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Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico completo

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Conhecendo o Novo
Acordo Ortográfico
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
1 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Sumário 
Módulo I - Contexto do Novo Acordo Ortográfico ........................................................................ 2 
Unidade 1: O acordo ortográfico .............................................................................................. 3 
Unidade 2: A presença da língua portuguesa no mundo .......................................................... 4 
Unidade 3: Como fica o nosso dicionário? ................................................................................ 6 
Unidade 4: Breve histórico do acordo ortográfico .................................................................... 7 
Módulo II - Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico .................................................. 12 
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica .............................................................................. 14 
Unidade 2 - O emprego do hífen ............................................................................................. 29 
Unidade 3 - Composição do alfabeto ...................................................................................... 50 
Unidade 4 - Eliminação do trema ............................................................................................ 58 
Conclusão ................................................................................................................................ 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Módulo I - Contexto do Novo Acordo Ortográfico 
 
 
 
 
 
 
Objetivos: Ao final deste módulo, você deverá dominar o contexto do novo 
acordo ortográfico, a presença da língua portuguesa no mundo, as alterações 
no nosso dicionário e também um breve histórico do Acordo Ortográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Unidade 1: O acordo ortográfico 
 
 Desde 1º de janeiro de 2009, estão em vigor no Brasil as regras do novo 
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 
 Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, o Acordo Ortográfico 
da Língua Portuguesa tem o objetivo primordial de unificar a ortografia nos 
países que têm o português como língua oficial. 
 Ao fazê-lo, pretende garantir maior status à língua portuguesa no plano 
internacional, facilitando o intercâmbio cultural, comercial e jurídico-
institucional entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa 
(CPLP). 
 Assim, incrementando o prestígio internacional do português, habilita-o a 
ingressar no rol dos idiomas oficiais utilizados na Organização das Nações 
Unidas (ONU). 
 Tais medidas, entretanto, não têm aplicabilidade imediata. O decreto 
legislativo assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê um 
período de transição para a aplicação das novas regras: de 1º de janeiro de 
2009 a 31 de dezembro de 2015. 
 Nesse período, as duas grafias são reconhecidas como oficiais. No 
entanto, a partir de 1º de janeiro de 2016, a ortografia oficial vigente será 
aquela assentada nas bases do Acordo Ortográfico. 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Unidade 2: A presença da língua portuguesa no mundo 
 
Estima-se que mais 
de 240 milhões de 
pessoas falem 
português, o que faz 
da nossa, a quinta 
língua mais falada no 
mundo e a terceira 
no Ocidente. Ainda 
assim, o português 
ostentava (ou 
ostenta) o título de 
ser o único idioma no 
mundo a ter duas ortografias oficiais, a do Brasil e a de Portugal. 
 
 
 
Vídeo ½ - https://youtu.be/sQaEFXIuy4c 
Vídeo 2/2 - https://youtu.be/bYd9HrqsbyI 
 
 
 
 
 
 
Países e regiões onde se fala português. 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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 Ocorre que, do ponto de 
vista das relações 
internacionais, a dupla grafia 
oficial implica flagrantes 
desvantagens ao País, pois 
dificulta a afirmação do 
idioma no âmbito das Nações 
Unidas, bem como limita a 
possibilidade de 
compartilhamento, entre países lusófonos, de conteúdos no plano cultural, 
comercial e político. 
 Com vistas a mudar essa realidade, um dos propósitos fundamentais do 
Acordo, como vimos, é congregar em torno do mesmo sistema ortográfico, 
todos os Estados signatários (as chamadas partes), a saber: Angola, Brasil, 
Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e 
Timor-Leste. 
 Ressalte-se que as partes, na formulação do Acordo, mesmo buscando o 
consenso entre as ortografias brasileira e portuguesa, optaram, em alguns 
casos, por manter duas redações oficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Unidade 3: Como fica o nosso dicionário? 
 
 Do ponto de vista do léxico da língua portuguesa, estima-se que o 
número de palavras cuja ortografia foi alterada com a celebração do Acordo, 
segundo dados da Academia de Ciências de Lisboa, é de pouco mais de duas 
mil num universo de cerca de 110.000. Com isso, unifica-se a ortografia de 
aproximadamente 98% do total de palavras da língua portuguesa. 
 No caso brasileiro, calcula-se que as modificações atingiram 
aproximadamente 0,5% das palavras. Já no caso do português de Portugal, 
a estimativa é de que 1,6% dos vocábulos foi alterado com a entrada em 
vigor do novo Acordo. 
 Observamos que, nesse levantamento, não foram contabilizadas, à época, 
as alterações decorrentes das novas regras de uso do hífen, bem como 
aquelas resultantes da supressão do trema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Unidade 4: Breve histórico do acordo ortográfico 
 
 
 Pelo quadro abaixo, pode-se acompanhar, no tempo, como evoluiu o 
processo de unificação da ortografia da língua portuguesa. 
 
 
Breve histórico do novo acordo ortográfico 
1904 
O foneticista Gonçalves Viana (1840-1914) publica, em Lisboa, a 
maior obra sobre ortografia da língua portuguesa, a Ortografia 
Nacional, que foi adotada pelo governo português como oficial em 
1911. Nela, o estudioso apresenta proposta de simplificar a 
ortografia: 
• eliminação dos fonemas gregos /th/ (theatro), /ph/ (philosofia), 
/ch/ (com som de < k >, como em chimica), /rh/ (rheumatismo) 
e /y/ (lyrio); 
• eliminação das consoantes dobradas, com exceção de < rr > e 
< ss >: ‘cabello’ (=cabelo); ‘communicar’ (=comunicar); 
‘ecclesiastico’ (=eclesiástico); ‘sâbbado’ (=sábado). 
• eliminação das consoantes nulas, quando não influenciam na 
pronúncia da vogal que as precede: ‘licção’ (=lição); ‘dacta’ 
(=data); ‘posthumo’ (=póstumo); ‘innundar’ (=inundar); 
‘chrystal’ (=cristal); 
• regularização da acentuação gráfica. 
1907 
A partir de uma proposta do jornalista, professor, político e escritor 
Medeiros e Albuquerque, a Academia Brasileira de Letras (ABL) 
elabora projeto de reformulação ortográfica com base nas 
propostas de Gonçalves Viana. 
1911 
Portugal oficializa, com pequenas modificações, o sistema de 
Gonçalves Viana. 
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1915 
A ABL aprova a proposta do professor, filólogo e poeta Silva 
Ramos, que ajusta a reformaortográfica brasileira aos padrões da 
reforma portuguesa de 1911. 
1919 
A ABL volta atrás e revoga o projeto de 1907, ou seja, não há mais 
reforma. 
1931 
A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de 
Letras assinam acordo para unir as ortografias dos dois países. 
1933 O governo brasileiro oficializa o acordo de 1931. 
1934 
A Constituição brasileira revoga o acordo de 1931 e estabelece a 
volta das regras ortográficas de 1891, ou seja, ‘ortografia’ voltaria 
a ser grafada ‘orthographia’. Protestos generalizados, porém, 
fazem com que essa ortografia seja considerada optativa. 
1943 
Convenção Luso-Brasileira retoma, com pequenas modificações, o 
acordo de 1931. 
1945 
As modificações introduzidas pelo novo Acordo, ao priorizarem a 
ortografia lusitana, foram de tal monta que provocaram intensos 
protestos de parte dos brasileiros, culminando com a revogação 
do Acordo em 1955, restabelecendo-se o sistema ortográfico, 
instituído no Brasil em 1943. 
Divergências na interpretação de regras resultam no Acordo 
Ortográfico Luso-Brasileiro. Em Portugal, as normas vigoram, mas 
o Brasil mantém a ortografia de 1943. 
Como consequência passaram a existir duas normas ortográficas 
oficiais para a língua portuguesa: uma brasileira (1943) e uma 
lusitana (1945). 
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1971 
Decreto do governo altera algumas regras da ortografia de 1943: 
• abolição do trema nos hiatos átonos: ‘saüdade’ 
(=saudade),‘vaïdade’ (=vaidade); 
• supressão do acento circunflexo diferencial nas letras < e > e < 
o > da sílaba tônica das palavras homógrafas, com exceção de 
‘pôde’ em oposição a ‘pode’: ‘almôço’ (=almoço), ‘êle’ (=ele), 
‘enderêço’ (=endereço), ‘gôsto’ (=gosto); 
• eliminação dos acentos circunflexos e graves que marcavam a 
sílaba subtônica nos vocábulos derivados com o sufixo < -mente 
> ou iniciados por < z >: ‘bebêzinho’ (=bebezinho), ‘vovôzinho’ 
(=vovozinho), 
‘sòmente’ (=somente), ‘sòzinho’ (=sozinho), ‘ùltimamente’(=ulti
mamente). 
1975 
As colônias portuguesas na África (São Tomé e Príncipe, Guiné-
Bissau, Cabo Verde, Angola e Moçambique) tornam-se 
independentes. 
1986 
 
