. 
A temperatura das águas correntes acompanha a do meio externo, 
mas possui menor amplitude de variação. 
As nascentes apresentam temperatura praticamente constante ao 
longo de todo o ano.RIOS
RIOS
As águas correntes possuem suprimento abundante de oxigênio 
por causa de uma série de fatores : agitação constante, ampla 
área de contato ar — água e pequena profundidade. 
As comunidades desses ecossistemas são muito sensíveis à
variação da concentração de oxigênio, como, por exemplo, em 
casos de poluição dos cursos de água.
RIOS
Os lagos e as lagoas originam-se de períodos de intensa 
atividade vulcânica e tectônica e apresentam, em função disso, 
distribuição localizada na superfície terrestre conforme as regiões 
onde tais ações se fizeram mais pronunciadas. 
A produtividade de um lago depende de sua profundidade e 
idade geológica e do recebimento de nutrientes do exterior e 
geralmente decresce à medida que sua profundidade aumenta. 
Os lagos quanto à sua produtividade podem ser classificados em 
dois grupos principais: os lagos oligotróficos e os eutróficos. 
LAGOS
LAGOS
Os lagos oligotróficos são aqueles de baixa produtividade, em geral 
profundos e geologicamente jovens.
A densidade de plâncton é baixa e, como há baixa produtividade, o 
teor de oxigênio é elevado e as espécies que neles se desenvolvem 
requerem bastante oxigênio. A decomposição faz-se lentamente. 
Já os lagos eutróficos são aqueles nos quais a vida aquática é
abundante — tanto a sua flora e fauna são extremamente ricas
— e são corpos d’água que possuem uma elevada capacidade de 
depuração de matéria orgânica em decomposição.
LAGOS
OCEANOS
São de vital importância não somente para os ecossistemas que 
se desenvolvem em suas águas, mas, também, para todos os 
demais ecossistemas do planeta 
Tem grande influência nas características climáticas e 
atmosféricas da Terra, além de seu importante papel nos ciclos 
minerais (extenso reservatório de minerais, depositados 
principalmente próximos aos continentes).
Papel relevante no equilíbrio do ciclo do carbono, atenuando 
os possíveis impactos do aumento do CO2 na atmosfera ( um
dos responsáveis pelo ‘efeito estufa’).
OCEANOS
OCEANOS
A temperatura diminui com a profundidade, variando, em 
regiões mais profundas, entre 1°C e 3°C. 
As camadas mais superficiais apresentam uma grande 
variação térmica, nas mais profundas, a temperatura mantém-se 
constante por todo o ano. 
Em função da iluminação, define-se duas zonas distintas:
Eufótica- até cerca de 200 metros de profundidade, em média, é
onde ocorre a fotossíntese nos oceanos. 
Afótica-Abrange as profundidades maiores que 200 metros, 
não há luz suficiente para a fotossíntese. 
OCEANOS
Na camada afótica, seus habitantes são adaptados à ausência 
de claridade, possuindo olhos superdesenvolvidos em algumas 
espécies, atrofiados em outras, sentidos mais aguçados, além do 
desenvolvimento de órgãos luminescentes para atrair as presas. 
A região mais bem conhecida e estudada dos oceanos é a que 
se denomina plataforma continental, a qual se estende até a 
profundidade de 200 metros, seguindo um relevo com suave 
declínio. 
Nessa região, os produtores são basicamente os 
fitoplânctons, e os consumidores dividem-se entre o 
zooplâncton, os bentos e o nécton. 
OCEANOS
A plataforma continental é de grande valor econômico -
nela se localizam as mais ricas regiões de pesca do planeta.
Recifes de corais - Comunidade de grande importância que se 
desenvolve nas plataformas continentais de regiões tropicais e 
subtropicais. Se distinguem por sua elevada produtividade e pela
grande diversidade de espécies que os constituem,
Possuem uma estrutura trófica que inclui uma grande 
biomassa vegetal. Sua alta produtividade deve ser creditada 
ao constante movimento da água e à elevada eficiência na 
reciclagem de nutrientes.
ZONAS OCEÂNICAS
ESTUÁRIOS
É um corpo d’água litorâneo semifechado com livre acesso 
para o mar, onde as águas marinhas se misturam com a água 
doce proveniente do continente em pontos de desembocaduras de 
rios e baías costeiras. 
Zona de transição entre a água doce e a salgada, mas com 
características próprias.
A salinidade apresenta uma grande variação durante o 
ano, por isso as espécies que os habitam possuem uma grande 
tolerância a tais variações.
Geralmente as condições de alimento são muito favoráveis, 
levando a um grande número de organismos.