 
 
São finalmente redigidas as Bases Analíticas da Ortografia 
Simplificada de 1945, renegociadas em 1975 e consolidadas em 
1986. Iniciam-se, assim, as discussões de que resultaram as bases 
do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre Brasil, 
Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São 
Tomé e Príncipe. 
1991 
Surge outra versão do documento anterior (1986): o Acordo de 
Ortografia Simplificado entre Brasil e Portugal para a Lusofonia, 
conhecido como Acordo Ortográfico de 1995, aprovado 
oficialmente em 1995 pelos dois principais países envolvidos 
(Brasil e Portugal). 
1995 
 
Brasil e Portugal aprovam oficialmente o documento de 1991, que 
passa a ser reconhecido como Acordo Ortográfico de 1995. 
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1998 
Em Cabo Verde, foi assinado um Protocolo Modificado ao Acordo 
Ortográfico da Língua Portuguesa, mas apenas Brasil, Portugal e 
Cabo Verde o aprovaram. No Primeiro Protocolo Modificativo ao 
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, fica estabelecido que 
todos os membros da Comunidade dos Países de Língua 
Portuguesa (CPLP) devem ratificar as normas propostas no Acordo 
Ortográfico de 1995, para que este seja implantado. 
2002 
 
Timor-Leste torna-se independente e passa a fazer parte da CPLP. 
2004 
Com a aprovação do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo 
Ortográfico da Língua Portuguesa, fica determinado que basta a 
ratificação por três membros para que o acordo entre em vigor. 
No mesmo ano, o Brasil ratifica o Acordo. 
2005 
 
Cabo Verde ratifica o Acordo. 
2006 
 
São Tomé e Príncipe ratifica o documento, possibilitando a entrada 
em vigor do Acordo. 
2008 
 
Portugal aprova o Acordo Ortográfico. 
2008 
O Decreto Presidencial nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, 
determina a implementação do Acordo Ortográfico a partir de 1º 
de janeiro de 2009 no Brasil, estabelecendo período de transição 
de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012. 
2012 
O Decreto Presidencial n° 7.875, de 27 de Dezembro de 2012, 
alterou o Decreto no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e 
prorrogou o período de transição, que, agora, corresponderá 
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a 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015. Durante o 
período coexistirão as duas normas ortográficas. 
 
 
Exercícios de Fixação - Módulo I 
 
Parabéns! Você chegou ao final do Módulo I de estudo do curso Conhecendo 
o Novo Acordo Ortográfico. 
Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você faça uma 
releitura do mesmo e responda aos Exercícios de Fixação. O resultado não 
influenciará na sua nota final, mas servirá como oportunidade de avaliar o 
seu domínio do conteúdo. Lembramos ainda que a plataforma de ensino faz 
a correção imediata das suas respostas! 
Para ter acesso aos Exercícios de Fixação, acesse a plataforma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Módulo II - Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico 
 
 
 
Objetivos 
 Ao final deste módulo, você deverá conhecer as regras de acentuação 
gráfica, emprego do hífen e a composição e eliminação do trema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Introdução 
 
 Com a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, muitos podem 
pensar: “De que valeu o esforço para entender por que ‘infraestrutura’ se 
escrevia com hífen e anti-imperialista, sem ele?” 
 Entretanto, esteja a favor do Acordo ou contrário a ele, ninguém está livre 
de uma revisão ortográfica. 
O Acordo, porém, visa unificar a ortografia e não a pronúncia e o significado 
das palavras. 
 As tiras abaixo são um bom exemplo disso. A primeira saiu em um jornal 
português; a segunda, num jornal brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica 
 
 Pela fala expressamos a melodia da língua. É um processo quase intuitivo, 
que praticamos quando expiramos com maior ou menor força. 
Na escrita, utilizamos recursos gráficos para “ensinar” ao leitor a cantar essa 
melodia, ora apontando a sílaba tônica, ora indicando se o som vocálico é 
aberto ou fechado com o uso dos sinais diacríticos. Por isso é que se diz que 
a palavra “acento” encontra sua etimologia, ou seja, a origem da sua 
formação, na expressão latina ad cantum (=para o canto). 
 Sinal diacrítico é um signo 
gráfico que se associa a uma letra 
para lhe dar uma característica 
fonética diferente daquela que a 
letra possui isoladamente. Exemplo 
clássico de sinal diacrítico é a 
cedilha, que diferencia a pronúncia 
do < c > de 'caco' do < c > de 'caço' 
(do verbo 'caçar'). Além dela, 
existem o acento agudo ('lá'), o til 
('lã'), o acento circunflexo 
('lâmpada') e o acento grave 
('àquela'). 
 
 Então, se aplicamos acentos gráficos para “ajudar a cantar” a melodia da 
língua, quais as regras formuladas pelo Novo 
Acordo Ortográfico no particular? 
 No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas 
Bases VIII, IX, Xe XI do Acordo, é o tema em que se verifica o maior índice 
de alterações, se considerada a quantidade de palavras que tiveram a grafia 
modificada. 
 De modo geral, as modificações se concentram: 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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 nas palavras paroxítonas (‘heroico’, ‘ideia’), 
 naquelas em que ocorre hiato (‘feiura’, ‘voo’) e 
 nas homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia (‘pelo’, ‘pera’). 
 Essas modificações têm sempre o objetivo de eliminar os acentos gráficos 
até então presentes nesses grupos de palavras, e não de acrescentá-los. 
1ª Regra 
 Elimina-se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja 
formada pelos ditongos abertos < ei > e < oi >. 
 
Como era antes Como deve ser agora 
alcalóide alcaloide 
alcatéia alcateia 
apóio (verbo apoiar) apoio 
asteróide asteroide 
assembléia assembleia 
bóia boia 
clarabóia claraboia 
colméia colmeia 
Coréia Coreia 
Galiléia Galileia 
geléia geleia 
hebréia hebreia 
heróico heroico 
idéia ideia 
intróito introito 
jibóia jiboia 
jóia joia 
odisséia odisseia 
onomatopéia onomatopeia 
paranóico paranoico 
platéia plateia 
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protéico proteico 
tramóia tramoia 
 
 
Atenção 
O acento PERMANECE: 
 Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram os ditongos abertos < ei 
> e < oi >, como em: 'hotéis', 'heróis', 'papéis'; 
 Nas paroxítonas terminadas em < r >, como em: 'destróier'; 
 Nos monossílabos tônicos: 'dói', 'méis', 'réis', 'sóis'. 
 
 
2ª Regra 
 Elimina-se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais < 
i > e < u > precedidas de ditongo. 
Como era 
antes 
Como deve 
ser agora 
baiuca baiuca 
bocaiúva bocaiuva 
boiúna boiuna 
cauíla cauila 
feiúra feiura 
maoísmo maoismo 
Sauípe Sauipe 
taoísmo taoismo 
 
 
 
 
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Atenção 
O acento permanece nas palavras oxítonas onde o < i > ou o < u> 
estiverem em posição final, após ditongo, mesmo que seguidos de < s >, 
como em: 'tuiuiú', 'tuiuiús', 'Piauí'. 
 
 
 
 3ª Regra 
Elimina-se o acento circunflexo nos seguintes casos: 
1. Nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo 
dos verbos ‘crer’, ‘dar’, ‘ler’, ‘ver’ e seus derivados. 
 
 
Como era antes Como deve ser agora 
crêem (verbo crer) creem 
dêem (verbo dar) deem 
descrêem (do verbo descrer) descreem 
lêem (verbo ler) leem 
relêem (do verbo reler) releem 
vêem (verbo ver) veem 
 
 
 
 
2. Na vogal tônica fechada do hiato < oo > em palavras paroxítonas, 
seguidas ou não de < s >. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Como era antes Como deve ser agora 
abençôo (verbo abençoar) abençoo 
dôo (verbo doar) doo 
enjôo (verbo ou subst.) enjoo 
magôo (verbo magoar) magoo 
perdôo (verbo perdoar) perdoo 
povôo (verbo povoar) povoo 
vôo (verbo ou subst.) voo 
zôo zoo 
 
 
 
 
 
4ª Regra - Parte 1 
 Elimina-se o acento agudo na vogal < u > das formas verbais que 
contenham < qu > e < gu > rizotônicos, ou seja, quando o < u > presente 
nessas sequências for tônico e fizer parte da raiz do verbo. 
 
 
 
Em tempo: para melhor compreendermos os enunciados seguintes, vale 
recordar: 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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 As formas verbais regulares podem ser decompostas em três 
elementos: raiz, vogal temática e desinências. Assim, em 
'amaremos', por exemplo, tem-se o radical < am >; a vogal temática 
< a >; e duas desinências: a desinência < mos >, que indica a 
pessoa do verbo (no caso, a 1ª pessoa) e o número (no caso, plural); 
e a desinência < re >, que anuncia o modo (indicativo) e o tempo 
(futuro do presente). 
 Quando a tonicidade da forma verbal flexionada recai sobre a raiz ou 
radical, dizemos que é rizotônica; quando não, dizemos que é 
arrizotônica. É o caso do exemplo dado acima. A forma 'amaremos' 
tem a tonicidade marcada na sílaba < re >, portanto, recai fora da 
raiz do verbo (< am >) e é, então, arrizotônica. 
 
 
 Na prática, além de perderem o trema quando o < u > é átono, verbos 
como ‘arguir’ e ‘redarguir’ e suas flexões não mais recebem o acento agudo, 
ainda que mantida a tonicidade no < u >. 
 
ARGUIR arguo, arguis, argui, arguímos, arguís, arguem 
REDARGUIR 
redarguo, redarguis, redargui, redarguímos, redarguís, 
redarguem 
 
Atenção 
Quando no hiato < ui > a tonicidade recair sobre o < i > este deve ser 
acentuado, como por exemplo: "Eu arguí todas as testemunhas do caso.". 
Ainda 'arguíste', 'arguímos', 'arguís'. 
 Em alguns verbos, o emprego do acento é determinado pela pronúncia, 
como em 'aguar', 'desaguar', 'enxaguar', 'obliquar' e 'delinquir'. Nestes 
casos, admite-se que sejam grafados de duas formas, de acordo com a 
pronúncia. 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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4ª Regra - Parte 2 
 1. Nas formas rizotônicas, ou seja, quando a tonicidade recai sobre o radical 
(aquele elemento que aparece em todas as formas flexionadas de verbos 
regulares), acentuam-se o < a > e o < i > do radical. 
 Veja, por exemplo, a conjugação dos verbos ‘aguar’ e ‘averiguar’, em que 
a tonicidade recai sobre os radicais < ag > de ‘aguar’ e < averig > de 
‘averiguar’: 
 
AGUAR AVERIGUAR 
(eu) águo (que eu) águe (eu) averíguo 
(que eu) 
averígue 
(tu) águas 
(que 
tu) águes 
(tu) 
averíguas 
(que tu) 
averígues 
(ele) água 
(que 
ele) águe 
(ele) 
averígua 
(que ele) 
averígue 
(nós) aguamos (*) 
(que nós) 
aguemos 
(nós) 
averiguamos 
(que nós) 
averiguemos 
(vós) aguais 
(que vós) 
agueis 
(vós) 
averiguais 
(que vós) 
averigueis 
(eles) águam 
(que 
eles) águem 
(eles) 
averíguam 
(que eles) 
averíguem 
 
(*) Observe que, nas formas destacadas, a sílaba tônica recai fora do radical 
< ag > de ‘aguar’ e fora do radical < averig > de ‘averiguar’. Portanto, não 
são acentuadas. Veja o caso seguinte. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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4ª Regra - Parte 3 
 
2. Já se a tonicidade da pronúncia recai fora do radical (arrizotônica), não se 
utiliza o acento. Nos exemplos abaixo, a tonicidade não recai nem sobre o 
radical < ag > de ‘aguar’, nem sobre o radical < averig > de ‘averiguar’. 
 
AGUAR AVERIGUAR 
(eu) aguo (que eu) ague (eu) averiguo (que eu) averigue 
(tu) aguas (que tu) agues (tu) averiguas (que tu) averigues 
(ele) agua (que ele) ague (ele) averigua (que ele) averigue 
(nós) aguamos 
(que nós) 
aguemos 
(nós) 
averiguamos 
(que nós) 
averiguemos 
(vós) aguais 
(que vós) 
agueis 
(vós) averiguais 
(que vós) 
averigueis 
(eles) aguam 
(que eles) 
aguem 
(eles) 
averiguam 
(que eles) 
averiguem 
 
 Assim, se a tonicidade recair sobre o < u >, este não receberá acento 
gráfico, como nas formas ‘enxague’, ‘oblique’; porém, se a tonicidade recair 
sobre as vogais < a > ou < i > da sílaba anterior, estas, obrigatoriamente, 
receberão acento gráfico (‘enxágue’, ‘oblíque’). 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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Atenção: 
"No Brasil, a pronúncia mais frequente é aquela em que "a" e o "i" são 
tônicos." 
 
 
5ª Regra 
 Quando palavras desentidos diferentes têm a mesma grafia, verifica-se 
o fenômeno da homografia. 
 As palavras homógrafas podem também ser homófonas, ou seja, terem o 
mesmo som, apresentarem os mesmos traços fonéticos. Para a Ortografia 
isso representava um complicador, daí a criação de ACENTOS DIFERENCIAIS 
– agudo ou circunflexo –, a fim de que, mesmo se tomadas isoladamente, 
fora de contexto, essas palavras contivessem “marcas” que indicassem a qual 
campo semântico pertenciam. 
 Entretanto, com a entrada em vigor do Novo Acordo, a regra geral é no 
sentido de que não mais se distinguem palavras homógrafas. 
 
Como era antes Como deve ser agora 
pára (verbo parar) / para 
(preposição) 
para (verbo e preposição) 
péla (verbo pelar) / pela (preposição) 
/ péla (substantivo) 
pela (preposição, verbo e 
substantivo) 
pólo (substantivo) / pôlo 
(substantivo) / polo (preposição 
antiga) 
polo (substantivos e preposição) 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
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pélo (verbo pelar) / pêlo 
(substantivo) / pelo (preposição) 
pelo (verbo, substantivo e 
preposição) 
pêro (substantivo) / pero (conjunção 
antiga) 
pero (substantivo e conjunção antiga) 
pêra (substantivo) / pera (preposição 
antiga) 
pera (substantivo e preposição 
antiga) 
 
 Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir 
pelo acento gráfico: 
 
 ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição); 
 ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo) para diferenciar de ‘pode’ (3ª pessoa do singular do 
presente do indicativo); e 
 os verbos ‘ter’ e ‘vir’, bem como seus derivados (‘manter’, ‘deter’, 
‘reter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.) para diferenciar as 
formas da 3ª pessoa no singular (presente do indicativo) das formas 
da 3ª pessoa no plural (presente do indicativo). 
 
6ª Regra 
 
CASOS FACULTATIVOS 
 
 O Acordo recebeu, ainda, a duplicidade articulatória de algumas palavras 
geralmente provenientes do francês, que, como reporta, “nas pronúncias 
cultas, ora é registrada como aberta, ora como fechada”, admitindo, pois, 
tanto o acento agudo como o acento circunflexo: 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
24 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
1) Algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico admitem tanto o 
acento agudo quanto o acento circunflexo. 
 