ESTUÁRIOS
ESTUÁRIOS
A comunidade que nele habitam compõe-se de várias espécies 
que só se desenvolvem nessas regiões, além de espécies que vêm 
do oceano e algumas poucas que passam do oceano para os rios e 
vice-versa. 
Várias espécies que pertencem ao nécton oceânico utilizam os 
estuários como hábitat em suas primeiras fases de crescimento, 
em decorrência do abrigo e do alimento abundante disponíveis. 
As regiões comerciais de pesca dependem da conservação e da 
proteção dos estuários.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Características
Presença de grandes vegetais providos de raízes, que são os 
principais produtores do meio terrestre.
Esses organismos fornecem abrigo a outras espécies, 
desempenham importante papel na modificação do solo e do clima 
e são estritamente autótrofos, necessitando apenas de luz e 
nutrientes minerais para elaboração de matéria orgânica. 
Fortemente ligados às características vegetais do meio e 
seguindo sua grande variedade, os consumidores apresentam 
grande diversidade. 
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Os decompositores, no meio terrestre, são basicamente 
constituídos pelos fungos e bactérias, que requerem 
microambientes de elevada umidade para apresentarem alta 
produtividade, sendo que, em regiões mais secas, a produção 
vegetal excede a decomposição microbiológica.
As montanhas representam papel importante na distribuição 
de chuvas e, portanto, na composição da vegetação e da vida nessas 
regiões. 
Cadeias montanhosas podem barrar os ventos carregados de 
umidade provenientes do mar, fazendo com que subam a alturas 
mais frias, gerando condensação e precipitação da umidade por eles 
transportada. 
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Após superarem essa barreira, os ventos perdem grande 
parte de sua umidade e seguem secos para o interior do 
continente, lá gerando baixas médias pluviométricas. 
Efeito é típico do Nordeste brasileiro, onde os ventos 
provenientes do Atlântico perdem sua umidade ao transpor as 
formações das chapadas nordestinas, criando uma zona semi-
árida no interior e outra chuvosa no litoral.
Desenvolve-se na região localizada entre os gelos permanentes e o 
limite natural das árvores, ao norte da latitude 57° N. 
Ausência de árvores e pelo solo esponjoso e acidentado, como 
conseqüência dos contínuos congelamentos e degelos. 
Apresenta, a pouca profundidade, um solo permanentemente 
congelado, que impede o desenvolvimento de raízes e a 
drenagem, formando regiões pantanosas.
As cadeias alimentares são relativamente curtas em decorrência 
da simplicidade do ecossistema, e qualquer alteração em um nível 
trófico leva a repercussões violentas no ecossistema( poucos os 
caminhos alternativos na rede alimentar ).
TUNDRA
TUNDRA
Ecossistemas terrestres
Grandes Ecossistemas da Terra
Constituem um cinturão que limita o domínio da tundra e 
ocorrem principalmente entre as latitudes 45° N e 70° N, 
podendo também ocorrer na região de montanhas. 
Possuem uma vegetação pouco diversificada, na qual predominam 
largamente os pinheiros e outras espécies de coníferas, árvores 
permanentemente verdes e com folhas afiladas em forma de agulha.
Localizam-se em clima frio, no qual a precipitação — que ocorre 
principalmente no verão — é maior que na tundra.
Os solos são normalmente ácidos e pobres em minerais, que são 
carregados pelas águas das chuvas, uma vez que a evaporação é
reduzida. Esse fato, somado à pouca luminosidade que alcança o 
solo, explica o pequenonúmero de espécies arbustivas e herbáceas.
FLORESTA DE CONÍFERAS
( Taigas )
TAIGAS
Floresta Temperadas de Folhas Caducas 
Apresenta-se bem desenvolvido na Europa e América do Norte, 
mas também aparece no Japão e na Austrália. 
Ele é dividido em partes isoladas umas das outras e apresenta, por 
isso, uma composição de espécies diferentes entre cada região. 
Ocorre em regiões de clima moderado, com inverno bem definido 
e precipitação abundante que se distribui praticamente por igual ao 
longo do ano. 
Sua característica mais marcante é sua flora, composta 
basicamente por árvores que perdem suas folhas no inverno, como 
adaptação às condições climáticas do meio. 
A vegetação mais baixa, como arbustos, é bem desenvolvida e 
diversificada.
Floresta Temperadas de Folhas Caducas 
FLORESTAS TROPICAIS
As florestas tropicais também formam um bioma descontínuo, 
uma vez que ocorrem em regiões isoladas, sempre a baixas 
altitudes e próximas ao Equador. 
São encontradas nas bacias dos rios Amazonas, Congo, Niger e 
Zambeze e na Indo-Malásia, apresentando sempre estrutura e 
ecologia semelhantes, embora as espécies que as ocupam sejam 
diferentes. 