É facultativo 
bebê bebé 
bidê bidé 
canapê canapé 
caratê caraté 
crochê croché 
guichê guiché 
nenê nené 
purê puré 
rapê rapé 
 
 2) Torna-se facultativo o emprego do acento circunflexo nas palavras 
oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’; 
 
 
3) É facultado, para fins de diferenciação, o uso do acento agudo nas formas 
verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, 
quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do 
indicativo. 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
25 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Presente do 
Indicativo 
Pretérito perfeito do 
Indicativo 
Aceita-se a grafia para 
representar o pretérito 
perfeito 
amamos amamos amámos 
cantamos cantamos cantámos 
dançamos dançamos dançámos 
louvamos louvamos louvámos 
 
 
Atenção 
 É facultado o uso do acento da palavra 'fôrma' (substantivo) para 
diferenciar da palavra 'forma' (substantivo e verbo 'formar'). 
 
 Veja, a seguir, um quadro resumido das novas regras de acentuação 
gráfica: 
Quadro Resumido 
REGRA NOVA 
 
ATENÇÃO! 
Como era 
Como 
fica 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
26 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Não se acentuam 
mais os ditongos 
abertos < ei > e 
< oi > das 
palavras 
paroxítonas. 
andróide, 
estóico, 
geléia, 
heróico, 
idéia, 
platéia 
androide, 
estoico, 
geleia, 
heroico, 
ideia, 
plateia 
O acento permanece: 
1) Nas palavras oxítonas, mesmo 
que ocorram os ditongos abertos 
< ei > e < oi >, como em: 
‘hotéis’, ‘heróis’, ‘papéis’, ‘troféu’, 
‘troféus’; 
2) Nas paroxítonas terminadas 
em < r >, como ‘blêizer’, 
‘contêiner’, ‘destróier’, ‘gêiser’; 
3) Nos monossílabos tônicos: 
‘dói’, ‘méis’, ‘réis’, ‘sóis’. 
Não se acentuam 
mais o < i > e o 
< u > tônicos 
quando vierem 
depois de 
ditongos em 
palavras 
paroxítonas. 
baiúca 
bocaiúva, 
cauíla, 
feiúra 
baiuca, 
bocaiuva, 
cauila, 
feiura 
O acento permanece: 
1) nas palavras oxítonas em que 
o < i > e o < u > aparecem em 
posição final, seguidos ou não de 
< s >, tal como em ‘Piauí’ e 
‘tuiuiús’; 
2) nas paroxítonas em que o < i 
> e o < u > não vêm depois de 
ditongo, como acontece em 
‘juíza’, ‘uísque’, ‘ruína’ e ‘saúva’. 
 
Não se acentuam 
mais as palavras 
terminadas em < 
eem > e < oo >. 
abençôo, 
crêem, 
enjôo, 
lêem, 
perdôo, 
vêem 
abençoo, 
creem, 
enjoo, 
leem, 
perdoo, 
veem 
 
Não se acentua 
mais o < u > 
tônico precedido 
de < g > ou < q 
apazigúe, 
argúi, 
averigúe, 
obliqúe 
apazigue, 
argui, 
averigue, 
oblique 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
27 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
> na conjugação 
de verbos como 
arguir, redarguir, 
apaziguar, 
obliquar e 
averiguar. 
Não se usa mais 
o acento 
diferencial em: 
‘pára/para’, 
‘péla/pela’, 
‘pêlo/pelo’, 
‘pólo/polo/pôlo’, 
‘péra/pêra’. 
“Ela pára 
o carro”; 
“Foi ao 
mercado 
comprar 
pêra”; 
“Viajaram 
ao pólo 
Norte”; 
“O 
cachorro 
estava 
com o 
pêlo 
macio” 
“Ela para 
o carro”: 
“Foi ao 
mercado 
comprar 
pera”; 
“Viajaram 
ao polo 
Norte”; 
“O 
cachorro 
estava 
com o 
pelo 
macio”. 
Permanecem os seguintes 
acentos: 
1) o que diferencia ‘pode’ (verbo 
‘poder’, 3ª pessoa do Presente do 
indicativo) de ‘pôde’ (verbo 
‘poder’, 3ª pessoa do Pretérito 
Perfeito do indicativo); 
2) o que diferencia ‘por’ 
(preposição) de ‘pôr’ (verbo); 
3) o que diferencia o singular do 
plural na 3ª pessoa do Presente 
do Indicativo dos verbos ‘ter’ e 
‘vir’ e seus derivados, tais como 
‘manter’, ‘reter’, ‘deter’, ‘conter’, 
‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.: 
ele mantém/ eles mantêm; ele 
detém/eles detêm; ele 
intervém/eles intervêm. 
 
 
Devido à duplicidade 
articulatória observada 
em certas regiões, 
admite-se tanto o 
acento agudo como o 
‘bebê ou bebé’; ‘bidê 
ou bidé’, ‘caratê ou 
caraté’; ‘guichê ou 
guiché’; ‘nenê ou nené’ 
São facultativos: 
1) o acento 
circunflexo nas 
palavras oxítonas 
‘judô’ e ‘metrô’; e 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
28 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
acento circunflexo em 
algumas palavras 
oxítonas terminadas 
em < e > tônico. 
 
2) o acento 
circunflexo para 
diferenciar as 
palavras ‘forma’ 
(substantivo e verbo 
‘formar’) e ‘fôrma’ 
(substantivo). 
 
Para fins de 
diferenciação, é 
facultativo o uso do 
acento agudo nas 
formas verbais 
paroxítonas dopretérito 
perfeito do indicativo, 
na 1ª pessoa do plural, 
quando coincidirem 
com a forma verbal 
correspondente 
dopresente do 
indicativo. 
‘amamos ou 
amámos’; 
‘cantamos ou 
cantámos’; 
‘louvamos ou 
louvámos’ 
 
 
 
 
Módulo II - Unidade 1 
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em 
Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio. 
 
 
 
 
Conhecendo oNovo Acordo Ortográfico 
29 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Unidade 2 - O emprego do hífen 
 
 O termo deriva do 
grego hýphen 
(juntos, 
juntamente). O 
vocábulo chegou ao 
português pelo latim 
tardio hyphen, que, 
frise-se, manteve o < 
h > na grafia, muito 
embora essa letra já 
não fosse 
pronunciada. 
 O hífen, como garante a sua origem, existe para unir e não para “separar”. 
Ainda quando “separa”, para evitar a criação de uma sílaba indesejada e, 
assim, indicar uma melhor pronúncia, como em ‘mal-humorado’, ‘pan-
hospitalar’, ‘sub-reino’, a sua simples presença preserva a “unidade 
semântica e sintagmática” do vocábulo, expressão usada no Novo Acordo 
Ortográfico. 
 Eis os casos em que, segundo o Novo Acordo Ortográfico da língua 
portuguesa, emprega-se o hífen: 
 
 
1) Nas palavras compostas que designam nomes de plantas e animais, 
estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro elemento. 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
30 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
abóbora-menina fava-de-santo-inácio cobra-d’água 
bênção-de-deus andorinha-grande lesma-de-conchinha 
bem-me-quer cobra-capelo bem-te-vi 
couve-flor formiga-branca tartaruga-marinha 
erva-do-chá andorinha-do-mar 
ervilha-de-cheiro 
 
 
Tendo em vista que, nestes casos, ora se utilizava o hífen, ora não, o 
Acordo uniformizou a grafia. 
 
 
2) O Acordo define que o hífen só será usado em palavras formadas por 
prefixos ou falsos prefixos, nos seguintes casos: 
 
2.1 Quando o segundo elemento começa por < h >. 
 
 
anti-higiênico pré-história 
arqui-hipérbole extra-humano 
contra-harmônico semi-hospitalar 
circum-hospitalar geo-história 
pan-helenismo sub-hepático 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
31 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
eletro-higrômetro neo-helênico 
mini-hospital super-homem 
 
 
 
 Não se usa o hífen em informações que contenham os prefixos < des > 
e < h > e nas quais o segundo elemento perdeu o < h > inicial: 
'desumano', 'desumidificar', 'inábil', 'inumano', etc. 
 
 
 
 Exceção: ‘subumano’, em que ‘humano' perde o < h >. O Vocabulário 
Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras, 
também registra forma 'sub-humano'. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
32 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
2.2 . Quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo coincidir com a vogal 
inicial do segundo elemento da composição. 
 
 
 
anti-ibérico 
micro-ondas 
auto-observação 
micro-organismo 
contra-almirante 
semi-intensivo 
infra-axilar 
supra-auricular 
 
 
 
2.3 Nos compostos formados pelos prefixos ‘ex’, ‘sota’, ‘soto’, ‘vice’ e ‘vizo’. 
 
 
ex-almirante 
sota-
piloto 
soto-
mestre 
vice-reitor 
vizo-
rei 
ex-hospedeira 
vice-
presidente 
 
ex-diretor 
ex-primeiro-
ministro 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
33 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
2.4 Em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos de 
palavras iniciadas em vogal, < m > ou < n >. 
 
 
ex-almirante 
sota-
piloto 
soto-
mestre 
vice-reitor 
vizo-
rei 
ex-hospedeira 
vice-
presidente 
 
ex-diretor 
ex-primeiro-
ministro 
 
 
2.5 Quando os prefixos ‘hiper’, ‘inter’ e ‘super’ formar compostos com 
palavras iniciadas por < r >. 
 
 
hiper-realista inter-racial super-resistente 
hiper-requintado inter-regional super-revista 
hiper-resistente inter-relação 
 
 
3) Para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos 
vocabulares do tipo: 
 
 
divisas: ‘Liberdade-Igualdade-Fraternidade’ 
trajetos e percursos: ‘ponte Rio-Niterói’, ‘trecho São Paulo-
Santos’; 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
34 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
em que se opões relações e noções: ‘professor-aluno’, 
‘ensino-aprendizagem’. 
 
 
 
4) Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que 
representam formas adjetivas, como < açu >, < guaçu > e < mirim >, e 
quando a vogal final do primeiro elemento é acentuada graficamente ou 
quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: 
 
 
amoré-guaçu 
anajá-mirim 
andá-açu 
capim-açu 
Ceará-mirim 
tamanduá-mirim 
 
 
 
 
 
5) Nos compostos formados com os advérbios ‘bem’ e ‘mal’ quando estes 
formam, com o elemento que se segue, uma unidade sintagmática e 
semântica. 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
35 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
bem-aventurado mal-acabado 
bem-estar mal-adaptado 
bem-humorado mal-afortunado 
bem-criado mal-amado 
bem-ditoso mal-educado 
bem-educado mal-estar 
bem-falante mal-curada 
bem-mandado mal-entendido 
bem-nascido mal-humorado 
bem-vindo mal-intencionado 
 
 
 
 
 
1) Prefixo < mal->: 
Usa – se o hífen com o prefixo < mal->, quando a palavra seguinte 
começar por vogal ou então pelas consoantes < h > ou < l >. 
Exemplos: mal-assombrado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, 
mal-limpo. 
Nos outros casos, escreve-se sem hífen: 
Exemplos: malcriado, malcomportado, malcheirosos, malfeito, 
malsucedido, malvisto. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
36 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Quando “mal” significa doença, usa-se o hífen se a palavra não tiver 
elemento de ligação. 
Exemplo: mal-francês. 
Se houver elemento de ligação, escreve-se sem hífen. 
Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. 
 
 
 
 
2) Prefixo < bem- >: 
De modo geral, usa-se o hífen nos compostos com o prefixo < bem- 
>. 
Exemplos: bem-aventurado, bem-intencionado, bem-humorado, bem-
merecido, bem-nascido, bem-falante, bem-vindo, bem-visto, bem-
disposto. 
Há, contudo, vários casos em que < bem > se liga sem hífen à 
palavra seguinte, quer ele tenha ou não vida á parte. 
Exemplo: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquisto, benquerença, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
37 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
 
Regra de ouro: 
 Para não correr o risco de errar, é aconselhável consultar o 
dicionário, que determina qual é a grafia consagrada pelo uso. 
Exemplos são as palavras “malmequer” (consagra sem hífen) e 
bem-me-quer (consagrada com hífen). 
 
 
 
 
1) Nos compostos formados por prefixo ou falso prefixo terminado em vogal 
em combinação com palavra iniciada por < r > ou < s >, que, nesses casos, 
são dobrados. 
 
 
Como era Como deve ser 
ante-sala antessala 
auto-retrato autorretrato 
anti-social antissocial 
contra-senso contrassenso 
ultra-sonografia ultrassonografia 
supra-renal suprarrenal 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
38 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Observação: A medida uniformiza várias exceções antes existentes. 
 
 2) Nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo é 
diferente da vogal inicial da palavra com a qual se combinam. 
Como era Como deve ser 
anti-aéreo antiaéreo 
anti-americanismo antiamericanismo 
auto-afirmação autoafirmação 
auto-ajuda autoajuda 
infra-estrutura infraestrutura 
neo-impressionista neoimpressionista 
 
 
3) Nos compostos que, devido ao uso, perderam a noção de composição. 
 
Como era Como deve ser 
manda-chuva mandachuva 
pára-quedas paraquedas 
- - 
 
 
 Observação: 
 
 O Novo Acordoincluiu “paraquedas” e derivados ("paraquedista" e 
"paraquedismo") entre os casos de "compostos que, devido ao uso, 
perderam a noção de composição" (veja o art. 1º da Base XV do Acordo) e 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
39 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
deixou de fora os demais compostos com a forma verbal "para": para-
choque, para-lama, para-raio, para-vento, para-brisa, para-sol. Tanto que o 
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia 
Brasileira de Letras, assim registra essas palavras. Antes do Novo Acordo, 
tanto “pára-quedas” como “pára-choque”, "pára-lama" e demais compostos 
dessa natureza tinham hífen e o acento diferencial em "pára", para 
diferenciar a forma conjugada do verbo "parar" da preposição "para". Tendo 
em vista que o Novo Acordo eliminou esse acento diferencial da forma 
verbal "para", os substantivos compostos com tal elemento também 
perderam o acento. 
 
 4) Nos compostos que apresentam elementos de ligação. 
 
 
pé de moleque 
pé de vento 
pai de todos 
dia a dia 
fim de semana 
cor de vinho 
ponto e vírgula 
camisa de força 
cara de pau 
olho de sogra 
 
 
 
Observação: Incluem-se neste caso os compostos que formam uma 
oração, como: ‘maria vai com as outras’, ‘leva e traz’, ‘diz que diz que’, 
‘deus me livre’, ‘deus nos acuda’, ‘cor de burro quando foge’, ‘bicho de sete 
cabeças’, ‘faz de conta’. 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
40 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Exceções (7): ‘água-de-colônia’, ‘arco-da-velha’, ‘cor-de-rosa’, ‘mais-que-
perfeito’, ‘pé-de-meia’, ‘ao deus-dará’, ‘à queima-roupa’. 
 
5) Nas formações com o prefixo < co >, este se une diretamente ao 
segundo elemento, mesmo quando este se inicia por < o > ou < h >. 
 
 
 
coobrigação 
coedição 
coeducar 
cofundador 
coabitação 
coerdeiro 
corréu 
corresponsável 
coocorrência 
 
 
 
Observação: Dobra-se o < r > inicial do segundo elemento. 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
41 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
6) Nos vocábulos formados pelos < pre > e < re >, mesmo diante de 
palavras começadas por < e >. 
 
 
 
preexistente 
preelaborar 
reescrever 
reedição. 
 
Observação: Como o acento do prefixo < pré > é praticamente 
imperceptível em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, 
na dúvida é sempre bom consultar o dicionário. 
 
7) Não se usa o hífen na formação de locuções com o advérbio ‘não’. 
 