Sua temperatura mantém-se praticamente invariável ao longo 
do ano e não há distinção entre verão e inverno. A precipitação é
elevada e distribuída por todo o ano e, associada às altas 
temperaturas, faz com que a umidade relativa do ar seja bastante
elevada.
FLORESTA TROPICAIS
FLORESTA TROPICAIS
A variedade de espécies, tanto animais como vegetais, atinge 
seu ápice nas florestas tropicais.
A vegetação da floresta equatorial apresenta, além das várias 
espécies, uma grande dispersão dos indivíduos de cada espécie.
A flora característica é composta por árvores de grande porte e 
densa folhagem, o que explica a pequena quantidade de espécies 
arbustivas e herbáceas, 
A luminosidade que alcança o solo é baixa, favorecendo o 
desenvolvimento de epífitas, plantas que se desenvolvem sobre 
outras maiores para que elas melhor recebam a luz do Sol. 
FLORESTA TROPICAIS
A fauna é também rica em espécies, desenvolve-se 
principalmente nas árvores, sendo poucas as espécies que descem ao 
solo ou vivem exclusivamente nesse nível. 
Essa diversidade de fauna pode ser explicada pela antigüidade de 
sua biocenose e pela ausência de mudanças climáticas.
Existe abundância de alimento e um grande número de 
hábitats, permitindo a formação de diversos nichos ecológicos.
Possuem produtividade bastante elevada ( farta irradiação solar 
por todo ano). 
A decomposição e a reciclagem de nutrientes acontecem com 
grande rapidez ( alta umidade e das elevadas temperaturas) . 
FLORESTA TROPICAIS
Isso explica o porquê do desenvolvimento de uma vida tão 
intensa e diversificada sobre um solo pobre e raso, como o dessas 
florestas. 
O grande reservatório de minerais concentra-se na matéria 
orgânica morta e viva da floresta, sendo ínfima a quantidade 
armazenada no solo. 
Por isso é difícil o desenvolvimento de agricultura em área 
antes dominada pela floresta, assim como sua restituição após 
qualquer devastação. 
A pobreza do solo pode em parte ser explicada pela líxiviação
pelas águas das chuvas constantes que caem sobre esse 
ecossistema.
FLORESTA TROPICAIS
Assim sendo, graças à fragilidade do ecossistema e sua grande 
importância para a vida e clima na Terra, as florestas tropicais
devem ser motivo de constante preocupação por parte do homem 
quanto à sua conservação e a de sua fauna. 
Existem evidências científicas indicando que uma devastação 
geraria enormes desertos em sua área de ocupação, provocando 
alterações climáticas, ecológicas e econômicas de grande vulto e 
muito desfavoráveis ao planeta e ao homem.
CAMPOS 
São biomas nos quais predomina a vegetação herbácea, 
geralmente baixa. 
Se dividem em dois tipos principais: 
Estepe - Caracterizada pelo domínio das gramíneas, enquanto, 
na savana, a vegetação inclui também arbustos e pequenas árvores. 
Savana - Compreende um grande número de herbívoros de 
grande porte e grandes carnívoros e mantém-se muito menos 
alterada do que a fauna das estepes. 
As aves são também corredoras, e muitas têm grande porte, 
como o avestruz e a ema dos cerrados sul-americanos. 
CAMPOS 
CAMPOS 
Observa-se, nessa região, um princípio de preocupação em não 
substituir os rebanhos naturais por gado, pelo fato de os animais 
naturais serem imunes a uma série de doenças que afetam o gado 
bovino, e tal substituição exigiria altos gastos na imunização dos 
rebanhos. 
Acredita-se ser possível explorar a fauna nativa 
economicamente, pois, mesmo produzindo menos, requer menores 
investimentos, além de provocar menores alterações ao ambiente 
natural.
DESERTOS
São regiões áridas de vegetação rara e espaçada, nas quais 
predomina o solo nu. 
Ocorrem em regiões de baixa precipitação ou em locais de 
maior precipitação, mas mal-distribuída ao longo do ano, 
porém sempre com altas taxas de evaporação. 
A reduzida precipitação pode ocorrer em decorrência de o 
ecossistema estar localizado em áreas de alta pressão onde se 
originam os ventos, o que impede a chegada, nessas regiões, de 
umidade proveniente dos oceanos. 
Outra causa é a sua localização atrás de altas cadeias 
montanhosas litorâneas (que barram os ventos úmidos) ou em 
altitudes muito elevadas. No Saara Central e no deserto ao norte
do Chile raramente ocorrem precipitações.
DESERTOS

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