(acordo de) não agressão 
(reservado para) não fumantes 
 
 
 
Observação: O Acordo Ortográfico aboliu o hífen das formas em que a 
palavra ‘não’ tem valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não 
fumante’, ‘não violência’, ‘não participação’, ‘não governamental’ etc. 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
42 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
Divisão silábica e translineação 
 Na divisão silábica, quando da translineação de uma palavra composta 
ou de uma combinação de palavras em que há um hífen ou mais, se a 
partição coincidir com o final de um dos elementos ou membros, deve-se, 
por clareza gráfica, repetir o hífen no início da linha imediata: 
 
Exemplos: 
 
 
“O comandante da polícia é um ex- 
-capitão do Exército” 
 
“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, 
convocá- 
-los-emos na próxima semana.” 
Ou 
“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, 
convocá-los- 
-emos na próxima semana.” 
 
O carro do presidente era seguido de perto pelo 
do vice- 
-presidente.” 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
43 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
 
 
NÃO SE USA O HÍFEN: 
Regra Exemplos Observações 
Em palavras 
compostas que 
apresentam 
elementos de 
ligação. 
pé de moleque, pé 
de vento, pai de 
todos, dia a dia, fim 
de semana, cor de 
vinho, ponto e 
vírgula, camisa de 
força, cara de pau, 
olho de sogra, mão 
de obra. 
Incluem-se neste 
caso os compostos 
que formam uma 
oração. Ex.: Maria 
vai com as outras, 
leva e traz, diz que 
diz que, deus me 
livre, deus nos 
acuda, cor de burro 
quando foge, bicho 
de sete cabeças, faz 
de conta. 
* Exceções (7): 
água-de-colônia, 
arco-da-velha, cor-
de-rosa, mais-que-
perfeito, pé-de-meia, 
ao deus-dará, à 
queima-roupa. 
Se o prefixo 
terminar com letra 
diferente daquela 
com que se inicia a 
outra palavra. 
autoajuda, 
autoestrada, 
autoescola, 
antiaéreo, 
intermunicipal, 
supersônico, 
superinteressante, 
agroindustrial, 
aeroespacial, 
semicírculo. 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
44 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Se o prefixo 
terminar por vogal e 
a outra palavra 
começar por < r > 
ou < s >, dobram-se 
essas letras. 
contrarrelógio, 
minissaia, 
antirracismo, 
ultrassom, semirreta. 
 
Quando o prefixo < 
co- > juntar-se com 
o segundo elemento, 
mesmo quando este 
se inicia por < o > 
ou < h >. 
coobrigação, 
coedição, coeducar, 
cofundador, 
coabitação, 
coerdeiro, corréu, 
corresponsável, 
coocorrência. 
 
Com os prefixos < 
pre- > e < re- >, 
mesmo diante de 
palavras começadas 
por < e >. 
preexistente, 
preelaborar, 
reescrever, reedição. 
Como o acento do 
prefixo é 
praticamente 
imperceptível em 
algumas palavras, 
como 
‘predeterminado’ e 
‘preexistente’, na 
dúvida é sempre 
bom consultar o 
dicionário. 
Na formação de 
compostos 
começados por ‘não’. 
(acordo de) não 
agressão 
(reservado para) não 
fumantes. 
 
O acordo ortográfico 
aboliu o hífen das 
formas em que a 
palavra "não" tem 
valor prefixal: ‘não 
agressão’, ‘não 
engajado’, ‘não 
fumante’, ‘não 
violência’, ‘não 
participação’, ‘não 
governamental’ etc. 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
45 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
 
 
USA-SE O HÍFEN: 
Regra Exemplos Observações 
 
Com os prefixos < 
circum- > e < pan- 
>, quando o segundo 
elemento começa por 
vogal, < h >, < m > 
ou < n >. 
circum-navegação, 
pan-africano; 
 
Com os prefixos < 
hiper- >, < inter- > 
e < super- >, 
quando o segundo 
elemento começa por 
< r >. 
hiper-realista 
e super-resistente 
 
Quando o prefixo 
terminar com a 
mesma letra com 
que se inicia a outra 
palavra. 
micro-ondas, anti-
inflacionário, sub-
bibliotecário, inter-
regional, infra-axilar 
 
Nas palavras 
compostas que não 
apresentam 
elementos de 
ligação. 
guarda-chuva, arco-
íris, boa-fé, 
segunda-feira, mesa-
redonda, vaga-lume, 
joão-ninguém, porta-
malas, porta-
bandeira, pão-duro, 
bate-boca. 
Não se usa o hífen 
em certas palavras 
que perderam a 
noção de 
composição, como 
‘girassol’, 
‘madressilva’, 
‘mandachuva’, 
‘pontapé’, 
‘paraquedas’, 
‘paraquedista’, 
‘paraquedismo’. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
46 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Em palavras 
onomatopeicas (isto 
é, que representam 
ruídos ou sons 
naturais) que são 
compostas, mas não 
apresentam 
elementos de 
ligação. 
reco-reco, blá-blá-
blá, zum-zum, tico-
tico, tique-taque, cri-
cri, glu-glu, rom-
rom, pingue-pongue, 
zigue-zague, bi-bi, 
fom-fom, tim-tim 
(tim-tim por tim-
tim). 
Como o acento do 
prefixo é 
praticamente 
imperceptível em 
algumas palavras, 
como 
‘predeterminado’ e 
‘preexistente’, na 
dúvida é sempre 
bom consultar o 
dicionário. 
Nos compostos entrecujos elementos há o 
emprego do 
apóstrofo. 
queda-d'água, gota-
d'água, copo-d'água. 
 
Nas palavras 
compostas derivadas 
de topônimos 
(nomes de lugares) 
que apresentam ou 
não elementos de 
ligação. 
belo-horizontino 
(Belo Horizonte); 
porto-alegrense 
(Porto Alegre); 
mato-grossense-do-
sul (Mato Grosso do 
Sul); rio-grandense-
do-norte (Rio Grande 
do Norte) 
 
 
Nos compostos que 
designam espécies 
animais e botânicas 
(nomes de plantas, 
flores, frutos, raízes, 
sementes), tenham 
ou não elementos de 
ligação. 
bem-te-vi, peixe-
espada, peixe-do-
paraíso, mico-leão-
dourado, andorinha-
da-serra, lebre-da-
patagônia, erva-
doce, ervilha-de-
cheiro, pimenta-do-
reino, peroba-do-
campo, cravo-da-
índia. 
Não se usa o hífen, 
quando os compostos 
que designam 
espécies botânicas e 
zoológicas são 
empregados fora de 
seu sentido original. 
Observe a diferença 
de sentido entre os 
pares: 1) arroz-do-
campo (certo tipo de 
erva) e arroz de 
festa (alguém que 
está sempre 
presente em festas). 
2) bico-de-papagaio 
(espécie de planta 
ornamental) e bico 
de papagaio 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
47 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
(deformação nas 
vértebras). 
3) olho-de-boi 
(espécie de peixe) e 
olho de boi (selo 
postal). 
 
Diante de palavra 
começada por < h >. 
anti-higiênico, sub-
hepático, super-
homem, sobre-
humano. 
Exceção: ‘subumano’ Com o prefixo < sub- 
>, usa-se o hífen 
também diante de 
palavra começada 
por < b > e < r >. 
sub-base, sub-
bibliotecário, sub-
região, sub-reitor, 
sub-regional. 
Com os prefixos < 
ex- >, < sem- >, < 
além- >, < aquém- 
>, < recém- >, < 
pós- >, < pré- >, < 
pró- >, < vice- >. 
ex-aluno, sem-terra, 
além-mar, aquém-
mar, recém-casado, 
pós-graduação, pré-
vestibular, pró-
europeu, vice-rei. 
A dúvida, nesse caso, 
é sempre comum. 
Como o acento nos 
prefixos < pré- >, < 
pós- > e < pró- > é 
praticamente 
imperceptível na fala, 
em algumas 
palavras, como 
‘predeterminado’ e 
‘preexistente’, muitos 
não sabem se o hífen 
deve ou não ser 
usado. Assim, 
também aqui é 
sempre bom 
consultar o 
dicionário. 
Com o prefixo < 
mal- >, quando a 
palavra seguinte 
começar por vogal, < 
h > ou < l >. 
mal-assombrado, 
mal-entendido, mal-
estar, mal-
humorado, mal-
limpo. 
* Nos outros casos, 
escreve-se sem 
hífen: malcriado, 
malcomportado, 
malcheiroso, 
malfeito, 
malsucedido, 
malvisto. 
* Quando mal 
significa doença, usa-
se o hífen se a 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
48 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
palavra não tiver 
elemento de ligação. 
Ex.: mal-francês. Se 
houver elemento de 
ligação, escreve-se 
sem hífen. Ex.: mal 
de lázaro, mal de 
sete dias. 
 
Com < bem- >, de 
modo geral, nos 
compostos. 
bem-aventurado, 
bem-intencionado, 
bem-humorado, 
bem-merecido, bem-
nascido, bem-
falante, bem-vindo, 
bem-visto, bem-
disposto. 
* Mas há vários 
casos em que bem se 
liga sem hífen à 
palavra seguinte. 
Ex.: benfazejo, 
benfeito, benfeitor, 
benquisto. 
 
 
 
 
Regra de ouro: 
Para não correr o risco de errar, quando não se souber se 
a palavra perdeu a noção de composição, é aconselhável 
consultar o dicionário, que determina qual é a grafia 
consagrada pelo uso. Exemplos disso são as palavras 
malmequer (sem hífen) e bem-me-quer (consagrada com 
hífen). 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
49 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jogo do hífen 
Para jogar, acesse o link: 
http://educarparacrescer.abril.com.br/regras-hifen/index.shtml 
Consulte também: 
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=
23 
 
 
 
 
 
 
Módulo II - Unidade 2 
Complemente o seu estudo, consultando o material 
que disponibilizamos em Glossário, Dicionários e 
Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
50 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Unidade 3 - Composição do alfabeto 
 
 Uma inovação que o 
texto de unificação 
ortográfica de 1990 
apresenta, logo na Base I, é 
a apresentação do alfabeto, 
acompanhado das 
designações que usualmente 
são dadas às diferentes 
letras. 
 
 No alfabeto português 
passam a figurar também as letras < k >, < w > e < y >, pelas seguintes 
razões: 
 
 a) Os dicionários da língua já registram estas letras, apresentando um 
razoável número de palavras do léxico português iniciado por elas; 
 
b) Na aprendizagem do alfabeto é necessário fixar qual a ordem que elas 
ocupam; e 
 
c) Nos países africanos de língua oficial portuguesa existem muitas palavras 
que são grafadas com elas. 
 
 Apesar da inclusão no alfabeto das letras < k >, < w > e < y >, 
mantiveram-se as regras já fixadas anteriormente quanto ao seu uso 
restritivo, uma vez que existem outros grafemas com o mesmo valor 
fonético daquelas. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
51 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 Ocorre que se, de fato, fossem abolidas as restrições quanto ao uso das 
letras < k >, < w > e < y >, provavelmente seria introduzido no sistema 
ortográfico português mais um fator de perturbação, ou seja, a 
possibilidade de representar indiscriminadamente por aquelas letras, 
fonemas que são transcritos por outras. 
 O alfabeto passa a ter 26 letras com a reintrodução das letras < k >, < 
w > e < y >, largamente utilizadas na escrita de símbolos de unidades de 
medida, como km (quilômetro) e W (watt), e em palavras de origem 
estrangeira, como show, windsurf e playboy. 
 
A Base I do Acordo Ortográfico trata do alfabeto e dos nomes próprios 
estrangeiros e seus derivados: 
 
 
1) O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada 
uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula: 
 
 
 Observação: 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
52 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
a) Além dessas letras, usam-se o < ç > (cê cedilhado) e os seguintes 
dígrafos: < rr > (erre duplo), < ss > (esse duplo), < ch > (cê-agá), < lh > 
(ele-agá), < nh > (ene-agá), < gu > (guê-u) e < qu > (quê-u). 
 
b) Os nomes das letras acima sugeridos podem ser designados de outras 
formas. 
 
 
2) As letras < k >, < w > e < y > usam-se nos seguintes casos 
especiais: 
 a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: 
Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo: Wagner, 
wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista; 
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait, 
kuwaitiano; Malawi, malawiano; 
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de 
medida de curso internacional: TWA, KLM; K (de kalium – potássio), W 
(West – oeste); kg (quilograma); km (quilômetro); kW (kilowatt); yd (yard 
– jarda); Watt. 
 
 
3) Em congruência com o número anterior, mantêm-se nos 
vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros, 
quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares 
à nossa escrita que figurem nesses nomes: comtista, de Comte; 
garrettiano, de Garrett; jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de 
Müller; shakesperiano, de Shakespeare. 
Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, 
em casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem (a 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
53 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVOBRASILEIRO 
exemplo de fúcsia/ fúchsia e derivados, bungavília/ 
bunganvílea/bougainvíllea). 
 
4) Os dígrafos finais de origem hebraica (< ch >, < ph > e < th >) 
podem conservar-se em formas onomásticas da tradição bíblica, 
como ‘Baruch’, ‘Loth’, ‘Moloch’, ‘Ziph’, ou então simplificar-se: 
‘Baruc’, ‘Lot’, ‘Moloc’, ‘Zif’. 
Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, for 
invariavelmente mudo, elimina-se, como em ‘José’ e ‘Nazaré’, em vez 
de ‘Joseph’ e ‘Nazareth’; e se algum deles, por força do uso, permitir 
adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: ‘Judite’, em 
vez de ‘Judith’. 
5) As consoantes finais grafadas (< b >, < c >, < d >, < g > e < h 
>) mantêm-se, quer sejam mudas, quer proferidas, nas formas 
onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente 
antropônimos e topônimos da tradição bíblica: ‘Jacob’, ‘Job’, ‘Moab’, 
‘Isaac’; ‘David’, ‘Gad’; ‘Gog’, ‘Magog’, ‘Bensabat’, ‘Josafat’. 
Integram-se também nessa forma: ‘Cid’, em que o < d > é sempre 
pronunciado; ‘Madrid’ e ‘Valhadolid’, em que o < d > ora é 
pronunciado, ora não; e ‘Calcem’ ou ‘Calicut’, em que o < t > se 
encontra nas mesmas condições. Nada impede, entretanto, que os 
antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante final ‘Jó’, 
‘Davi’ e ‘Jacó’. 
 
6) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se 
substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando 
estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, 
ou possam entrar, no uso corrente. 
Exemplos: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por 
Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Justland, 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
54 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por 
Turim; Zürich, por Zurique, etc. 
 
Emprego de maiúsculas e minúsculas 
 Se compararmos as disposições do Novo Acordo com o que está 
definido no Formulário Ortográfico Brasileiro (1943), observaremos que se 
implementou uma simplificação quanto ao emprego das letras maiúsculas. 
 
Uso restrito: 
· Aos antropônimos reais ou fictícios: Maria, José, Dom Quixote, Sancho 
Pança; 
· Aos topônimos reais ou fictícios: Belo Horizonte, Pará, Rio de Janeiro, 
Lumpalândia, Herzoslováquia; 
· Aos nomes de instituições (pessoas jurídicas): Universidade de Brasília, 
Instituto Nacional da Seguridade Social, Ministério da Educação; 
· Aos nomes de seres mitológicos ou antropomorfizados: Júpiter, Netuno, 
Minerva; Saci Pererê; 
· Aos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Carnaval, Ano-novo; 
 
· Às designações dos pontos cardeais e colaterais quando se referem a 
grandes regiões do Brasil e do mundo: Nordeste, Sudeste, Oriente, 
Ocidente; 
 
· Às siglas: CPF, IPI, AGU, FAO, ONU; 
· Às iniciais de abreviaturas: ‘Sr.’, ‘Gen.’, ‘V. Exª’; e 
· Aos títulos de periódicos: Diário do Povo, Veja, Estadão, Folha de S. Paulo. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
55 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Uso facultativo: 
· Nas citações bibliográficas, com exceção do primeiro vocábulo e daqueles 
obrigatoriamente grafados com letras maiúsculas: O Primo Basílio ou O 
primo Basílio; Casa-grande e Senzala ou Casa-grande e senzala, Memórias 
Póstumas de Braz Cubas ou Memórias póstumas de Braz Cubas. 
· Nos pontos cardeais e colaterais ordinários, mas não nas suas 
abreviaturas que deverão estar no formato de letras maiúsculas: norte, sul, 
leste, mas SW, SE, N etc. 
· Nos axiônimos (formas de tratamento e reverência) e hagiônimos (nomes 
sagrados e que designam crenças religiosas): Senhor Pedro ou senhor 
Pedro; Doutora Marta ou doutora Marta; Governador Agnelo ou governador 
Agnelo; Magnífico Senhor Reitor ou magnífico senhor reitor; Santa Cecília 
ou santa Cecília; Papa Bento XVI ou papa Bento XVI. 
· Nos nomes que designam domínios do saber ou disciplinas: Medicina ou 
medicina, Matemática ou matemática, Arte Renascentista ou arte 
renascentista. 
· Nas categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios: Rua/rua 
Teodoro Sampaio, Igreja/igreja de Santa Efigênia, Edifício/edifício Copasa 
etc. 
 
No particular, nem o Acordo Ortográfico em vigor, nem o Formulário 
Ortográfico Brasileiro foram suficientemente explícitos ao tentarem 
estabelecer normas e critérios para o emprego das iniciais maiúsculas. 
Tanto é assim que o Acordo lança, ao final do trema, a seguinte 
observação: 
“Obs: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não 
obstam a que obras observem regras próprias, provinda de código ou 
normalizações específicas (terminologias antropológica, geológica, 
biológica, botânica, zoológica, etc.), promanadas de entidades científicas 
ou normalizadoras reconhecidas internacionalmente.” 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
56 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
Ainda assim, vale observar certas tendências. 
 
- O emprego de maiúsculas em excesso, assim como dos negritos, dos 
sublinhados ou dos destaques, deve ser evitado, pois “polui" o texto. 
 
- A tendência é, pois, a seguinte: 
 
a) mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúsculas; 
 
b) mais modernidade, menos “poluição" gráfica, mais simplicidade: 
minúsculas. 
 
 
 
 
 
 
o A mídia é uma fonte inesgotável de 
criação de tendências, formulando, 
para cada caso, normas próprias. 
o Nunca se pode, no entanto, esquecer 
a regra taxativa que preceitua o 
emprego obrigatório de inicial 
maiúscula nos substantivos próprios 
de qualquer natureza. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
57 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
Complementando os estudos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo II - Unidade 3 
Complemente o seu estudo, consultando o material 
que disponibilizamos em Glossário, Dicionários e 
Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
58 
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 Unidade 4 - Eliminação do trema 
 
 Objeto da Base XIV, o TREMA, ou 
sinal de diérese (divisão de duas vogais 
adjacentes em duas sílabas), é 
inteiramente suprimido em palavras 
portuguesas ou aportuguesadas, 
permanecendo, contudo, em nomes 
próprios estrangeiros e derivações: 
‘Hübner’, ‘hüberiano’, ‘Müller’, 
‘mülleriano’. 
 
 Empregado em diversas línguas, o 
trema ocorre para: 
 
a) indicar alteração do som regular ou ordinário de uma vogal; 
b) indicar, em encontros vocálicos, que a vogal átona não formava ditongo 
com a anterior; 
c) dar identidade própria a determinada letra; 
d) assinalar a independência de uma vogal em relação a uma vogal 
anterior. 
 
 
 
 No português, o trema era o diacrítico que se empregava sobre a letra < 
u >, quando átona, para indicar que ela deveria ser pronunciada nos grupos 
< gue >, < gui >, < que >, < qui >. 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
59 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Histórico do trema 
 
 O trema foi extinto da língua portuguesa pela segunda vez! 
 
 Sim; até 1971, ainda que pouco difundido, era facultado o uso do trema 
para indicar hiatos átonos. Dessa forma, podíamos encontrar o trema sobre 
o < u > e até sobre o < i > em palavras como ‘païsinho’ e ‘paraïbano’, para 
indicar a pronúncia do hiato pa-i-si-nho (diminutivo de país) e pa-ra-i-ba-
no. 
 Como recurso poético, para estender a métrica da palavra ‘saudade’, era 
possível encontrar a grafia ‘saüdade’ (sa-u-da-de). 
 Entretanto, justamente por ser de emprego facultativo e ainda porque 
em todas as línguas impera o princípio domenor esforço (gráfico e oral), o 
uso do trema na representação de hiatos átonos, de tão raro, acabou caindo 
no esquecimento. Com a reforma ortográfica de 1971, acabou-se por 
extinguir o uso do trema nesses casos. 
 Entretanto, a partir da década de 70, maus articulistas e outros não 
muito dedicados autores generalizaram o equívoco de que, com a reforma 
recém-implantada, o trema havia sido abolido definitivamente da língua 
pátria, como de resto já ocorrera em Portugal desde 1945. 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
60 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
 
Pronúncia das palavras afetadas 
 Mesmo com o fim do trema, não haverá modificação na pronúncia das 
palavras. 
 O Novo Acordo garante o direito de se manter a grafia original com o 
trema nos casos de nomes próprios, de empresas e de marcas com registro 
público. 
 
Observações: 
a) Embora o trema não seja 
mais usado, a pronúncia das 
palavras que recebiam o 
trema não mudará, ou seja, 
deveremos continuar 
pronunciando a letra < u >. 
b) Não esqueça que jamais 
houve trema quando a letra 
< u > estava seguida de “o” 
ou “a”, como em ambíguo, 
longínquo, averiguar, 
adequado etc. 
c) Se a letra < u >, antes de 
< e > ou < i >, fosse 
pronunciada e tônica, devíamos usar acento agudo em vez do trema, tal 
como em “que ele averigúe”, “que eles apazigúem”, “ele argúi”, “eles 
argúem” etc. Este acento também foi abolido, como vimos anteriormente. 
 
 
 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
61 
ILB – INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO 
Complementando os estudos 
 
 
 
 
 
 
Exercícios de Fixação - Módulo II 
Parabéns! Você chegou ao final do ultimo módulo do curso Conhecendo o 
Novo Acordo Ortografico. 
 
Sugerimos que você faça uma releitura do Módulo II e resolva os Exercícios 
de Fixação. O resultado não influenciará na sua nota final, mas servirá como 
oportunidade de avaliar o seu domínio do conteúdo. Lembramos ainda que 
a plataforma de ensino faz a correção imediata das suas respostas! 
 
Porém, não esqueça de realizar a Avaliação Final do curso, que encontra-se 
no Módulo de Conclusão. Lembramos que é por meio dela que você pode 
receber a sua certificação de conclusão do curso. 
 
Para ter acesso aos Exercícios de Fixação, clique aqui.. 
Módulo II - Unidade 4 
Complemente o seu estudo, consultando o 
material que disponibilizamos em Glossário, 
Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo 
de Apoio. 
Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico 
62 
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Conclusão 
 
O curso Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico foi concebido para lhe 
fornecer um conjunto de informações e conhecimentos que auxiliem sua 
atuação profissional. 
É importante que você, comprometido como esteve com o curso que lhe foi 
proposto, tenha atingido os objetivos de aprendizagem, quais sejam: 
 
o dominar o contexto do Novo Acordo Ortográfico, a presença da língua 
portuguesa no mundo, as alterações no nosso dicionário e também um 
breve histórico do Acordo Ortográfico; 
o conhecer as regras de acentuação gráfica, emprego do hífen e a 
composição e eliminação do trema. 
Esperamos que você esteja satisfeito com o curso e que o conteúdo 
apresentado seja efetivamente útil ao seu desempenho profissional e que o 
ajude a aumentar a credibilidade de sua instituição e de sua equipe de 
trabalho. 
Igualmente, esperamos que as informações disponibilizadas no curso sirvam 
de instrumentos de crescimento pessoal e, por consequência, de crescimento 
da organização em que você trabalha. 
Ah! A condição para a realização da Avaliação Final é resolver todos 
os Exercícios de Fixação ao final de cada módulo e responder à 
avaliação do curso. 
Para realizar a Avaliação do curso clique aqui. 
Boa sorte! 
 
 
 
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